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O ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, deverá ser eleito novo membro da Academia Brasileira de Letras (ABL) e vai ocupar a vaga do jornalista João Scantimburgo que morreu em decorrência de problemas com o diabetes.

A eleição dos “Imortais” vai ocorrer no dia 27 de junho, dez anos após o sociólogo deixar o Palácio do Planalto. Ao todo onze pessoas se inscreveram, mas dentre esses candidatos “avulsos”, o nome do ex-presidente é o único considerado “efetivo”.

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Fernando Henrique Cardoso além de ser sociólogo, professor e pesquisador, já ocupou cargos políticos como o de senador, ministro das Relações Exteriores e da fazenda. Nos seus livros ele trata das mudanças sociais, desenvolvimento econômico e democracia.

O socialogo escreveu obras que ganharam destaque como é o caso de: A Arte da Política - A História Que Vivi, Cartas a um Jovem Político: Para Construir um País Melhor, Xadrez Internacional e social-democracia, dentre outros.

A jornalista e escritora carioca Rosiska Darcy de Oliveira foi eleita, nesta quinta-feira 11), para integrar a Academia Brasileira de Letras (ABL). Ela vai ocupar a cadeira de número 10, que está vaga desde o dia 23 de dezembro, quando morreu o poeta alagoano Ledo Ivo. Rosiska, que já era apontada como favorita, foi eleita no primeiro escrutínio, com 23 votos. Também receberam votos Antonio Cícero (6), Marcus Accioly (5) e Mary Del Priore (4).

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso é candidato a ocupar a cadeira de número 36 da Academia Brasileira de Letras, que ficou vaga em virtude do falecimento do jornalista João de Scantimburgo, ocorrido na última sexta-feira (22). A formalização da candidatura foi feita na tarde desta quarta-feira, após a sessão da saudade em homenagem a Scantimburgo, que se encerrou por volta das 17 horas. O acadêmico Celso Lafer trouxe de São Paulo a carta formalizando a candidatura de FHC. O secretário geral da academia, Geraldo Holanda Cavalcanti, no exercício da presidência da ABL, determinou à secretaria que considere oficialmente inscrito ex-presidente.

É tempo de campanha na Academia Brasileira de Letras. Até o dia 11 de abril, 11 autores saem em busca dos votos dos acadêmicos na tentativa de garantir um lugar na imortalidade. É a corrida pela cadeira 10, que teve até agora seis ocupantes e está vaga desde o dia 23 de dezembro, quando o poeta alagoano Lêdo Ivo morreu na Espanha, aos 88 anos. Também a ocuparam, por ordem cronológica: Evaristo da Veiga, Rui Barbosa, Laudelino Freire, Osvaldo Orico e Orígenes Lessa.

O prazo para a inscrição das candidaturas terminou no domingo e na lista há nomes que aparecem pela primeira vez, como os de João Almino (1950) e Antonio Cicero (1945), e o eterno candidato Felisbelo da Silva, mais de oito décadas de vida e 600 livros escritos que tenta, pela 10.ª vez, o reconhecimento.

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Considerando a produção literária, Cicero e Almino são os nomes mais fortes desta disputa. Porém, é importante esclarecer que apesar de trazer a palavra Letras no nome, a ABL, fundada, entre outros, por Machado de Assis em 1897, não é apenas uma casa de escritores. Claro, é preciso ter escrito livros para ingressar lá, mas nem sempre as qualidades literária e estética da obra são levadas em conta.

Pelo charmoso Petit Trianon, sede da Academia no Rio de Janeiro, passaram profissionais de áreas de atuação diversas - um aviador (Santos Dumont), um presidente em pleno governo ditatorial (Getúlio Vargas), uns tantos políticos (José Sarney, Marco Maciel), um cineasta (Nelson Pereira dos Santos), um cirurgião plástico (Ivo Pitanguy), entre outros. Por esse perfil, não deveria ter causado tanta comoção a eleição do colunista político Merval Pereira, que ganhou do literato Antonio Torres a posse da cadeira de Moacyr Scliar em 2011. Mas para os que acreditam que a ABL deve, sim, ser uma casa de escritores a boa notícia é que dois dos candidatos favoritos são reconhecidos pelo público e pela crítica como escritores.

João Almino é escritor premiado - seu mais recente livro, Cidade Livre, venceu o Passo Fundo Zaffari & Bourbon de Literatura e foi finalista em outras importantes premiações. Ele tem duas vantagens sobre Antonio Cicero, outro forte concorrente. É diplomata - e a ABL gosta disso. E se contar semelhanças com Lêdo Ivo, a quem esperam suceder, a outra vantagem seria sua origem: ambos são nordestinos - Ivo era de Maceió; Almino, de Mossoró (RN).

As informações são do jornal O Estado de S.Paulo

Por causa do aumento de consultas oriundo do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, a Academia Brasileira de Letras (ABL) dobrou recentemente o número de professores especialistas para atender ao serviço “ABL responde”. De acordo com informações da Agência Brasil, atualmente, quatro professores especialistas, que são lexicólogos e revisores, trabalham no serviço e respondem em média 14 mil consultas por ano. O “ABL responde” foi criado no ano de 2007 e já prestou atendimento a 86.500 consultas. 

Segundo o acadêmico e lexicólogo Evanildo Bechara, que é um dos responsáveis pelo setor, conforme informações da agência, as principais consultas “são sobre ortografia, existência de certas palavras, problemas de concordância gramatical, emprego de hífen”. O acadêmico destaca que o ABL não tem o papel de esclarecer dúvidas de concorrentes de concursos sobre as respostas de alguns quesitos. “Nós não nos arvoramos em professores de língua portuguesa. Nós não queremos substituir os professores", explica Bechara, em depoimento à agência, frisando que esse papel é dos institutos de letras.

Neste ano também foi feito um trabalho de compilação de trechos de obras literárias. Eles ficarão guardados no banco de palavras informatizado, na intenção de ilustrar verbetes de futuros dicionários. Quem quiser consultar o “ABL responde” deve acessar a internet.


Com informações da Agência Brasil 

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