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Enquanto o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva faz contas para tentar adiantar a votação do regime de urgência do projeto de lei das Fake News na Câmara, representantes de Big Techs pressionam parlamentares para impedir a apreciação da proposta. A previsão era que a pauta, uma das prioridades da gestão petista na Casa, fosse a plenário nesta quarta, 26, mas o líder do Governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), afirmou ser "fundamental votar a urgência hoje".

"A matéria há 3 anos está pronta para ir ao plenário. Quem for contra é contra. Quem é a favor é a favor. O país precisa, a democracia brasileira precisa desse PL", declarou.

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O deputado participa de uma reunião com outros líderes na residência oficial do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), no começo da tarde desta terça-feira, 25, e vai "contar votos para saber se temos como aprovar". Segundo Guimarães, o projeto tem de ser votado, "doa a quem doer".

"De hoje para amanhã, nós temos que resolver esse impasse aqui dentro. É o enfrentamento de concepções diferentes sobre como utilizar as fake news como instrumento político", disse.

O regime de urgência acelera a tramitação de projetos, pois dispensa formalidades do regimento da Câmara e possibilita a votação da proposta na Ordem do Dia da sessão deliberativa seguinte, mesmo que seja no mesmo dia. São necessários 257 votos para aprovação deste regime de tramitação.

Um bloco com mais de cem deputados pressiona Lira retardar a votação do Projeto de Lei das Fake News. O movimento também conta com apoio das chamadas big techs, como Google e Meta - controladora do Facebook e do Instagram. Os dois grupos afirmam que é preciso mais debate e defendem a criação de uma comissão especial na Câmara para analisar o texto antes de levá-lo ao plenário.

Ao mesmo tempo em que líderes se reuniam com Lira para discutir a tramitação do PL, representantes das big techs participavam de um almoço com deputados em uma casa no Lago Sul, em Brasília. Na reunião promovida pela Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE), o diretor de Políticas Públicas do TikTok, Fernando Gallo, foi direto. "Com muita humildade, nós queremos pedir que as senhoras e os senhores parlamentares rejeitem a urgência desse PL e apoiem a criação de uma comissão especial destinada a debater o tema", afirmou.

Participaram do encontro, diretores do Google e da Meta. Um dos alvos de crítica dos representantes das big techs foi o tratamento dado pelo PL a conteúdos pagos em redes sociais. Um trecho da versão mais atualizada do texto estabelece quais são as obrigações das empresas que controlam redes sociais com mais de 10 milhões de seguidores. A proposta prevê responsabilidade "solidária" das plataformas com usuários, quando houver danos causados por conteúdos cuja distribuição tenha sido feita mediante pagamento feito por eles às empresas. Na avaliação das empresas, o projeto cria problemas para a publicidade digital.

A versão mais recente do PL prevê ainda que políticos não poderão bloquear seguidores em seus perfis oficiais nas redes sociais e que aplicativos de mensagens devem limitar a distribuição massiva de conteúdos e mídias, por exemplo. Há previsão de multa entre R$ 50 mil e R$ 1 milhão, por hora, para empresas que não cumprirem decisões judiciais para "remoção imediata de conteúdo ilícito". Divulgação de desinformação passará a ser punida com até três anos de prisão.

A China anunciou nesta terça-feira (29) que vai acelerar a vacinação entre os idosos contra a Covid-19, dois dias após as manifestações históricas contra as restrições no país e em um momento de grande presença policial nas ruas, o que impediu novos protestos.

A Comissão Nacional da Saúde prometeu em um comunicado "acelerar o aumento da taxa de vacinação das pessoas com mais de 80 anos e continuar aumentando a taxa de vacinação de pessoas de 60 a 79 anos".

Apenas 65,8% das pessoas com mais de 80 anos estão com o esquema de vacinação completo no país, informaram diretores da Comissão.

A limitada cobertura de vacinação entre os idosos é um dos argumentos do governo comunista para justificar sua política de saúde rígida, que inclui confinamentos prolongados, quarentenas no momento da chegada do exterior e testes praticamente diários para a população.

O avanço nas taxas de vacinação poderia oferecer à China uma saída para sua política de "covid zero".

Em vigor há quase três anos, esta política foi alvo da revolta popular em manifestações durante o fim de semana, as maiores no país desde o movimento pró-democracia de 1989.

A frustração de muitos com o sistema político chinês também influencia os protestos.

Alguns manifestantes chegaram a pedir a renúncia do presidente Xi Jinping, que conquistou recentemente o terceiro mandato.

O elemento que desencadeou os protestos foi o incêndio da semana passada em um prédio de Urumqi, capital da região de Xinjiang (noroeste), que deixou pelo menos 10 mortos. Muitos chineses afirmam que os trabalhos dos bombeiros foram prejudicados pelas restrições provocadas pela estratégia "covid zero", o que o governo de Pequim negou na segunda-feira.

- Grande presença policial -

Após os protestos do fim de semana em várias cidades do país, outras manifestações estavam previstas para segunda-feira à noite, mas a forte presença policial nas ruas impediu qualquer evento, segundo os correspondentes da AFP em Pequim e Xangai.

Na cidade de Xangai, perto do local onde aconteceram protestos no fim de semana, os proprietários dos bares afirmaram à AFP que receberam ordens para fechar as portas às 22h sob a alegação de "controle da epidemia".

