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O encarecimento da carne nos últimos anos deixou consequências na alimentação dos brasileiros. No ano passado, o consumo de carne bovina atingiu 24,2 quilogramas (kg) por habitante, o menor nível desde 2004.

O relatório foi divulgado pela Consultoria Agro do Banco Itaú BBA. Segundo o documento, foi o quarto ano seguido de queda no consumo per capita (por habitante).

Segundo o relatório, o consumo caiu mesmo com a produção de carne bovina tendo subido 6,5% no ano passado. Em 2022, foram abatidas 29,8 milhões de cabeças, alta de 7,5% em relação a 2021, mas o peso médio menor das carcaças fez a produção de carne aumentar em ritmo menor.

A alta da produção, no entanto, não se refletiu em preços mais baixos ao consumidor, com o excedente sendo exportado. Do total de 7,9 milhões de toneladas de carne bovina produzida, 65% (5,2 milhões de toneladas) foram consumidas no mercado interno e 35% (2,85 milhões de toneladas) foram vendidas ao exterior. As exportações cresceram 23,8% sobre 2021.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a carne fica mais cara desde 2020. Naquele ano, o preço médio subiu 18%, impulsionado pelas compras da China. A alta desacelerou para 7% em 2021 e 1,84% em 2022.

Conab

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Para este ano, o relatório prevê aumento na produção de carnes e na demanda por exportações, mas não faz projeções sobre o consumo. Os dados de 2022 estão em linha com os números oficiais da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Conforme a edição mais recente do relatório Quadro de Suprimentos de Carnes, divulgada pela Conab em fevereiro, a disponibilidade per capita de carne bovina no Brasil somou 25,9 kg por habitante no ano passado, o menor nível desde o início da série histórica, em 1996. O indicador não mede o consumo, mas a oferta de carne no mercado interno dividido pela população.

Para 2023, a Conab projeta disponibilidade per capita de 26,3 kg, alta de 1,8% em relação ao ano passado. A produção de carne bovina, pelas estimativas, subirá de 8,49 milhões para 8,75 milhões de toneladas (+3%), com as exportações aumentando 4%, de 3,02 milhões para 3,14 milhões de toneladas.

Três alunos do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 7 de Ceilândia, no Distrito Federal, foram apreendidos nesta sexta-feira (31), por estarem portando facas dentro da escola depois de terem marcado para “finalizar” uma briga que havia iniciado no dia anterior, segundo a Polícia Militar. 

Todos os adolescentes são da mesma turma e cursam o 6º ano do ensino médio fundamental. Cada um estava com uma faca. 

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De acordo com a Polícia Militar, os três envolvidos foram encaminhados para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). 

Um adolescente de 17 anos capotou um veículo roubado lotado de cigarros contrabandeados em Curitiba, no Paraná, enquanto fugia da Polícia Rodoviária Federal (PRF) nesta quinta-feira  (30). O jovem não se feriu e foi apreendido. 

A câmera no colete de um dos policiais que fez a perseguição registrou toda a ação às margens da BR-116. Os agentes tentaram abordá-lo ainda na BR-376, mas ele iniciou a fuga em alta velocidade, entrou na BR-116, transitou pelo acostamento e realizou ultrapassagens irregulares. 

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O jovem rodou por cerca de 10 quilômetros até perder o controle da direção do veículo ao tentar sair da rodovia. Ele bateu em um muro e capotou. 

O veículo roubado em Moreira Sales, no Oeste do Paraná, tinha 16.500 cigarros contrabandeados. 

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O Ministério Público do Trabalho (MPT) e Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), realizaram uma fiscalização em uma empresa no município de Caçapava, em São Paulo, na qual resgataram um trabalhador em condições análogas à escravidão. A ação aconteceu no dia 13 de março e divulgada nesta sexta-feira (31).

Através de uma denúncia anônima, a equipe foi até um galpão industrial desativado na cidade, onde funcionava um leilão de carros, e encontrou um vigilante trabalhando informalmente, em uma jornada de trabalho abusiva na qual era submetido a condições degradantes de moradia. O homem cozinhava e tomava banho de forma improvisada, por falta de água potável e encanada.

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De acordo com apurações da operação, que contou com o apoio da Polícia Federal (PF), o vigia foi contratado em abril de 2020 pela empresa que adquiriu o local após o encerramento das atividades do antigo proprietário. O vigia trabalhava por 12 horas consecutivas, trocando turno com um outro trabalhador, que era mantido no mesmo regime de trabalho. 

Em junho de 2022 houve a demissão do seu colega de trabalho, e a partir daí, ele foi obrigado a trabalhar os dois turnos, sem o direito as folgas semanais. O homem também não tinha direito a férias anuais.

Por não ter dormitório no local, o profissional repousava dentro de um carro de modelo Fiat Uno. Em depoimento aos agentes da investigação, o empregado informou que apenas repousava, já que o veículo não contava com um espaço confortável para dormir. Essa situação aconteceu por cerca de 10 meses consecutivos.

O trabalhador também disse que mesmo não tendo formação em um curso específico de segurança patrimonial, teve que enfrentar criminosos que roubaram a fiação de cobre da empresa no ano passado, colocando sua vida em risco. 

