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Deputados que integram a bancada do PSOL na Câmara protocolaram na manhã desta quinta-feira, 31, no Ministério Público Federal, uma representação pedindo a investigação do presidente Jair Bolsonaro e do ministro da Defesa Braga Netto por suposta 'incitação ao crime' e 'apologia de crime ou criminoso' em razão da nova exaltação do golpe de 31 de março de 1964, que marcou o início da ditadura militar - período sombrio marcado por torturas, assassinatos e censura.

O documento também atribui a Bolsonaro e a Braga Netto crimes de responsabilidade e atos de improbidade administrativa, solicitando que o Ministério Público Federal 'tome todas as providências cabíveis' para a imediata retirada de todas as ordens do dia que o governo editou para fazer 'apologia' ao golpe. Além disso, os deputados pedem a responsabilização do presidente e do ministro da Defesa por dano moral coletivo, com indenização a ser revertida a organizações de direitos humanos em defesa da Memória, Verdade e Justiça.

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"Ao pretender sua volta (da ditadura), os Representados (Bolsonaro e Braga Netto) incitam a prática dos mesmos crimes antes cometidos como a tortura, o abuso de poder, as lesões corporais, os homicídios e numerosos outros tipos penais todos atentando contra a sociedade, a democracia, as organizações, a liberdade e a vida das pessoas", sustentam os parlamentares.

Os deputados ressaltam que a ordem do dia assinada por Braga Netto contraria 'a Constituição, os fatos históricos e os compromissos internacionais assumidos pelo Brasil, em especial aqueles relacionados ao exercício dos direitos políticos e respeito à democracia'. A representação diz que o presidente e o ministro da Defesa são responsáveis por 'comportamentos reiterados e permanentes de afronta' à carta magna.

"O que se observa, portanto, é que o Estado brasileiro, conduzido por Jair Bolsonaro, além de ignorar as determinações da Constituição Federal e da Corte Interamericana de Direito Humanos, atua em sentido diametralmente oposto: faz apologia à ditadura militar em plena página oficial do governo", sustentam os parlamentares.

Após ser citada na ordem do dia assinada pelo ministro da Justiça, a Ordem dos Advogados do Brasil também se manifestou sobre o aniversário do golpe militar, reafirmando seu 'compromisso com o Estado de Direito e com a defesa do sistema eleitoral vigente, que tem assegurado a continuidade da democracia no país'.

Em nota, o presidente da entidade, Beto Simonetti, sustentou que a ordem contestou o Ato Institucional Número 5 (AI-5) - o mais duro da ditadura - e as prisões politicas. Segundo o advogado, a OAB 'protagonizou a luta pela democracia'.

Na ordem do dia que exalta a ditadura, Braga Netto alega que o golpe teria sido apoiado por famílias, igrejas, empresários, políticos, a imprensa, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), as Forças Armadas e a "sociedade em geral".

O PL retirou a ação contra o festival de música Lollapalooza no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A desistência já foi protocolada na Corte e atende a um pedido direto do presidente Jair Bolsonaro.

"O Partido Liberal - 22, já qualificado nos autos vem, respeitosamente, requerer a desistência da ação com consequente arquivamento do feito", diz a peça protocolada nesta segunda-feira (28) no TSE.

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Aliados dizem que Bolsonaro não foi consultado sobre a medida jurídica e, contrariado com a reação negativa nas redes sociais e até dentro do TSE, pediu ao partido que voltasse atrás.

O PL foi ao TSE após a cantora Pabllo Vittar exibir uma bandeira do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante sua apresentação no festival de música no último sábado. De acordo com o partido, o ato configura campanha eleitoral antecipada e, por isso, foi ilegal. No domingo, o ministro Raul Araújo, da Corte Eleitoral, acolheu o pedido do partido e proibiu o que chamou de propaganda política antecipada.

A liminar repercutiu mal dentro do TSE, como mostrou a reportagem, e também no meio político. Autoridades viram restrição descabida à liberdade de expressão e criticaram Araújo pela decisão monocrática.

A organizadora do Lollapalooza pediu reconsideração do despacho, que ainda precisaria ser referendado em plenário. O PT também acionou o TSE contra a medida.

Os desembargadores da 7ª Turma Especializada do Tribunal Federal Regional da 2ª Região, decidiram, por unanimidade, extinguir uma ação popular que cobrava da ex-presidente Dilma Rousseff uma suposta 'reparação dos prejuízos' em razão de 'pedaladas fiscais'.

Os magistrados acolheram recurso da defesa da ex-presidenta contra decisão proferida pelo juiz Alberto Nogueira Júnior, da 10ª Vara Federal do Rio em 2020. O julgamento se deu em sessão virtual realizada no último dia 16. A ata foi publicada na sexta-feira, 25.

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"Certifico que a 7ª Turma Especializada, ao apreciar os autos do processo em epígrafe, proferiu a seguinte decisão: A 7ª Turma Especializada decidiu, por unanimidade, dar provimento ao recurso de apelação de Dilma Vana Rousseff, reformando integralmente a sentença atacada para extinguir o feito sem resolução do mérito", registra o documento.

Em primeiro grau, Nogueira Júnior acolheu parcialmente a ação popular e determinou que Dilma indenizasse a União por danos materiais e morais, em valor correspondente 'ao total do endividamento público apurado pelo Tribunal de Contas da União'.

A ação popular foi ajuizada em 2016, antes de a presidente Dilma sofrer impeachment, e também atingia o ex-vice da petista, Michel Temer. Logo no início da tramitação processual, no entanto, o juízo inadmitiu a ação contra o emedebista por considerar que 'ele não praticou quaisquer dos atos que levaram o TCU a rejeitar a prestação de contas da presidência em 2014.

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A escritora e jornalista Iaci Gomes, formada pela UNAMA - Universidade da Amazônia, criou a ação solidária Soprando Letras, em 2015, com o objetivo de incentivar a leitura entre jovens e crianças. Para divulgar o trabalho, o projeto realiza ações solidárias.

