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Ao buscar o filho, um bebê de um ano, em uma creche particular de Paranoá, no Distrito Federal, a pedagoga Patrícia Rocha flagrou a criança sozinha, aos prantos e trancada em uma sala escura. O choro do menino era ouvido há pelo menos meia hora, de acordo com o relato de vizinhos do local. O caso aconteceu na noite da segunda-feira (6) e foi registrado em uma Delegacia de Polícia Civil. 

Patrícia, em entrevista ao Uol, informou que a creche funciona apenas das 13h às 19h, mas que há um horário especial para os pais que pagam uma taxa, pela necessidade de buscar as crianças mais tarde. Como em qualquer outro dia, ela compareceu ao local às 19h, para buscar Leonardo, que ainda é uma criança de colo. Ao chegar lá, ela encontrou a creche fechada.  

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"Na entrada, encontrei vizinhos que disseram que ele estava chorando há bastante tempo dentro da creche. As pessoas também relataram que as funcionárias, que eram responsáveis por ele, foram embora às 18h30, ou seja, já tinha meia hora que ele estava trancado lá dentro", declarou a mãe. A porta da sala precisou ser arrombada, com a ajuda dos vizinhos.  

Leonardo é novo na creche, matriculado há apenas duas semanas. O menino foi encontrado dentro de um carrinho virado para a parede. O local estava infestado de baratas e o menino gritava de medo, pois a luz estava apagada.  

"Meu sentimento ali no momento era de pura impotência e culpa por tê-lo colocado naquele lugar. Pouco tempo depois, uma funcionária apareceu e disse simplesmente que tinha esquecido meu filho. Como esquece uma criança lá, me diz?", indaga a mãe. 

A creche Educa Mais disse que o caso era um "fato isolado" e que a responsável pela criança havia se ausentado por cerca de cinco minutos. A direção justificou que a equipe se confundiu e pensou que não havia bebê na sala, pois o carrinho estava de frente para a parede. A instituição também falou que possui um "padrão exemplar" e que não havia histórico de casos como este no local. 

A família procurou a 6.ª Delegacia de Polícia e registrou um boletim de ocorrência. Por meio de nota, a Polícia Civil do Distrito Federal informou que as autoridades foram acionadas "para investigar um caso de abandono de incapaz em uma instituição educacional localizada na região do Paranoá".

Câmeras de segurança registraram o momento em que um homem abandonou um bebê dentro de um carrinho no meio da rua de Goiânia, em Goiás, na manhã deste sábado (8). 

Nas imagens obtidas pela TV Anhanguera, é possível ver que um homem anda pela calçada empurrando o carrinho pela rua e, em determinado momento, ele solta o carrinho e segue andando. 

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A criança foi resgatada por vizinhos, que acionaram o Corpo de Bombeiros. Segundo a corporação, o menino tem cerca de 40 dias de vida e não apresenta sinais de agressão ou maus-tratos, e estava, aparentemente, bem-cuidado.

O bebê foi levado ao Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (HECAD) e, após avaliação médica, ficou sob a responsabilidade do Conselho Tutelar. 

Uma recém-nascida ainda com cordão umbilical foi encontrada no chão de um banheiro do Shopping Guararapes, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Segundo a Polícia Militar, a funcionária de umas das lojas achou a menina na noite do sábado (3). 

A mulher encontrou o bebê no box do banheiro feminino e relatou que ela estava enrolada em um pano. O próprio cordão umbilical e as características da criança indicam que ela havia nascido horas antes de ser abandonada. 

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A brigada de bombeiros do shopping acionou a Polícia Militar, que encaminhou a recém-nascida ao Hospital Geral de Prazeres. Em seguida, ela passou por exames complementares no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip), no Recife.  

 O Conselho Tutelar também foi chamado e acompanhou os procedimentos. O caso foi registrado como 'abandono de incapaz', que prevê detenção de seis meses a três anos. 

Em nota, o Shopping Guararapes lamentou o ocorrido e disse estar disposto a colaborar com as autoridades para identificar o responsável pelo abandono. As imagens das câmeras de monitoramento serão fundamentais para a investigação.

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Na manhã desta quinta-feira (2), data que marca dois anos da morte do menino Miguel Santana, Mirtes Renata participa de uma mobilização no Centro do Recife para cobrar pena máxima a ex-patroa Sari Corte Real. Há dois dias, ela foi condenada a 8 meses e meio de prisão por abandono de incapaz que determinou a queda de Miguel do nono andar de um prédio de luxo. 