Questionado pelos agentes sobre a sua alimentação, o vigilante disse que improvisava um fogão elétrico de duas bocas para preparar alguma refeição. O local não tinha pia, materiais de limpeza, utensílios, assim como também não havia mesa e cadeiras.

Resgate

Os auditores fiscais do trabalho fizeram o resgate da vítima e garantiram ao trabalhador o recebimento de seguro-desemprego. Ele também será indenizado pelo dono da empresa por danos morais, após termo de ajuste de conduta (TAC) firmado em audiência com o Ministério Público do Trabalho.

Segundo as investigações, na quinta-feira (30) o empregador garantiu o cumprimento parcial do TAC com o pagamento do valor da indenização. As verbas rescisórias, no valor de R$ 24,7 mil, e o montante relativo a FGTS e multa, em R$ 11,9 mil também foram quitados.

 

A Justiça de Minas Gerais colocou em liberdade um homem, acusado do crime de importunação sexual, que foi flagrado por passageiros fotografando com o celular as nádegas de uma mulher dentro de um ônibus em Santa Luzia (região metropolitana de Belo Horizonte) às 8h da última terça-feira, 28. Leandro Basílio Salomé foi preso em flagrante, mas conseguiu o direito de responder às acusações em liberdade.

No dia do incidente, a vítima, Daiane Silva Costa, estava indo trabalhar. Ela foi avisada por outra passageira que Salomé havia lhe fotografado e decidiu confrontar o homem.

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A mulher tomou o celular das mãos dele e viu a fotografia. Salomé tentou se explicar. "Foi sem querer, moça".

Quando o ônibus chegou na estação do Move, serviço metropolitano de transporte da região, a Polícia Militar prendeu Salomé em flagrante. Daiane divulgou nas suas redes sociais o vídeo em que confronta o homem.

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Ele foi autuado pelo crime de importunação sexual e levado para a delegacia, onde permanece detido. Na quarta-feira, 29, a juíza da 1ª Vara Criminal de Santa Luzia o colocou em liberdade. "Não se encontram presentes os requisitos da prisão preventiva, sendo medida de rigor a concessão da liberdade provisória", argumentou a magistrada.

A defesa do acusado afirma que o seu comportamento na última terça 'não reflete sua postura no meio social' e é um 'fato isolado'.

COM A PALAVRA, A DEFESA DE LEANDRO BASÍLIO SALOMÉ

O advogado Welbert de Souza Duarte, que representa Leandro Basílio Salomé, enviou ao Estadão a seguinte nota:

A defesa de Leandro Basílio Salomé, na pessoa de seu Advogado, Dr. Welbert de Souza Duarte, tem a informar que na presente data foi concedido ao autuado sua liberdade provisória. A acertada decisão levou em consideração a ausência de outros registros policiais e processos criminais em seu desfavor.

É de se destacar ainda que, apesar da conduta de Leandro no dia de ontem, 28/03/2023, ser reprovável aos olhos da sociedade, o crime supostamente praticado por ele prevê como pena mínima um ano e máxima de cinco anos e, eventualmente, caso seja condenado, dificilmente a condenação seria privativa de liberdade, o que, por si só, não autoriza que ele permaneça preso durante a instrução da ação penal que ainda nem se iniciou, com fundamento nos precedentes firmados pelos Tribunais Superiores, levando em conta o que se chama de princípio da proporcionalidade no processo penal.

Novamente, a defesa de Leandro destaca que a conduta praticada por ele não reflete sua postura no meio social, sendo esse um fato isolado em sua vida e que ele irá suportar eventuais ônus de seus atos com todas as garantias Constitucionais que todos os cidadãos possuem dentro do Estado Democrático de Direito, garantindo a ele principalmente a ampla defesa e o contraditório.

A Vale divulgou fato relevante nesta sexta-feira (31) informando que não foi notificada da decisão judicial noticiada na imprensa, que teria determinado o depósito judicial no valor de R$ 10,3 bilhões, dividido igualmente entre a companhia e a BHP Brasil, em dez parcelas, sendo a primeira após 40 dias da publicação da decisão.

"A companhia se manifestará oportunamente no processo sobre a decisão, contra a qual cabe recurso", afirma a empresa no documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

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Conforme informou nesta quinta-feira (30) o site de notícias G1, a Justiça Federal decidiu que a Vale e a BHP Billiton façam um depósito judicial de R$ 10,3 bilhões como forma de garantir a execução dos programas da Fundação Renova. A decisão foi dada pelo juiz federal Michael Procópio Ribeiro Alves Avelar.

"A Vale reforça seu compromisso com a reparação e compensação em favor da sociedade e meio ambiente e registra que, em cumprimento às disposições do TTAC1, mantém os repasses feitos em favor da Fundação Renova, entidade criada em conjunto com o Poder Público, para reparação integral dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão (em Mariana, MG)", destaca a companhia.

Até janeiro de 2023, afirma, já foram indenizadas mais de 410,8 mil pessoas, com mais de R$ 28,42 bilhões destinados às ações executadas pela Fundação Renova.

O temporal que atingiu a região metropolitana do Rio na noite dessa quinta-feira (30) deixou pelo menos dois mortos e um desaparecido, segundo a Secretaria Estadual de Defesa Civil. As duas mortes ocorreram em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

Uma pessoa foi atingida por um raio no centro da cidade, enquanto outra se afogou ao ser arrastado pelas chuvas para um valão, no Parque Lafaiete.

