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O Camarote da Acessibilidade do Galo da Madrugada, em sua 12ª edição, é uma iniciativa da Prefeitura do Recife para promover a inclusão de pessoas com deficiência no Carnaval. Com 200 vagas, as inscrições estão abertas até 1° de fevereiro através do Conecta Recife. O sorteio será transmitido ao vivo em 5 de fevereiro no YouTube da TV Conecta Recife

O espaço funcionará das 8h às 17h, buscando proporcionar uma experiência inclusiva e memorável durante o carnaval. Adaptado para diversos tipos de deficiência, o camarote conta com rampa, corrimão, banheiro acessível, piso tátil, intérprete de libras e audiodescrição. A ação é realizada pela Prefeitura do Recife, com apoio de diversas entidades.

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Foto: Gabriel Melo/PCR Imagens

Além disso, o Carnaval do Recife 2024 assegura acessibilidade no Marco Zero, com intérpretes de libras e audiodescrição nos palcos. O frontstage oferece espaço acessível para pessoas com deficiência e seus acompanhantes. Todos os palcos do evento terão áreas acessíveis, e na Central do Carnaval, haverá tradutores de libras e cardápios em braile. O serviço Rota Acessível, disponibilizado pelo Governo do Estado, garantirá transporte gratuito para usuários de cadeiras de rodas ou com mobilidade reduzida até o palco do Marco Zero durante todo o Carnaval.

No Sábado de Zé Pereira, o Camarote da Acessibilidade próximo à Basílica do Carmo proporcionará a 200 foliões com deficiência uma experiência inclusiva durante o desfile do Galo da Madrugada. As inscrições para o sorteio estão disponíveis no app ou site Conecta Recife. O evento ocorrerá das 8h às 17h no sábado (10). 

Um cadeirante teve a solicitação de atendimento especial negada no concurso para a função de investigador de polícia.No dia da realização da prova, o homem foi surpreendido com a ausência de recurso de acessibilidade, como rampas ou elevadores para acesso ao andar superior, assim como banheiros adaptados. O participante levou o caso à Justiça. Ação foi julgada pela 27ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) decidiu que a banca organizadora do certame, a Fundação para vestibulares da Uniesp, deveria pagar R$ 10 mil ao candidato.

"O autor informou no momento de sua inscrição sua condição, mas o pedido foi indeferido, tendo sido deferida a participação como candidato com condições especiais [cadeirante local de fácil acesso]. No entanto, o local designado para realização da prova não contava com acessibilidade ao prédio por pessoa cadeirante, pois não possuía rampa de acesso, elevador, sala e carteira adaptada, sanitário de fácil acesso. O pessoal responsável pela organização da prova designou o refeitório como local para realização da prova pelo autor. O banheiro disponível para utilização pelo autor não era possível ser acessado com a cadeira de rodas, tendo em vista o tamanho e largura da porta, sendo sugerido ao autor que fosse “carregado” por um dos fiscais de prova, causando extrema humilhação ao candidato", diz trecho do acórdão.

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Na ocasião, a organizadora apresentou recurso junto ao TJ-SP e afirmou que o autor da ação não teria apresentado documentação médica necessária e recusou as alternativas oferecidas no dia da prova. O cadeirante, porém, também recorreu à corte estadual para aumentar o valor da indenização para R$ 50 mil. No entanto, o Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a decisão de primeira instância, que o homem havia informado a instituição sobre sua condição de cadeirante e a necessidade das condições especiais, e o valor da idenização em R$ 10 mil. 

No dia 9 de dezembro, a cidade de Guarulhos receberá o evento Virada Inclusiva, no CEU Continental, das 9h às 13h. Com o tema “Vozes Unidas, Direitos Iguais” - a ação é destinada para pessoas com e sem deficiência e contará com atividades culturais, esportivas, educação e lazer.

A programação terá atrações musicais, como o coral inclusivo; recreação e lazer; estande de mães atípicas empreendedoras e a presença do Papai Noel. A iniciativa é coordenada pela Subsecretaria de Acessibilidade e Inclusão do município, que durante a Virada disponibilizará atendimentos para:

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- Cartão de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea);

- O cartão acessível para uso no transporte público;

- O projeto Práticas Educativas para Inclusão Social (Peis);

- Palestras do projeto Vivência - Conhecer para Acolher.

Além disso, também haverá a participação de várias secretarias municipais, que vão orientar e aconselhar o público. 

