Tópicos | 200 mil

Os planos dos diretores da Netflix para o primeiro trimestre de 2022 foram frustrados por uma perda massiva de assinantes, a primeira da empresa em uma década de streaming. De acordo com o The Hollywood Reporter, a plataforma previu adicionar 2,5 milhões de assinantes durante o período de janeiro a março, mas perdeu aproximadamente 200 mil. O serviço de streaming citou várias razões para a diminuição, incluindo compartilhamento de senha, serviços de streaming rivais e muito mais. 

A Netflix também suspendeu recentemente seu serviço na Rússia após a invasão da Ucrânia, onde havia aproximadamente 700 mil assinantes. As perdas devem continuar no atual trimestre da Netflix, que vai de abril a junho, já que a empresa agora prevê perder outros dois milhões de assinantes. 

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A companhia encerrou o trimestre com 221,64 milhões de assinantes pagos. No final de 2021, eram 221,84 milhões de assinantes. "Nosso crescimento de receita desacelerou consideravelmente, como mostram nossos resultados e previsões abaixo. O streaming está conquistando o linear, como prevíamos, e os títulos da Netflix são muito populares globalmente", disse a empresa em uma carta aos acionistas. 

"No entanto, nossa inserção no âmbito das contas familiares é relativamente alta – ao incluir o grande número de famílias que compartilham contas – e, combinada com a concorrência, está criando ventos contrários no crescimento da receita. O grande impulso da COVID para o streaming obscureceu a imagem até recentemente”, continuou. 

Para combater a questão do compartilhamento de senhas, a Netflix vem testando um novo recurso monetizado no Chile, Costa Rica e Peru. O recurso cobra do assinante principal uma pequena taxa ao adicionar usuários adicionais que moram fora de sua casa. 

"Os membros de nossos planos Standard e Premium poderão adicionar subcontas para até duas pessoas com quem não moram - cada uma com seu próprio perfil, recomendações personalizadas, login e senha - a um preço mais baixo: 2.380 CLP no Chile, 2,99 USD na Costa Rica e 7,9 PEN no Peru", explicou a empresa em seu site. A Netflix ainda não anunciou se há planos de distribuir o recurso globalmente. A empresa também elevou recentemente seus preços entre US$ 1 e US$ 2 nos Estados Unidos e no Canadá, dependendo do plano de assinatura dos usuários.

Anúncios na plataforma

Para oferecer uma assinatura com valor mais baixo, o Netflix cogita lançar planos que tenham anúncios durante a reprodução dos títulos. A informação foi confirmada pelo próprio CEO da empresa, Reed Hastings, em entrevista ao The Hollywood Reporter.

"Vocês sabem que eu sempre fui contra a complexidade da publicidade, e a favor da simplicidade do modelo de assinaturas. Mas, mesmo que eu tenha essa preferência, sou ainda mais a favor do poder de escolha do consumidor. Permitir que eles tenham acesso ao conteúdo que querem de forma mais barata, se não se importarem com as propagandas, faz sentido para mim", disse Hastings.

Ao que parece, IZA não sai do Rio de Janeiro por menos que 200 mil reais de cachê. Isso porque, segundo o Extra, a equipe da cantora segue uma lista de condições para agendar shows fora do eixo Rio/São Paulo.

Além disso, a cantora só fecha contrato se tiver um jatinho à disposição. Um exemplo citado pelo jornal foi a apresentação que ela fará em Santa Catarina, onde foi negociado despesas e transporte à parte do valor do cachê. Sendo assim, a empresa vai gastar 60 mil reais a mais para buscar IZA na cidade do Cristo Redentor e levá-la de volta no mesmo dia.

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Já a banda da artista viaja em avião comercial, no entanto, a despesa também não está incluída no cachê. Tudo pode chegar a 450 mil reais.

O Ministério da Saúde lamentou, nesta quinta-feira, o fato de o Brasil ter atingido o número de 200 mil mortes pela covid-19. "Em nome do Presidente da República, Jair Bolsonaro, do Ministério da Saúde e de todo o Governo Federal, queremos nos solidarizar com cada família que perdeu entes queridos", diz a Pasta em nota oficial divulgada em sua página na internet.

Conforme o Estadão/Broadcast noticiou mais cedo, o Brasil superou nesta quinta a marca de 200 mil mortos pelo novo coronavírus. Segundo levantamento feito pelo consórcio de imprensa junto às secretarias estaduais de saúde, até as 17h de hoje, foram registradas 200.011 mortes.

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"Para nós, servidores do Ministério da Saúde, não é um momento só de pesar. É também momento de reflexão e de unir forças, para que todos os dias possamos trabalhar empenhados na solução dessa pandemia", diz a nota, que completa que a Pasta está trabalhando "incansavelmente, acompanhando pesquisas científicas e reforçando diálogos entre o Brasil e outros países para garantir vacinas seguras e eficazes à população".

