Nova regra torna gasolina brasileira mais cara em agosto
Entretanto, as especificações da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis prometem um combustível de melhor qualidade
A gasolina comercializada em todo país deve ficar mais cara diante das novas especificações da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis, que prometem melhorar o rendimento dos veículos com uma gasolina de melhor qualidade. A mudança passa a ter validade a partir do dia 3 de agosto.
A decisão foi tomada para que não se permita mais produção e importação de gasolina de baixa a qualidade com baixo nível de RON que mede a octanagem do combustível. A medida tomada em janeiro prevê índice mínimo de 92 e subirá para 93 em janeiro de 2022.
Com isso, a gasolina brasileira ganha em qualidade e se aproxima da comercializada na Europa. Com as alterações os carros terão uma redução entre 4 a 6% do consumo por quilômetro rodado além de potencializar o rendimento dos carros. As montadoras de veículos são as principais interessadas nas mudanças por conta da facilidade de ajuste nos motores.
Em contrapartida, uma gasolina com qualidade equiparável a que é vendida no primeiro mundo pode e deve se tornar mais cara. A Argus Media, especializada em preços de commodities apontou para um crescimento em torno de 4 á 7 centavos de dólar por galão, basicamente cinco centavos por litro.
Segundo a Petrobras, que comentou sobre as alterações em entrevista para a Folha de São Paulo, a qualidade da gasolina será recompensada em comparação com o valor devido ao rendimento do carro melhor e consumo menor.