Tópicos | 2025

A Fifa aprovou nesta segunda-feira, por unanimidade, o formato do novo do Mundial de Clubes, que será disputado a partir de 2025. O torneio conta com 32 times e, nesta primeira edição, irá contemplar as equipes campeãs nas temporadas terminadas entre 2021 e 2024. Palmeiras e o Flamengo, campeões da Copa Libertadores em 2021 e 2022, respectivamente, estão garantidos no torneio. A participação de ambas as equipes deve ser confirmada oficialmente nos próximos dias.

Seguindo o que é aplicado na Copa do Mundo, a Conmebol e a Uefa serão as federações com o maior número de vagas. Assim, Chelsea e Real Madrid, campeões da Liga dos Campeões em 2021 e 2022 também estão garantidos. A tendência é que as demais vagas sejam preenchidas de acordo com os rankings de cada federação.

##RECOMENDA##

"Para confederações com mais de quatro vagas: acesso para os campeões das quatro edições anteriores da principal competição de clubes da confederação e equipes adicionais a serem determinadas por um ranking de clubes com base no mesmo período de quatro anos", disse a Fifa, em comunicado.

Ainda de acordo com a Fifa, para confederações com direito até quatro vagas, elas serão distribuídas para os campeões das quatro edições anteriores da principal competição de clubes da entidade. Para as federações com direito a apenas a participação de um clube, o acesso ao torneio será concedido à equipe mais bem classificada entre os campeões da principal competição de clubes no quadriênio. A vaga para o clube do país anfitrião será determinada posteriormente.

Mais cedo, a Fifa aprovou novo formato para a próxima Copa do Mundo com 48 seleções. A alteração passa a valer a partir da edição de 2026, que acontecerá nos Estados Unidos, México e Canadá simultaneamente. A primeira etapa da competição terá 12 grupos de quatro seleções cada. Na fase seguinte, se inicia um mata-mata com 32 seleções. Desta maneiras, o país campeão disputará oito partidas, uma mais do que no formato anterior.

A Fifa definiu que o Mundial de Clubes será disputado com 32 times a partir de 2025. O novo formato foi anunciado pelo presidente Gianni Infantino em entrevista coletiva nesta sexta-feira, 16. Era um desejo antigo do mandatário alterar o modelo da competição, que passará a ser disputada a cada quatro anos.

Infantino fez o anúncio diante de jornalistas antes de dar detalhes do balanço da Copa do Mundo do Catar, "a melhor de todos os tempos", segundo o dirigente. Ele não se aprofundou no novo Mundial de Clubes. Apenas disse que a ideia foi aprovada em reunião do conselho da Fifa. "Ainda temos que discutir alguns detalhes, mas Será como uma Copa do Mundo", afirmou.

##RECOMENDA##

Infantino também revelou que a Fifa vai criar um Mundial de Clubes Feminino, sem dar informações sobre formato, data e número de equipes que vão disputar a competição, cuja criação era reivindicada há tempos por torcedores e torcedoras, jogadoras e dirigentes.

A Fifa já havia decidido desde 2019 que modificaria o formato do Mundial de Clubes masculino, e deixaria o torneio inchado e mais longo. A primeira edição seria realizada em 2021, com 24 clubes, mas a pandemia da covid postergou os planos da entidade, que quer deixar a competição mais atraente e rentável.

Apesar de os clubes europeus, como o Chelsea, atual campeão, dizerem que valorizam o Mundial, existe o pensamento de que isso não acontece. São os sul-americanos que mais prestigiam a competição e a tratam como o obsessão.

A Fifa planejava organizar o torneio com oito times da Europa e seis da América do Sul. As dez vagas remanescentes seriam divididas entre os demais continentes. Os clubes europeus, à época, não aprovaram a ideia e prometeram boicotar o novo Mundial porque ele atrapalharia o calendário no Velho Continente.

Agora, com 32 clubes em vez de 24, a expectativa é que os times europeus mantenham essa postura resistente.

A próxima edição do Mundial ainda será disputada apenas com os campeões continentais. Em fevereiro de 2023, o Flamengo será o representante sul-americano e pode se encontrar com o Real Madrid, campeão europeu, caso os dois avancem à final. O Marrocos será a sede da competição, outro anúncio feito por Infantino nesta sexta.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa, nesta semana, da Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP27), em Sharm el-Sheikh, no Egito. Na manhã desta quarta-feira (16), horário da tarde no país africano, o futuro mandatário demonstrou interesse em oferecer o Brasil como sede para a conferência em 2025 e disse que fará a oferta ao secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU). 

[@#video#@] 

##RECOMENDA##

“Não temos que medir esforços para convencer as pessoas que uma árvore em pé vale mais que uma árvore derrubada. Não vamos discutir queimadas e desmatamento só em Brasília, vamos conversar com os prefeitos, ver que recursos são necessários”, acrescentou o petista. 

