'Ainda estamos estudando que caminho seguir' Clélio Tomaz/LeiaJáImagens/Arquivo

O deputado estadual Tony Gel, agora ex-Democrata, oficializou nesta terça-feira (1º) a sua saída do partido, comandado pelo deputado federal Mendonça Filho em Pernambuco. A debandada, de acordo com Tony Gel, se deu pela falta de definição conjuntural da sigla para o próximo pleito.

“Imagino que as decisões para o próximo ano já deveriam está sendo tomadas agora e Mendonça entende que as decisões devem ser tomadas só no próximo ano. É um visão dele, que eu respeito, mas entendo que antes deste período (5 de outubro com o prazo final para filiações partidárias) já tenham sido traçados os caminhos para a eleição”, explicou o deputado. Ele sai do DEM após 20 anos na legenda.

O novo partido a abrigar Tony Gel, possivelmente, será o PMDB.  O novo “cômodo”, como intitulou o caruaruense é o “Mais próximo do que sempre defendeu”, “uma casa que acolhe bem” e tem outro grande peso que é, agora, apoiar o governador Eduardo Campos (PSB), ao menos no Estado. No entanto a migração para o lado dos peemedebistas ainda não foi confirmada pelo deputado, que afirmou ter “alguns Drummonds” em sua escolha, fazendo menção ao poema ‘No meio do caminho’ de Carlos Drummond de Andrade. Um deles é a possibilidade do prefeito de Petrolina, Julio Lossio (PMDB), ser lançado como candidato ao executivo estadual.

Questionado se Campos já havia sido comunicado da sua decisão, Tony Gel garantiu que conversou com o governador e recebeu todo o apoio dele. O deputado é um dos que defende a postulação de Eduardo à presidência da República. "Seria muito bom que para nós se tivessemos um presidente como Eduardo", destacou.

O ex-democrata afirmou ainda que deve levar a sua esposa e ex-deputada estadual, Miriam Lacerda (ex-DEM), para segui-lo em sua próxima legenda. “Ela segue comigo”, frisou. Segundo Tony Gel há possibilidades dele se candidatar a deputado federal no próximo pleito e Mirian voltar a disputar uma cadeira no legislativo estadual. 

Outras opções partidárias, além do PMDB, estão sendo estudadas pelo deputado, que preferiu não revelá-las.