Policiais também estavam posicionados nas saídas das estações de metrô.

Jornalistas da AFP observaram o momento em que agentes prenderam quatro pessoas e depois liberaram uma. Um repórter viu 12 viaturas policiais em 100 metros ao longo da rua que concentrou os protestos de domingo.

"Hoje a atmosfera é nervosa. Há muitos policiais", disse um homem de 30 anos à AFP no final da tarde em Xangai.

As autoridades de Pequim impediram novos protestos na segunda-feira com a grande presença de policiais nas ruas.

Porém, manifestações foram organizadas em outras localidades. Em Hong Kong, dezenas de estudantes se reuniram para para prestar homenagem às vítimas do incêndio em Urumqi.

"Não desviem o olhar, não esqueçam", gritaram os manifestantes.

Em Hangzhou, quase 170 quilômetros ao sudoeste de Xangai, pequenos protestos foram registrados em meio ao intenso esquema de segurança no centro da cidade.

"As autoridades aproveitam o pretexto da covid, mas utilizam os confinamentos excessivamente rígidos para controlar a população chinesa", declarou à AFP um manifestante de 21 anos que revelou apenas o sobrenome, Chen.

- A sombra da covid -

O governo chinês insiste na política de 'covid zero', mas há sinais de que as autoridades locais pretendem flexibilizar algumas regras para conter os protestos.

Em Urumqi, um funcionário do governo local disse que a cidade pagaria 300 yuanes (42 dólares) a cada pessoa "de baixa renda ou sem renda garantida" e anunciou uma moratória de cinco meses no aluguel para algumas famílias.

Em Pequim foi proibido fechar com cadeado os portões das áreas residenciais, informou no domingo a agência estatal Xinhua. A prática desencadeou uma revolta por deixar as pessoas trancadas diante de pequenos surtos de contágio.

Um influente analista político da imprensa estatal indicou que os controles contra a covid serão ainda mais reduzidos e que a população "ficará tranquila em breve".

Com menos de dois meses para o fim do governo Bolsonaro, o Ministério da Infraestrutura ainda aposta que poderá tirar do papel o leilão de concessão do Porto de Itajaí (SC) e lançar os editais para a licitação de dois lotes de rodovias no Paraná. O planejamento ainda conta com sete arrendamentos portuários previstos para 2022, nos portos de Maceió, Porto Alegre, Fortaleza e Vila do Conde (PA).

O leilão para decidir a transferência à iniciativa privada da administração da BR-381, em Minas, conhecida como "rodovia da morte", tem poucas chances de avançar neste ano. Apesar de o projeto já estar no Tribunal de Contas da União (TCU), seu teor não foi julgado pelo plenário até o momento, o que joga contra as chances do atual governo.

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O mesmo acontece com a proposta de privatização do Porto de Santos, ainda em análise no TCU - apesar de o Ministério da Infraestrutura oficialmente dizer que mantém seu cronograma.

A vantagem dos projetos relativos a rodovias no Paraná é que a Corte de Contas chancelou na semana passada as propostas do governo. A concessão dos dois lotes prevê investimentos na ordem de R$ 18,6 bilhões, para contratos com prazo de 30 anos. Além desse montante, estão previstos R$ 8,3 bilhões em custos e despesas operacionais. As modelagens foram negociadas e desenhadas com o governo estadual, comandado por Ratinho Júnior (PSD), aliado de Bolsonaro reeleito no Paraná.

No total, o programa para as estradas paranaenses negociado entre o Estado e o Ministério da Infraestrutura prevê a concessão de seis lotes de rodovias. Há tempo hábil para o atual governo encaminhar apenas os editais dos dois primeiros lotes. O restante, que ainda não passou pela chancela do TCU, ficará sob responsabilidade do governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Os editais

"A previsão do projeto de concessão do sistema rodoviário paranaense é de que os editais de licitação dos lotes 1 e 2, com investimentos estimados de R$ 18,6 bilhões em mais de 1 mil quilômetros de estradas que cortam o Estado, sejam lançados ainda este ano pela ANTT", afirmou ao Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, o Ministério da Infraestrutura, sem prever mais leilões para este ano no setor de rodovias.

Por outro lado, a pasta reafirmou que pretende bater o martelo sobre a concessão do Porto de Itajaí, cuja administração hoje é municipal. A ideia é realizar o leilão em dezembro e atrair com o projeto investimentos na ordem de R$ 2,8 bilhões. "Quanto ao Porto de Itajaí, a expectativa do MInfra é realizar a licitação da concessão em dezembro deste ano com investimentos previstos de R$ 2,8 bilhões."

A modelagem prevê que o futuro concessionário administre o porto e opere contêineres, prestando serviços aos usuários dos portos (embarcadores, exportadores e importadores). As principais cargas conteinerizadas a serem transportadas são carnes, principalmente de aves, e madeiras.

Porto de Santos e BR-381

Em relação ao projeto de concessão da BR-381, cuja modelagem inicial não atraiu interessados no início do ano, o governo Bolsonaro ainda não desistiu completamente. Mas não há otimismo para realizar o leilão ou mesmo publicar o edital neste ano. Apesar de o projeto já estar no Tribunal de Contas da União (TCU), a avaliação é de que, como o ativo e o histórico são sensíveis do ponto de vista político e de engenharia, seria melhor deixar para o novo governo avaliar se seguirá com o projeto.