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Autora do livro "Nem te conto", Iaci decidiu colocar sua obra a serviço de três instituições de Belém: Gueto Hub, instituto Áster e Au Family. Até o dia 25 de março, o livro está à venda pela internet (clique aqui) e 50% dos lucros vão ser doados a essas instituições.

A Gueto Hub é um espaço criativo que tem um papel importante de promoção da leitura nas periferias de Belém. O instituto Áster, outro beneficiado pelo Soprando Letras, tem como objetivo proporcionar ao adultos e jovens portadores de câncer de baixa renda melhores condições de tratamento. A Au Family, que atua na proteção e adoção de cães e gatos abandonados, também é uma instituição beneficiada.

Segundo Iaci Gomes, a leitura está presente em sua vida desde de criança. Em 2015, ela quis comemorar seu aniversário de forma diferente, estimulando doações de livros para bibliotecas comunitárias e espaços de incentivo à leitura. “O principal foco é estimular os jovens e crianças esse prazer pela leitura”, destacou.

Por causa da pandemia, o projeto Soprando Letras teve que parar e retornou em 2022. Está na sexta edição. De 2015 a 2019 foram mais de quatro mil livros arrecadados, em ações pelas redes sociais e nas praças de Belém. A divulgação se dá pela internet e em contatos com a imprensa, influenciadores e pessoas próximas à jornalista.

Para mais informações sobre o livro "Nem te conto", acesse https://www.leiaja.com/cultura/2021/10/04/terror-e-realismo-fantastico-em-cenarios-paraenses/

Por Maria Gabriela Barbosa (sob orientação e acompanhamento de Antonio Carlos Pimentel).

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) classificou como "importante registro histórico do lawfare" a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que suspendeu a ação penal contra o petista no caso conhecido como "Caças Gripen".

Segundo os advogados Cristiano Zanin Martins e Valeska Zanin Martins, esta era a última ação que tramitava contra Lula, já que os processos sobre o tríplex de Guarujá e o sítio de Atibaia foram arquivados pela Justiça do Distrito Federal.

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"Além de aplicar o melhor Direito ao caso concreto, a decisão é um importante registro histórico sobre o uso estratégico do direito para fins ilegítimos (lawfare), que foi praticado pela 'Operação Lava Jato', que atacou o próprio Estado de Direito e feriu a Democracia no País", diz trecho da nota assinada pelos advogados.

A defesa de Lula afirma também que a decisão de Lewandowski reconhece que a investigação é parte de um "plano" da força-tarefa da Lava Jato para cassar os direitos políticos do petista.

"A robusta decisão do Ministro Ricardo Lewandowski acolheu os elementos que apresentamos e reconhece que a ação penal referente ao 'Caso Caças Gripen' fazia parte do 'Plano Lula', que foi engendrado por integrantes da extinta 'lava jato' para cassar arbitrariamente os direitos políticos do ex-presidente e para sobrecarregar - e tentar inviabilizar - o trabalho de sua defesa, atuando inclusive em cumplicidade com membros do Ministério Público de outras jurisdições."

A ação penal era a única que não havia sido atingida pelas decisões do tribunal que reconheceram a incompetência da Justiça Federal do Paraná para julgar o petista e a parcialidade do ex-juiz Sergio Moro no caso do triplex do Guarujá - o que na prática anulou condenações e jogou os processos de volta a etapas iniciais.

A decisão individual vale até o plenário do STF julgar um pedido de Lula para encerrar a ação penal. Em sua decisão, Lewandowski diz que os fatos narrados 'evidenciam, quando menos, franca antipatia e, em consequência, manifesta parcialidade em relação à pessoa' de Lula.

Um exército de hackers voluntários se levanta no ciberespaço para defender a Ucrânia sob ataque: a imagem pode seduzir, mas os especialistas pedem aos geeks e outros "hacktivistas" a não se envolverem em uma guerra potencialmente muito perigosa.

De acordo com Livia Tibirna, analista da empresa de segurança cibernética Sekoia, quase 260.000 pessoas se juntaram ao grupo do exército cibernético de hackers voluntários ("IT Army"), criado por iniciativa do vice-primeiro-ministro ucraniano Mykhailo Fedorov.

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Esse grupo, acessível por meio do Telegram, exibe uma lista de possíveis alvos na Rússia, empresas ou instituições, que os hackers têm a tarefa de atacar. É muito difícil saber se esse ciberexército desempenhará um papel que vá além do simples efeito de comunicação a serviço da causa ucraniana, ou se conseguirá ter efeitos reais sobre os atores russos.

As ações até agora relatadas parecem se limitar a ataques do tipo "negação de serviço" (DOS), quando de forma coordenada são enviadas várias solicitações a um site para saturar e derrubá-lo.

Ações de "desfiguração" (o site exibe uma página hackeada) também foram brevemente observadas em sites russos.

O "exército cibernético" também pode pedir aos hackers que tentem identificar vulnerabilidades em sites russos, para enviá-los a especialistas experientes capazes de realizar ações mais sofisticadas de intrusão, roubo de dados ou destruição, explica Clément Domingo, cofundador do "Hackers sem Fronteiras".

Mas este e todos os outros especialistas consultados pela AFP alertam os hackers contra a participação nas atividades do "IT Army", ou outras ações, como as do Anonymous.

- Risco de contra-ataque -

"Desaconselho fortemente" a aderir a estas ações, diz Damien Bancal, conhecedor do mundo opaco do cibercrime. "Existem muitas outras maneiras de ajudar os ucranianos que estão sofrendo", mesmo que apenas retransmitindo os testemunhos que estão florescendo nas redes sociais, acredita.

Para SwitHak, pesquisador de segurança cibernética, os franco-atiradores cibernéticos correm "muito risco". "Existem riscos legais, por exemplo, que não são medidos", estima.

