Tópicos | abertura do impeachment

O PT e o PCdoB passaram a integrar o movimento Janelas Democráticas, que pede o impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). As legendas se somam ao Cidadania, PDT, PSB, PV e a Rede Sustentabilidade que desde meados de maio criaram a frente política contra Bolsonaro, através de mobilizações nas redes sociais e reuniões das lideranças.

O principal objetivo do grupo é de pressionar o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para que acate um dos 48 pedidos de impeachment já protocolados na Casa. Para isso, os partidos vão fazer uma live nesta terça-feira (14), às 19h30, no Instagram da frente política.

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Segundo a organização, o evento pretende “dar voz à indignação dos brasileiros com os crimes e o apagão administrativo do atual governo, além de pressionar o Congresso a, com base na Constituição Federal, discutir o impeachment de Bolsonaro”.

Adesões

A vice-governadora de Pernambuco e presidente nacional do PCdoB, Luciana Santos, disse que a frente “tem sido um instrumento de união e amplitude nessa luta imprescindível pelo Estado Democrático de Direito, pela liberdade de expressão e para dar um basta nesse governo antinacional e antipovo".

"Para o PCdoB é muito importante unirmos forças nesse momento em que o Brasil vive, sob o Governo Bolsonaro, o desmonte de políticas públicas estratégicas, de naufrágio na economia e de uma desvalorização sem precedentes na Educação e na Saúde”, declarou.

Já para a presidente nacional do PT e deputada federal, Gleisi Hoffmann, "o movimento Janelas pela Democracia é um passo importante que as forças de esquerda e organizações progressistas dão pelo impeachment do pior presidente que o Brasil já teve”. 

“Bolsonaro vem impondo ao país o desmonte de políticas públicas essenciais e discurso ideológico do ódio. Para o bem do Brasil e do povo trabalhador, precisamos urgentemente frear esse caos com o impeachment e a aprovação da emenda constitucional para chamar novas eleições", defendeu.

O Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello encaminhou ao procurador-geral da República Augusto Aras pedidos de parlamentares para averiguação de crimes de responsabilidade contra o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno. 

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O motivo da notícia-crime, encaminhada nesta quinta-feira (28), foi a nota divulgada por Augusto Heleno em que criticou o pedido de apreensão do celular do presidente Jair Bolsonaro e citou "consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional". 

O pedido feito pelos deputados, se aceito pelo procurador Augusto Aras, pode resultar em impeachment do ministro do GSI. Aras, que pediu fim do inquérito das fake news contra bolsonaristas, agora decide sobre apuração ou não contra Augusto Heleno. Em live, de Bolsonaro garantiu nesta quinta que, caso surja uma terceira vaga no STF o procurador, o procurador-geral é o nome mais cotado.

 

Antes apoiador e agora opositor do governo Bolsonaro, o deputado federal Alexandre Frota do PSL afirmou em publicação feita nesta segunda-feira (16) que vai apresentar o pedido de impeachment do presidente da república. 

Segundo Frota o pedido está pronto e será encaminhado para o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia: "Processo de impeachment de Bolsonaro está pronto e será entregue ao Rodrigo Maia amanhã (terça-feira), dia 17. Aliás, dia 17 é um número que conhecemos bem. Juridicamente, posso adiantar que a peça é irretocável", afirmou.

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Em uma postagem anterior Frota chamou Bolsonaro de traidor: "Quem confiaria em sair caminhando próximo a Bolsonaro? É um traidor! Como garantir que seus amigos milicianos não fariam emboscada? Basta abrir a boca para Bolsonaro enganar o povo brasileiro", escreveu.

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O quantitativo de votos necessários para a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) foi conquistado com o voto da bancada de Pernambuco. Seguindo o rito, o estado foi o vigésimo quarto a expor sua postura e o voto de número 342 foi efetuado pelo deputado federal Bruno Araújo (PSDB).

Antes do tucano proferir o voto, os pares cantaram "eu sou Brasileiro, com muito orgulho e muito amor". "Quanta honra o destino me reservou de poder a minha voz sair o grito de esperança de milhões de brasileiros. Pernambuco nunca faltou o Brasil. Por isso voto sim", disparou, festejando. 

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Primeiro a votar pelo colegiado, Adalberto Cavalcanti (PTB) votou sim. Secretário das Cidades de Pernambuco exonerado para participar da votação, André de Paula (PSD), disse que "pela ética na política, por Pernambuco e pelo Brasil, sim".

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Na lista dos defensores de Dilma Rousseff, a presidente nacional do PCdoB, deputada Luciana Santos, citou a música Madeira de Lei de Capiba e disparou: “Vai ter luta”.

Até às 17h32, poucos minutos antes de iniciar a votação o deputado federal Eduardo da Fonte (PP) era o único parlamentar da bancada pernambucana ausente na Câmara dos Deputados. Ele chegou ao Plenário após às 18h. O progressista votou a favor do impeachment. 

Outro que se posicionou pelo impeachment foi o deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB). “Quero dizer do meu desconforto com a sua presidência nessa Casa", observou citando Eduardo Cunha. Apesar de serem do mesmo partido, Jarbas é a favor da cassação do mandato de Cunha.

A maioria da bancada de Pernambuco na Câmara dos Deputados se posicionou a favor da abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Foram 18 favoráveis, 6 contra e uma absteção. No Recife, manifestantes pró e contra acompanham a votação em telões instalados na Avenida Boa Viagem, zona sul, e na Avenida Rio Branco, centro

Confira o placar da votação dos deputados pernambucanos:

 

 

 

 

 

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