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Vestir-se é uma das necessidades básicas do ser que convive em sociedade. Cobrir o corpo com roupas, porém, pode não ser algo tão simples quanto parece. O ato de se vestir vem atrelado a muitas outras premissas e construções sociais, que perpassam valores históricos, identitários e econômicos. A esse conjunto de questões e simbolismos podemos dar o nome de moda.

A moda tem espaço e lugar na sociedade, porém, não exatamente como um todo. O tal ato simples de vestir-se ganhou corpo, luxo e vulto nas mãos de grandes estilistas e marcas que, em parceria com o sistema capitalista - instrumento de fomento ao consumo indiscriminado de bens -, o alçou a patamares grandiosos. Sendo assim, o acesso a uma moda de alto padrão ou até mesmo às peças vistas em vitrines, peças publicitárias e produtos audiovisuais, nem sempre está acessível a todos; sobretudo em um país como o Brasil, onde um trabalhador recebe mensalmente, pela sua força de trabalho, o valor de R$ 1.045. 

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Para além do aspecto financeiro pertinente a esse universo, outros poréns também acabam corroborando com o estigma de bem inatingível do mundo fashion. Padrões estéticos excludentes também colaboram para que as ditas ‘pessoas comuns’ não se vejam vestindo roupas grifadas. 

O artista visual e estilista Cássio Bomfim, diretor geral da marca ACRE, comentou sobre o tema, em entrevista ao LeiaJá. “Tem uma leitura da moda que leva ela pra esse lugar do inacessível, mas tem uma outra leitura de moda que fala de desejo de consumo massivo de um item que é de compra inevitável; porque você pode vestir menos peças que outras pessoas, mas você vai ter o mínimo para um convívio social, e esse mínimo vai ser escolhido num atravessamento que é o seu gosto, o disponível, a sua renda e por aí vai”.

Em seus desfiles, a ACRE tem contado com pessoas 'comuns', não profissionais da moda. Foto: Divulgação

Esse "atravessamento" pode acontecer de várias maneiras. O próprio estilista cita algumas, como a customização de roupas, o ‘faça você mesmo’ - muito visto num ressurgimento recente da moda tie dye -, linhas populares de grandes marcas, e a possibilidade de comprar peças que são, na verdade, cópias daquelas grifadas com preços bem menores. Nas periferias brasileiras, essas estratégias são comuns até que surgem, também, marcas próprias daqueles lugares, como as pernambucanas Máfia Feminina e 24 por 48, feitas por quem vive e entende dos gostos de quem é ‘da quebrada’. 

Quando se chega a esse ponto, questões mais subjetivas, porém não menos importantes, passam a ser tão notórias quanto os modelitos e os próprios modelos/manequins. “O corpo que é periférico, aquele que não tem intenção de escolarizar-se ou aperfeiçoar-se, ou não vai rolar nessa vida de ele ter acesso a isso, por que não esse homem ou essa mulher, esses corpos não demonstrarem suas belezas também?”, questiona Cássio. 

É aí que entra o conceito da representatividade, algo com o qual a ACRE tem lidado há bastante tempo, promovendo desfiles com pessoas ‘comuns’ - leia-se não profissionais da moda -, e em bairros periféricos do Recife, a exemplo do que aconteceu no lançamento da última coleção da marca: “Árido Surf, cap. 2, a Festa". “O lance da escolha das periferias se trata de uma provocação, um comentário sobre o que é parte do ativismo afro-indígena brasileiro. É muito pensando numa reversão do estigma da ‘perifa’ como esse lugar de periculosidade onde não se pode filmar, tem todo esse folclore. Isso tem um impacto em outras pessoas numa identificação que eu sinto ser diferente das percepções de desfiles mais formais. Algumas são até emocionantes de pessoas que falam que era o'desfile que sempre sonhou em ver’”, diz o estilista. 

Sobre representatividade e ativismo, a modelo, assistente social e Mestre em Políticas Sociais pela Universidade de Berlim, na Alemanha, Domitila Barros, entende bem. Descoberta na comunidade da Linha do Tiro, Zona Norte do Recife, a pernambucana desde pequena já era engajada com trabalhos sociais, através da ONG CAMM (Centro de Atendimento à Meninas e Meninos), que oferecia atividades de lazer e educação para os jovens do local. Hoje, ela é embaixadora mundial da marca Symrise Cosmetics Ingredients, que tem foco na responsabilidade ambiental e sustentabilidade. 

Domitila Barros foi descoberta na comunidade da Linha do Tiro, Zona Norte do Recife. Foto: Divulgação

Domitila entende a moda como uma ferramenta de inclusão e transformação social e usa o seu próprio exemplo de vida para ilustrar isso. “Eu creio que a internet e as mídias sociais são uma oportunidade enorme para (profissionais) serem descobertos. Eu acompanho virtualmente artistas e estilistas de várias comunidades; por exemplo no universo do brega funk ,as cores, tendências e designs têm sido inspiração nacional e com muito mérito e qualidade. Os figurinos, as tendências das comunidades estão ganhando, criando e fundindo novas formas de consumo, de criar e de fazer moda, arte, cultura, música...  Eu sou uma fiel embaixadora de que a favela também pode,  e que mais importante do que de onde a gente vem é aonde a gente quer chegar”. 

