Valença promete ampliar políticas públicas em Noronha

Novo indicado a administrador do arquipélago será sabatinado pela Alepe na próxima semana

por Giselly Santos sab, 10/05/2014 - 14:02
Alexandre Maomé/Assessoria de Imprensa Entre as ações que devem marcar o início da nova administração está a melhoria na infraestrutura local Alexandre Maomé/Assessoria de Imprensa

Indicado pelo governador de Pernambuco, João Lyra Neto (PSB), para comandar a administração do arquipélago de Fernando de Noronha, o advogado Reginaldo Valença garantiu que vai ampliar as políticas públicas já aplicadas no Distrito. Em conversa com o Portal LeiaJá, Valença pontuou prioridades e os novos investimentos que vão marcar o início da gestão dele. 

“Desde quando assumimos (na administração de Romeu Baptista), nós destravamos muitos serviços oferecidos para a ilha, agora queremos dar continuidade e ampliar as políticas públicas”, frisou Valença. “Vamos olhar pelo nosso turista, mas, principalmente, pelos moradores que estão lá todos os dias e usufruem dos nossos serviços e ofertam outros”, acrescentou. 

Entre as ações que devem marcar o início da nova administração está a melhoria na infraestrutura local. “De novidade, queremos melhorar a infraestrutura. Vamos pavimentar as ruas de Floresta Velha, o que trará mais benefícios para os moradores do bairro, e vamos reorganizar o Porto de Santo Antônio, na parte de carga e descarga”, prometeu Valença.

Reginaldo Valença participa da administração do arquipélago há mais de sete anos e foi indicado por Lyra para ocupar o cargo que Romeu Baptista deixou vago no dia 4 de abril, quando passou a gerir a Secretaria de Turismo de Pernambuco. Antes de assumir o Palácio de São Miguel, ele vai passar pelo processo de sabatina na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). O ato será realizado na Comissão de Constituição Legislação e Justiça, presidida pela deputada estadual Raquel Lyra (PSB), na próxima semana. 

O Arquipélago de Fernando de Noronha é um Distrito Estadual de Pernambuco formado por 21 ilhas. De acordo com a Lei 11.304/95, ele tem competências estaduais e municipais plenas. No local não se elege prefeitos, como nas cidades pernambucanas, tendo apenas eleições a cada quatro anos.

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