Haddad: sobravam ódio e preconceito entre os procuradores

Na avaliação do petista, a troca de mensagens entre procuradores sobre as perdas familiares de Lula é 'triste'

ter, 27/08/2019 - 10:29
Paulo Uchôa/LeiaJáImagens/Arquivo Paulo Uchôa/LeiaJáImagens/Arquivo

Ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT) afirmou, nesta terça-feira (27), que faltou isenção e sobraram “preconceito e ódio” entre os procuradores que compõem a força-tarefa da Lava Jato diante das perdas familiares do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

De acordo com reportagem do UOL desta terça, a partir de mensagens recebidas pelo site The Intercept Brasil, os procuradores ironizaram a morte da esposa do ex-presidente, Marisa Letícia, o luto do petista e divergiram quanto aos pedidos de Lula, quando já estava preso, para ir ao enterro do irmão, Genival Inácio da Silva, e do neto, Arthur Araújo Lula da Silva.  

Na avaliação de Haddad, a troca de mensagens relatada na matéria é “triste”. “Realmente faltavam sobriedade e isenção e sobravam preconceito e ódio. As mortes da esposa, do irmão e do neto não foram minimamente respeitadas”, ponderou o candidato do PT à Presidência da República em 2018.

Haddad não foi o único a refutar o comportamento exposto nas conversas. O deputado federal Paulo Teixeira (PT) disse que os procuradores “prestaram concurso para procuradores de justiça sem serem justos”.

E a presidente nacional do PT e deputada federal Gleisi Hoffmann (RS) questionou a quem responderão os procuradores. “Não bastasse o sofrimento causado a toda família de Lula pela forma como foram investigados, expostos, humilhados, o q sem dúvida levou a morte de d Marisa, essa turma ainda se dava ao direito de chamar de mimimi a dor de luto do Lula. A quem responderão?”, questionou. 

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