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Na cidade do Rio, os bombeiros buscam um homem que desapareceu depois de ser arrastado pela correnteza para o Rio Joana, próximo ao Estádio do Maracanã, na zona norte.

De acordo com a secretaria, o Centro Estadual de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden-RJ) está monitorando as condições meteorológicas e os níveis pluviométricos e enviando alertas para os municípios.

Em nota divulgada agora de manhã, a secretaria informou que é muito alto o risco hidrológico na Baixada Fluminense, com alerta de alagamentos e inundações nos municípios de São João de Meriti, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Mesquita e Nilópolis.

Além disso, é alto o risco geológico na região, com possibilidade de deslizamentos nos municípios de Duque de Caxias, São João de Meriti, Mesquita, Nilópolis, Belford Roxo e Nova Iguaçu.

Na capital fluminense, sirenes foram acionadas em 50 comunidades devido ao risco de deslizamentos.

O morador de uma residência localizada no bairro Jardim Renascer, em Cuiabá, foi surpreendido por uma cobra de 2 metros de comprimento, que saiu de um ralo do banheiro enquanto ele tomava banho. O flagrante aconteceu na noite da última quarta-feira (29).

O proprietário da casa, identificado como Ivo Martins, de 40 anos, estava tomando banho por volta das 22h quando notou algo se mexendo no ralo e logo percebeu que era uma cobra. O homem estava em casa com a esposa e seus dois filhos, que também viram o animal.

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O servidor público mora em uma avenida próxima ao antigo zoológico da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), então desconfia que a cobra tenha escapado do local. A família disse que foi a primeira vez que um animal selvagem invadiu a propriedade.

Martins acionou o Corpo de Bombeiros, mas, quando a equipe chegou ao local, o animal já tinha escapado.

Um brasileiro de 16 anos morreu no último sábado, 25, após ser esfaqueado dentro da estação de metrô Keele, em Toronto, no Canadá. A vítima, Gabriel Magalhães, chegou a ser socorrida, mas não sobreviveu aos ferimentos e morreu no hospital.

De acordo com a polícia local, o autor do ataque é um homem de 22 anos, morador de rua, identificado por Jordan O'Brien-Tobin. O suspeito não teria sido provocado e, conforme as autoridades de segurança informaram à imprensa do Canadá, o golpe foi desferido de maneira "aleatória".

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O'Brien-Tobin, que estava em liberdade condicional e já tinha outras passagens pela policia, foi preso e acusado de homicídio.

Colegas que estavam com Gabriel no momento do ataque relataram que o agressor focou no brasileiro e esfaqueou o jovem na altura do coração por três vezes, informou a imprensa canadense. O jovem, de acordo com os amigos, não teve chance de se defender.

Para a imprensa local, a mãe de Gabriel, Andrea Magalhães, contou que chegou a ver a notícia do crime, mas não desconfiou de início que o filho fosse a vítima. Mas, por saber que o jovem tinha saído com os amigos e estava demorando para voltar, passou a ficar mais apreensiva.

Por volta das 3 horas da manhã, os policiais foram à residência de Andrea e informaram à família que Gabriel tinha sido assassinado.

A mãe contou também que o Gabriel ia praticar snowboading no sábado, mas que o filho optou por sair com amigos que não via há um tempo. O ataque que vitimou jovem aconteceu após o brasileiro voltar do shopping com os colegas.

Segundo ela, toda família se mudou para o Canadá em busca de uma melhor qualidade de vida. "Eu achava que não havia lugar melhor no mundo do que Toronto para educar os meus filhos", disse ela ao veículo CBC (sigla para Canadian Broadcasting Corporation).

Ela descreveu o filho como um jovem esforçado, estudioso, amável e que estava se preparando para estudar astrofísica na faculdade. "Eu simplesmente não consigo acreditar que a vida dele foi interrompida." lamentou Andrea.

No domingo, amigos da vítima se dirigiram à estação Keele, onde aconteceu o ataque, e levaram cartazes, velas e rosas para homenagear o adolescente. Uma caminhada pela cidade em memória de Gabriel também chegou a ser organizada.

O episódio chocou Toronto. Moradores e políticos cobraram por mais segurança no sistema de trânsito da cidade, que chegou a registrar 1.068 incidentes violentos contra passageiros em 2022 - um aumento de 46% em comparação com 2021.

De acordo com a imprensa local, a polícia de Toronto anunciou recentemente que encerraria as patrulhas extras no trânsito da cidade, que foi reforçada justamente depois do aumento dos casos de violência.

A decisão foi tomada após o anúncio de que 80 policiais, que estavam trabalhando em turnos extras, passariam a patrulhar vários pontos do transporte público de Toronto.

Para os jornais canadenses, Andrea não culpa o responsável pelo ataque e diz que é necessário as gestões aumentem os investimentos em políticas sociais de moradia e de saúde mental para a população. "Sinto que, com as coisas indo do jeito que estão indo agora, muitas pessoas vão sofrer dores horríveis que estou passando agora."

Procurado, o Itamaraty respondeu que Ministério das Relações Exteriores, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Toronto, foi informado pelas autoridades locais sobre a morte de Gabriel e que está "em contato com a família da vítima".