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A mãe do garoto disse que não está satisfeita com a sentença e vai recorrer da decisão. Embora a lei possibilite que a ex-patroa esgote os recursos em instâncias superiores antes de ser presa, para Mirtes, ela é privilegiada por integrar uma família influente. 

"A pena máxima é 12 anos e eu quero a pena máxima. Se aqui no Brasil tivesse prisão perpétua, eu queria prisão perpétua porque eu vou passar o resto da vida sem meu filho. Então ela deveria passar o resto da vida presa também", declarou. 

Projeto de Lei  

Paralelo ao ato, 22 assembleias legislativas estaduais e municipais recebem hoje o projeto de lei que fixa o dia 2 de junho como o “Dia Miguel de combate ao racismo e genocídio contra as crianças e adolescentes negros”. 

A movimentação, apoiada plataforma Change.org em parceria com a Articulação Negra de Pernambuco (ANEPE), estendeu uma faixa de 40 metros na Ponte de Ferro para impulsionar a petição "Justiça por Miguel". O objetivo é alcançar 174 mil assinaturas que faltam para atingir a marca de 3 milhões.  

Redes sociais

A partir das 14h, também será dada a largada para um tuitaço que levantará a hashtag #JustiçaPorMiguel, com o link da petição. Influenciadores, celebridades e pessoas públicas devem se somar a esta mobilização no Twitter.

Com informações de Camilla de Assis

Uma mulher de 22 anos foi presa em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, após deixar o filho de dois anos sozinho em casa durantre a madrugada da quarta-feira (3). Segundo a Polícia Militar (PM), a mulher estava com visíveis sinais de ter ingerido bebida alcoólica e foi agressiva com os policiais.

A equipe recebeu uma denúncia de abandono de incapaz por volta das 2h30 da quarta-feira. Os policiais estiveram no local e encontraram o menino sozinho na residência.

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A criança foi encaminhada à delegacia. Posteriormente, a mãe seguiu até o Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA) para resgatar o filho, mas foi autuada em flagrante por abandono de incapaz. O caso será investigado pela Polícia Civil.

Uma mulher foi presa após deixar os cinco filhos menores de idade sozinhos em casa em Paranatama, no Agreste de Pernambuco. Ela foi autuada por abandono de incapaz e vai responder ao processo em liberdade.

A mulher saiu de casa no sábado (19). Ficaram sozinhas em casa cinco crianças com idades entre 11 e 3 anos.

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No domingo (20), o Conselho Tutelar e a Guarda Municipal acionaram a Polícia Militar, que esteve no local por volta das 15h e constatou o abandono. A mãe das crianças chegou à residência cerca de uma hora depois dos policiais.

A mulher foi levada para a 18ª Delegacia Seccional de Polícia Civil de Garanhuns, no Agreste de Pernambuco. Segundo a Polícia Civil, as investigações vão continuar até a completa elucidação do caso.

Foi presa nessa segunda (2), uma mulher acusada de manter o filho preso em um quarto escuro e em condições degradantes, no Cabo de Santo Agostinho, litoral sul de Pernambuco, enquanto ia à praia. A criança, de 6 anos, tem deficiência mental e foi encontrada por policiais militares nua em um ambiente fétido.

Os policiais militares foram acionados por volta das 17h dessa segunda (2) para verificar uma denúncia de abandono de incapaz no Loteamento Nova Era, em Ponte dos Carvalhos, o que ficou comprovado quando os PMs chegaram ao local.

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A criança foi resgatada e no caminho para a delegacia, os policiais localizaram a mãe do menor, em trajes de banho, voltando da praia. Ela foi presa em flagrante por abandono de incapaz. Segundo a PM, o Conselho Tutelar foi acionado para os devidos cuidados com a criança.

Policiais no Cabo de Santo Agostinho resgataram uma bebê abandonada dentro de um cesto de lixo, na manhã deste domingo (18). Por volta das 5h, o 18º Batalhão de Polícia foi acionado para atender a uma ocorrência no bairro de Pirapama e, lá chegando, encontraram uma menina recém-nascida. 