Tentar atacar um site ou penetrar num servidor ou rede é "crime informático", sublinha.

"Existe um risco real de 'hackback'", ou seja, de um contra-ataque destrutivo de atores russos, acredita também Clément Domingo.

Este último está particularmente alarmado ao ver que um bom número de candidatos a hackers obviamente não se deu ao trabalho de criar uma conta especial no Telegram para participar do "IT Army", sob o risco de ser identificado pela parte russa.

No ciberespaço, e em particular nos fóruns e outros grupos de discussão no Telegram ou no Discord, "não sabemos quem é quem", insiste Félix Aimé, também investigador do Sekoia.

Hackers inexperientes podem ser pegos por infiltrados e trabalhar para o adversário que eles queriam lutar, explica ele.

Entre os hackers experientes, operadores de ataques de ransomware, uma certa confusão também parece reinar, com uma luta fratricida entre hackers pró-russos e hackers pró-ucranianos.

O grupo de ransomware Conti, que havia declarado seu apoio à Rússia, viu um de seus membros, pró-ucraniano, publicar mais de um ano de suas comunicações internas, oferecendo um tesouro de informações a todos no planeta.

Os fóruns onde os cibercriminosos se reúnem "tentam se distanciar de qualquer debate" sobre a guerra russo-ucraniana para não atrair a atenção dos serviços estatais, sublinha Livia Tibirna.

Uma dessas ágoras virtuais "raidforum" desapareceu misteriosamente, provavelmente sob a ação de uma das partes do conflito que se sentiu ameaçada por sua atividade, explicaram vários pesquisadores à AFP.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu nessa quinta-feira (17), por liminar (decisão provisória), trechos da legislação que dava ao Ministério Público (MP) a exclusividade para propor a abertura de ações por improbidade administrativa.

A exclusividade foi inserida no ano passado pelo Congresso na Lei de Improbidade Administrativa. Para Moraes, tal previsão é inconstitucional, pois daria uma “espécie de monopólio absoluto do combate à corrupção ao Ministério Público, não autorizado, entretanto, pela Constituição Federal".

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O ministro argumenta ainda que “o combate à corrupção, à ilegalidade e à imoralidade no seio do Poder Público, com graves reflexos na carência de recursos para a implementação de políticas públicas de qualidade, deve ser prioridade absoluta no âmbito de todos os órgãos constitucionalmente institucionalizados”.

Com a decisão, volta a vigorar a previsão anterior, de que os órgãos da administração pública onde tenha havido desvios possam também pedir, eles próprios, a abertura de ações de improbidade. Dessa maneira, a Advocacia-Geral da União (AGU) e as procuradorias estaduais, municipais e de autarquias, por exemplo, podem voltar a perseguir a punição de agentes públicos.

A liminar de Moraes foi concedida a pedido da Associação Nacional dos Procuradores dos Estados (Anape) e da Associação Nacional dos Advogados Públicos Federais (Anafe). A decisão do relator deve ainda ser submetida à aprovação do plenário do Supremo. Ainda não há data definida.

A Justiça Federal rejeitou um pedido do ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio (PSDB), para arquivar a queixa-crime movida contra ele pelo senador Omar Aziz (PSD-AM), que foi presidente da CPI da Covid, por calúnia e difamação. A denúncia deriva de publicações do tucano nas redes sociais.

Em agosto do ano passado, no auge da Comissão Parlamentar de Inquérito que investigou a gestão da pandemia, Virgílio disse no Twitter que o senador cometeu crime ao supostamente vazar documentos sigilosos obtidos pela CPI. No mês anterior, o ex-prefeito já havia usado a conta no Instagram para chamar Omar Aziz de "grosseirão", "uma das pessoas mais perversas que já conheci", "incapaz de ler um livro" e "pessoa doente".

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A decisão é do juiz Renato Coelho Borelli, da 15ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal, para quem não há elementos que justifiquem uma absolvição sumária - ou seja, sem análise do mérito do processo.

"Não há elementos que configurem manifesta causa de excludente da ilicitude do fato ou excludente da culpabilidade; o fato narrado na denúncia assume relevância penal; a punibilidade não está extinta", escreveu. "Assim, deve ser mantida a decisão que recebeu a denúncia", acrescenta.

Como Virgílio não manifestou interesse em conciliação, o juiz marcou para junho as audiências por videoconferência para ouvir as testemunhas e o próprio ex-prefeito.

Em sua defesa prévia, o tucano alegou que as publicações não configuram crime. Quando a denúncia foi aceita, o advogado Átila Machado, que representa o ex-prefeito, disse que o processo é uma "evidente tentativa de silenciá-lo e, por via de consequência, fazer letra morta o tão caro direito constitucional de livre manifestação".

A Vivo realiza, no próximo dia 13, uma ação de saúde e bem-estar na ciclofaixa de lazer no bairro do Recife. Entre 10h e 16h, nas imediações do número 18 da Avenida Rio Branco, a marca irá disponibilizar serviços de saúde – como exames de glicemia e aferição de pressão –; um ponto de apoio para Pets e ciclistas; uma urna do projeto Recicle com a Vivo, para descarte de lixo eletrônicos; além de resgate de benefícios exclusivos para clientes da Vivo, através do programa de relacionamento Vivo Valoriza.  O espaço é aberto a clientes e não clientes da operadora.

A ação faz parte da campanha “Tô bem de Vivo”, produzida com exclusividade para a região Nordeste e que possui como objetivo o fortalecimento da imagem da marca por meio de um movimento de aproximação com o público nordestino. Além do filme já veiculado na TV, com locução de Ivete Sangalo, a campanha conta com diferentes ações pela região reforçando que a Vivo tem a maior cobertura móvel do Nordeste para conectar as pessoas seja na capital, no agreste ou no sertão. Porque quem tem Vivo, tá sempre bem: de internet, de sinal e de cobertura.