Na nota, o ministério agradece e reconhece ainda o empenho e força dos profissionais de saúde, destacando que o trabalho deles permitiu que mais de 7 milhões de vidas no País fossem salvas - o número corresponde aos recuperados da covid-19.

"Com a união de todos os setores, como empresas aéreas, forças armadas, empresas do setor privado, público, e de todo o Governo Federal, bem como de voluntários que se colocam todos os dias disponíveis para continuar a salvar mais vidas, o Ministério da Saúde prepara o lançamento da maior campanha de vacinação para combate ao coronavírus, a fim de evitar a perda de mais vidas", diz a nota, que encerra com as seguintes frases: "Brasil imunizado. Somos uma só nação!" (Equipe AE)

Os Estados Unidos registraram na terça-feira o recorde de novos casos de Covid-19 em apenas um dia, com mais de 200.000, o que evidencia a necessidade urgente de uma vacina, um dia depois do anúncio de resultados promissores de uma pesquisa.

A notícia sobre a vacina provocou esperança em um cenário sombrio, com novas restrições na Europa e Oriente Médio, assim como uma aceleração da pandemia nos Estados Unidos, país que na terça-feira registrou 1.535 mortes provocadas por Covid-19 em 24 horas.

Uma vacina é a melhor possibilidade para deter o avanço do novo coronavírus, detectado no fim de dezembro do ano passado na China e que se propagou por todo o mundo.

As ações de alguns setores mais afetados pelas restrições de viagens, distanciamento social e bloqueios se recuperaram ante a esperança de que o mundo retorne à normalidade, depois que o grupo farmacêutico Pfizer e sua sócia alemã alemã BioNTech anunciaram na segunda-feira que sua candidata a vacina tem 90% de eficácia.

As duas empresas afirmaram que têm capacidade para produzir mais de 50 milhões de doses da vacina este ano e 1,3 bilhão em 2021, caso recebem a aprovação das agências reguladoras.

A comunidade científica reagiu de maneira positiva ao anúncio, embora o ensaio clínico ainda esteja em curso e a vacina necessite de armazenamento em congeladores especiais, o que gera enormes complicações na cadeia de abastecimento.

Esta vacina é uma das 40 que estão em diferentes fases de desenvolvimento, mas até o momento não foram divulgados os dados de efetividade de nenhuma outra.

Outra notícia positiva veio da União Europeia: o Parlamento da UE e os Estados membros alcançaram um acordo para aprovar o orçamento do bloco, que inclui a liberação de 750 bilhões de euros (886 bilhões de dólares) para a recuperação das consequências da pandemia.

- "Um inverno obscuro" -

Quase 51 milhões de pessoas em todo o mundo contraíram o novo coronavírus, que provocou 1,2 milhão de mortes.

Na terça-feira foram registradas 6.867 mortes em todo o mundo, com números elevados na França, Espanha e Estados Unidos.

A maior potência mundial é o país mais afetado pela pandemia, com mais de 10 milhões de casos e quase 240.000 mortes, com outros dados preocupantes, como 60.000 hospitalizados por Covid-19.

A pandemia foi um dos principais problemas dos eleitores nas eleições presidenciais da semana passada nos Estados Unidos.

O presidente eleito Joe Biden, que criticou a gestão da crise pelo presidente Donald Trump, anunciou um grupo de trabalho para a crise.

"Enfrentamos um inverno muito obscuro", disse Biden.

Trump enfrentou repetidamente os especialistas de sua própria administração e, em várias oportunidades, se recusou a respaldar as restrições ou usar máscara em público.

Depois do anúncio da Pfizer, afirmou, sem provas, que a notícia foi adiada para depois das eleições para prejudicar sua campanha de reeleição.

Também nos Estados Unidos, a FDA, agência que regulamenta medicamentos e alimentos, aprovou na segunda-feira em caráter de emergência um tratamento contra a Covid-19 com anticorpos sintéticos desenvolvidos pela empresa Eli Lilly.

Apesar das boas notícias na área médica, o aumento de casos e mortes preocupa vários países.

O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, que minimiza as consequências da Covid-19, reiterou a despreocupação com uma frase homofóbica.

"Tudo agora é pandemia, tem que acabar com esse negócio. Lamento os mortos, lamento. Todos nós vamos morrer um dia, aqui todo mundo vai morrer. Não adianta fugir disso, fugir da realidade. Tem que deixar de ser um país de maricas. Olha que prato cheio para imprensa. Prato cheio para a urubuzada que está ali atrás. Temos que enfrentar de peito aberto, lutar", disse.

Ao mesmo tempo, países como Itália, Hungria, Albânia e Grécia anunciaram novas restrições.

No Oriente Médio, o Líbano anunciou na terça-feira um novo confinamento de duas semanas. A região também lamentou a morte, por complicações derivadas da Covid-19, do veterano negociador de paz palestino Saeb Erekat.

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