Pela fala da modelo pernambucana é possível entender que, atualmente, não basta subir na passarela ostentando apenas um look de impacto, é preciso mais: “protagonismo, sororidade, solidariedade”, temas que, como ela observa, são “atuais e gritantes mundialmente”.

A modelo acredita, também, na democratização da moda, a partir desses pilares e de alguns outros como oportunização e abertura de mercado de trabalho e financiamento. “Conheço designers talentosíssimos no Recife e em vários lugares do Brasil e do mundo que não adquirem o reconhecimento e valorização adequados devido ao fato do ingresso no mundo da moda ser tão restrito e limitado. Creio que é necessário diversidade para alcançarmos a democracia. A minha maior motivação é a possibilidade de atuar como uma multiplicadora e eu acredito que dividindo a minha história de vida e trajetória posso inspirar e motivar outros jovens e gerações a resilientemente e com orgulho dos seus valores e origem superar barreiras”. 



 

Considerando a moda como bússola cultural, que exprime em forma de arte o espírito de sua época, o LeiaJá separou cinco livros para aqueles que querem estudar moda e entender sua essência e importância cultural.

1 – Cronologia da Moda: de Maria Antonieta a Alexander McQueen

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Esse livro tem a responsabilidade de expressar a moda nas diversas épocas, exemplificando de forma didática as características de cada era, levando em consideração acontecimentos históricos como revoluções e guerras. Também traça uma biografia dos itens mais famosos e dos designers de renome. Lançado em 2012, o livro é de autoria de NJ. Stevenson e Maria Luiza Borges.

2 – O livro da moda

A obra de Alexandra Black, lançada em 2014, apresenta um panorama da história do vestuário, do Egito Antigo aos tempos atuais, explicando o surgimento de itens ainda presentes no guarda-roupa moderno e mostrando modismos e hábitos excêntricos. "Este é, sem dúvidas, um dos livros mais importantes que já li. Dinâmico e informativo, traça as eras culturais em seu gancho principal: a moda", afirmou  o estilista Gux Woop.

3 – O império do efêmero

Incluindo a moda em um sistema de revolução constante, o filósofo Gilles Lipovetsky apresenta a noção de que "tudo tem uma data de validade e renovação, entretanto, essa atividade não se firma através da necessidade e sim da consequência da forma capitalista de consumo’’, exprime Woop.

4 – Moda e Revolução nos anos 1960

Em "Moda e Revolução nos anos 1960", Maria do Carmo Teixeira Rainho usa a moda como instrumento para pensar o contexto histórico da sociedade nos anos 1960. Ela analisa, entre outros temas, relações de sexualidade, gênero e liberação feminina, assim como a luta por equidade no mercado de trabalho.

5 – A Moda e Seu Papel Social

Relacionando duas áreas de estudo intrínsecas, moda e sociedade, a autora Diana Crane mostra como as roupas se vinculam com as diferentes classes sociais e as mudanças no vestuário diante dos movimentos feministas. "Esse livro ajuda a entender como funciona o espelhamento social através da moda em uma época que foi decisiva para firmar o pensamento de que a roupa expressa muito mais do que individualidade", comentou o estilista.

Resgatado pela nova leva de fashionistas que investem no cottagecore, estética impulsionada pela pandemia e que tem como filosofia a vida simples e o apego ao natural, orgânico e artesanal, a estampa xadrez vichy já se consolidou como tendência do verão no hemisfério norte. Aos poucos, peças dessa vertente ganham espaço no Brasil.  

Repaginado ou desconstruído, esse é o estilo xadrez mais romântico de todos e permite uma infinidade de combinações e composições veranis. "Para este momento e futuro próximo, se aventurar em criações monocromáticas ou coloridas está liberado", comenta a desenvolvedora de coleções Fer Faustino.

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Com essência grunge, a estampa vichy combinada fácil com qualquer peça presente no closet. Acessórios como chapéus, sapatos, bolsas e até biquínis tem sido apresentado com a padronagem em grifes como Chanel, Yves Saint Laurent e Isabel Marant. A popularidade da estampa também ganha espaço no audiovisual, como na produção "Emily em Paris" (Netflix), cuja protagonista interpretada por Lily Collins usa peças do estilo em diferentes composições.

Segundo Fer, as possibilidades com a vichy bebem da fonte vintage. "Invista em mangas bufantes, silhuetas amplas e tons pasteis", sugere a especialista. Para um look contemporâneo, a dica é combinar a estampa com saias midi, vestidos larguinhos e golas canoas. "Esse último tende a ser mais despojado e casual, porém se combinado com peças corretas, como a alfaiataria, faz do look a opção certa para ambientes mais formais".