A criança, de acordo com a polícia, ainda tinha cordão umbilical e placenta quando foi resgatada e levada ao Hospital Municipal Mendo Sampaio para receber cuidados médicos. Ainda segundo a PM, a equipe de enfermagem da unidade de saúde informou que se o resgate não fosse rápido, a criança poderia ter asfixiado dentro do cesto.

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Uma criança de um ano de idade foi abandonada em um bar do bairro do Brás, no centro de São Paulo. De acordo com a Polícia Militar (PM), testemunhas afirmaram que o menino foi deixado em uma escadaria, na parte externa do estabelecimento comercial. Aos policiais, a proprietária do local afirmou não ter visto os responsáveis e nem o momento em que o bebê ficou sozinho na calçada.

Segundo os policiais que atenderam a ocorrência na Avenida Celso Garcia, uma das mais movimentadas da cidade, o bebê estava sujo e faminto. Ao redor da criança, havia uma sacola com fraldas, uma peça de roupa infantil, uma chave, um cartão de memória e R$ 6,90 em dinheiro.

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Comovidos com a situação, os próprios policiais cuidaram da higiene e alimentaram o menino até que o Conselho Tutelar fosse acionado. Uma representante do órgão foi ao local e encaminhou a criança para um abrigo. O caso foi registrado como abandono de incapaz, e o 12º Distrito Policial dará andamento às investigações.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE), apresentou, na manhã desta terça-feira (14), denúncia contra Sarí Mariana Costa Gaspar Corte Real na 1ª Vara contra Criança e Adolescente da Capital. O promotor de Justiça criminal Eduardo Tavares denunciou a primeira-dama do Prefeito de Tamandaré por abandono de incapaz com resultado de morte e ainda acrescentou o agravante de ter sido contra criança em meio à conjuntura de calamidade pública. 

Miguel Otávio Santana da Silva, de cinco anos, estava aos cuidados de Sarí quando caiu do 9º andar do Edifício Píer Maurício de Nassau, no bairro de São José, área central do Recife, em 2 de junho.

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Na segunda-feira (13), familiares do menino e movimentos sociais fizeram um protesto no centro da capital. O grupo foi em passeata até o Ministério Público para pressionar a instituição.

Presente na manifestação, a mãe de Miguel, Mirtes Renata Santana, considera o resultado do inquérito da Polícia Civil justo. "É o que realmente aconteceu, ela abandonou Miguel. Por falta de paciência, amor ao próximo e vaidade. Não queria tocar no meu filho para não borrar as unhas. Vou até o fim nessa luta", disse Mirtes Renata Santana, mãe de Miguel, na manifestação.

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A família do garoto Miguel Otávio Santana, de cinco anos, morto após cair do nono andar do edifício Píer Maurício de Nassau, que integra o conjunto conhecido como “Torres Gêmeas”, localizado no Centro do Recife, realizou uma nova manifestação na manhã desta segunda (13). Eles pedem que o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) denuncie a primeira-dama do município de Tamandaré, Sarí Côrte Real, que deixou o garoto sozinho no elevador, por abandono de incapaz com resultado morte.

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Vestido de branco, o grupo deixou a Praça da República, no bairro de Santo Antônio, por volta das 11h, com destino ao órgão. Também participaram da mobilização a Rede de Mulheres Negras, o Fórum de Mulheres de Pernambuco e a Articulação Negra de Pernambuco.

O ato seguiu pela ponte Princesa Isabel, Rua da Aurora, Rua João Lira e Visconde de Suassuna. Em apoio ao grupo, populares repetiram palavras de ordem, como "Sarí assassina" e "justiça por Miguel".

Presente na manifestação, a mãe de Miguel, Mirtes Renata Santana, considera o resultado do inquérito da Polícia Civil justo. "É o que realmente aconteceu, ela abandonou Miguel. Por falta de paciência, amor ao próximo e vaidade. Não queria tocar no meu filho para não borrar as unhas. Vou até o fim nessa luta", comenta.

O crime de abandono de incapaz está previsto no artigo 133 do código penal, “abandonar pessoa que está sob seu cuidado, guarda, vigilância ou autoridade, e, por qualquer motivo, incapaz de defender-se dos riscos resultantes do abandono”. Caso a conduta resulte em morte, a pena é de detenção, entre quatro e 12 anos. 

MPPE

O MPPE recebeu, no dia 3 de julho, o inquérito que investigou a morte de Miguel, ocorrida em 2 de junho. Cabe ao promotor designado pelo órgão a escolha de denunciar ou não Sarí Côrte Real, em um prazo de 15 dias, segundo preconiza o Código do Processo Penal, que acaba nesta semana. O promotor pode ainda solicitar novas ações à polícia.

