Prefeitos de Pernambuco assumem cargos na FNP

Anderson Ferreira (Jaboatão dos Guararapes), Geraldo Julio (Recife), Lula Cabral (Cabo de Santo Agostinho), Raquel Lyra (Caruaru), Luciano Duque (Serra Talhada), Mário Ricardo (Igarassu) e Professor Lupércio (Olinda) fazem parte da nova diretoria da Frente Nacional de Prefeitos (FNP)

por Giselly Santos qui, 27/04/2017 - 13:27

Sete prefeitos pernambucanos assumiram cargos na diretoria da Frente Nacional de Prefeitos (FNP). A escolha dos chefes dos executivos municipais aconteceu durante a 71ª Reunião Geral da entidade, em Brasília, nessa quarta-feira (26). O prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PR), assumiu a vice-presidência da FNP em Pernambuco e, ainda, a vice-presidência nacional do G100, grupo que reúne os 100 municípios mais populosos do Brasil. Já o do Recife, Geraldo Julio (PSB), é vice-presidente de Mudanças Climáticas. 

O Professor Lupércio (Olinda), é vice-presidente de Cidades Históricas; Lula Cabral (Cabo de Santo Agostinho), de Cidades Litorâneas; Raquel Lyra (Caruaru), de Crianças e Adolescentes; Luciano Duque (Serra Talhada), de Educação Ambiental; e Mário Ricardo (Igarassu), ficou na vice do G100 para Assuntos Institucionais. O novo presidente da instituição é Jonas Donizette prefeito de Campinas (SP). 

Fundada em 1989, a FNP é a única entidade municipalista nacional dirigida exclusivamente por prefeitas e prefeitos em exercício dos seus mandatos. Atualmente, ela é composta por 658 municípios com mais de 50 mil habitantes. Esse recorte abrange, de acordo com a entidade, 100% das capitais, 68% dos habitantes e 80% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

Os mandatos dos pernambucanos à frente das pastas da FNP é de dois anos. Vice do G100, Anderson Ferreira disse que um dos principais pleitos dos prefeitos ao Governo Federal é a melhor distribuição do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Segundo ele, os gestores municipais consideram injusto o critério atual, baseado no índice populacional. 

“É preciso reavaliar a distribuição dos recursos, observando as reais necessidades dos municípios. O que há hoje é um verdadeiro desequilíbrio na partilha das verbas federais. Criam-se programas sociais dos mais variados tipos, mas a maior parte dos custos fica mesmo é com as prefeituras. Vou levantar essa bandeira como vice-presidente da FNP em Pernambuco e do G100. Os prefeitos confiaram em mim para estes dois cargos e meu compromisso é garantir os direitos dos municípios”, assegurou.

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