Por ser uma estampa clássica, a vichy pode ser encontrada em diversas lojas. "O que não quer dizer que você deve priorizar peças de qualidade duvidosa. Prefira as de algodão. Também sugiro o estilo de Bridget Bardot como ponto de partida. A década de 1950, assim como a próxima estação, foi dominada por essa febre dos quadradinhos coloridos", finaliza Fer.

 

Uma iniciativa da grife britânica Burberry fornece rolos de restos de tecidos a estudantes de moda, cujos trabalhos têm como foco em modelos sustentáveis. O projeto, que recebeu o nome de ReBurberry Fabric, quer dar recursos a uma nova geração de estilistas para que possam repensar a indústria da moda.

"Estamos ansiosos para ver como as doações podem impactar positivamente essas instituições acadêmicas e seus estudantes, e esperamos que este seja o início de uma iniciativa mais ampla da indústria para apoiar essas comunidades, agora e no futuro", aponta o comunicado divulgado pela grife.

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A Burberry segue os passos da grife Alexander McQueen, comandada por Sarah Burton desde 2011, que disponibilizou tecidos antigos para 14 universidades diferentes no início do ano. Essas doações chegam em um momento crucial para os estudantes de moda, que enfrentam dificuldades financeiras e não conseguem recursos para desenvolver projetos.

 

A grife Balenciaga escolheu a linguagem futurista dos videogames para apresentar a nova coleção "Afterworld: The Age of Tomorrow". O formato inusitado é uma aposta do estilista Demna Gvasalia.

A nova linha é apresentada ao público dentro de um jogo, que se passa em 2031, em um cenário pós-apocalíptico. O game permite que o jogador faça um tour pela coleção outono-inverno 2021 da grife.

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No ambiente virtual, o jogador é guiado por uma loja, onde pode levar peças da coleção, e para uma rua movimentada. Pelo caminho, o player encontra uma floresta escura e no topo de uma montanha pode completar desafios e resgatar uma surpresa misteriosa.

Todos os avatares do jogo usam peças da nova coleção que, segundo Gvsalia, tem itens essenciais, como botas, capacetes, jaquetas de doudoune, alfaiataria e óculos escuros, para enfrentar uma batalha no ambiente virtual. Para ter acesso ao jogo, basta acessar o site videogame.balenciaga.com.

 

O ex-treinador do Flamengo e atual do Benfica, Jorge Jesus, criticou o abandono dos jogadores do PSG e do Basaksehir, e afirmou que o racismo está "muito na moda". Nesta terça-feira (8), a partida válida pela Liga dos Campeões foi paralisada após mais um caso de preconceito. Desta vez, o quarto árbitro teria chamado um integrante senegalês do time turco de 'preto'.

Após a confusão com a comissão de arbitragem, as duas equipes deixaram o gramado. A atitude obrigou que a Uefa adiasse o confronto válido pela última rodada da fase de grupos para esta quarta (9). O jogo foi remarcado para as14h55, no Parque dos Príncipes, casa do clube francês. Outra equipe de árbitros será escalada, garantiu a entidade europeia.

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"Não sei o que aconteceu, o que se falou, o que se diz, mas hoje está muito na moda isso do racismo. Como cidadão tenho direto de pensar à minha maneira e só posso ter uma opinião concreta se souber o que se disse naquele momento. Porque hoje qualquer coisa que se possa dizer contra um negro é sempre sinal de racismo. A mesma coisa dita contra um branco já não é sinal de racismo. Está se implantando essa onda no mundo. Se calhar, até houve algum sinal de racismo com esse treinador, mas eu não sei o que disseram", comentou o atual técnico do Benfica em entrevista coletiva.

Com foco nas vendas de fim de ano, em virtude das festividades de Natal e ano novo, a C&A, empresa do ramo de moda, anunciou, nesta sexta-feira (27), um quantitativo expressivo de oportunidades de trabalho. A corporação está oferecendo cerca de 4 mil vagas temporárias para as suas 295 lojas distribuídas pelo País.

Operador de loja e caixa são as funções disponíveis no processo seletivo, exigindo, entre seus critérios, o ensino médio completo. De acordo com a C&A, os contratos têm duração que varia de 14 a 30 dias, no entanto, a própria companhia indica que existem possibilidades de efetivações, a depender da necessidade das lojas e do desempenho dos selecionados.

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Além de ensino médio completo, os interessados precisam ter, pelo menos, 18 anos de idade. Análise curricular é uma das etapas do processo seletivo, que recebe inscrições gratuitas, até 11 de dezembro, por meio da internet.

A empresa oferece alguns benefícios, tais como vale transporte, refeição e treinamentos. O valor da remuneração não foi revelado. Mais informações sobre as oportunidades podem ser obtidas por meio do site da seleção.