As propostas para o chamado “arcabouço fiscal”, que deve substituir o teto de gasto das contas públicas, que vigora desde 2016 e limita o crescimento das despesas do ano anterior, corrigido pela inflação oficial, foram apresentadas nesta quinta-feira (30) pelo ministro da Fazenda Fernando Haddad e pela ministra do Orçamento Simone Tebet. Apesar de falar sobre contas e gastos públicos, o novo arcabouço pode impactar na vida da população brasileira se ele não for bem executado pelo governo. 

Um gasto desgovernado pode gerar incertezas em relação à trajetória da dívida pública, que pode ter reflexos na inflação, na economia, além de afetar a definição do Banco Central (BC) sobre a Selic, taxa básica de juros, que atualmente está em 13,75% ao ano. 

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O Banco Central chegou a argumentar, na ata da reunião do comitê de política monetária do último dia 22 de março, que um arcabouço fiscal sólido e “plausível” pode contribuir, sim, com o processo de desânimo da inflação. 

O documento diz que o objetivo do arcabouço é controlar os gastos públicos a fim de deixar as contas públicas em azul e que, caso a proposta seja cumprida, o esperado é que a alta dos preços de produtos e serviços se mantenha moderada. 

Além disso, a sensação de segurança do investidor estrangeiro sobre o País é refletida no “prêmio de risco” dos ativos. Ele estaciona em níveis favoráveis, o que ajuda a estabilizar o cenário para que a inflação possa se manter sob controle. 

Sendo assim, a geração de empregos, o poder de compra e a renda da população e até investimentos privados sofrem impacto. Ou seja, atividades comuns do dia a dia de cada cidadão podem ser levadas a rumos não tão agradáveis assim. 

 

Em comunicado publicado na tarde desta quinta-feira, 30, a empresa Fugini admitiu que usou ingredientes vencidos na produção de maionese e, por esse motivo, está fazendo o recall (recolhimento) dos itens impróprios para consumo. Na quarta-feira, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já havia anunciado a suspensão da fabricação, distribuição, venda e uso dos produtos da marca.

O recall vale apenas para os produtos do tipo maionese que têm prazo de validade até dezembro de 2023 e que seja do lote que se inicia com o número 354, e qualquer lote de maionese que tenha o vencimento previsto para janeiro, fevereiro ou março de 2024.

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Por meio de nota, a empresa afirma que, "por um erro operacional", os itens que devem ser recolhidos foram fabricados com urucum fora da data de validade. O ingrediente é usado para dar cor ao produto e, segundo a Fugini, a quantidade usada "representa 0,003% da formulação" da maionese.

"Estamos providenciando um RECALL do produto MAIONESE com marca FUGINI produzida na planta de Monte Alto/SP no período de 20/12/2022 a 21/03/2023, ou seja, cujo prazo de validade seja dezembro de 2023, com número de lote iniciando-se a partir do número 354, e qualquer lote com prazo de validade em janeiro, fevereiro ou março de 2024?, informou a Fugini em nota.

Lotes que vão fazer parte do recall

- Lotes com vencimento em dez/2023 e iniciados com a numeração 354

- Todos lotes com vencimento para janeiro, fevereiro, março de 2024

"Por um erro operacional, esse lote de produtos foi fabricado com adição do ingrediente urucum (agente natural para dar cor ao produto) que representa 0,003% da formulação que estava fora da sua data de validade", completou a empresa.

A marca informou que a toda a linha de produtos da Fugini, que também produz molhos de tomates, mostardas, ketchups e alimentos em conserva, "segue sendo comercializadas normalmente nos pontos de varejo."

Suspensão da Anvisa

Na quarta-feira, a Anvisa já havia anunciado a suspensão da fabricação, distribuição, venda e uso dos produtos da Fugini, depois de constatar falhas consideradas graves no processo de confecção dos produtos da marca.

Em inspeção feita na sede da empresa alimentícia, a agência identificou problemas de boas práticas de fabricação - regras que empresas do setor de alimentos devem seguir - relacionados à higiene dos produtos, controle de qualidade e segurança das matérias-primas, controle de pragas, rastreabilidade, entre outras falhas.

"Essas falhas podem impactar na qualidade e segurança do produto final", informou a Anvisa por meio de nota. A medida, segundo a agência, é preventiva e a suspensão da produção e comércio dos produtos da marca ficará válida até que a empresa adeque o processo de confecção às regras das boas práticas de fabricação.

Logo após o anúncio, também na quarta, a Fugini publicou uma nota desmentindo o recall e avisando os problemas identificados pela Anvisa já haviam sido resolvidos. No comunicado desta quinta, porém, a empresa voltou atrás, admitiu o uso da matéria-prima vencida e anunciou a necessidade de fazer o recolhimento da maionese.

A Justiça de São Paulo tornou ré por estelionato a estudante de Medicina da USP Alicia Dudy Muller Veiga, de 25 anos. Ela é acusada de desviar quase R$ 1 milhão do fundo de formatura da turma que terminará o curso no fim deste ano.

De acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), a denúncia do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) foi recebida e a jovem virou ré na última terça-feira, 28. O órgão disse que, como o processo tramita em segredo de justiça, só poderia passar essa informação.

