Aécio afirma que PIB 2014 "coroa um mandato medíocre"
Neves afirmou que os últimos quatro anos, quando o país foi gerido pela presidente Dilma, foram anos em que “as dificuldades se agravaram”
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) avaliou, nesta sexta-feira (27), o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) de 2014, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o órgão, o PIB brasileiro registrou uma alta de 0,1% em 2014 ante 2013. Para o tucano, o dado consolida “um dos mandatos mais medíocres da história brasileira”.
“O PIB de 2014 deixa o Brasil numa das piores posições no ranking mundial de crescimento. A presidente Dilma Rousseff (PT) não poderá usar, mais uma vez, sua desgastada desculpa. Não, a crise não está lá fora; a crise é o governo que o Brasil tem”, disparou o ex-candidato à presidência da República, através das redes sociais.
Neves afirmou que os últimos quatro anos, quando o país foi gerido pela presidente Dilma, foram anos em que “as dificuldades se agravaram” e os “atrasos do país se agigantaram”. “Foram quatro anos praticamente perdidos em termos de crescimento da economia. Para um país sedento por melhorias e com enormes desafios ainda a vencer, quatro anos é tempo demais para serem assim desperdiçados”, avaliou.
Ao observar os dados divulgados pelo IBGE, o tucano reforçou o fracasso do PT ao usar os brasileiros como “cobaias” de um modelo econômico que só “deu errado”. “As perspectivas para este e os próximos três anos são ainda piores que o primeiro quadriênio de Dilma. Se as expectativas de analistas se confirmarem, teremos mais quatro anos de estagnação da renda per capita, ou seja, os brasileiros estão empobrecendo”, previu o senador.
Segundo Aécio, para o país não sofrer ainda mais o PT precisa corrigir “rapidamente” a situação criada pela gestão dele. “Ou o governo do PT corrige rapidamente a situação que ele mesmo criou ou teremos mais um ciclo de baixo crescimento, inflação alta, juros altos, desequilíbrio externo e ainda o risco de mais aumento de carga tributária”, disse. “O pior é que agora o único bastião de notícias positivas, a baixa taxa de desemprego e a formalização, também vai piorar”, acrescentou.