Pela primeira vez, a Vogue Brasil traz uma modelo plus size na capa. A escolhida para essa edição histórica, nas bancas este mês, foi a paulistana Rida Carreira, 27 anos.

Conhecida pela reflexão sobre o corpo livre, a modelo, que tornou-se um símbolo para uma maior representatividade plus size na indústria da moda, comemorou no Instagram. "Acostumem-se a ver mulheres gordas nas revistas". Em entrevista à Vogue Brasil, ela disse: "Ouvir isso hoje pode parecer brincadeira para você, mas sempre fui determinada a ponto de querer ser referência, ser a primeira, mas não a única. A minha maior responsabilidade é abrir espaço", disparou. 

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Além de Rita, as cantoras Duda Beat e Preta Gil também foram escolhidas para estamparem outras duas capas da edição de novembro da Vogue Brasil, que tem o corpo livre como tema central.

 

As baianas Gloria Maria e Shirley Pitta sonhavam com as passarelas desde crianças, mas em um Brasil que luta para se reconhecer, essas jovens negras hesitaram em perseguir o sonho que este ano se realizou em uma São Paulo Fashion Week mais inclusiva.

"Me enxergar como uma pessoa bonita, uma pessoa existente, foi complicado, porque o que eu via na televisão era sempre coisas que eu nunca fui", conta Shirley, que aos 21 anos já ilustrou páginas da Vogue, Elle e Marie Claire.

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Shirley se define nas redes como "negra-favelada-nordestina". Sua história de Cinderela moderna ganhou as manchetes: Antes de ser descoberta em 2018, ela ajudava a mãe a vender espetos de carne na entrada do zoológico de Salvador (nordeste), sua cidade natal.

“Todos os dias, sábados, domingos e feriados. Chegava de manhã e terminava à noite”, relembrou à AFP nos intervalos da agenda do São Paulo Fashion Week.

Shirley se destaca em espaços públicos tanto por sua presença quanto por sua forte consciência racial. Cabelos curtos, maçãs do rosto salientes e olhos incisivos, ela explica que a confiança que transmite nem sempre existiu e que sua insegurança se devia à cor da pele e aos cabelos crespos.

"Quando eu era pequena colocava uma toalha na cabeça e ficava assim, parecendo uma sei-lá-o-que, sabe? Eu acho isso uma problemática gigantesca, porque as nossas crianças não vão ter cabelo liso quando crescer - e não é um problema, é algo tão belo, entende?", reflete.

55% dos quase 212 milhões de brasileiros se identificam como negros, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No entanto, o debate sobre a marginalização racial que sofrem ainda enfrenta resistências.

Este ano o São Paulo Fashion Week, que aconteceu de 4 a 8 de novembro em formato virtual em razão da pandemia de coronavírus, impôs pela primeira vez como regra que as marcas adotassem uma cota de 50% de modelos não brancos, para garantir a inclusão de negros e indígenas no elenco.

A mudança abriu as portas para Shirley e Gloria Maria Fonseca Siqueira, de 17 anos.

- "Ser diferente é único" -

Alta, magra, cabelos soltos, a adolescente diz que nunca sofreu racismo, mas apesar de receber comentários sobre seu potencial, demorou para entrar para o mundo da moda.

“Eu não entro nunca”, pensava ela aos 15 anos, enquanto via as fotos de seu portfólio na agência Ford Models, uma das mais prestigiadas do setor. “Eu não tinha confiança, não sei, não me achava bonita”, diz ela na sede da agência em São Paulo.

“Agora sei que posso explorar o mundo”, relata a jovem, que sonha em trabalhar com o conceituado fotógrafo Mario Testino.

A mais nova de sete filhos de uma família de classe média baixa, Gloria Maria admira Naomi Campbell e Adut Akech.

Para ela, o Brasil, que exportou a supermodelo Gisele Bundchen, é um país caracterizado pelas diferenças, algo que pode ser positivo, embora "às vezes as pessoas se sintam menos por serem diferentes e tentem se encaixar em um padrão. Não sabem que ser diferente é legal, é único", diz ela.

Shirley vê o momento atual como uma porta aberta: "Estamos entrando. Não vou ficar pensando no que foi ou no que não foi. Vamos em frente."

De deusas egípcias ao álbum visual "Black Is King", de Beyoncé, a estampa de oncinha carrega além de tudo, um simbolismo cultural e religioso que deriva de crenças e sacrifícios a deuses africanos. Além do significado místico, a estampa carrega os significados de poder e luxo, o que fica evidente em produções como ‘’Um príncipe em Nova York’’, com Eddie Murphy.

O uso da estampa de onça e outras padronagens animais, conhecidas em seu conjunto pelo termo "animal print", evoluiu praticamente junto com a humanidade, sendo que os primeiros agrupamentos humanos já usavam peles de animais como proteção térmica.