A privatização do Porto de Santos é outra na fila de reavaliação. O movimento de dar "um passo atrás" antes de qualquer decisão se impôs diante das diversas sinalizações de que Lula interromperia a desestatização.

Em nota, o Ministério da Infraestrutura afirmou que o processo de desestatização segue normalmente em trâmite de análise TCU, "com o mesmo teor, mesmos estudos e previsões".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na reta final das eleições, o INSS acelerou o ritmo de análise de pedidos de benefícios, mas ainda está longe de zerar a fila que tanto incômodo tem causado ao governo. De acordo com o órgão, o estoque de processos de Reconhecimento Inicial de Direitos de Benefícios Previdenciários e Assistenciais caiu neste mês para 976 mil. É a primeira vez no atual governo que fica abaixo de 1 milhão.

A velocidade de concessão dos benefícios saltou nos últimos meses. No começo do ano, a fila do INSS contabilizava 1,763 milhão de pedidos, que caíram para 1,547 milhão até meados de junho, uma redução de 12,3%. Nos quatro meses desde então, o ritmo de redução da fila chegou a 36,9%.

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De acordo com o INSS, a média de processos concluídos é de 630 mil por mês, enquanto a média mensal de novos pedidos é de 462 mil. Neste ritmo, seriam necessários ainda 4,7 meses para zerar de vez a fila no órgão, descumprindo a promessa do governo de acabar com o problema ainda este ano.

Conforme a legislação, nenhum segurado deve esperar mais de 45 dias para ter o pedido de benefício analisado. Em 2019, o prazo ultrapassou 120 dias, com fila de mais de 2,56 milhões de pedidos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A pandemia de coronavírus continua aumento no mundo nos últimos sete dias, principalmente na África e América Latina, segundo a base de dados coletada pela AFP.

Na última semana, foram registradas 652.423 mortes diárias (5% a mais que na semana anterior), segundo o balanço da AFP desta sexta-feira (18) às 08h00 de Brasília.

Foi na África onde a pandemia acelerou mais (+19%), seguida pela América Latina e Caribe (+11%) e Estados Unidos/Canadá (+8%).

No entanto, o número de casos reflete apenas uma parte do número real de contágios e as comparações entre países são delicadas, já que cada governo impõe uma política de testes distinta.

Na Europa, região que registrou mais novos casos nesta semana (245.948 novas infecções diárias), a epidemia ganhou força (+4%), depois de se estabilizar em um nível alto na semana anterior.

E embora o ritmo de contágios de covid-19 tenha crescido 77% na Oceania, o vírus circula muito pouco por lá (25 casos diários).

Já no Oriente Médio e na Ásia, continua se desacelerando (-16% e -11% respectivamente).

Em todo o mundo, a pandemia deixou ao menos 1,66 milhão de mortos desde o final de dezembro passado e cerca de 75 milhões de casos de covid-19 confirmados.

Em nível nacional, África do Sul é o país em que a epidemia mais se acelerou (+56%, 8.007 novos casos diários). É seguida pela Dinamarca (+52%, 3.334 casos), Espanha (+48%, 9.338 casos), Israel (+48%, 2.230 casos), Reino Unido (+42%, 22.982 casos) e República Tcheca (+ 42%, 5.582 casos).

Em contraste, a epidemia desacelerou fortemente no Irã (-30%, 7.930 novos casos diários), Geórgia (-28%, 3.202 casos), Iraque (-26%, 1.314 casos), Bulgária (-25%, 2.108 casos) e Jordânia (-24%, 2.384 casos).

Em números absoluto, Estados Unidos é de longe o país que registrou um maior número de novas infecções nesta semana, com 228.049 novos casos diários (+9%), à frente do Brasil (+12%).

Esses dois países também foram os que registraram mais mortes na semana passada, com uma média de 2.605 óbitos diários nos Estados Unidos e de 723 no Brasil. São seguidos pela Itália (656), México (594) e Rússia (553).

Estados Unidos continua sendo o país mais enlutado pela covid-19, com 310.792 mortes confirmadas; seguido pelo Brasil (184.827 mortes) e Índia (144.789).

A Overdrives, o grupo Ser Educacional e a NE Capital, empresa do Grupo JCPM, reuniram-se com oito representantes das duas instituições, na última terça-feira (15), para debater os 15 melhores projetos para serem acelerados. Das startups apresentadas, cinco irão ser selecionadas para receber o aporte financeiro total de até R$ 800 mil e desenvolverem suas propostas.

As finalistas estão espalhadas por oito Estados do Brasil, 53% são de modelos Business-to-Business (B2B) - empresas para empresas; 30% de soluções em saúde; 73% estão com produtos no mercado; 60% delas com clientes recorrentes; 25% são lideradas por mulheres. O presidente do Ser Educacional, mantenedor do Centro de Inovação - Overdrives, Jânyo Diniz, destacou a qualidade das startups inscritas. "Ficamos muito satisfeitos com a quantidade e o nível das finalistas, todas com grande potencial de crescimento", afirmou.

