Brasileiro ganha prêmio com pesquisa sobre beijo na boca

Análise ganhou o IgNobel 2020, conhecido por premiar os acontecimentos mais inusitados no mundo da ciência

por Alfredo Carvalho ter, 22/09/2020 - 16:30
Cecília Bastos / USP Imagens O cientista brasileiro Marco Antônio Corrêa Varella Cecília Bastos / USP Imagens

O cientista brasileiro Marco Antônio Corrêa Varella, 38 anos, é um dos autores da pesquisa que mostra que em países com alta desigualdade de renda, os casais trocam mais beijos na boca do que nos países mais igualitários, que, no levantamento, foram considerados menos românticos.

A análise ganhou o IgNobel 2020, conhecido por premiar os acontecimentos mais inusitados no mundo da ciência, na categoria Economia. Este ano, o evento aconteceu no formato de live, devido à pandemia do coronavírus (Covid-19).

A pesquisa, que foi realizada ao lado de cientistas da Austrália, Chile, Colômbia, Escócia, França e Polônia, entrevistou mais de 3 mil pessoas, de 13 países, em seis continentes. Os dados priorizaram o Produto Interno Bruto (PIB) de cada país, comparados às taxas de desigualdade de rendas, indicados pelo índice de Gini. O estudo se transformou em um artigo na revista Scientific Reports, em 2019, com o título "Desigualdade de renda nacional prevê a variação cultural no beijo na boca".

Varella, que cursou Biologia na Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Jaboticabal (SP), faz o segundo pós-doutorado em etologia, ciência responsável pelo estudo do comportamento humano, no Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP).

COMENTÁRIOS dos leitores