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Mais tarde, usar pele animal passou a ser um símbolo de status e poder, por isso esse tipo de vestuário passou a ser reservado para reis, nobres e figuras religiosas. As estampas de animais, assim como suas peles, começaram a ter seu status fashion no século 18, por remeterem ao universo exótico da África e seus animais selvagens, de forma estereotipada.

Nas diferentes mitologias, o "animal print" também se faz presente com seu simbolismo. A deusa egípcia da sabedoria, Seshat, por exemplo, é normalmente representada vestindo uma pele de leopardo, assim como o deus grego Dionísio. Na mitologia chinesa, por sua vez, a deusa Xi Wangmu, conhecida como a Rainha Mãe do Ocidente, é retratada com uma cauda de leopardo.

Pulando para a contemporaneidade, ‘’a estampa se estabeleceu como algo de perua, porém acho que é o item mais vibe rockstar já confeccionado’’, comenta a personal stylist Érika Ometto. Um dos exemplos disso é o vestido criado em 1936 pela casa francesa Busvine, feito com estampa de leopardo. Na mesma época, a estilista francesa Jeanne Paquin usou peles de leopardo em suas coleções.

Já na década de 1940, Christian Dior (1905-1957) foi o primeiro a usar a estampa de onça, e não a pele, em um vestido chamado ‘’África’’, que fez parte de sua coleção primavera-verão. Por causa dele o animal print também passou a ser aplicado em acessórios, bolsas e sapatos. Entretanto, foi a grandiosa estilista Elsa Schiaparelli (1890-1973) que criou um dos hits da época, o chapéu de leopardo.

"Agregando para si o posto de hit em Hollywood, foi na década de 1950 e 1960 que a estampa invadiu o cinema e conquistou seu ápice no mercado de luxo. Já na exótica década de 1980, marcada por excessos e exageros, a estampa já era DNA de uma geração; nos anos 1990 a estampa foi associada a roupas vulgares e de baixa qualidade (também graças às produções de contracultura do cinema da época), o que logo caiu por terra graças à genialidade de Gianni Versace, que resgatou suas raízes. Já nos anos 00 somente os animais exóticos tinham vez. Entretanto, graças a grifes como as italianas Fendi e Emilio Pucci, outros animais se misturam às estampas de onça, como as de zebra e cobra. Graças a sua popularização e – quase – democratização, facilmente a estampa é encontrada em lojas de departamentos ou em coleções ultra exclusivas de Chanel e Roberto Cavalli", analisa Érika Ometto. 

Como de costume, é esperado que o final de ano, assim como o início do próximo, seja marcado por uma maior procura por sol e praia. Para este verão, entretanto, a pandemia do coronavírus requer maior cautela ao se expor ao público.

Para quem pretende aproveitar praias e piscinas com muita consciência, o LeiaJá separou os biquínis que serão hit da estação mais quente do ano.

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Hot pants

"Este nunca sai de moda", afirma a personal stylist Erika Ometto. O corte resgata o visual das décadas de 1960 e 1980. O modelo conquiste em uma calcinha maior, estilo cintura alta que acompanha o sutiã de mesma estrutura.

Poá

Ainda seguindo os clássicos, a estampa de bolinhas também é outra grande tendência do passado que veio para ficar. O print charmoso e minimalista é aposta certa para quem procura um look praiano básico, mas ao mesmo tempo super fashionista. 

Tie Dye

Vinda da década de 1970, junto com a ascensão hippie, a estampa mais livre de todas se estabelece ao lado do crescimento da tendência Cottagecore. "Apesar de muitos a considerarem saturada, não há dúvidas de que ela transitará entre outras peças e acessórios’’, comenta a especialista.

Animal print

O animal print é outra tendência que muito presente nos looks de beachwear para o verão que se aproxima. A padronagem selvagem é perfeita para quem procura um biquíni atual, cheio de personalidade, fashionista e elegante na medida.

Maiôs

Sendo o mais democrático e elegante de todos, "o maiô se firma como o mais atual de todos através de modelos ultracoloridos que remetem aos oitentistas, mas com uma pegada mais divertida e nada óbvia. Dica de styling: vale apostar neles também para arrematar o outfit de street style’’, ensina Ometo.

A sexualidade feminina era tratada com menos tabu, as roupas eram extravagantes e a juventude rebelde. Rita Lee definiu: "não dá para ficar imune ao teu amor, que tem cheiro de coisa maluca". Foi assim que a cultura da década de 1980 se estabeleceu e é referência nos dias atuais.

Foram os anos dos paetês, das maquiagens coloridas, jaquetas de couro e calças de cintura alta, inspiradas em "Grease - Nos Tempos da Brilhantina" (1987). "A década segue sendo o ponto de partida de muitos designers e coleções, como é o caso do belga Anthony Vaccarello, na francesa Yves Saint Laurent, e do francês Jean-Paul Gaultier", comenta a estilista Fer Faustino.