Mirtes pede que a denúncia seja formalizada agora. "Estou ansiosa e preocupada, porque o nome do promotor segue em segredo. Está em sigilo para mim, para a mídia, para os meus advogados, mas será que está em sigilo para a outra parte? Espero que o caso seja tocado, tenho fé em Deus", afirma.

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A família do menino Miguel Otávio, morto após cair do prédio onde sua mãe trabalhava para o prefeito de Tamandaré, Sérgio Hacker, e sua esposa, Sarí Côrte Real, indiciada por abandono de incapaz após ter permitido que o garoto ficasse sozinho no elevador para ir procurar sua mãe, está organizando um protesto na noite deste domingo (5). Serão promovidos panelaços e um tuitaço durante a transmissão da entrevista concedida por Sarí ao programa Fantástico, da TV Globo. Os protestos estão sendo organizados por familiares do garoto, que criaram a página Luto por Miguel (@lutopormiguelofficial) no Instagram para divulgar e coordenar as ações. 

O planejamento, segundo as postagens do perfil, é que durante a entrevista as pessoas façam vídeos gritando, batendo panelas e fazendo barulho, além de postar as tags #justiçapormiguel e #abandonotambemécrime. Os vídeos produzidos podem ser encaminhados para a família por meio do Whatsapp para que sejam compartilhados. O perfil também pede que os internautas o marquem em seus stories. 

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Amanda Souza, prima de Miguel, contou ao LeiaJá que a decisão de organizar os protestos virtuais durante a entrevista de Sarí se deu pelo silêncio da acusada durante todo o período em que o inquérito transcorria na Polícia Civil e a família desejava que ela falasse publicamente, tomasse uma posição sobre sua responsabilidade na morte de Miguel. 

“Queremos a sociedade gritando com a gente, estamos cansados de privilégios. Ela não se pronunciou  esse mês todo e por quê agora veio se pronunciar? Se vitimizar para o público? Queríamos o POSICIONAMENTO [sic] da mesma desde o começo e ela não nos proporcionou. As emissoras tentaram de tudo pra ter contato com ela e ela não se pronunciou. Agora que a perícia tem um posicionamento vai pedir apelo? Não é justo!!! Queremos panelaço  porque lá podemos gritar e mostrar o quanto estamos sofrendo pela perda de Miguel e o quanto queremos JUSTIÇA [sic]”, afirma Amanda. 

A pandemia de Covid-19 é um fator que não pode deixar de ser levado em consideração nesse momento, uma vez que a doença matou, até então, 64.375 brasileiros. Este fato dificulta a realização de protestos de rua, uma vez que aglomerações podem espalhar o coronavírus (SARS-CoV-2), motivo pelo qual, segundo Amanda, a estratégia de protestos virtuais foi escolhida. “Não podemos de fato fazer algo a mais por conta do que está acontecendo no Brasil, se não fosse o vírus com certeza teríamos bem mais pessoas nas ruas”, disse a prima do menino Miguel Otávio. 

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Conclusão do inquérito e indiciamento 

O inquérito da morte de Miguel Otávio foi concluído na última quarta-feira (1º) e Sarí Côrte Real indiciada por abandono de incapaz seguido de morte, após uma investigação que durou 30 dias, conduzida pelo delegado da Polícia Civil, Ramon Teixeira. 

“Entendemos, de forma fundamentada nos autos, ser perfeitamente capaz o cometimento de um crime de abandono por uma conduta omissiva. O fechamento da porta do elevador [Sari retira braço e permite que o equipamento se feche] foi acachapante para a produção do resultado. 60% das unidades condensadoras apresentavam tela de proteção, outras 40% não. Uma pequena maioria dos moradores enxergou os riscos da área. Não é difícil prever que, dentre incontáveis áreas sem redes, com escadarias, lajes técnicas desprotegidas, piscina, diversas seriam as formas de se alcançar o resultado morte indesejado, mas previsível”, disse ele.

Antes da divulgação do resultado do inquérito, Sarí teve que prestar depoimento na delegacia, que abriu mais cedo para recebê-la com o intuito de prevenir que ela sofresse violência física. Em sua defesa, uma das alegações da acusada foi a de que apesar das imagens da câmera do elevador mostrarem suas mãos se movendo junto aos botões, ela teria apenas “simulado” apertá-los para convencer o Miguel a sair do elevador.

