Venda da Eletrobrás atrai apagões, diz Dilma Rousseff

Segundo a ex-presidente, a privatização da empresa deixará o país sem segurança energética

por Giselly Santos ter, 22/08/2017 - 11:10

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) criticou, nesta terça-feira (22), o anúncio de privatização da Eletrobrás. Para a petista, a medida fará com que o governo abra mão da segurança energética e o consumidor pague “uma conta de luz estratosférica”. A divulgação do início do processo para privatizar a estatal aconteceu nessa segunda (21), sob a justificativa de que a medida permitirá mais competitividade e agilidade à empresa.

“Vender a Eletrobrás é abrir mão da segurança energética. Como ocorreu em 2001, no governo FHC, significa deixar o País sujeito à apagões”, argumentou a ex-presidente, em publicação no Twitter. “O resultado é um só: o consumidor vai pagar uma conta de luz estratosférica por uma energia que não terá fornecimento garantido”, acrescentou.

A União espera lucrar R$ 20 bilhões com a venda, para Dilma é um meio que o governo vem usando para atingir uma “meta irreal”. “Depois da farra da compra de votos, o governo ilegítimo anuncia  meta irreal e quer vender o patrimônio do povo brasileiro para cumpri-la. Já entregaram as termelétricas da Petrobras. Pretendem vender na bacia das almas nossas principais hidrelétricas e linhas de transmissão”, observou. 

A Eletrobras foi fundada em 1962, tem o capital aberto e é controlada pelo governo federal, reunindo diversas empresas que atuam nos segmentos de geração, transmissão e distribuição de energia. 

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