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Como mostrou o Estadão, o MP-SP fez a denúncia contra Alicia no último dia 22. A peça, assinada pelo promotor Fabiano Pavan Severiano, afirma que a jovem teria praticado estelionato por oito vezes e tentado em uma nona oportunidade, que não chegou a ser concretizada.

A quantidade de crimes praticados por Alicia se refere ao número de ocasiões em que ela teria pedido à empresa contratada para organizar a festa para transferir o montante da conta bancária da comissão para a sua particular.

Os repasses teriam começado em novembro de 2021 e se estendido ao longo do ano passado em outras sete ocasiões. Os oito pedidos totalizaram a transferência de R$ 927.765,33 para as contas da denunciada, que era, na época, a presidente da comissão de formatura da turma.

Ela teria tentado uma nova transferência em janeiro deste ano, mas a empresa, já ciente da situação por colegas da turma, não efetuou o que seria o nono repasse.

O Ministério Público do Trabalho informou que em audiência com a Volkswagen do Brasil, nessa quarta-feira (29) para discutir a reparação por trabalho escravo praticado na Fazenda Vale do Rio Cristalino (Fazenda Volkswagen), no Pará, a empresa se retirou da mesa de negociação afirmando que não tem interesse em firmar acordo com o órgão.

A negociação envolvia o pagamento de R$ 165 milhões em indenizações a 14 trabalhadores identificados como vítimas, às centenas de outros escravizados que teriam que ser localizados para serem indenizados e às famílias daqueles que foram assassinados, segundo relato dos trabalhadores.

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O MPT lamentou a postura da Volkswagen, que "contraria seu discurso de compromisso com o país e com os direitos humanos, pois se trata de uma gravíssima violação que ocorreu durante mais de 10 anos com a sua participação direta".

Segundo depoimentos, trabalhadores da fazenda de cerca de 140 mil hectares – equivalente à área da cidade de São Paulo - viviam no local em situação degradante de trabalho, sob violência e violações de direitos humanos.

De acordo com as investigações, essas violações incluiriam falta de tratamento médico nos casos de malária, impedimento de saída da fazenda, em razão de vigilância armada ou de dívidas contraídas (servidão por dívidas), alojamentos instalados em locais insalubres, sem acesso à água potável e com alimentação precária.

"Os trabalhadores que tiveram sua dignidade agredida, sua liberdade cerceada e a própria sociedade brasileira, na opinião do grupo de procuradores que investigou a empresa, mereciam um tratamento mais respeitoso e a reparação de todos os danos causados, com consequências até os dias de hoje", diz trecho da nota do MPT. 

Nos anos em que aconteceram os fatos, entre as décadas de 1970 e 1980, o empreendimento contou com recursos públicos e benefícios fiscais que ajudaram a alavancar seu negócio de criação de gado fazendo com que se tornasse um dos maiores polos do setor. Para o MPT, isso acentua a necessidade de reparação à sociedade brasileira.

O MPT informou ainda que adotará "todas as medidas judiciais e extrajudiciais necessárias para a efetiva reparação dos danos gerados pela empresa".

Com informações da assessoria

A mulher resgatada pela Polícia Militar após 10 horas em uma gaveta mortuária em um cemitério de Minas Gerais apresentou melhora na UTI. O boletim médico desta quinta-feira (30) indicou que o quadro de saúde evolui, mas a paciente segue sem expectativa de receber alta. 

Aos 36 anos, ela é mãe de quatro filhos e mora na periferia da cidade de Visconde do Rio Branco, na Zona da Mata mineira. As autoridades investigam o caso e suspeitam de um possível desacerto entre a mulher e traficantes da região. 

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Antes de ser enterrada viva, a vítima foi espancada. Conforme o médico responsável do Hospital São João Batista, a paciente sofreu traumatismo craniano, cortes na cabeça, lesão grave no dedo da mão, fratura nos braços e ainda há a possibilidade de fratura na perna. 

Dois dias após ser resgatada, ela está consciente e consegue se alimentar. 

Responsável por parar o agressor e evitar uma tragédia ainda maior em uma escola na Vila Sônia, na zona oeste de São Paulo, a professora de Educação Física Cinthia Barbosa, de 37 anos, é ex-jogadora profissional de basquete e já deu aula na Fundação Casa, justamente para onde o adolescente foi encaminhado após o atentado. Docente na Escola Estadual Thomazia Montoro há pouco mais de dois anos, ela conta que agiu intuitivamente quando tentou dominar o agressor.

"Foi um instinto, não esperava isso (o ataque) em uma escola", disse Cinthia, em entrevista ao Estadão. Imagens de câmeras de segurança da escola mostram a professora imobilizando o aluno, de 13 anos, com um mata-leão, impossibilitando que ele continuasse a desferir golpes na professora Ana Célia Rosa, uma das quatro pessoas que ficaram feridas - uma outra docente, de 71 anos, não resistiu. Enquanto isso, a coordenadora pedagógica Sandra Mendes retirou a faca da mão do aluno.

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Cinthia conta que chegou por volta de 6h50 na escola na segunda-feira, o dia do atentado. Após pegar o material na sala administrativa, foi ministrar uma aula para o 7º ano. Pouco depois, começou a ouvir um barulho alto vindo de fora. "Até pensei que fosse a dinâmica que algum professor estivesse utilizando, porque às vezes a gente faz rodas de conversa entre alunos e afasta as carteiras", disse. "Mas o barulho não cessava, não passava, estava continuando."