Apesar do esforço da Polícia, a saída dela da delegacia não foi nada tranquila, uma vez que a informação do depoimento se tornou pública e tanto a família de Miguel como outras pessoas se concentraram em frente ao local. Ao ir embora, Sarí foi acompanhada por gritos de revolta que a chamavam de “assassina”.  

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Uma criança recém-nascida foi abandonada dentro de uma bolsa em Guarujá, no litoral de São Paulo, no último domingo (24). Dentro da bolsa havia um bilhete com instruções sobre o bebê. As informações são do G1.

Uma mulher com casa perto da calçada onde a bolsa fora deixada socorreu a criança. A Polícia Militar foi acionada e uma equipe encontrou o bebê recebendo cuidados dos vizinhos.

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Dentro da bolsa havia um bilhete com instruções para quem resgatasse a menina. "Ela já toma leite morno. Cuidem dela com o amor de Jesus Cristo", dizia a mensagem escrita à caneta.

A criança, que tem cerca de 15 dias de vida, estava com fome e chorava bastante. Possuía um esparadrapo em um dos pés, indício de teste do pezinho, e parte do cordão umbilical ainda estava em cicatrização. Uma vizinha, mãe há pouco tempo, alimentou a menina.

Após os primeiros cuidados, o bebê seguiu para uma unidade de saúde e passa bem. O Conselho Tutelar e a Polícia Civil acompanham o caso. A recém-nascida foi registrada na ocorrência como Caroline, nome da policial que atendeu o caso.

A Polícia Civil deu detalhes nesta sexta-feira (26) do caso de uma criança de dois meses abandonada em uma rua no bairro de Casa Amarela, Zona Norte do Recife, na terça-feira (23). A mãe é uma mulher de 21 anos cuja menina abandonada é sua quarta filha.

Segundo a delegada Lídia Barci, titular de Casa Amarela, a mãe alega que estava em dificuldades financeiras e não tinha condições de criar mais uma criança. Ela cria apenas duas filhas e a terceira foi colocada para adoção de forma legal.

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"Ela disse para mãe que ia levar o bebê para o conselho tutelar, mas resolver deixar no meio da rua porque ficou com medo de que perdesse a guarda das outras crianças", diz a delegada.

A jovem viu as notícias sobre o caso e compareceu ao Conselho Tutelar, que informou à polícia. A menina está em um abrigo e, se nenhum parente manifestar interesse em ficar com ela no prazo de 30 dias, seguirá para o cadastro de adoção. A mulher não deu informações sobre quem seria o pai.

YouTube

Outra informação dada em depoimento que chamou a atenção da polícia foi a forma como o nascimento da criança ocorreu. A jovem contou ter feito o parto sozinha.

"Foi feito em casa. Ela disse que fez sozinha assistindo a vídeos do YouTube ensinando a fazer parto, inclusive a parte da tesoura que corta o cordão umbilical. Ela já queria que ninguém soubesse da situação para que quando a criança sumisse nenhum vizinho percebesse", complementa Barci.

A genitora da criança vai responder por abandono de incapaz, podendo pegar prisão de seis meses a três anos. A delegada estuda se solicitará a prisão preventiva da mulher.

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Um bebê foi abandonado na manhã desta terça-feira (23) em uma via transversal à Rua Padre Lemos, no bairro de Casa Amarela, Zona Norte do Recife. A menina foi encontrada por um homem e seu filho dez minutos depois de ter sido deixada na rua por uma mulher de blusa alaranjada.

O homem e seu filho levaram a criança até a Delegacia de Casa Amarela. No local, o bebê foi amamentado por uma policial que teve filho recentemente. O vídeo abaixo mostra minutos depois da suspeita abandonar o bebê.

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A criança foi entregue ao Conselho Tutelar e o caso será encaminhado ao Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA). Quem souber informações da mãe ou parentes da criança pode entrar em contato com a DPCA, no 3184-3579. O sigilo é garantido.

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A Polícia Civil informou que duas pessoas foram presas após uma criança de cinco anos morrer em um incêndio em sua casa no bairro de Águas Compridas, em Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR), na madrugada deste sábado (8). A mãe da criança, Amanda Bezerra da Silva, de 28 anos, e o marido dela, Marcelo Ferreira da Silva, 26, vão responder por abandono de incapaz.