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Espaço para pets - Além dos serviços de saúde, realizados por profissionais da área, o ponto vai funcionar ainda como apoio para ciclistas e pedestres com seus pets. O Espaço Pet é semelhante ao implementado em mais de 180 lojas físicas em todas as regiões do País e que oferecem água e, saquinhos de lixo e lenços umedecidos para o uso com os animais. Essa iniciativa converge para o Vivo Pets, movimento da marca com o objetivo de potencializar a conexão entre as pessoas e o universo pet, que já possui ações que incentivam e intermediam a adoção consciente de animais, além da incorporação de produtos pets no portfólio das lojas físicas, e-commerce e marketplace da Vivo e ainda a implantação da licença PETernidade a colaboradores da empresa que adotam cães ou gatos.

Recicle com a Vivo – Quem visitar o local encontrará também um ponto descarte para lixo eletrônico como cabos, celulares, pilhas e conectores que não estão mais em utilização. A urna faz parte do Recicle com a Vivo, um movimento pela economia circular e um dos pioneiros em promover a logística reversa de eletrônicos no país. Ao todo, a Vivo já recolheu mais de 5 milhões de itens, sendo mais de um milhão de celulares e 118,9 toneladas de resíduos voltaram para a cadeia produtiva. Só em 2020, a empresa recolheu 7,6 toneladas de lixo eletrônico e em 2021 a meta ultrapassa de 9 toneladas. Atualmente, as mais de 1700 lojas da Vivo pelo país estão equipadas com lixeiras e urnas para receber resíduos eletrônicos como cabos, celulares, pilhas e conectores que não estão mais em utilização.

Benefícios para clientes – Todos os serviços serão disponibilizados para o público em geral, entretanto, promotores ajudarão clientes da Vivo a resgatar 20% de descontos* ou um mês grátis** nos planos do Bike Itaú, novo parceiro do Vivo Valoriza, programa de relacionamento da marca.  Com mais de 28 milhões de clientes cadastrados, o objetivo é oferecer aos usuários as melhores experiências, como descontos e benefícios em produtos e serviços da Vivo, restaurantes, lojas, cursos online, experiências inesquecíveis e muitos mais. Tudo isso através de uma experiência simples e fácil dentro do aplicativo da Vivo. O programa está disponível para todos os clientes Pós-Pago, Controle, TV, telefone fixo ou internet para casa. Atualmente, o Vivo Valoriza conta com mais de 300 parceiros cadastrados em sua base para oferecer ao cliente Vivo momentos de alegria, diversão e conexão.

Da assessoria

Um tribunal de Modena, na Itália, se pronunciou nesta terça-feira (8) sobre o caso da cirurgia cardíaca de um menino em Bolonha e negou o pedido dos pais para que a criança só recebesse sangue de doadores não vacinados contra a Covid-19.

A derrota judicial dos familiares foi confirmada pelo advogado Ugo Bertaglia.

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O pequeno precisa passar por uma delicada cirurgia no coração, mas na última semana os pais se negaram a permitir a operação no hospital Sant'Orsola porque queriam garantias de que o sangue usado não fosse de vacinados e que, por isso, queriam que o hospital aceitasse a doação de pessoas antivacina indicadas por eles.

No entanto, a instituição sanitária informou que isso não seria possível porque o sangue doado passa por uma série de critérios técnicos e de segurança e que a doação é sempre anônima, com o que há de mais compatível com o paciente.

Os pais não aceitaram a explicação e entraram na Justiça questionando a medida. Nesta terça, o juiz tutelar deu razão ao hospital.

Conforme o advogado, o magistrado afirmou na decisão que há "garantias de absoluta segurança do sangue fornecido pelo hospital", fazendo assim com que seja superada a objeção dos pais que, por motivos religiosos, querem que o sangue venha de não vacinados.

Segundo os médicos, o menino - que não teve a idade revelada - precisa passar pelo procedimento cirúrgico de maneira urgente.

Dados do Ministério da Saúde da Itália mostram que mais de 91% da população com mais de 12 anos já iniciou o ciclo vacinal contra a Covid-19; 88,4% tomaram as duas doses; e 83% receberam as três.

Da Ansa

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) realizou uma paralisação das atividades em todo o estado nesta quinta-feira (3). O ato, que integra o Dia Estadual de Luta dos Servidores Públicos, pede o reajuste do piso salarial de 33,23% com repercussão em toda carreira. A mobilização teve início às 9h em frente à Assembleia Legislativa (Alepe) e segue em passeata até o Palácio Campo da Princesas.

Segundo o Sintepe, o reajuste quando aplicado apenas para quem está abaixo do piso alcança poucos trabalhadores, “achatando” a carreira e fazendo com que o salário de quem está no início seja igual aos que já trabalham há anos. Por isso, a categoria pede não só o descongelamento salarial, onde há três anos não há reajuste, mas a aplicação do valor do piso salarial do magistério para 2022, no valor de R$ 3.845,43. As medidas devem ser aplicadas não só para profissionais ativos como aposentados.

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“É o momento de fazer a defesa do piso e do plano de carreira para professores, administrativos e analistas, ativos e aposentados. É hora de mostrar a indignação da categoria com três anos de congelamento de salários. O piso é um direito garantido por Lei Federal, não é presente de ninguém! O Governo Paulo Câmara  precisa cumpri-lo”, explica a presidenta do Sintepe, Ivete Caetano, em texto enviado pela assessoria.

Por ser ano de eleição, os prazos legais para aprovação de projetos de lei de reajustes na Assembleia Legislativa são mais curtos, tendo o mês de abril como prazo final para qualquer modificação.

O senador Fabiano Contarato (PT) entrou com uma representação no Ministério Público Federal pedindo investigação de Hélio Angotti Neto, Secretário do Ministério da Saúde, pela prática de improbidade administrativa e prevaricação.

