PE: comércio de praia e museus retornam nesta segunda (31)
Ambos setores devem propor distanciamento adequado, higienização reforçada e uso obrigatório de máscaras de proteção para funcionários e clientes
A partir desta segunda-feira (31), o comércio de praia volta a receber clientes junto com os museus de Pernambuco. Protocolos de convivência foram emitidos pelo Governo do Estado e devem ser obedecidos para a continuidade dos serviços durante a pandemia, como uso de máscaras e álcool para higienização.
Após realizar protestos pela retomada do comércio no Litoral, os permissionários das prefeituras volta à atividade com a regra de separar os guarda-sóis em uma área mínima de 4m x 4m. Apenas um guarda-sol, quatro cadeiras e uma mesa serão permitidos pela área, que poderá ser ocupada por até 10 pessoas.
Cardápios devem ser plastificados para facilitar a higienização e condimentos entregues em sachês. Além disso, é preferível que talheres, pratos e demais utensílios sejam descartáveis. O uso de máscaras continua obrigatório para vendedores e clientes, exceto durante a alimentação.
Durante o serviço, os barraqueiros vão ter que disponibilizar álcool 70% para os consumidores, e reforçar a desinfecção de superfícies mais tocadas, como cadeiras, mesas, guarda-sol e bandejas.
Os museus também retornam com a obrigatoriedade das máscaras e capacidade limitada de um visitante por 10m² nas áreas expositivas externas, onde devem ser espalhados pontos com álcool 70%. Restaurantes e cafés alocados vão seguir as normas sanitárias para os serviços de alimentação.
O protocolo para o setor destaca a ampliação da limpeza dos acervos e a importância de manter portas e janelas abertas para evitar o contato com maçanetas. Os gestores devem reavaliar os trajetos expositivos com a intenção de criar um circuito unidirecional, com sinalização e barreiras. A capacidade de público pode ser alterada a depender dos ambientes e turnos de visitação.
Atividades educativas e visitas mediadas estão autorizadas desde que sejam definidos intervalos de tempo e restrição no número de pessoas por grupo. Os museus ainda devem adaptar as áreas de bilheteria e guarda-volumes ao distanciamento necessário. O protocolo sugere maior participação virtual de funcionários e ampliação dos serviços à distância para a população.