A Virada Inclusiva é importante porque contribui significativamente para a promoção da inclusão social e cultural das pessoas com deficiência. Ao oferecer uma programação acessível e adaptada, o programa proporciona oportunidades para que essas pessoas participem ativamente de atividades que muitas vezes não são facilmente disponíveis. Isso ajuda a quebrar barreiras, reduzir estigmas e promover uma sociedade mais inclusiva, em que todos têm a chance de desfrutar plenamente de eventos culturais, esportivos e de lazer. Além disso, o evento destaca a importância do respeito à diversidade e dos direitos das pessoas com deficiência”, comenta a Subsecretária de Acessibilidade e Inclusão, Mayara Maia.

Serviço - Virada Inclusiva 

Data: 9 de dezembro de 2023

Horário: 9h às 13h

Local: CEU Continental 

Endereço: Rua Alzimar Vargas Batista, número 284 - Parque Continental II, Guarulhos/SP

 

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, cobrou que os ministérios garantam acessibilidade às pessoas com deficiência em todas as suas dependências e serviços. Em sua avaliação, é preciso que os serviços públicos e casas do Minha Casa, Minha Vida se adaptem à realidade das pessoas com deficiência.

"As pessoas com deficiência não são limitadas. Limitados são os ambientes físicos que as pessoas com deficiência precisam enfrentar", afirmou. "Limitado não é quem tem uma determinada deficiência, é quem pensa que é bom e não quer enxergar, ouvir e ter sensibilidade com as pessoas."

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As declarações ocorreram durante o lançamento do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência - o Novo Viver Sem Limite, nesta quinta-feira, 23, no Palácio do Planalto. O programa contará com o investimento de cerca de R$ 6,5 bilhões pelos próximos anos.

No evento, Lula cobrou que o Ministério das Cidades leve em conta a "realidade de todos" na construção de casas do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida. "Viver sem limite é viver em plenitude", disse. "Assim, como todo brasileiro e toda brasileira, merecem tudo o que o Estado tem a obrigação de oferecer a elas."

O presidente citou a "falta de atenção" do poder público e "insensibilidade" de setores da sociedade. "A criança com deficiência não é um ser fadado ao isolamento; ela tem direito de aprender e a conviver com todo mundo", cobrou o presidente.

São cerca de 100 ações previstas no plano lançado que serão desenvolvidas a partir dos eixos gestão e participação social; enfrentamento ao capacitismo e à violência; acessibilidade e tecnologia assistiva; e promoção do direito à educação, à assistência social, à saúde e aos demais direitos econômicos, sociais, culturais e ambientais.

O Ministério da Educação (MEC) divulgou, nesta sexta-feira (27), o quantitativo de atendimento especializado durante o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023. De acordo com órgão, foram aprovados 38.101 solicitações. Além disso, ainda segundo a pasta, serão atendidos 70.411 pedidos de recursos de acessibilidade. 

O levantamento mostra que tempo adicional foi o recurso mais requerido pelos participantes, com 18.173 solicitações aprovadas. Em seguida, estão o auxílio para leitura, com 10.271, a correção diferenciada, com 8.703; o auxílio para transcrição, com 7.507; e a sala de fácil acesso, com 6.449 pedidos. 

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Já entre os atendimentos especializados, as solicitações de pessoas com déficit de atenção teve o maior número de pedidos aprovados, 13.686, seguido pelo número de inscritos com baixa visão, que totalizaram 6.504. 