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O processo de aceleração dá oportunidade de ter contato com iniciativas de diversas áreas, vindas de todo o Brasil, e é um importante veículo para diversificar os negócios e buscar inovação em diversos setores. Envolver os executivos em processos de colaboração com as aceleradas traz crescimento pessoal e fortalece a cultura de inovação.

Sediado em Recife, o Centro de Inovação também conta com um sólido e eficiente sistema para mentorias e acompanhamento das startups sendo 100% remota. "Esse modelo remote first tem se mostrado não só oportuno, como muito ágil e eficaz com as empresas que já estão conosco. Para o novo programa, recebemos inscrições de startups de 16 Estados diferentes. Dentre as 15 finalistas, temos oito Estados representados", afirmou o head da Overdrives, Luiz Gomes.

Além do aporte financeiro, as startups aceleradas vão ter acompanhamento com especialistas de mercado, uma rede de empreendedores, mais de 20 áreas de mentoria técnica e o escritório em Recife disponível durante dois anos.

No dia 21 de dezembro será divulgada a lista das cinco melhores startups selecionadas. O ciclo de aceleração terá duração de seis meses, podendo ser ampliado para dois ciclos, ou seja, um ano dentro do projeto. Durante o processo, executivos do Ser Educacional e do JCPM irão apoiar as startups no desenvolvimento do negócio por meio de mentoria e conexões no mercado.

*Da assessoria de imprensa

A Cervejaria Ambev está com inscrições abertas para a segunda edição de seu programa de aceleração de startups. Dessa vez, a companhia procura por projetos que ofereçam soluções para os principais problemas socioambientais da atualidade. A premiação cresceu e a vencedora deverá ganhar R$ 100 mil, além da oportunidade de ir para a sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, para apresentar sua ideia a fundos globais de investimento de alto impacto.

As startups selecionadas terão um um funcionário da cervejaria como mentor,  para ajudar a desenvolver a ideia do negócio. Na primeira edição, foram selecionadas 21 startups entre mais de 400 inscritas. Entre elas, oito empresas tiveram, ainda, a oportunidade de fechar contratos a Ambev.

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Quem tiver interesse pode inscrever seus projetos até o dia 31 de outubro, pelo site da empresa. Para participar, os interessados devem fazer o cadastro e propor uma solução para um dos 10 desafios que envolvem, entre os temas, economia circular, desperdício de água e redução de emissões de carbono, e outros. Cerca de 15 startups serão selecionadas para participar dessa edição.

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Na última quinta-feira (1º), o Centro de Inovação - Overdrives divulgou a lista de startups que irão receber o aporte de 100 mil reais para participar do programa nos próximos seis meses. As selecionadas foram a Kornerz, a Revoluti, a Klopr e o Clube de Compra. Todos foram apresentados ao público presente no evento de lançamento.

 O processo de escolha contou com 75 startups inscritas, representando 12 estados, mais de 6 segmentos de mercado e 4 etapas de seleção. Agora, as quatro vencedoras irão contar com apoio financeiro e tecnológico da Overdrives, além de uma equipe de mentoria para auxiliar nas decisões dos empreendedores.

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 O Head da Overdrives , Luiz Gomes, destacou a disputa acirrada entre as inscritas, já que muitas tinham potencial para serem escolhidas. "Essa é a segunda edição do programa de aceleração. Tivemos o dobro de inscritas em comparação com a primeira edição e foi difícil selecionar apenas quatro startups com potencial e de relevância", conta.

 "O programa de aceleração é o programa carro-chefe do Overdrives, ele suporta os negócios na jornada para torná-los maduros, no qual os empreendedores aprendem com erros e acertos para evoluir conscientemente", explica.

 Para o presidente do grupo Ser Educacional, Janyo Diniz, as empresas têm muito a contribuir a sociedade. Selecionamos empresas de diversos segmentos para contribuir e com potencial para criar novos negócios e desenvolver soluções que facilitem o dia a dia da população. Juntos vamos desenvolver os projetos inovadores destas startups, com o objetivo de atrair outras com potencial de sucesso e grandes empresas para, juntas, desenvolverem conexões, oportunidades de negócio e investimentos adequados.

 ˜Além do investimento de 100 mil reais, as startups irão ter acompanhamento presencial, capacitação profissional e conexão com o mercado de um grupo de startups e infraestrutura completa para sua operação”, afirma.

 O evento de lançamento das novas aceleradas aconteceu no hall da Overdrives e também contou com palestras sobre a relação entre startups e o poder público e sobre métodos de vendas. As primeiras aceleradas do Centro de Inovação também marcaram presença. Mary Drive, Painel B2B, Protein Now e Zeropay apresentaram os seus modelos de negócios e chamaram a atenção do público presente.

*Esse conteúdo foi postado primeiramnte no site da Uninassau.

O Overdrives, centro de inovação que possibilita o desenvolvimento de startups, está com inscrições abertas para o segundo edital do programa  de aceleração. O prazo encerra no dia 23 de junho através do preenchimento de um formulário online, que pede dados relativos à atuação da empresa como tipo de serviço prestado e tempo que os sócios dedicam-se ao trabalho dentro dela.

O programa é voltado para startups que estão em fase inicial e desejam apoio para criação e desenvolvimento, visando resultados relevantes no mercado e auxiliando os empreendedores com estratégias que os aproximem do público alvo. Os selecionados recebem um investimento de R$ 100 mil para um trabalho de seis meses em Recife. Para conhecer a Overdrives acesse o site do centro de inovação.