Cinthia fechou a porta e foi correndo em direção às escadas. A professora explica que a escola tem dez salas de aula: cinco no andar de baixo, onde ela estava dando aula, e a mesma quantidade em cima, de onde vinham os gritos.

A professora diz que hesitou por alguns segundos, mas que ainda assim decidiu ir para onde tinham indicado que estava ocorrendo os ataques: na terceira sala do corredor. Segundo a polícia, o atentado teve início por lá - onde a professora Elisabeth Tenreiro foi assassinada -, depois o agressor teria se dirigido para uma segunda sala e, na sequência, voltado para o local onde tinha começado.

ALUNO

"Fui lá e, quando olhei de frente, vi a professora Elisabeth deitada no chão. E a Ana Célia estava com ele, que estava segurando a Ana Célia e esfaqueando a professora", disse Cinthia. "Aí eu tentei parar, fui por trás e segurei ele. E aí minha coordenadora, Sandra Mendes, já entrou na sequência. Aí falei para ela: 'Tira a faca, tira a faca, tira a faca'. Ela tirou a faca dele e abaixou a máscara. Retirou a touca e viu que era nosso aluno."

Essas imagens foram capturadas por câmeras de segurança da escola. Cinthia conta que, na sequência, ela e o aluno se desequilibraram e caíram no chão, mas a professora continuou o imobilizando. "Perguntei para ele: 'Você tem mais alguma coisa? Está com mais alguma arma?'. Ele falou não. Perguntei se estava sozinho, ele disse que sim. Aí já levantei e levei ele lá para fora para a gente descer para a sala da direção da escola."

A professora disse ter mantido o aluno por lá até a chegada da Polícia Militar, minutos depois. Nesse meio tempo, Cinthia disse que foram poucas as palavras que o aluno disse. "Eu lembro que algumas coisas ele até falou, que queria vingança por causa de bullying, ele falava que já queria fazer isso por algum problema com a família, alguma coisa assim ele falou", afirmou.

Cinthia conta que, quando entrou na sala de aula para conter o agressor, não conseguiu determinar qual era o estado de saúde das professoras. "Eu só queria tirar ele dali, fui para tirar ele dali. Não me atentei de fato se a professora Beth (Elisabeth Tenreiro) estava desmaiada", disse.

Só depois, conta a professora, ela foi ter dimensão do que tinha acontecido na escola. Um dia depois do enterro de Elisabeth Tenreiro, ela relembra da professora com carinho. "Ela era bastante comunicativa, a gente se falava sempre", diz. "Logo que ela entrou na escola, estava sem armário ainda. E eu falava para ela para pôr as coisas no meu. Aí a gente compartilhou por um tempo o armário."

HEROÍNA

Ainda na segunda, após a repercussão das imagens de Cinthia e Sandra contendo o agressor, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, chamou as duas de "heroínas". "Eu não me enxergo dessa forma. Acho que a nossa função como professora é poder estar auxiliando os alunos em tudo que é possível", diz ela, que descreve o autor dos ataques como introspectivo.

Antes de lecionar, ofício que exerce há quase cinco anos, Cinthia dedicou a carreira ao basquete e deu aulas na Fundação Casa, para onde o agressor foi encaminhado. Cinthia diz que não pretende se deixar desanimar de dar aula. "Eu penso que eu tenho que ter força. A gente cria planos, cria sonhos, infelizmente esse é um processo muito grande", diz. "Voltar depois do que aconteceu não é uma readaptação tão simples. Eu perdi uma companheira de trabalho diretamente. Não posso falar que vai ser fácil, que vai ser difícil, mas eu estou disposta a tentar."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O atentado nesta semana na Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, zona oeste de São Paulo, expôs a dificuldade de monitorar ameaças e evitar crimes do tipo. Dos anos 2000 até hoje, foram 36 mortes em ataques em colégios no Brasil.

Após episódios de violência, as redes de ensino adotaram medidas diversas de prevenção: psicólogos, rondas de PMs, criar mais canais de denúncia e até botão do pânico. Para especialistas, é preciso criar políticas públicas amplas e integradas e não tratar o problema só como caso de polícia. O Brasil não tem diretrizes nacionais para lidar com esse desafio.

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Em Suzano, na Grande São Paulo, dois ex-alunos mataram oito pessoas e se mataram em 2019 em um colégio estadual. Como resposta, o governo estadual lançou o Conviva, um projeto de combate à violência nas escolas, que envolve estratégias de acompanhamento psicológico, de convivência escolar, entre outros. Um braço do programa, porém, teve o contrato encerrado há um mês.

Conforme o secretário da Educação, Renato Feder, o programa tem profissionais em 500 escolas. O plano, diz ele, é estender essa às 5 mil escolas estaduais, tendo um agente do Conviva em cada unidade.

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) disse também que estuda colocar policiais da reserva de forma permanente nas escolas, mas o governo ainda não tem detalhes sobre a proposta. Nos Estados Unidos, estudos já mostraram as limitações desse tipo de medida na prevenção de ataques.

Após o massacre de 2019, a prefeitura do Suzano criou um sistema de alarme com botão do pânico em todas as 75 escolas da rede municipal. Instalados em pontos de fácil acesso para a direção, os dois sistemas são distintos. O botão do pânico é silencioso e envia mensagem à central, que aciona o serviço de segurança local. Já o alarme sonoro é emitido se há tentativa de invasão.

