Praias: barracas não respeitam distanciamento obrigatório
Maior concentração de mesas e cadeiras que não respeitam a distância mínima pode ser vista em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife
Sábado ensolarado é sempre um convite para o recifense ir à praia e este não foi diferente. Dezenas de pessoas saíram de casa para esticar as pernas no sol das orlas de Boa Viagem e Pina, na Zona Sul do Recife. Ao contrário de fins de semana anteriores, a maioria dos frequentadores foi flagrado usando máscaras de proteção item que, segundo especialistas, tem sido o principal elemento de combate à disseminação do coronavírus.
Porém, se por um lado quem caminha pela areia parece tentar se proteger do vírus, por outro o mar de guarda-sóis indica que ainda é preciso estreitar o olhar para outra medida de segurança: o distanciamento. Barracas coladas, com distâncias muito menores de 1,5 metro, acabam criando aglomerações.
Enquanto bares e restaurantes precisam adaptar a distância entre mesas e cadeiras em áreas internas e externas de seus estabelecimentos, comerciantes donos dos coloridos e tradicionais kits de mesa e cadeiras na areia parecem sentir que são uma exceção.
As maiores concentrações ficam nas areias da praia de Boa Viagem, em que chega a ser difícil passar por entre os grupos de amigos ou enxergar além do colorido dos sombreiros. No Pina, é possível ver áreas com maior espaço entre as pessoas, o jeito mais seguro de curtir o dia de sol. Apesar da reportagem do LeiaJá ter visto patrulhas em ambos os locais, nada foi feito para assegurar o distanciamento correto entre as barracas e, consequentemente, entre as pessoas.