Dilma chama condenação de Haddad de ‘sandice jurídica’

Ex-presidente ponderou o correligionário vem sendo alvo de perseguição por ter conquistado 47 milhões de votos nas eleições presidenciais de 2018

qua, 21/08/2019 - 12:10
Paulo Uchôa/LeiaJáImagens/Arquivo Paulo Uchôa/LeiaJáImagens/Arquivo

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) defendeu, nesta quarta-feira (21), o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT). Para Dilma, o correligionário foi vítima de uma “sandice jurídica” ao ser condenado pela Justiça Eleitoral por crime de caixa 2 nas eleições de 2012, quando foi eleito para comandar a capital paulista.

A ex-presidente ponderou também que Haddad vem sendo alvo de perseguição por ter conquistado 47 milhões de votos nas eleições presidenciais de 2018, contra o atual presidente Jair Bolsonaro (PSL).

“Desde o golpe o Brasil assiste a condenações sem provas por crimes que não foram cometidos. Agora, Haddad foi condenado por um crime que não cometeu e do qual sequer foi acusado. Uma sandice jurídica. Haddad é alvo de perseguição por ter feito 47 milhões de votos no ano passado”, escreveu em publicação no Twitter.

A pena imposta a Haddad pelo juiz da 1ª Zona Eleitoral, Francisco Shintate, foi de 4 anos e 6 meses em regime semiaberto, por falsidade ideológica eleitoral. A sentença ainda cabe recurso.

O ex-prefeito foi denunciado por suposto caixa dois de R$ 2,6 milhões da UTC Engenharia. Pelo mesmo caso, o petista foi inocentado na esfera criminal pela 12.ª Câmara do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.

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