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A grife francesa Jacquemus reúne elementos icônicos dos anos 1980 em suas confecções. Nas peças, encontra-se o ombro marcado e estruturado em enormes ombreiras, que eram usadas para dar um ar de seriedade às mulheres que conquistavam altos postos de trabalho. "Desde então, as ombreiras se tornaram parte essencial do armário feminino dentro e fora do ambiente formal", define a personal stylist Erika Ometto.

É nos anos 1980 que a cantora Madonna, com crucifixos no pescoço, mix de brincos e pulseiras, além de acessórios no cabelo, criou um look que marcou época e era o vestuário certo para as noites na boate Studio 54, de Nova York (EUA), que funcionou até 1986. O local serviu de palco para personalidades como David Bowie (1947-2016), Mick Jagger, Pelé e até Paris Hilton, que era menor de idade na época. A década também foi marcada pelo culto ao corpo, exaltado na icônica "Physical", canção de Olivia Newton-John, e que tornou populares as academias aeróbicas.

Com mood futurista e um dos poucos a resistir às necessidades do Minimalismo, o ar da década de 1980 foi marcado por uma estética artsy, exposta em maquiagens carregadas e criatividas, e que representavam o estilo de vida alimentado pelos maiores nomes da época, como as cantoras Grace Jones e Cindy Lauper.

Os anos 1980 sempre serão lembrados pela criatividade, exuberância e ousadia da cultura pop, com figuras marcantes e que servem de referência, como Leigh Bowery (1961-1994) e Boy George.

 

Desencadeada pela proliferação do coronavírus, desde o primeiro semestre de 2020 uma nova estética vem ganhando força e se estabelecendo: a intitulada cottagecore.

Popularizada por plataformas como o Instagram e o TikTok, essa nova ‘’vibe’’ apresenta a romantização e o apego ao campo, ao natural e a valorização do artesanal.

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Enquanto a aglomeração dos ambientes urbanos se mostra perigosa devido ao risco de contágio, o olhar para a vida rural e para as raízes se faz presente em inúmeras grifes, como a francesa Jacquemus, que foge do estereótipo da mulher parisiense e foca no campo, ou nas artes plásticas através do movimento rococó.

Idolatrando o conceito de uma vida mais simples e perto da natureza, o cottagecore se estabelece como um movimento cultural que não exclui as normas de uma vida urbana, porém seus maiores mandamentos estão ligados aos aprendizados da floresta. É caprichoso e nostálgico, porém conta com elementos peculiares e ecológicos que refletem a atual necessidade de beleza, sustentabilidade e segurança.

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"Febre" na internet

Nas redes sociais, já é febre. O Tumblr relata um aumento de 153% nas postagens desde março. No TikTok, a tendência cottagecore já acumulou mais de 252 milhões de visualizações.

Com temas-chave como vida na fazenda, artesanato, cerâmica, arranjos de flores e valorização da terra, esse movimento segue a atual palavra de ordem na moda: sustentabilidade.

Apesar de parecer meramente uma tendência de moda, o cottagecore vai além. Ele é a representação atual daqueles que, fugindo das grandes metrópoles, procuram maior qualidade de vida, redução de gastos financeiros e o apreço por saberes que mais podem ser atribuídos à ancestralidade do que a diplomas acadêmicos.

Em resumo, a estética cottagecore é a saudação à vida roots, mood que segue as ideologias hippies. Muitos aproveitaram a flexibilidade que o home office oferece para "fugir" para o interior, em busca de uma simplicidade que as grandes cidades não oferecem. Mais do que uma estética, o cottagecore é um estilo de vida. 

O Moda Center Santa Cruz, polo de confecções localizado no Agreste de Pernambuco, iniciará um esquema especial de horários para aumentar seu movimento no fim do ano. A partir deste domingo (1º), as feiras serão realizadas sempre aos domingos e segundas-feiras, das 6h às 18h, com exceção dos dias 2 e 15 de novembro, devido a feriados e às eleições municipais (primeiro turno).

O síndico do Moda Center, José Gomes Filho, espera que o movimento para compras de Natal e ano-novo seja maior que antes do início da pandemia de Covid-19 e meses da reabertura, e menor que nos anos anteriores, com cerca de 150 mil pessoas, em média, por feira. 

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“Nossa expectativa é que, em decorrência da necessidade de manutenção do distanciamento social e de recuperação da economia, a movimentação seja menor que os anos anteriores. Mas esperamos ter as melhores feiras do ano e bons resultados para os comerciantes, pois há uma demanda reprimida por novidades e esta época do ano, por conta da liberação do 13° salário, é muito propícia para vendas na nossa área. Também esperamos receber, além do público tradicional, muitos veículos que fazem o transporte de encomendas e compras feitas a distância”, disse ele à assessoria de comunicação do centro de compras.

