A candidata a prefeitura do Recife, Edna Costa (PPL), fez na tarde dessa sexta-feira (28) uma panfletagem no centro da cidade e, ao ser entrevistada pela reportagem, falou sobre suas principais propostas de campanha, problemas de financiamento e a crise política na capital pernambucana. Questionada sobre um possível apoio a Geraldo Julio (PSB) ou Humberto Costa (PT), a candidata respondeu que ela estaria no segundo turno, mas depois comentou que certamente, em outro momento, a Frente Popular estará unida.

“Estou apostando que quem vai para o segundo turno sou eu, pois o resultado só vamos saber no dia da eleição. A Frente Popular foi construída com bastante sacrifício e lamento vê-la dividida desse jeito, torço para que mais na frente estejamos todos unidos, pois tanto o PT como o PSB fizeram muitas coisas por Pernambuco. Tudo bem que cada um lance um candidato, mas sem as agressões que ambos estão realizando”, defendeu Edna Costa.

Segundo a candidata, que já foi vereadora do Recife durante 12 anos, as principais dificuldades estão relacionadas ao financiamento de campanha. “Enfrentamos problemas na estrutura dessa campanha, faço parte do Partido Pátria Livre (PPL) que completará um ano de fundação no dia 4 de outubro e temos recebido uma boa receptividade aqui no centro e nas comunidades, mesmo com todas as dificuldades, está valendo a pena”, reforçou Edna.

Ao apresentar suas propostas de governo, ela disse priorizar a educação e acabar com a aprovação continuada, porque essa medida não estimula os estudantes a saberem que têm direitos e deveres. “Quero implantar aulas de cultura, música, poesia, artes plásticas, com todo um aparato de médicos, psicólogos e assistentes sociais para que sejam detectadas as ações que a prefeitura deve realizar para ajudar os alunos a focarem nos estudos”, comentou a candidata.