Policias no Ceará 'eram milicianos', diz Túlio Gadêlha

O deputado pedetista disse que na realidade aqueles profissionais, que protestavam nessa quarta (19) quando Cid Gomes foi atingido por dois tiros, não eram grevistas de fato

qui, 20/02/2020 - 11:36
Rafael Bandeira/LeiaJáImagens/Arquivo Rafael Bandeira/LeiaJáImagens/Arquivo

O deputado federal Túlio Gadêlha (PDT-PE) afirmou, nesta quinta-feira (20), que os policiais militares do Ceará não eram grevistas, mas milicianos. Um protesto realizado por PMs cearenses, nessa quarta (19), na cidade de Sobral resultou no ataque a tiros contra o senador licenciado Cid Gomes (PDT-CE). 

De acordo com jornais locais, o grupo que fazia a mobilização murchou os pneus de viaturas policiais para que outros profissionais, não grevistas, fossem impedidos de trabalhar. No momento que Cid Gomes tentava entrar com uma retroescavadeira em um dos quartéis da PM e foi alvejado por dois tiros, os grevistas escondiam os rostos com capuz preto. 

Ao avaliar o cenário, Túlio Gadêlha, que é do mesmo partido de Cid, comparou a greve de policiais militares com a de profissionais da saúde. 

"Quando os profissionais de saúde entram em greve, eles não levam medicamentos e ambulâncias para ruas, nem ameaçam as pessoas. Aqueles policiais no Ceará não eram grevistas. Eram milicianos", escreveu no Twitter.

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