Covid-19

No que diz respeito à prevenção do contágio pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), causador da Covid-10, a administração do Moda Center continua orientando lojistas, donos de boxes, colaboradores e clientes a manterem os protocolos de higiene e segurança individual e coletiva. É obrigatório o uso de máscara.

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--> Moda: 84% dos pequenos negócios foram reabertos

A maioria dos pequenos negócios da área da moda já reabriu as portas no Brasil, mas os empresários seguem inseguros e cautelosos com o mercado. De acordo com uma pesquisa feita pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) finalizada no dia 9 de setembro, 84% dos estabelecimentos do setor retomaram às atividades, mas os empreendedores têm preferido cancelar a compra de peças para novas coleções (20%) ou reduzir consideravelmente o volume de mercadorias em relação a 2019: 39% dos empresários diminuiu as compras em percentuais acima de 30%. 

As maiores dificuldades desses pequenos empreendedores na retomada e sobrevivência de seus negócios são capital de giro (50%), planejamento de compras e giro de estoques (27%), o fato dos produtos e serviços de moda não serem vistos como essenciais (25%) e os controles financeiros pós-pandemia (23%).

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A queda de faturamento apesar da reabertura também é uma realidade entre os pequenos empresários do setor: a queda foi de 42% em relação ao período que antecedeu a doença. Observando os diferentes segmentos de moda, os mais afetados foram moda praia (-76%), moda sustentável ou agênero (-48%) e moda infantil e uniformes/fardamento (-46%). No sentido oposto, moda lar (-23%) e moda íntima (-25%) registraram as menores quedas. 

Para tentar reduzir o impacto, a saída encontrada pela maioria dos empreendedores foi a adoção de plataformas digitais (50%) e da entrega a domicílio (20%). Para o próximo semestre, 44% dos empreendedores pretendem ampliar as ações de vendas digitais, 21% querem rever a gestão dos estoques, 20% planeja adequar a empresa aos protocolos, 16% vão investir em mudar o visual da loja e 12% pretendem mudar a gestão do negócios.

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--> Busca por crédito: 7 em cada 10 MEI’s têm dificuldade

Diante da pandemia e de olho na sustentabilidade, a prática do upcycling, que consiste em personalizar ou costumizar uma peça que já tem sua forma definida, ganha espaço na indústria da moda.

A técnica criativa, que dá vida nova a materiais, roupas e objetos que seriam descartados, foi pauta nos desfiles e palestras das semanas de moda de Milão, Paris e Londres. A tendência esteve na apresentação de marcas como Prada, Yves Saint Laurent, Louis Vuitton e MiuMiu. "Essa é a forma genuína de se fazer moda sustentável", diz a especialista em tendências e desenvolvimento de coleção Fer Faustino.

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As iniciativas que surgem de diferentes direções, como a da inglesa Burberry, que apresentou um desfile neutro, feito em carbono, e a da Stella McCartney, que lançou um manifesto com palavras-chave que servem de auxílio para os conceitos de sua grife e da indústria em geral, são exemplos claros de que as marcas relevantes estão atentas a uma forma de economia sustentável.

A responsabilidade da temporada ficou por conta da MiuMiu, que é comandada por Miuccia Prada. O desfile apresentou uma coleção intelectual e inteira de upcycling. O grupo Prada vem se empenhando em uma indústria que seja menos agressiva ao planeta, como fez com o investimento em nylon regenerado.

MiuMiu apresentou na semana passada uma linha de peças vintage das décadas de 1930 e 1970, que foram garimpadas ao redor do mundo e ganharam tratamentos da grife, com bordados, brocados e aplicações de cristais, resultando em 80 vestidos, feitos a mão. "O que a Miuccia faz, tanto na Prada quanto na MiuMiu, é dialogar com as necessidades do mundo, se atentando ao quanto suas clientes evoluem em termos políticos, sociais e intelectuais, sendo hoje, uma das principais grifes que atendem, de fato, uma moda politizada. O uso do upcycling para tal feito é genial", pontua Fer.

A técnica, que incentiva a economia de recursos, pode ser feita de forma coletiva, contando com a participação de toda equipe de uma maison e não apenas pelo designer. A upcycling é uma forma potente de narrativa, dando protagonismo para os processos criativos.

A loja de departamento Renner instala sua primeira máquina de vendas em uma plataforma do Metrô de SP. O aparelho está localizado na Estação São Bento, na Linha 1–Azul, e disponibiliza produtos como camisetas femininas e masculinas, máscaras de tecido, frascos de álcool em gel e acessórios, como lenços para o pescoço.

A máquina funciona no sistema de autoatendimento. Para efetuar a compra, basta selecionar o produto desejado, sua cor e tamanho, pelo painel digital. O pagamento pode ser realizado com cartão de crédito ou débito. "O objetivo é que os clientes tenham fácil acesso a produtos que atendem necessidades básicas do dia a dia de quem tem uma rotina na rua", comenta o diretor de Produto das Lojas Renner, Henry Costa, em entrevista ao Fashion Network.