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Nesta quinta-feira (27), foi disponibilizada a relação com as startups aprovadas para a segunda fase do processo seletivo da primeira turma de aceleração do Overdrives, centro de inovação localizado no Recife. No total, são 20 empresas que disputarão até seis oportunidades.

Agora, as selecionadas passarão por entrevista. “Queremos saber se o que elas colocaram no formulário é verdade, se os resultados são reais, quais os desafios, o que esperam da aceleradora, entre outras informações postas no formulário de inscrição”, explica o Head do Overdrives, Luiz Gomes. Essa parte da seleção será realizada de 1º a 3 de janeiro. Já o resultado com os nomes das startups vencedoras será divulgado entre 7 e 11 do mesmo mês. A terceira semana de janeiro está reservada para início das atividades.

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Segundo Luiz Gomes, a base da aceleração será composta por dois momentos. O primeiro terá mentoria com profissionais da área em que cada uma está inserida. Já a segunda parte do processo é composta de preparação de networking. “A aceleração é um primeiro passo. O outro é fazer com que as startups encontrem próximos investidores e conexões”, salienta Gomes. Confira o vídeo abaixo:

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A primeira fase do processo seletivo de aceleração consistiu na inscrição de diversas startups, via formulário disponibilizado no site da Overdrives. O próximo edital de aceleração será divulgado em abril. Veja a lista com as startups selecionadas para a entrevista:

1- Protein Now (Tecnologia)

2 - FLIX.FIT (Saúde)

3 - Hiver - Felicidade que importa (Recursos Humanos)

4 - Consigno (Finanças)

5 - Miochef Delivery (Saúde)

6 - Zeropay (Finanças)

7 - Painel B2B (Varejo)

8 - MaryDrive (Mobilidade urbana)

9 - Aptohome (Comunidade)

10 - Vende Moda (Varejo)

11 - Uptempo (Saúde)

12 - Hashcat (Eventos)

13 - Surfguru - Portal de previsões oceanográficas (Varejo)

14 - Tild Tecnologia (Energia)

15 - Fidcash Marketing Direto (Marketing)

16 - Chopper & Cuts (Beleza e bem-estar)

18 - Comuny (Educação)

19 - Prepi (Varejo)

20 - Lumos Academy (Educação)

O fundo de investimento '500 Startups está recebendo inscrições, até o dia 17 de agosto, para o programa de aceleração Batch 24. O programa será realizado em outubro na cidade de São Francisco, nos Estados Unidos, durante quatro meses. 

As startups que forem selecionadas receberão investimento de U$ 150 mil em troca de 6% do negócio, com uma taxa de participação de U$37,5 mil. Também haverá a oportunidade de contatos de networking com fundadores, mentores e investidores, além profissionais de marketing, cultura, contabilidade de inicialização, design de produtos, dispositivos móveis, teste de usuários e vendas.

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De acordo com a assessoria de imprensa do fundo, empreendimentos de qualquer área podem participar da seleção. Os critérios seletivos, no entanto, não foram revelados.

 

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O sucesso global de empresas de tecnologia como Apple, Google e Facebook ajudou a disseminar a tese de que boas ideias podem se transformar em grandes negócios. Contudo, o caminho não é simples, e parte das empresas iniciantes não consegue se manter no mercado. É o que mostra pesquisa realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Cerca de 30% das startups analisadas fecharam as portas no último período.

O levantamento foi realizado com empresas participantes do programa Inovativa Brasil, do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, que promove ações de assistência e capacitação. Foram ouvidas 1.044 companhias, principalmente de Tecnologia da Informação e da Comunicação (31%), Desenvolvimento de Software (21%) e Serviços (18%). As empresas entrevistadas apontaram como principal motivo para o fechamento a dificuldade de acesso a capital (40%), obstáculos para entrar no mercado (16%) e divergências entre os sócios (12%).

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Busca de recursos

Ivan Cruz Júnior, co-fundador da startup Mereo, que oferece soluções de controle de desempenho de trabalhadores, aponta uma dificuldade das empresas de obter investimentos. “Existem fundos no Brasil, mas chegar a eles não é fácil, e muitas vezes eles querem algo mais concreto, com resultado, já para investir. E, com isso, acabam sendo poucas empresas que ganham o recurso”, afirma.

Para Cruz, diferentemente de outros locais onde a cultura de investimento é forte, como nos Estados Unidos, no Brasil, há uma preferência pela aplicação de recursos no mercado financeiro, pois este remunera mais e acaba sendo mais vantajoso do que investir no setor produtivo, em especial em startups.

A Prêmio Ideia é um exemplo de luta para se manter no mercado. A empresa mineira desenvolve soluções tecnológicas voltadas para a promoção de inovações em instituições privadas e públicas. No início de sua trajetória, foi apoiada por um dos programas do governo, o Startup Brasil. Também conseguiu recursos de um investidor-anjo, nome dado quando a pessoa coloca capital próprio no negócio.