AÇÕES

Já Aracruz, no Espírito Santo, teve dois ataques a escolas em novembro, que terminaram com quatro mortos. Depois disso, o governo capixaba criou programas para minimizar os efeitos da tragédia e evitar novos casos. Segundo a Secretaria Estadual da Educação, uma das frentes envolve ações de psicólogos, especialistas em luto, saúde e assistência social.

Outra linha de atuação foi aperfeiçoar o monitoramento policial sobre os riscos de novos crimes. "Definitivamente ligamos o alerta nas equipes de inteligência e isso se tornou preocupação constante", diz Alexandre Ofranti Ramalho, secretário da Segurança do Espírito Santo e coronel da PM.

Paralelamente a isso, a sociedade tem sido orientada e estimulada a reportar ao Disque-Denúncia, no número 181, manifestações violentas, como falas, pichações, etc.

Em Saudades (SC), há dois anos um jovem de 18 anos invadiu uma escola infantil e assassinou três bebês e duas funcionárias com golpes de facão. Depois disso, as cinco unidades do município instalaram botões de pânico nas salas de aula.

VÍTIMAS

Relatório feito pelo grupo de transição do governo federal em dezembro indicava que 35 estudantes e professores tinham sido mortos em ataques no Brasil desde o início dos anos 2000 até 2022.

Para especialistas, muitas escolas não combatem o bullying, o racismo, os discursos de ódio e outras formas de violência como deveriam, criando um ambiente escolar violento. Além disso, muitas não cumprem a Lei 13.935, de 2019, que determina que toda escola deve contar com um psicólogo e um assistente social para acompanhar os alunos.

"As escolas trabalham muito pouco o enfrentamento dos preconceitos e das microviolências que acontecem todos os dias nas escolas, nas famílias, nas sociedades", afirma a professora Ângela Soligo, do Departamento de Psicologia Educacional da Faculdade de Educação da Unicamp. "Se botarmos um detector de metal, os preconceitos e as microviolências vão deixar de acontecer? Os abusos, xingamentos?"

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou nesta quarta-feira (29) a suspensão da fabricação, distribuição, comércio e uso e fabricação dos produtos da marca Fugini, empresa de molhos de tomate, maionese, mostarda e conservas vegetais.

A decisão foi motivada pela identificação de falhas de boas práticas de fabricação relacionadas à higiene dos produtos, controle de qualidade e segurança das matérias-primas, controle de pragas e rastreabilidade, entre outros problemas.

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A Anvisa informou também que vai publicar, nesta quinta-feira (30), outra resolução que proíbe a comercialização, distribuição e uso da maionese da Fugini. Estão vetados, de acordo com a agência, os produtos com data de vencimento prevista para janeiro, fevereiro ou março de 2024, e para todos os lotes que vencem em dezembro de 2023 e com numeração iniciada por 354. A Anvisa orienta o recall dos itens.

A medida foi adotada por conta do uso de matéria-prima vencida na fabricação, fato constatado na mesma inspeção sanitária.

"Alimentos vencidos, incluindo suas matérias-primas, são considerados impróprios para o consumo, conforme Código de Defesa do Consumidor, e a sua exposição à venda ou ao consumo é considerada infração sanitária", afirmou a Anvisa no comunicado.

A agência informou que os estabelecimentos comerciais e consumidores que tiverem lotes do produto não devem utilizá-los e que precisam entrar em contato imediato com a Fugini para a empresa fazer o recolhimento dos itens.

"O recolhimento de alimentos visa retirar do mercado produtos que representem risco ou agravo à saúde do consumidor", completou a agência.

Em comunicado, a Fugini informou que a empresa já realizou as alterações indicadas na vistoria, e disse que a comercialização e consumo dos produtos da marca "seguem normalmente, nos pontos de vendas do varejo".

"Passamos por um processo de vistoria em uma de nossas fábricas, na cidade de Monte Alto-SP, que gerou uma ordem para alteração de alguns processos e procedimentos internos, respeitamos e, rapidamente, alteramos os pontos indicados", disse a empresa em uma nota divulgada nas redes sociais.

"Todos os produtos Fugini que se encontram para consumo nas casas, à venda nos mercados ou estocados nos centros de distribuição, seguem seguros e disponíveis para os consumidores", completou a empresa, que negou ordem de recall de seus produtos.

"Importante destacar que não há nenhum lote com recall e a comercialização e consumo dos nossos produtos seguem normalmente, nos pontos de vendas do varejo", declarou a Fugini.

A população de 12 cidades do estado de Pernambuco passará a ter acesso às antenas parabólicas digitais. A ação foi anunciada nesta quarta-feira (29) em coletiva de imprensa, e faz parte da segunda etapa da fase de implementação da tecnologia em 664 municípios em todo o Brasil. A entidade responsável pela campanha é gerida pelas operadoras vencedoras do leilão do 5G.

A Siga Antenado, organização responsável pela instalação dos kits visitará as cidades de Bezerros, Camocim de São Félix, Chã Grande, Condado, Fernando de Noronha, Gravatá, Itaquitinga, Lagoa Grande, Pombos, Sairé, Tracunhaém e Vitória de Santo Antão. O processo de agendamento e troca das antenas deverá ser feito até o final do ano.