Também nesta primeira etapa da COP27, Lula participou do ato "Carta da Amazônia – uma agenda comum para a transição climática". Participaram os governadores Waldez Góes (PDT-AP) Gladson Cameli (PP-AC), Mauro Mendes (União-MT), Helder Barbalho (MDB-PA), Wanderlei Barbosa (Republicanos-TO), e Marcos Rocha (União-RO). A comitiva, porém, é bem maior, e conta com nomes como Simone Tebet (MDB-MS), Marina Silva (Rede), Janja, esposa do presidente eleito; e outras participantes. 

Lula foi convidado para a COP27 pelo presidente do Egito, Abdel Fatah al Sisi. Durante dois dias no país africano, ele participa de pelo menos quatro eventos públicos, incluindo um discurso nesta quarta-feira às 12h, além de reuniões com políticos, líderes indígenas e representantes da sociedade civil. 

[@#podcast#@] 

 

Carlos Alberto de Nóbrega está feliz da vida. Através das redes sociais, o apresentador anunciou que teve o contrato renovado com o SBT até 2025. Vale lembrar que o humorista tem 86 anos de idade, e parece não estar disposto a aposentar tão cedo.

Em seu Instagram, Carlos mostrou o momento em que assinava o contrato. Na legenda, ele escreveu: "No dia de hoje, ao lado do Júlio (Dantas, diretor financeiro do SBT) meu grande amigo, assinei meu contrato que irá até janeiro de 2025. Devo isso a vocês, meus eternos telespectadores, que sempre me prestigiam. E vamos para que em 2025 eu assine outro contrato".

##RECOMENDA##

Pelo visto, o Nóbrega tem intenções de comemorar seus 90 anos de vida ainda trabalhando na emissora. Atualmente, ele segue no comando do programa de humor A Praça É Nossa.

A população da China começará a diminuir a partir de 2025, com a redução do tamanho das famílias e o envelhecimento da população, anunciaram as autoridades.

O país mais populoso do mundo enfrenta uma potencial crise demográfica diante do rápido envelhecimento de sua força de trabalho, da queda do ritmo da economia e do menor crescimento de sua população em décadas.

As autoridades flexibilizaram em 2016 a rígida política de "filho único" e no ano passado autorizaram os casais a ter até três filhos, mas a taxa de natalidade registrou uma queda histórica.

"A taxa de crescimento do total da população caiu significativamente e entrará em terreno negativo a partir de 2025", afirmou a Comissão Nacional da Saúde (CNS).

Em janeiro, as autoridades anunciaram a previsão de que a população registraria crescimento zerou ou até "negativo" no quinquênio de 2021-2025.

"Atualmente, o sistema político de nosso país para apoiar a taxas de natalidade não é perfeito, e há uma lacuna no desenvolvimento populacional e nas expectativas das pessoas", afirmou o CNS em seu relatório mais recente.

A taxa de fecundidade ficou abaixo de 1,3 filho por família nos últimos anos e o país deve entrar em uma fase de envelhecimento rápido por volta de 2035, com mais de 30% da população acima dos 60 anos, segundo a Comissão.

As famílias também devem ficar menores, o que "enfraquecerá" o sistema previdenciário e os cuidados infantis, acrescentou o organismo.

A população mundial deve alcançar a marca de oito bilhões de pessoas em novembro de 2022, de acordo com projeções da ONU, que apontam que a Índia deve superar a China como país mais populoso do planeta em 2023.

Em 2025 os robôs cumprirão 52% das tarefas profissionais correntes, afirma um estudo do Fórum Econômico Mundial.

A "revolução", no entanto, criará 58 milhões de novos empregos líquidos durante os próximos cinco anos, destaca o documento.

##RECOMENDA##

"Em 2025, mais da metade de todas as tarefas realizadas nos locais de trabalho serão feitas por máquinas, contra 29% atualmente", afirmam os pesquisadores da fundação com sede em Genebra, conhecida por organizar a cada ano o Fórum de Davos.

Alguns setores serão mais afetados pela automatização. O relatório prevê que até 2022 podem ser suprimidos 75 milhões de empregos em setores como contabilidade, secretariado, fábricas de montagem, centros de atendimento ao cliente ou serviços postais.

Ao mesmo tempo, os pesquisadores acreditam na possibilidade de criação de 133 milhões de empregos, essencialmente relacionados com a revolução digital, em áreas como inteligência artificial, tratamento de dados, softwares ou marketing.

Além disso, os desenvolvedores e especialistas de novas tecnologias serão muito requisitados.

A indústria aeronáutica, de viagens e de turismo terá "as maiores necessidades de reconversão para o período 2018-2025", afirma o estudo, que ouviu empresas de 12 setores em 20 economias desenvolvidas e emergentes.

"A escassez de qualificação é preocupante nos setores de tecnologia da informação e comunicação, serviços financeiros, mineração e metais", aponta o documento.