"Autor de nota técnica negacionista que ignora evidências científicas e ataca a vacina contra a Covid-19, Angotti rejeitou as recomendações de grupo técnico contra o uso de medicamentos sem eficácia cientificamente comprovada para tratar a Covid-19. É preciso investigação exemplar", declarou o senador por meio de sua conta no Twitter.

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Angotti é secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação em Estratégias Estratégicas do Ministério da Saúde e, por meio de uma nota técnica divulgada no último sábado (22), classificou a hidroxicloroquina como um tratamento seguro e eficaz para o tratamento de pacientes com a Covid-19.

No entanto, o secretário pontua que as vacinas contra o novo coronavírus seriam medidas que não possuem as mesmas características de eficácia comprovada.

A nota técnica caiu como uma bomba nas entidades médicas e gerou revoltas. Por conta disso, segundo divulgado pelo Valor Econômico, a nota deve ser alterada nos próximos dias. A nova versão deve atenuar as avaliações sobre a cloroquina e a vacina - na tentativa de suavizar os pontos mais polêmicos.

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-> Bolsonaro quer indicar médico pró-cloroquina para Anvisa

Na noite da última sexta (21), uma jovem guarani-kaiowá foi espancada por quatro homens nas proximidades de sua aldeia, localizada no município de Amambaí, no Mato Grosso do Sul. Momentos antes da emboscada, Aline Guarani havia participado de uma live que denunciava o aliciamento de indígenas de sua comunidade pelo tráfico de drogas.

De acordo com um integrante da Organização da Juventude Guarani-Kaiowá (RAJ) que preferiu não se identificar, a jovem sofreu traumatismo craniano em razão de pancadas na cabeça e se encontra hospitalizada em um hospital local. Seu estado de saúde é estável.

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“Temos muitos indígenas desempregados que são abordados por traficantes. Eles entram nas aldeias oferecendo emprego em plantações de soja e eucalipto, levam os indígenas para o Paraguai e muitos de nossos parentes nunca mais voltam. Na verdade, é um processo de aliciamento do tráfico de drogas”, comenta um dos ativistas da juventude guarani-kaiowá.

De acordo com ele, são crescentes os casos de violência contra seu povo, que incluem assassinatos, agressões físicas e atos de intolerância religiosa, como o recente incêndio criminoso praticado contra a oga psy, uma casa de reza, do povo guarani-kaiowá do município de Douradina, também no Mato Grosso do Sul. Na ocasião, idosos e crianças que dormiam no local conseguiram sair das chamas. Ninguém ficou ferido.

“É sempre assim nossa luta, sempre somos ameaçados de morte, é a realidade do nosso território, de nossa luta para sobreviver no Brasil. A monocultura, a soja e o gado invadem nossas terras, gerando o aumento da violência e de casos de depressão, fome e suicídios nas aldeias”, lamenta o indígena.

O povo guarani-kaiowá já acionou o Ministério Público do Mato Grosso do Sul e a Defensoria Pública da União cobrando apoio para exigir que as autoridades garantam a segurança da comunidade. “Ainda não recebemos nenhum retorno deles e não temos nenhum programa de proteção. A Funai também se encontra totalmente abandonada e dá suporte pra gente”, lamenta o ativista. A reportagem do LeiaJá também cobrou posicionamento do Ministério Público. Até o fechamento desta reportagem, nenhuma resposta foi obtida.

Campanha

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A Aty Jovens Guarani-Kaiowá está recolhendo doações para promover um mapeamento de violação de direitos sofridos pela juventude do povo indígena. O grupo recebe alimentos, combustível e dinheiro. Interessados podem contribuir através dos seguintes dados bancários: 

Pix

047.558.951.38

ou

Banco Bradesco

Agência :1277

Conta:0046661_1

Em meio ao plantão judiciário, o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Martins, suspendeu a ação penal contra a empresária Maria Cristina Boner na Operação Caixa de Pandora, que investigou o esquema conhecido como "Mensalão do DEM", no governo do Distrito Federal. Ex-mulher do advogado do clã Bolsonaro, Frederick Wassef, ela é acusada de corrupção e lavagem de dinheiro. A decisão abre caminho para que o processo seja trancado antes do julgamento.

O ministro levou em consideração a absolvição de Cristina em uma ação de improbidade referente aos mesmos fatos pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios. Segundo ele, a decisão da corte evidencia a necessidade. E, afirmou que há "riscos reais de restrição da liberdade e/ou patrimônio da paciente na ação penal, sendo certo que, com o arquivamento da ação civil, a situação processual sofreu significativa alteração, mostrando-se injusta e ilegítima a persecução penal".

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A decisão acolheu um pedido da defesa da empresária, que a investigação mostra "de forma incontestável e inequívoca que Cristina Boner e sua empresa no passado, jamais participaram do referido esquema delatado". Os advogados ainda afirmaram que Barbosa "simplesmente mentiu do início ao fim em absolutamente tudo o que disse" sobre a empresária.

O caso caiu com o ministro Humberto Martins em razão do recesso do Judiciário, em que o presidente do STJ decide demandas urgentes na ausência do relator natural da causa. Caso o entendimento seja confirmado no mérito, poderá levar ao trancamento da ação penal antes de seu julgamento.

Após o fim do período, o caso passará novamente para apreciação do ministro Reynaldo Soares da Fonseca, responsável por julgar o pedido da defesa. O ministro julga casos relacionados a Cristina por prevenção por ter sido relator de um outro habeas corpus, em que a defesa da empresária pedia o desbloqueio de R$ 9 milhões da empresária bloqueados na Suíça em meio às investigações da Caixa de Pandora.

Ação penal

Cristina é acusada de pagar propina de R$ 1 milhão, na forma de doações eleitorais, ao ex-governador José Roberto Arruda (DEM) em troca de contratos sem licitação na área de informática. À época, a investigação ficou marcada pela delação do ex-secretário Durval Barbosa, que filmou a entrega de propinas a políticos. Cristina também foi gravada em uma conversa em que o secretário prometia a ela um contrato com o governo. "Cê tá feliz?", perguntou o delator. Tô muito!", disse Cristina. O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios pede a condenação da empresária a 15 anos de prisão.

