Jarbas critica Dilma mais uma vez no Senado

Segundo o senador, a presidente tem feito campanha eleitoral antecipada

qua, 16/10/2013 - 17:14
Cleiton Lima/LeiaJáImagens/Arquivo "Nunca, na história do Brasil, um governo federal maquiou contas, enganou a população", disse o senador Cleiton Lima/LeiaJáImagens/Arquivo

O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) voltou a criticar a presidente Dilma Rousseff (PT) por fazer campanha eleitoral antecipada. Durante o seu pronunciamento, nesta quarta-feira (16), ele também criticou o atual governo por maquiar as contas públicas e por intervir em setores estratégicos para camuflar a inflação. O peemedebista, que é aliado político do eventual presidenciável e governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), já havia disparado contra a petista por causa das inúmeras viagens que ela tem feito pelo Brasil.  

Jarbas, que é aliado político do eventual presidenciável e governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), citou a presidente que, no dia anterior, teria dito que o importante, agora, para ela, é governar, e não tratar da eleição. No entanto, disse ele, um jornal de circulação nacional desta quarta aponta que a presidente ampliou seus deslocamentos nacionais no ano anterior às eleições: em 2011, ela fez 43 viagens; em 2012, 36; e em 2013, ano ainda em curso, 51.

"É profundamente estranho que tudo isso ocorra sob as vistas da Justiça e do Ministério Público Eleitoral", afirmou. Jarbas citou também resposta da presidente à ex-senadora Marina Silva, de que seu governo seria um retrocesso, sobretudo na área econômica, por ter abandonado o câmbio flutuante e as metas de superávit fiscal e de combate à inflação. A presidente negou qualquer abandono, disse o senador, mas reportagem publicada em outro jornal de circulação nacional, nesta quarta, afirma que “a inflação disparou, o crescimento enfraqueceu, a dívida bruta atingiu níveis alarmantes, o custos de logísticas aumentaram e contas públicas foram maquiadas”.

"Nunca, na história do Brasil, um governo federal maquiou contas, enganou a população. Só quem faz isso no mundo é nosso vizinho, a Argentina. Maquiagem contábil; parece brincadeira, é coisa do PT", frisou o parlamentar, explicando que essas “manobras de contabilidade criativa” foram usadas para elevar receitas artificialmente e, assim, cumprir as metas previstas para o superávit primário.

*Com informações da Agência Senado

 

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