Segundo a polícia, Amanda deixou dois filhos em casa, um menino de cinco anos e uma menina de seis, e foi buscar o marido em um bar que ficava aproximadamente uma hora de distância da casa. No local, ela teria demorado ainda meia hora para voltar. 

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No tempo em que a mulher esteve ausente, o barraco pegou fogo e apenas a menina conseguiu sair. Amanda e Marcelo serão encaminhados à audiência de custódia, que pode resultar na prisão preventiva dos dois. 

Uma mulher foi presa em flagrante delito por abandonar os seus três filhos sozinhos em casa, sem água e sem comida. O caso só chegou às autoridades depois que o tio paterno das crianças denunciou o que vinha acontecendo ao Conselho Tutelar. A polícia confirmou que a mãe, de 24 anos, foi autuada por abandono de incapaz, maus-tratos e cárcere privado. Ela foi detida nesta quinta-feira (15), na Serra de Baturité, no Ceará.

Os menores são uma menina, de 5 anos, e um casal de gêmeos, de 2 anos. Todos eles foram encaminhados para o Conselho Tutelar da região, onde, segundo apurado pelo G1, ficarão sob a responsabilidade do Estado. Em entrevista, o delegado do caso, Ed Carlos de Sousa Lima, afirma que encontrou a casa em estado insalubre, suja e sem água ou comida para os menores.

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A mãe, que teve sua identidade preservada, negou ter abandonado os filhos, informou que havia saído para comprar lanche e já estava voltando para a casa. O pai das crianças já estava preso por tráfico de drogas. 

Uma criança recém-nascida foi encontrada, nesta quarta-feira (10), por um pedreiro em um terreno baldio no bairro do Ipsep, centro da cidade de Serra Talhada, Sertão de Pernambuco. A Polícia Civil já está investigando o caso, que é configurado como abandono de incapaz.

Ainda com cordão umbilical, o bebê foi levado para a clínica São Francisco, onde recebeu os cuidados médicos. Após isso, foi entregue ao Conselho Tutelar. O delegado Washington Alves Monteiro, titular da Delegacia de Serra Talhada, será responsável por investigar o ocorrido.

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Um homem foi preso por abandonar a filha de dois meses em Balneário Camboriú-SC, no último domingo (5). Segundo a polícia, com base nas informações da mulher que estava com a criança, o bebê foi deixado em um bar pelo pai que estava bêbado.

O Conselho Tutelar de Balneário Camboriú foi comunicado no final da tarde a respeito de um homem que teria entregado a filha na rua para uma pessoa, informou o G1. A Guarda Municipal foi acionada por testemunhas que viram o homem embriagado com a criança.

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O homem foi encontrado e encaminhado à delegacia, mas dizia não se lembrar a quem tinha dado a filha. Por volta das 21h, segundo o G1, a PM foi acionada pela proprietária de um bar. De acordo com a polícia, o homem deixou o bar informando à mulher que logo retornaria para buscar a criança.

A menina estava suja e com fome quando foi deixada no bar. O Conselho Tutelar acolheu a criança, que já esta em um lar nesta segunda-feira (6). Há cerca de um mês, o órgão já havia sido acionado porque o mesmo homem estava tentando entregar a filha na rua. O pai da bebê vai responder por abandono de incapaz. 

A Polícia Civil da Paraíba (PCPB) procura a pessoa responsável por abandonar um recém-nascido em um terreno baldio próximo a um esgoto no município de Monteiro, na região do Cariri paraibano, na última quinta-feira (15). O bebê, ainda com cordão umbilical, foi encontrado por crianças que brincavam na rua.

Em conversa com o LeiaJá.com, o delegado titular da cidade disse que nenhum suspeito havia sido encontrado até às 23h da quinta-feira (15). O recém-nascido foi levado ao Hospital Regional de Monteiro e não corre risco de morte.

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Segundo o Jornal da Paraíba, as crianças acharam se tratar de um gato, mas, ao chamar um adulto, viram que se tratava de um bebê. O Conselho Tutelar e o Ministério Público da Paraíba (MPPB) foram acionados para acompanhar o caso.

Após receber alta, a criança deverá ser encaminhada para um orfanato. A responsável pelo crime responderá por abandono de incapaz. A pena pode chegar a três anos de prisão. 

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