Absolvição

Na esfera civil, Cristina havia sido condenada ao lado de Durval e do ex-presidente da estatal Codeplan, ligada ao governo do DF. Em junho do ano passado, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal decidiu excluir somente a empresária da condenação, em um julgamento que durou menos de cinco minutos na 2ª Turma Cível. Segundo a relatora, Sandra Reves, havia indícios de que os agentes públicos agiram para favorecer Cristina.

No entanto, segundo a desembargadora, não ficou comprovado pelo vídeo que Cristina e sua empresa "incutiram os agentes públicos ao estado psíquico de forjarem situação de emergência para promoverem o direcionamento da contratação emergencial". "Do mesmo modo, não se consubstancia que as particulares auferiram algum benefício, haja vista que, repise-se, não houve qualquer pagamento à sociedade empresária em razão da nulidade do contrato declarada pelo Tribunal de Contas do Distrito Federal e reconhecida pela Codeplan", anotou.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), crítico ao presidente Jair Bolsonaro (PL), estima que o dinheiro público gasto durante as férias do mandatário possa cobrir cerca de 10 mil cestas básicas para a população baiana, que sofre com chuvas fortes e enchentes no Sul do Estado. Para o parlamentar, uma restituição da verba teria sentido “didático”, uma vez que Bolsonaro segue aproveitando suas férias - estendidas -, apesar das catástrofes na localidade nordestina.  

"Já vai ajudar, mas o mais importante é que tenha sentido didático", pontuou. "Nenhum governante desde Tomé de Sousa (primeiro governador-geral do Brasil, no período colonial, entre 1549 e 1553) deixou de acudir seu povo enquanto ele estava necessitando", acrescentou o senador ao UOL News nesta sexta (31). 

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Randolfe acionou o Tribunal de Contas da União (TCU) contra “gastos exorbitantes” do presidente Jair Bolsonaro durante as férias no litoral de Santa Catarina. Em documento enviado ao TCU nesta quinta-feira (30), o senador pediu que a corte solicite informações e fiscalize o montante gasto por Bolsonaro nas férias. 

Antes da passagem em Santa Catarina, Bolsonaro já havia estado no litoral de São Paulo — chegou em Santos (SP) em 17 de dezembro —, onde repercutiu ao protagonizar imagens dançando uma versão “de direita” do funk “Baile de Favela”.  

"Não há precedente de um presidente tirar tanto tempo de descanso. O homem não trabalha. A gente está pegado no serviço e ele está numa lancha dançando funk", criticou Randolfe. 

O governador da Bahia, Rui Costa (PT), também se manifestou sobre a postura do chefe do Executivo e afirmou que, desde que iniciou o mandato, Bolsonaro demonstra desprezo pela vida humana.  

"O presidente durante toda a sua gestão demonstrava desprezo em relação à vida humana. Se você me perguntar: 'O senhor esperava ele aí?', vou dizer que não. Durante três anos, em nenhum momento, em nenhum outro desastre, na pandemia, ou em qualquer situação que significasse prestar solidariedade à vida humana ele fez qualquer gesto. É um presidente que não demonstra nenhum sentimento em relação à dor do próximo", declarou Rui à Folha. 

 

Até a madrugada desta sexta-feira (31), as ações realizadas pela Secretaria de Ordem Pública na orla de Copacabana resultaram na apreensão de 952 itens diversos deixados irregularmente nas praias e nas vias do entorno, como caixas térmicas, cadeiras, alimentos e bebidas. O objetivo da ação é coibir irregularidades, como o cercamento de faixas de areia e do calçadão por quiosques, o depósito irregular de comércio ambulante na areia, além da fiscalização da restrição de estacionamento de veículos.

Mais de 3 mil agentes estão envolvidos na ação. Equipes da Coordenadoria de Controle Urbano fiscalizaram 48 ambulantes; 36 deles foram removidos por falta de autorização para atuação na orla.

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Ações restritivas

O presidente da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Rio), Joaquim Diniz, falou sobre as medidas que serão realizadas no bairro de Copacabana, na tentativa de restringir a entrada excessiva de público para assistir a queima de fogos. "O réveillon será mais restritivo no bairro. Mais de 2 mil vagas de estacionamento serão suprimidas, com a finalidade de evitar grandes aglomerações", disse diniz.

O presidente da CET-Rio disse ainda que todo o bairro será bloqueado, a partir das 19h e os veículos ficarão impedidos de entrar em Copacabana. A exceção é para os moradores, que poderão chegar até as 22h, desde que apresentem comprovante de residência.

A juíza Geraldine Vital, da 27ª Vara Federal do Rio de Janeiro, julgou improcedente ação contra a União, os ex-presidentes da República Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff e os ex-presidentes da Petrobras Graça Foster e José Sergio Gabrielli ligada à construção da Refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco. Contratos desse braço da Petrobras foram o primeiro alvo da Operação Lava Jato, em 2014, e são objetos de outros processos. Na ação em questão, a magistrada entendeu que não há, nos autos, prova "demonstre que a construção da RNEST seja lesiva à cidadania brasileira", como alegado.

"Para caracterizar o dano moral coletivo é necessário que a ofensa extrapole o âmbito individual e cause repercussão coletiva, mediante a repulsa geral da sociedade diante do ato antijurídico. No caso concreto, não restou demonstrado nestes autos que a construção da RNEST seja ilegal, imoral ou mesmo que tenha lesado os cofres públicos. Ainda que tudo isso possa vir a ser demonstrado em outros processos judiciais que também tratam da construção da Refinaria Abreu e Lima, fato é que, nesta ação popular, não há elemento probatório que corrobore as afirmações autorais", escreveu a juíza em despacho datado de sexta-feira, 17.