Agora, porém, a Prêmio Ideia luta para continuar atuando. Segundo Everton Almeida, um dos sócios, além do desafio de captar clientes e projetos, a conquista de investimentos demanda grande esforço. “Nós já participamos de alguns eventos com investidores, porém nunca tivemos sucesso com relação a isso. Temos pouco tempo para apresentação do produto, o que dificulta colocar a ideia”, relata.

Empresas aceleradas

Como forma de dar apoio à manutenção dessas empresas, Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços lançou o programa Inovativa Brasil, que promove um conjunto de ações de assistência às startups, também conhecidas no jargão técnico como “aceleração”.

De acordo com a pasta, a iniciativa oferece assistência a empresas iniciantes para que possam estruturar negócios, captar investimentos e construir sua inserção no mercado. Até o momento, 646 companhias foram beneficiadas pelo Inovativa. “A ideia é realmente de apoiá-las na negociação com grandes empresas, investidores e no acesso a recursos públicos”, disse o diretor de Inovação do ministério, Igor Nazareth.

A pesquisa identificou desempenho melhor em companhias “aceleradas”. Entre estas, o percentual das que encerraram as atividades fica em 15%, metade da média geral. O acesso a investimentos, entretanto, permanece um desafio importante. Apenas 22% das startups beneficiadas pelo programa receberam aportes privados.

Neste universo, a forma de investimento mais comum é aquela realizada pelo que é chamado de “anjo” (73%), seguida por aceleradoras (29%) e por fundos de investimento de venture capital (14%).

Das participantes do levantamento, 24% informaram ter recebido algum tipo de recurso público de fomento. As principais origens são linhas de fundações estaduais (13%), editais de inovação para a indústria (7%) e do Sebrae (6%).

Apoio governamental

Segundo o diretor de Inovação do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, existem outras políticas públicas de apoio a startups no país. Um exemplo é o programa Startup Brasil, promovido pelo Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, calcado em parceria com aceleradoras para apoiar companhias selecionadas anualmente.

Outra iniciativa foi a criação de um fundo de coinvestimento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com investidores anjos para ampliar os recursos para investimento. Neste sentido, a Lei de Informática foi alterada para permitir que os aportes de contrapartida das empresas possam ser revertidos para startups.

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O gigante da tecnologia Facebook inicia nesta segunda-feira (2) o processo de seleção de startups de impacto social que abrigará gratuitamente na Estação Hack, seu primeiro centro para inovação no mundo, em São Paulo. Em parceria com a organização sem fins lucrativos Artemisia, serão selecionadas até 10 empreendimentos de todo o país. As inscrições vão até o dia 29 de outubro e podem ser feitas pelo site www.artemisia.org.br/aceleradoraestacaohack.

Segundo o Facebook, o programa focará em negócios que já tenham protótipo em fase de testes de mercado, até startups com produtos já lançados que buscam rápido crescimento, e que apresentem soluções nos seguintes temas - empregabilidade, educação, segurança de dados, engajamento cívico, serviços financeiros e microempreendedorismo.

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As startups selecionadas terão residência de seis meses na Estação Hack, em São Paulo, com acesso à infraestrutura e ferramentas do Facebook. Também receberão mentoria de especialistas, apoio na formação do modelo de negócios e refinamento do impacto social com a metodologia Artemisia.

"Sabemos que a tecnologia pode transformar a vida das pessoas, mas nem sempre elas têm as ferramentas que precisam para desenvolver suas soluções. É isso o que vamos oferecer aos brasileiros no programa de aceleração da Estação Hack”, afirma o coordenador da Estação Hack, Eduardo Lopes.

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O gelo que cobre a Groenlândia derreterá mais rápido nos próximos anos, apesar da recente desaceleração deste processo, alertou nesta quarta-feira (16) um grupo de cientistas, com base em uma descoberta sobre a forma como as geleiras se deslocam.

A Groenlândia tem gelo suficiente para fazer o nível dos oceanos subir sete metros se desaparecer completamente.

Segundo a pesquisa, cujos resultados foram publicados na revista Science Advances, estas geleiras se deslocam mais rapidamente sobre os sedimentos do solo do que sobre rochas duras.

Com o aquecimento global, é provável que este deslocamento de gelo se acelere porque a camada de sedimento se tornará mais frágil, úmida e escorregadia.

"O perímetro da Groenlândia tem muitas geleiras que agem como esteiras transportadoras rápidas de gelo. Milhares de lagos da superfície agem como torneiras que derramam a água derretida na base de gelo, transformando-o em uma banheira escorregadia", apontou Bernd Kulessa, da Faculdade de Ciências da Universidade britânica de Swansea.

"Esta descoberta nos preocupa porque até agora tínhamos chegado à conclusão exatamente oposta, de que a esteira transportadora de gelo da Groenlândia estava se desacelerando", acrescentou.

Os cientistas basearam suas descobertas em estudos sísmicos que enviaram ondas acústicas através da camada de gelo para recolher dados sobre o solo em que está assentada.

Segundo uma teoria anterior, o derretimento das geleiras desaceleraria no final do verão "porque grandes redes de canais drenam a água para longe da base, aumentando a resistência de fricção ao fluxo de gelo", disse o estudo.

Mas as pesquisas sísmicas mostraram que o tipo de terreno desempenha um papel fundamental no controle do fluxo de gelo e que o enfraquecimento dos sedimentos subglaciais "provoca uma aceleração do fluxo de gelo".