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Para o fim do ano, a rede pretende instalar mais máquinas em outras estações de metrô, assim como em áreas de conveniência, como aeroportos, universidades e academias, e nos shoppings onde não há uma loja física da Renner.

 

Pós semanas de moda finalizadas nos quatro cantos mais influentes da indústria (Nova York, Milão, Londres e Paris), chega o momento de separar as maiores tendências que dominarão a próxima temporada, no caso do Brasil, as de verão 2021. Hoje, o LeiaJá separa tudo aquilo que deve ser retirado – ou introduzido, no armário.

1 - Máscaras

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Começando pelo item necessário. Mesmo que algumas grifes ainda permaneçam relutantes sobre o item, a máscara apareceu em mais desfiles nesta temporada. Sendo um acessório de proteção diária, nas coleções ela surge carregando uma certa licença poética, visto suas diferentes interpretações. ‘’Bordadas, transparentes, com pedrarias, mensagens, tecidos cintilantes e combinando com os looks desfilados, agregando aquilo que a moda tem como base: a individualidade’’, comenta a estilista Fernanda Faustino.

2 – Bolsas oversized

Mesmo não sendo uma tendência pioneira, as oversized bags voltaram com tudo. ‘’Faz total sentido neste momento. É a primeira vez que as peças aparecem da forma mais utilitária possível, sem frescuras. Nelas, você pode levar seu notebook, máscaras, álcool gel, ou qualquer eletrônico que possa ser necessário para uma reunião imprevista’’, aponta a especialista.

3 - Maxiacessórios 

Visto a necessidade de transmissões e reuniões por Zoom, grifes como Gucci, Dior e Saint Laurent vêm investindo em maxiacessórios para serem mais interessantes que o look em si, pois são eles que ganharão destaque através das câmeras. ‘’Brincos e colares longos que se estendem até os ombros, de variados materiais, grandes e brilhantes, visto que são esses que ficam evidentes nas webcams. O objetivo é focar atenção nessas peças’’, comenta Faustino.

4 – Cores vibrantes

Há algum tempo, o neon vem se estabelecendo e conquistando seu espaço. Seja através do neoprene popularizado pelos surfistas ou em bolsas Birkin da Hermès. Combinado a peças de tons neutros, sapatos e bolsas coloridas foram a aposta dos designers para acentuar o look sem causar exageros, resgatando um ar mais natural.

5 – Sapatos de bico fino

‘’Tem quem acredite que eles vieram para marcar o fim de uma era’’, comenta a especialista. Na última temporada de desfiles internacionais o item dominou as passarelas através de um mood retrô-chique. De salto alto ou baixo, coloridos, transparentes, com tachas e spikes, o bico fino é o sapato da vez. 

Em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) está com inscrições abertas para cursos de 'Modelagem Básica para Vestuário' e 'Planejamento e Desenvolvimento de Coleções'.

As inscrições podem ser feitas pelo telefone (81) 3727-8259 ou na própria unidade, localizada na Avenida Maria José Lyra, 140, Indianópolis. De forma presencial, o curso de Modelagem Básica será realizado de 20 de outubro a 3 de novembro, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h. Já o de Planejamento ocorrerá em três sábados, nos dias 17, 24 e 31 de outubro, das 9h às 14h.

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Quem visa participar ainda precisa custear um investimento de R$ 150 a R$ 250. No curso de Modelagem, os estudantes aprenderão modelagem plana de peças e terão conhecimento sobre medidas, avaliação de caimento, finalização das peças e qualidade dos produtos. Em Planejamento e Desenvolvimento de Coleções, os alunos aprenderão a planejar e desenvolver coleção de produtos de vestuário através do método de Mapa de Coleção, entre outros.

“Será um curso totalmente prático, onde o aluno criará seu próprio mapa de coleção, levando, assim, seu próprio guia de desenvolvimento executado em sala de aula”, explicou, em nota, o coordenador do curso de Design de Moda da Faculdade Senac, Luiz Clério. Outros detalhes podem ser obtidos através do telefone (81) 3727-8259 ou no site da instituição.

Sucesso no mundo da moda, a Gucci está com mais uma novidade. A marca lançou recentemente um vestido destinado apenas para os homens, com laço na cintura. O vestido cor de laranja e tecido xadrez está avaliado em US$ 2,6 mil, cerca de RS 15 mil. Segundo descreve a marca na internet, a novidade rompe "estereótipos tóxicos que moldam a identidade de gênero masculina".

A grife italiana ainda ressalta que a roupa pode ser costumizada com calça jeans. De acordo com a Gucci, o vestido "vem em cores delicadas que refletem a ideia de fluidez explorada no desfile outono/inverno 2020". A peça também tem inspiração no estilo grunge dos anos 1990. A Gucci garante que a vestimenta é confeccionada em tecido 100% algodão.

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