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O processo que acabou extinto foi impetrado na Justiça Federal fluminense em 2013, pedindo a anulação de todos os atos administrativos ligados à construção da Refinaria de Abreu e Lima, a paralisação definitiva da obra e a reversão à Petrobras de todo o ativo separado para o investimento, Além disso, o processo requeria o pagamento de danos morais, com reversão da verba para o Fundo Especial de Apoio a Programas de Proteção e Defesa do Consumidor de todos os Estados da Federação sob a alegação de que a construção da refinaria seria "um projeto irresponsável e inconsequente, com custo previsto de R$ 20 bilhões".

Ao analisar o caso, Geraldine Vital ponderou que, quanto aos pedidos de paralisação da obra, há "perda de objeto", considerando que a Refinaria Abreu e Lima terminou de ser construída e iniciou suas operações no ano de 2014. Na mesma linha, a magistrada considerou que também não é mais cabível o pedido de restituição dos gastos usados no investimento, uma vez que os "valores investidos pela Petrobras e pela União foram efetivamente utilizados na obra de construção da RNEST, e o investimento reverteu-se na construção da refinaria".

A juíza evocou parecer do Ministério Público Federal e destacou que a ação discutia a viabilidade da obra, com base na alegação de que a construção da RNEST seria um "projeto irresponsável, inconsequente, e fruto de um desplanejamento". No entanto, segundo Vital, a prova juntada aos autos não corrobora tal versão, "especialmente tendo em vista que a obra foi de fato concluída e a refinaria está atualmente em atividade".

"Eventual discussão acerca da excessividade dos gastos ou da ocorrência de corrupção na construção na refinaria fogem do escopo dessa demanda, especialmente tendo em vista que nestes autos não foi produzida nenhuma prova nesse sentido, bem como que essa questão está sendo devidamente apurada na seara criminal e também sob a luz da lei de improbidade administrativa", escreveu a magistrada.

Novamente seguindo a Procuradoria, a juíza destacou que as obras realizadas e os contratos delas decorrentes são objeto de investigação e ações que visam reparar os danos causados aos cofres públicos, não devendo ser tratados na ação popular em questão, "sob pena de haver decisão conflitante".

Por fim, ao analisar o pedido restante, que pedia o pagamento de danos morais sob o argumento de que os atos dos réus "seriam imorais e lesivos à cidadania brasileira", Geraldine Vital ponderou que a ação popular "não indicou com clareza" o motivo a indenização e ainda não apresentou argumentação sobre a "existência de dano moral coletivo advindo da conduta dos réus".

"Na parte dos pedidos, o autor traz pela primeira vez a questão da indenização por supostos danos morais, sem, contudo, individualizar quais condutas seriam ensejadoras da alegada responsabilidade civil. Menciona o autor, somente, que os danos morais seriam devidos pelo fato de os atos dos réus serem imorais e lesivos à cidadania brasileira", assinalou.

O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou uma ação civil pública para que a União seja obrigada a indenizar as famílias de pessoas que morreram em razão da Covid-19 - em pelo menos R$ 100 mil para cada - e aos sobreviventes com sequelas graves ou persistentes - em R$ 50 mil. Além disso, a Procuradoria requer que o governo federal pague R$ 1 bilhão, como reparação do dano moral coletivo, a ser revertido ao Fundo Federal dos Direitos Difusos e a aplicado em ações, programas ou projetos de desenvolvimento científico. O valor da ação foi estimado em R$ 62,5 bilhões.

A ação foi apresentada ao juízo da 20ª vara Cível de Justiça Federal do Distrito Federal, na quarta-feira (15), e atribui a gestores federais, em especial o presidente Jair Bolsonaro e o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, "gestão inconstitucional da pandemia". Segundo a Procuradoria, tal situação também caracteriza "a responsabilidade civil da União pela reparação dos danos causados por seus agentes".

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"Os mortos e sobreviventes com sequelas da Covid-19 no Brasil são vítimas trágicas de ações e omissões dos gestores federais que, por culpa consciente ou dolo, deixaram de cumprir o dever constitucional de proteção da saúde de todos, conforme impõe a Constituição da República", diz a ação.

Assinam o documento os procuradores Mario Alves Medeiros, Ana Carolina Alves Araújo Roman, Felipe Fritz Braga, Melina Castro Montoya Flores e Luciana Loureiro Oliveira. Além da responsabilização da União pelos atos praticados "dolosa e culposamente" na condução da pandemia de Covid-19, o grupo requer a declaração expressa de desculpas do governo brasileiro às famílias das vítimas.

A ação lista o que chama de "condutas ilícitas, por ação ou omissão, que geraram prejuízos inestimáveis à saúde e à vida da população brasileira, como milhares de mortes evitáveis e milhares de casos de pacientes com sequelas graves/persistentes provocadas pela Covid-19".

É citada, por exemplo, a atuação dos gestores federais para estimular o "tratamento precoce" - uso de medicamentos sem comprovação científica contra a Covid-19, com possíveis sequelas - com a compra e distribuição de "medicamentos não suficientemente testados, inclusive com risco de efeitos colaterais, e sem autorização da agência responsável".

Além disso, os procuradores citam o estímulo do governo federal à "imunidade de rebanho" e a omissão "deliberada" no planejamento e compra de vacinas, "por sugestão de profissionais estranhos ao próprio Ministério da Saúde"; e a "a ampla e consciente disseminação, à opinião pública, de informações errôneas sobre o contexto da pandemia de Covid-19, patrocinada por órgãos de comunicação oficiais e agentes públicos, inclusive o Presidente da República".