O gelo está derretendo em todo o Ártico, região que aquece cerca de duas vezes mais rápido que o resto do planeta.

O programa InovAtiva Brasil selecionou 300 startups para o 1° Ciclo de Aceleração de 2017. A lista, divulgada na segunda-feira (20) pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) e pelo Sebrae, conta com empresas inovadoras iniciantes de 18 setores da economia, com destaque para tecnologia da informação (25%), serviços (16%), saúde (12%) e agronegócios (11%). 

Essas empresas estão espalhadas por 103 cidades de 24 estados. São Paulo obteve registro de 24% de startups aprovadas. Em seguida, estão Minas Gerais (13,33%) e Rio de Janeiro (10%). 

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A cada ano, o InovAtiva bate recorde de inscrições ao oferecer capacitação em empreendedorismo inovador; acesso a mentores nacionais e internacionais; conexão com possíveis parceiros e investidores; além de suporte para internacionalização e vantagens na adesão a outros programas de fomento oferecidos por instituições parceiras.

‘‘Nesse ciclo foram 1.793 propostas submetidas, 30% a mais que o melhor resultado anterior, o que significa que a competição foi muito maior, temos 300 empresas realmente qualificadas”, informou o secretário de Inovação e Novos Negócios do MDIC, Marcos Vinícius de Souza.

Ele destacou que o objetivo do InovAtiva Brasil é qualificar startups com ideias e tecnologias incríveis, mas com pouco conhecimento de negócio. “São empreendedores com grande potencial, mas que em geral ainda não falam a língua do mercado, não sabem como atingir o seu cliente e abordar um potencial investidor. Auxiliamos nesse primeiro passo e entregamos elas mais estruturadas apenas quatro meses depois”, completou.

O presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, também ressaltou a relevância da ação para o segmento.

 “O InovAtiva traz uma série de impactos positivos para as empresas participantes. Esses resultados podem ser percebidos no aumento da sobrevivência das empresas, da expectativa de faturamento e da valorização no mercado em que atuam”, disse o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.

A TheBio, uma empresa de inovação biotecnológica focada em uma vacina capaz de apresentar resultados superiores às do mercado no cuidado das enfermidades animais, foi uma das 300 selecionadas pelo atual ciclo.

Daniela Droppa, CEO da startup espera traçar e definir os processos na aceleração da maneira mais acertiva possível. ‘‘Com os cursos oferecidos pelo InovAtiva, vamos nos capacitar e aprender bastante. O programa vai contribuir para o nosso sucesso, assim como abrirá portas para investidores e também vai proporcionar prioridades em alguns editais de seus parceiros’’, comenta.

A empresa está no processo de pré incubação na Incubadora de Base Tecnológica (ITEC) há quatro meses e este é o primeiro processo de aceleração que participa.

Etapas

Os selecionados passarão por cursos de modelagem e validação da proposta de valor, acesso ao mercado, modelagem financeira dasstartups e acesso a capital. Ao final da primeira fase de mentorias, os participantes se encontram em Bootcamps regionais e entram em contato com mais mentores em oficinas e workshops presenciais.

Após o evento, serão selecionadas as 125 startups finalistas, para mais dois meses de mentorias, e a participação no evento que fecha a preparação dos empreendedores e conecta eles a potenciais investidores, clientes e parceiros, no Demoday InovAtiva.

Pessoas que desejam realizar empreendimentos com impacto social poderão contar com mais uma forma de levar a ideia adiante. O Triggers powered by Visionários é um programa para empreendedores sociais que dará R$ 50 mil e quatro meses de aceleração nas áreas de gestão, tecnologia, social e marketing à startup vencedora.

As inscrições estão abertas e devem ser feitas através do site do programa até o dia 15 de março. Ao todo, serão seis etapas eliminatórias que definirão a startup campeã: inscrição, seleção inicial, desafio de inovação, funil social, desenvolvimento de startup e premiação go-to-market. Além da premiação principal, haverá R$ 20 mil para a organização envolvida com a ideia ganhadora.

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A defesa da presidente afastada Dilma Rousseff recorreu nesta quinta-feira, 2, ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, contra medida que acelera o rito do processo de impeachment no Senado.

A ação questiona a decisão do presidente da comissão processante no Senado, senador Raimundo Lira (PMDB-PB), de acatar questão de ordem da senadora Simone Tebet (PMDB-MS) que reduz o cronograma estabelecido pelo relator Antonio Anastasia (PSDB-MG) em 20 dias.

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Após bate-boca entre os parlamentares, Lira propôs adiar a votação do calendário até a próxima semana para que o recurso ao presidente do Supremo fosse apresentado ainda ontem. Caberá recurso ao plenário da decisão de Lewandowski.

A discussão sobre o calendário do processo que poderá levar ao afastamento definitivo de Dilma ocorreu no mesmo dia em que o governo admitiu pressa e preocupação com o desenrolar do impeachment no Senado. Nos últimos dias, senadores que votaram pelo afastamento da petista indicaram que poderão rever o posicionamento na votação final.

Como na época do impeachment do ex-presidente Fernando Collor, que serve como referência para o cronograma do processo, não havia uma legislação específica para delimitar as considerações finais, a senadora Simone Tebet recorreu a um dispositivo que alterou o Código de Processo Penal em 2008 para pedir o estabelecimento de um novo prazo. O dispositivo prevê que as alegações ocorram em um período de dez dias para acusação e defesa.

