Pernambuco amplia público para vacinação contra influenza

Toda a população a partir dos seis meses de vida podem receber a imunização

por Jameson Ramos sex, 01/07/2022 - 13:43
Divulgação/Prefeitura de Olinda Profissional da saúde aplicando dose da vacina em criança Divulgação/Prefeitura de Olinda

A partir da próxima segunda-feira (4), as cidades pernambucanas estão autorizadas pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) a ampliar o acesso à vacinação contra a influenza para toda população a partir dos seis meses de vida. No entanto, os municípios devem manter a preferência dos grupos prioritários. 

Até o momento, apenas os povos indígenas atingiram a meta mínima estabelecida pelo Ministério da Saúde, que é de 90% de cobertura vacinal. A baixa cobertura vacinal nos demais públicos-alvos preocupa a SES, principalmente neste período de sazonalidade para a circulação de vírus respiratórios quando, historicamente, há uma maior ocorrência das enfermidades gripais.

Para se ter noção, apenas 48,8% das crianças de seis meses a menores de cinco anos receberam a proteção ofertada pela vacina, com 321.444 doses aplicadas. O público a vacinar nesta faixa etária é estimado em 603.525. Já os idosos, 674.444 doses foram aplicadas no estado, o que representa 44,9% do público. A meta inicial era vacinar 1.252.642 das pessoas com mais de 60 anos de idade.

A superintendente de Imunizações de Pernambuco, Ana Catarina de Melo, aponta que os gestores municipais devem ficar atentos aos seus estoques do imunobiológico para, também, garantir o acesso das gestantes à vacinação ao longo do ano. 

“Todos os anos, o Ministério da Saúde envia para os Estados todo o quantitativo de doses de vacinas estipulado para utilização na Campanha Nacional de Vacinação. Para 2022, recebemos mais de 3,5 milhões de doses da vacina que protege contra a influenza, incluindo as cepas H1N1, H3N2, Darwin, e tipo B. As cidades já estão de posse dos quantitativos para realizar as estratégias de imunização", diz.

"A análise do estoque deve incluir uma estimativa do contingente populacional de gestantes de cada território, para assegurar que o acesso seja oportunizado a elas durante todo o ano”, complementa a superintendente.

O Ministério da Saúde estabelece como grupos prioritários para a vacina da influenza os idosos; trabalhadores de saúde; crianças de 6 meses a menores de 5 anos; gestantes e puérperas; povos indígenas; professores; pessoas com comorbidades; funcionários do Sistema Privado de liberdade; e população privada de liberdade.

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