"A responsabilidade da União não recai diretamente sobre as vidas e saúde perdidas, mas sobre a chance que esses indivíduos teriam de não se infectar e, portanto, de não sofrer os agravos decorrentes da doença. Também se incluem aqui as chances perdidas de obtenção de tratamento adequado para a infecção, eis que a alta demanda hospitalar em razão do descontrole da transmissão do SARS-CoV-2, a falta de insumos como oxigênio e medicamentos para intubação e a carência de leitos de UTI certamente agravaram a saúde e destruíram a possibilidade de sobrevivência de milhares de brasileiros. Em outras palavras, se voltássemos ao passado e corrigíssemos todos os graves erros da UNIÃO na gestão da pandemia, as vítimas da Covid-19 teriam tido a chance de sobreviver ou de não sofrer deterioração de sua saúde", registra a ação.

O Carro da Vacina, ação no Recife de vacinação itinerante sem necessidade de agendamento, passará por mais 16 pontos da cidade até 21 de dezembro. A programação começa na segunda-feira (13), na Comunidade João Cabral de Melo, no Jiquiá, Zona Oeste do Recife. Desde seu lançamento, em 20 de novembro, o Carro da Vacina já imunizou 12,7 mil pessoas contra a Covid-19.

O veículo conta com aparelho de som e arte-educador, responsável por convocar a população de forma irreverente. A ação funciona das 9h às 16h. Os recifenses podem tomar a primeira, a segunda dose ou a dose de reforço, mediante apresentação de documento oficial com foto, sem necessidade de agendamento.

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Também serão visitados nos próximos dias os bairros de Bomba do Hemetério, Água Fria, Imbiribeira, Iputinga, Coelhos, Casa Amarela, entre outros. Segundo a Prefeitura do Recife, são priorizadas áreas no entorno de mercados públicos, praças, centros comunitários e pontos com grande circulação de pessoas.

Confira a programação:

13/12 (segunda-feira)

- Comunidade João Cabral de Melo: 1 Travessa João Cabral de Melo, 55 - Jiquiá (manhã e tarde)

14/12 (terça-feira)

- Comunidade Vila Arco Íris - Rua Beira Canal, 44 - Casa de Xande (manhã)

- Comunidade Ilha do Joaneiro - Associação Defensoria da Ilha do Joaneiro - Rua Ledinha, 322 - Ilha de Joaneiro (tarde)

- UR 02 - Associação dos Moradores da UR 02 - Av. Santa Fé, 240 - Cohab (manhã e tarde)

15/12 (quarta-feira)

- Comunidade Vila 7 de Agosto - Rua Quixabas, 120 - Bomba do Hemetério (manhã)

- Córrego do Carvoeiro - Associação dos Moradores João Carvoeiro - Rua Córrego João Carvoeiro, 284 - Água Fria (tarde)

- Escola Pais e Filhos - Rua Dancing Days, 21 - Imbiribeira (manhã e tarde)

16/12 (quinta-feira)

- Parque Caiara - Av. Maurício de Nassau, 68 - Iputinga (manhã e tarde)

- Córrego do Botijão - Av. Vasco da Gama, s/n - em frente à Igreja Batista (manhã e tarde)

17/12 (sexta-feira)

- Largo da Bomba do Hemetério - Rua Chã de Alegria, s/n (manhã e tarde)

- Comunidade Desperta - Rua Guarani, 140 - Caçote (manhã e tarde)

18/12 (sábado)

- Centro Social dos Coelhos - Rua Dr. José Mariana, 707 - Coelhos (manhã e tarde)

- Comunidade da Mustardinha - Associação de Moradores da Mustardinha - Rua Manoel Azevedo, 220 (manhã e tarde)

20/12 (segunda-feira)

- Mercado de Casa Amarela - Rua Padre Lemos, 94 - Casa Amarela (manhã e tarde)

- Vila Santa Luzia (no Campo do Bueirão) - Rua Zilda de Santana, s/n - Torre (manhã e tarde)

21/12 (terça-feira)

- Lagoa Encantada - Associação de Moradores do Parque Residencial Lagoa Encantada - Av. Dr. Benigno Jordão de Vasconcelos, s/n - Cohab (manhã e tarde)

A Justiça Federal recebeu nesta sexta-feira, 19, a queixa-crime apresentada pelo senador Omar Aziz (PSD-AM), presidente da CPI da Covid, contra o ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio (PSDB), por calúnia e difamação.

A decisão é do juiz Renato Coelho Borelli, da 15.ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal, que deu dez dias para o tucano apresentar sua defesa. Na avaliação do magistrado, os elementos reunidos até o momento justificam a abertura de uma ação penal.

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"Encontram-se presentes os pressupostos processuais e condições da ação, podendo-se extrair de todo o arrazoado, e do conjunto probatório reunido até o presente momento, elementos que evidenciam a materialidade do(s) crime(s) e indícios de autoria, os quais justificam a instauração do processo penal", diz um trecho da decisão.

A denúncia deriva de publicações do ex-prefeito nas redes sociais. Em agosto, no auge da comissão parlamentar de inquérito que investigou a gestão da pandemia, Virgílio disse no Twitter que o senador cometeu crime ao supostamente vazar documentos sigilosos obtidos pela CPI. No mês anterior, o tucano já havia usado a conta no Instagram para chamar Omar Aziz de 'grosseirão', 'uma das pessoas mais perversas que já conheci', 'incapaz de ler um livro' e 'pessoa doente'.

COM A PALAVRA, O ADVOGADO ÁTILA MACHADO, QUE REPRESENTA O EX-PREFEITO DE MANAUS

"A defesa de Arthur Virgílio Neto reitera que, em 43 anos de vida pública, este jamais praticou crime algum, muito menos aquele imputado pelo senador Omar Aziz. Muito pelo contrário, a queixa-crime ajuizada, em verdade, revela evidente tentativa de silenciá-lo e, por via de consequência, fazer letra morta o tão caro direito constitucional de livre manifestação. Arthur Virgílio aguarda serenamente a rejeição da ação, tão logo seus advogados apresentem sua defesa."

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