No entendimento inicial de Anastasia, cada lado teria 15 dias para se manifestar. Com a mudança, a votação do processo no plenário do colegiado deve ocorrer nos dias 12 e 13 de julho, e não no início de agosto como estava previsto. Já o julgamento final seria realizado aproximadamente em 25 de julho.

A decisão do presidente da comissão de aceitar a questão de Simone gerou desentendimento entre os parlamentares. "Isto aqui é um tribunal de exceção. Isto é um escândalo! Os senhores querem, em um mês e uma semana, votar o afastamento de uma presidenta? É um escândalo! A senadora que me antecedeu citou o caso do Collor. No caso do Collor, volto a dizer, não havia sequer um senador defendendo o Collor. E os senhores estão querendo estabelecer um prazo muito mais acelerado, em uma situação controversa como esta?", questionou o petista Lindbergh Farias. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Líderes da oposição na Câmara dos Deputados definiram, nesta terça-feira (18), uma estratégia para mudar o ritmo e de trabalho na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras, considerando a nova fase da Operação Lava-Jato, que resultou na prisão de mais de 20 pessoas nos últimos dias. De acordo com o deputado federal Mendonça Filho (DEM), o grupo vai propor que a CPMI atue em regime de "mutirão". 

Durante o encontro, também foi definida uma ordem de prioridades para as próximas sessões, a começar pela convocação dos principais nomes envolvidos no escândalo que ainda não foram ouvidos, como o ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque, um dos presos pela PF e indicado pelo ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa, durante delação premiada, como mediador para receber propinas de contratos firmados pela empresa pública. E o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, acusado de mediar contatos entre operadores do doleiro Alberto Youssef e o Fundo de Pensão dos Empregados da Petrobras, o Petros.

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Nos bastidores, conta-se que um acordo firmado na semana passada entre oposição e governo teria retirado Vaccari e outros nomes da lista dos depoentes na Comissão, no entanto é possível que os oposicionistas mudem de opinião. O acordo gerou polêmicas entres os parlamentares. 

“O que precisamos agora é dar celeridade às investigações e manter nossa atenção nos principais nomes envolvidos. A CPMI agora deve funcionar com um foco só: descobrir até onde vai o esquema”, defendeu Mendonça Filho. O democrata argumenta que a extensão da CPMI até dezembro precisa ser acompanhada por uma mobilização dos membros da comissão. As sessões podem passar a ser diárias até dezembro.

“Se preciso for, vamos realizar quantas sessões forem necessárias durante a semana em esquema de mutirão até podermos concluir o inquérito sobre este escândalo que, quanto mais investigado, mais cresce”,  argumentou. 

Parlamentares da CPMI têm reunião marcada para a tarde de hoje no Senado. A ideia da oposição é começar a colocar a estratégia em prática no encontro das 14h30.

Os juros futuros operam com viés de alta, por causa da aceleração do IPC-S, de 0,85% em março ante 0,66% em fevereiro, acima da mediana das estimativas, de 0,83%, mas abaixo do teto das projeções, que iam de 0,75% a 0,87%.

Às 9h29, o DI para julho de 2014 estava em 10,83%, de 10,819% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2015 exibia taxa de 11,15%, de 11,12% no ajuste de segunda-feira (31). O DI para janeiro de 2021 tinha taxa de 12,90%, de 12,83%.

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Conforme apurou o Broadcast, serviço de informações da Agência Estado, além da inflação, os investidores também seguem atentos ao desempenho fiscal do governo brasileiro e digerem a notícia, publicada nesta terça-feira (1°), no Diário Oficial da União (DOU), formalizando o aumento da tributação sobre bebidas frias já anunciado pelo governo. A elevação dos impostos abrange águas minerais naturais, refrescos, isotônicos, energéticos e cervejas.

Os produtos no atacado voltaram a acelerar a alta dos preços e impulsionaram o resultado final do Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) de dezembro, que fechou o mês passado com alta de 0,69%, ante 0,28% em novembro.

Já o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) avançou 0,78%, de uma alta de 0,12%, no mesmo período. As matérias-primas brutas e os bens intermediários foram os principais motores dessa aceleração.

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Do ponto de vista da origem, foram os produtos industriais que mais deram força à inflação medida pela Fundação Getulio Vargas (FGV) no fim do ano passado. A exemplo disso, a maior influência positiva foi o óleo diesel. O bem intermediário teve alta de 7,71% em dezembro, contra 0,27% no mês anterior. O resultado reflete o reajuste de 8% nas refinarias anunciado no fim de novembro.

Com isso, o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção acelerou para 4,86%, contra deflação de 0,09% em novembro. Nos bens finais, os combustíveis também foram o destaque. O subgrupo teve alta de 3,29%, contra 0,53% em novembro. Nas matérias-primas brutas, a aceleração foi menos intensa e concentrada em produtos agrícolas. Os bovinos foram uma das principais influências positivas, com alta de 2,52%, ante 0,18% em novembro. Também ganharam força o café em grão (-6,34% para 11,29%), as aves (-6,21% para 1,34%) e o milho em grão (4,55% para 5,40%).

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