"Quase 50% das empresas preveem para 2022 uma redução do número de funcionários em tempo integral em função da automatização, 40% antecipam, no entanto, um aumento global de seus funcionários e mais de 25% esperam que a automatização crie novos empregos", acrescenta o estudo.

As consequências concretas para os trabalhadores são difíceis de prever, mas os pesquisadores antecipam uma "enorme perturbação na mão de obra mundial, com mudanças importantes na qualidade, localização, formato e permanência nas funções".

O Brasil não cumpriu o objetivo de erradicar o trabalho infantil até 2016 e tem risco de não conseguir acabar com essa prática até 2025, mostra relatório sobre o tema, elaborado pelo Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI) e pelo Ministério Público do Trabalho.

O texto tem como referência os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), definidos pelas Nações Unidas em 2015, compromisso assumido de forma voluntária por 193 países, entre eles o Brasil. Entre os 17 objetivos e 169 metas até 2030 está o propósito de eliminar o trabalho infantil até 2025.

##RECOMENDA##

No Brasil, a legislação proíbe o trabalho para menores de 16 anos, a não ser como aprendiz e desde que com 14 anos. Segundo o relatório, ainda havia 2,67 milhões (4,5%) de meninos e meninas desempenhando alguma atividade laboral em 2015. O número é menor do que o registrado em 2014 (3,3 milhões), 2013 (3,18 milhões), 2012 (3,56 milhões) e 2011 (3,72 milhões).

Meta

De acordo com o levantamento, o índice continuaria caindo, mas restariam ainda 546 mil crianças e adolescentes trabalhando em 2025. Esse cenário não é suficiente para que o objetivo estabelecido seja atingido. “Apesar dos consideráveis avanços alcançados pelo país nos últimos anos, com a redução do percentual de crianças e adolescentes trabalhadores, sobretudo no mercado formal, ainda persistem muitos desafios, principalmente no mercado informal e nas ocupações classificadas como piores formas, a exemplo do trabalho infantil doméstico e muitas atividades agrícolas", destaca o texto.

Um dos desafios está na faixa de 5 a 9 anos, marcada por um movimento de crescimento dessa prática. Em 2013, 61 mil crianças nessa faixa etária estavam trabalhando; em 2014, 70 mil, e, em 2015, 79 mil. Meninos e meninas nessa faixa, em geral, trabalham em locais como lixões, casas de famílias, fazendas, sítios e outros espaços agrícolas.

Piores formas

O relatório revela também que o Brasil não cumpriu a meta de erradicar as piores formas de trabalho infantil até 2016, compromisso assumido na 2ª Conferência Global sobre o tema, realizada em Haia, na Holanda, em 2010.

Entre as atividades enquadradas nessa categoria estão a exploração sexual, o tráfico de drogas, o aliciamento para atividades ilícitas, formas análogas à escravidão (que envolvem, por exemplo, sujeição por dívida, servidão e trabalho compulsório) e o plantio (como cana-de-açúcar e pimenta malagueta), entre outras.

Educação

O documento faz uma relação entre a situação de crianças na escola e realizando atividades laborais. Segundo o texto, mesmo com as taxas altas de matrículas, “ainda persiste um percentual de crianças e adolescentes fora da escola, e pesquisas apontam o trabalho infantil como um dos fatores de exclusão”. São 821,5 mil na faixa entre 4 e 5 anos, 387,5 de 6 a 14 anos e 1,6 milhão entre 14 e 17 anos. A ocorrência dessa situação, acrescenta, é prejudicial, inclusive no caso de meninas e meninos que frenquentam a escola, uma vez que afeta o desempenho nas aulas.

Fiscalização

De acordo com o texto, um dos obstáculos à erradicação desse fenômeno é a falta de fiscalização. Conforme o documento, em 2016 foram feitas 5.765 inspeções de trabalho infantil, sendo 3.615 das atividades classificadas como piores formas. No total, as operações envolveram 2.513 crianças nessas situações.

Em 2017, os autores do relatório denunciam uma redução drástica de verbas para as iniciativas de fiscalização. “As ações de fiscalização da inspeção do trabalho são necessárias. Nós estamos com um corte de recurso que compromete essas inspeções. O Ministério do Trabalho revelou que havia recursos quase zero para fiscalização do trabalho escravo e do trabalho infantil”, alerta Isa Oliveira, secretária executiva do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil.

Em julho, o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, divulgou nota na qual negou a suspensão das ações de fiscalização do trabalho infantil. “Desde o contingenciamento de verbas determinado pelo governo federal, o Ministério do Trabalho vem fazendo gestões para readequar os recursos orçamentários, de forma a causar o menor impacto possível nas áreas de atuação prioritárias, como a fiscalização e serviços ao trabalhador.”

LeiaJá também 

--> MPT oferece curso online de combate ao trabalho infantil

--> Infância Sem Cor

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando