Tópicos | 11 cargos mais difíceis de se recolocar no mercado

A Apple divulgou, na última quinta-feira (30), o resultado financeiro do terceiro trimestre. A companhia teve um aumento de faturamento em relação ao mesmo período de 2018, porém, puxado pelas vendas de serviços e de wearables como o Apple Watch. Dessa vez, a empresa capitaneada por Tim Cook bateu US$ 64 bilhões, contra US$ 62.900 do ano passado. Entretanto, a receita com iPhones fechou em baixa novamente.

Mas nem tudo são espinhos. Apesar do CEO da maçã afirmar que os novos iPhones 11 estão sendo mais procurados que seus antecessores, o que salvou o trimestre da companhia foram as vendas de iPods, vestíveis e - principalmente - serviços. Enquanto o smartphone da empresa fechou com US$ 33.362, cerca de 3 mil a menos do que o ano anterior, o iPad faturou US$ 4.656. Wearables e serviços como o Apple TV+ encerram o período com US$ 6.520 e US$ 12.511, respectivamente. 

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“Com clientes e revisores elogiando a nova geração de iPhones, a estreia de hoje do novo AirPods Pro com cancelamento de ruído, a chegada tão esperada da Apple TV + a apenas dois dias de distância e nossa melhor linha de produtos e serviços de todos os tempos, estamos muito otimistas sobre o que o período de férias tem reservado”, disse Tim Cook em comunicado. 

Um levantamento realizado pela Page Personnel, empresa da área de recrutamento, revelou os 11 cargos mais difíceis para os profissionais se recolocarem no mercado. De acordo com o estudo divulgado nesta quarta-feira (1º), os trabalhadores chegam a ficar até um ano sem conseguir voltar a atuar.

Segundo a pesquisa, a função de supervisor de obras encabeça a lista. Com uma média salarial que varia de R$ 7 mil a R$ 15 mil, profissionais dessa área, após perderem ou deixarem o emprego, levam em média de seis a 12 meses para voltar a trabalhar.

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O ramo da engenharia também está na relação. Engenheiros de projetos industriais passam, em média, seis meses para se recolocar no mercado de trabalho. Nessa função, os salários chegam a R$ 11 mil.

“Vagas congeladas ou fechadas, processos de contratação mais longos e mais profissionais disponíveis no mercado. Esse cenário está impactando diretamente nas ofertas de trabalho neste ano. Como há mais pessoas à procura de emprego e menos vagas abertas, o tempo de recolocação se tornou maior. São casos onde a espera pode levar de seis meses a um ano. Isto não acontecia desde 2009”, destaca o gerente executivo da Page Personnel, Ricardo Ribas, conforme informações da assessoria de imprensa.

Veja a seguir as 11 profissões que os trabalhadores encontram mais dificuldades para retornar a atuar: 

Supervisor de obra

Salário: R$7.000 a R$15.000

Tempo médio de recolocação: 6 meses a 1 ano

O que faz: acompanhamento da obra, supervisionando todas as etapas da obra.

Setor: construção civil - especialmente obras residenciais

Motivo: O setor imobiliário passa por um momento de diminuição de novos lançamentos, frente ao grande volume de obras já lançadas e alta taxa de vacância. Este cenário é muito impactado no setor residencial, que envolve o consumidor final. 

Engenheiro de projetos industriais

Salário: R$8.000 a R$11.000

Tempo médio de recolocação: 6 meses

O que faz: coordenação de projetos dentro do portfólio de investimento da empresa, incluindo reformas, ampliações e readequações de infraestrutura

Setor: industrial

Motivo: devido ao cenário econômico atual, a indústria passa por uma queda acentuada de investimentos em bens de capital e ampliações pelo recuo das atividades de produção. Neste momento as empresas estão sendo mais cautelosas frente a lançamentos de novos produtos e até mesmo ampliações de linhas, priorizando a aplicação de capital em áreas como manutenção e processos. 

Profissional de comércio exterior

Salário: R$3.000 a R$6.000

Tempo médio de recolocação: 6 meses - 1 ano.