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Famílias inscritas em programas sociais do governo federal, e que já tenham antena parabólica tradicional instalada na residência são elegíveis para receber o kit gratuito da nova antena. 

Como agendar a instalação gratuita

O contato deve ser feito pelo 0800 729 2404 ou pelo site sigaantenado.com.br. O usuário deverá se identificar por meio do CPF e do número de identidade social (NIS), que será verificado na base de dados do Cadastro Único (CadÚnico). Após a validação, o cidadão pode agendar a visita dos técnicos para realizarem a instalação no domicílio designado.

“Importante esclarecer a população, a comunicação é chave nesse processo. É essencial o desenvolvimento desse trabalho para a implementação do 5G no Brasil”, declarou Leandro Guerra, presidente da Siga Antenado.

Chegada da 5G

A entidade responsável pela instalação das antenas digitais para a população de baixa renda tem como objetivo “preparar o terreno” para a chegada da tecnologia 5G em todos os municípios do país. Para que a nova onda seja captada em todas as localidades, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) liberou a faixa 3,5GHz por estações “standalone”. Segundo Leandro Guerra, o objetivo é que todos os municípios tenham capacidade de receber a 5G até 2026.

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal condenou nesta terça-feira, 28, o Estado do Rio de Janeiro a indenizar a família do menino Luiz Felipe Rangel Bento Paz, de três anos, que morreu dentro de casa enquanto dormia, ao ser atingido na cabeça por uma bala perdida durante operação da Polícia Militar na Comunidade da Quitanda, em Costa Barros, em junho de 2014. A mãe do menino receberá indenização de R$ 100 mil, enquanto a irmã e a tia receberão R$ 50 mil cada.

A decisão não tem caráter vinculante, ou seja, não serve de orientação para a Justiça em todo o País, mas pode ser usada como precedente. Em julgamento de um outro caso, com repercussão geral, o Plenário do Supremo Tribunal Federal ainda vai discutir o tema da 'responsabilidade estatal por morte de vítima de disparo de arma de fogo durante operações policiais ou militares em comunidade, em razão da perícia que determina a origem do disparo ser inconclusiva'. Ainda não há data para que tal análise ocorra.

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Por quatro votos a um, o colegiado acolheu recurso impetrado pela família de Luiz Felipe contra decisão individual do ministro Kassio Nunes Marques, relator do caso.

Antes do processo ser analisado pela 2ª Turma, o magistrado manteve decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro que afastou a responsabilidade do Estado pela morte, por não ter restado comprovado que a bala que alvejou o menino de três anos partiu de um dos PMs envolvidos na operação.

Na sessão desta terça-feira, 28, Kassio Nunes Marques lembrou de decisão do Supremo que estabeleceu que 'não existe presunção absoluta de responsabilização' do Estado. Para o ministro, os fundamentos do acórdão do TJ-RJ se mantêm 'incólumes'.

O decano Gilmar Mendes divergiu, argumentando que o Estado tem de provar a exclusão do nexo causal - ou seja a relação entre a ação do Estado e a morte do menino de três anos. Nesse caso, o decano destacou que tal nexo é 'presumido', em razão de a vítima ter sido atingida durante a operação policial.

"Não é factível a exclusão da responsabilidade estatal por força maior ou caso fortuito pois, além de previsíveis os riscos da operação em local habitado, era possível pelo planejamento da operação evitar intenso tiroteio na comunidade", anotou o decano.

Segundo os autos, o projétil não foi encontrado e assim não houve perícia. Gilmar ainda destacou que os policiais não usavam câmeras corporais. Nessa linha, o decano ponderou que o aparelho Estatal tinha condições de elucidar as causas e circunstâncias da morte de Luiz Felipe e não o fez.

O ministro André Mendonça viu 'conduta omissiva' do Estado em não apurar as causas efetivas da morte da criança. "Como assim o projétil não foi encontrado? O menino estava em casa, dormindo", questionou, durante o julgamento.

Antes de proclamar o resultado do julgamento, Mendonça pediu desculpas à família de Luiz Felipe, 'em nome do Estado Brasileiro'. "Que esse reconhecimento que agora a Justiça faz, de alguma forma possa minimizar a dor e trazer a esperança e a boa memória dessa criança que se foi", afirmou.

Na manhã desta quarta-feira (29), um homem foi preso por importunação sexual após filmar e tirar fotos de uma mulher em um ônibus em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais.

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que Daiane Silve da Costa, de 37 anos, percebeu a ação, tomou o celular da mão do homem e expôs os registros indevidos para os demais passageiros. 

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“Safado, cretino, assediador! Eu indo trabalhar e ele me filmando e tirando foto minha", diz ela, nas imagens. Em seguida, o homem responde: "foi sem querer, moça".

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Ao G1, Daiane informou que também encontrou, no celular, imagens semelhantes de outras passageiras do ônibus. "Me senti oprimida, é um descaso, a gente não pode nem pegar um ônibus. Postei o vídeo para ele não ficar ipune, para ele pagar pelo que fez", disse.

A Polícia Civil não revelou a identidade do suspeito, mas informou que ele foi preso em flagrante e encaminhado ao sistema prisional. Um inquérito foi aberto para investigar o caso.

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