O que faz: lida com processos de comércio exterior, documentação e garantia de entrega / recebimento do produto desde a origem ao destino final.

Setor: indústria

Motivo: momento da indústria nacional com baixa demanda de produção / redução de linhas

Analista sênior / coordenador administrativo financeiro

Salário: R$6.000 a R$8.000

Tempo médio de recolocação: 6 meses

O que faz: supervisiona e coordena rotinas financeiras de tesouraria, podendo ter gestão sobre áreas de TI, RH e Facilities.

Setor: indústria e serviços

Motivo: englobando atividades em diversas áreas, esse profissional é um braço de confiança de pequenas e médias empresas; com isso, a escolha pode demorar mais ou vir através de uma indicação pessoal.

Analista Contábil Pleno

Salário: R$3.500 a R$5.000

Tempo médio de recolocação: 6 meses

O que faz: operacionaliza rotinas contábeis como análises, classificações e conciliações, ajudando na composição de balanços e balancetes.

Setor: Indústria e serviços

Motivo: apesar de ser um dos cargos com maior demanda na área de finanças, a falta de boa qualificação e um segundo idioma dificulta a recolocação desse profissional.

Gerente de vendas

Salário: R$7.000 a R$12.000

Tempo médio de recolocação: 6 meses

O que faz: supervisiona equipe de vendas, se envolve em negociações com grandes clientes, análise de vendas.

Setor: indústria e serviços

Motivo: estruturas hierárquicas com menos posições gerenciais.

Analista/coordenador de marketing

Salário: R$4.000 a R$8.000

Tempo médio de recolocação: 6 meses

O que faz: profissionais que cuidam de comunicação interna ou externa.

Setor: indústria e serviços

Motivo: marketing é sempre uma área afetada no momento de retração de mercado, as áreas de produtos e mais analíticas se mantém nesses momento, mas a área de comunicação sempre é mais comprometida.

Secretária executiva

Salário: R$6.000

Tempo médio de recolocação: 6 meses

O que faz: assessoria aos executivos. Suporte em questões como: controle de agenda, logística de viagem, resolução de questões particulares e familiares, tradução de materiais e participação em reuniões.

Motivo: as empresas fizeram uma forte reestruturação em todas as área e a área de secretariado foi igualmente prejudicando. Secretárias acumularam funções de outras, passando a assessorar de 2 a 3 executivos e com isto as demais ficam no mercado, que não oferece muitas oportunidades para estas profissionais.

Analista de suporte

Salário: R$ 3.000 a R$ 4.500

Tempo médio de recolocação: 5 meses

O que faz: atendimento e resolução de chamados, contato com o usuário, registro de chamadas (em inglês), resolução de problemas técnicos e operacionais.

Setor: consultorias de grande porte

Motivo: por mais que grandes empresas tenham um volume alto demandado de profissionais de suporte, a grande maioria delas para aumento de eficiência tem buscado profissionais com espanhol e inglês fluentes, o que dificulta a facilidade de profissionais sem um segundo idioma em se recolocar.

Gestor de TI

Salário: R$ 7.500 a R$ 10.000

Tempo médio de recolocação:6 meses

O que faz: gestão e negociação de contratos de fornecedores, gestão de terceiros e parceiros, gerir a área de TI, interagir com outras áreas para assuntos estratégicos, propor melhorias na área, conduzir projetos de tecnologia, identificar e administrar riscos.

Setor: todos os segmentos

Motivo: como são profissionais com a remuneração mais elevada e de perfil mais estratégico, as empresas tem demorado um pouco mais na tomada de decisão no momento em contratar esses profissionais.

Analista de recrutamento e seleção

Salário: R$3.000 a R$5.000

Tempo médio de recolocação: 6 meses

O que faz: análise de currículos, entrevistas por competências, divulgação de vaga, alinhamento das posições em aberto com seus respectivos gestores, testes comportamentais.

Setor: em todos os segmentos

Motivo: o mercado está mais cauteloso para contratações, com isso a área de recrutamento é diretamente afetada, pois se o mercado não está em busca por profissionais está área nas empresas fica mais ociosa e revela menos importância.

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