Atendimentos especializados 

Autismo - 6.044 

Baixa visão - 6.504 

Cegueira - 577 

Deficiência auditiva -113 

Deficiência física - 5.173 

Deficiência intelectual (mental) - 3.073 

Déficit de atenção - 13.686 

Discalculia - 471 

Dislexia - 1.135 

Surdez - 64 

Surdocegueira - 7 

Visão monocular - 1.254 

Recursos de acessibilidade solicitado

Aparelho auditivo ou implante coclear - 1.363 

Apoio para a perna e pé  - 1.825 

Auxílio para leitura - 10.721 

Auxílio para transcrição - 7.507 

Calculadora - 767 

Cartão-Resposta ampliado - 4.292 

Computador - 1 

Correção diferenciada - 8.703 

Guia-intérprete - 6 

Leitor de Tela -120 

Leitura labial - 670 

Leitura Tátil - 4 

Material específico - 1 

Mesa e cadeira (sem braços) - 638 

Mesa para cadeira de rodas - 1.431 

Protetor auricular - 2 

Prova ampliada - 5.194 

Prova em braile - 181 

Prova superampliada -  996 

Sala de fácil acesso - 6.449 

Sala especial individual - 4 

Sala reservada para acompanhantes - 1 

Tadoma - 3 

Tempo adicional -18.173 

Tradutor-intérprete em libras - 718 

Videoprova em Libras - 641 

Enem 2023

A aplicação o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023 está prevista para os dias 5 e 12 de novembro. No primeiro dia, os candidatos responderão questões de Linguagens (artes, educação física, português, literatura e língua estrangeira) e Ciências Humanas, que conta com as disciplinas de filosofia, história, sociologia e geografia, além de uma redação. Já no segundo domingo, o certame contará com 80 quesitos de matemática e Ciências da Natureza, prova composta por biologia, física e química.

Na última sexta-feira (20), o repasse de R$ 85 milhões para o Programa Estadual de Transporte Escolar foi anunciado pela governadora Raquel Lyra durante a cerimônia do programa Criança Alfabetizada. O repasse é referente ao mês de fevereiro.  

A expectativa é de que sejam reajustados os valores do Programa Estadual de Transporte Escolar.

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“O projeto que dobra o repasse do transporte escolar já foi aprovado na Assembleia Legislativa. Enviamos os documentos para o banco e os recursos vão estar disponíveis para os municípios nos próximos dias", afirmou a governadora.   

Programa Estadual de Transporte Escolar - PETE 

O projeto foi instituído em 2008 com o objetivo de oferecer transporte escolar aos estudantes da Rede Estadual de Educação, residentes em área rural com distância superior a 2,5 km da unidade de ensino. 

Os estudantes que não residem em área rural, poderão ser atendidos caso não exista oferta de transportes públicos alternativos e disponibilização de Passe Livre.  

O programa é uma parceria técnica e financeira com os Municípios do Estado ou Gerências Regionais de Educação. Na indisponibilidade de municípios parceiros, a oferta do transporte ficará sob responsabilidade da Secretaria de Educação e Esportes por meio das Gerências Regionais de Educação.

O estudante Álvaro Ribeiro, de 21 anos, fez o Exame Nacional do Ensino Médio utilizando o recurso de videoprova em Libras, a Língua Brasileira de Sinais, em 2018 e em 2019. A primeira vez foi só para conhecer a prova, e, na segunda, ele conseguiu a pontuação suficiente para ingressar no curso de Gestão Pública do Instituto Federal de Brasília (IFB), na capital federal. 

Apesar de entender bem a Língua Portuguesa, o aluno, que tem deficiência auditiva e paralisia cerebral, sente dificuldade para compreender algumas palavras e expressões. Para ele, a oportunidade de fazer a prova em Libras, que domina, foi fundamental para ingressar no ensino superior. 

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“Para mim, é complicado entender o português escrito, não são todas as palavras que entendo. Se não tivesse a videoprova, iria me prejudicar, seria uma barreira para eu entender as questões”, diz Ribeiro.

A videoprova do Enem em Libras é um recurso oferecido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) desde 2017. Nela, as questões e as opções de respostas são apresentadas na Língua Brasileira de Sinais por meio de um vídeo. Os editais, as cartilhas e as campanhas de comunicação do Enem também são disponibilizados em Libras.

O recurso é importante porque muitos surdos e deficientes auditivos têm a Libras como primeira língua e o português como segunda, o que dificulta o entendimento da prova no formato tradicional. Em 2023, 641 candidatos ao Enem pediram a aplicação da videoprova em Libras e 718 candidatos pediram um tradutor-intérprete em Libras. Segundo o Inep, cerca de 61,5 mil alunos da educação básica têm alguma deficiência relacionada à surdez no Brasil. 

Além do recurso da Libras para os estudantes surdos, o Inep oferece outros tipos de atendimento e recursos de acessibilidade no Enem. Nesta edição, o Inep aprovou 38.101 solicitações de atendimento especializado e 70.411 pedidos de recursos de acessibilidade.

Entre os recursos mais pedidos pelos participantes estão o auxílio para leitura, com 10.721 solicitações aprovadas, a correção diferenciada, com 8.703, o auxílio para transcrição, com 7.507, e a sala de fácil acesso, com 6.449 pedidos. Entre os atendimentos especializados, as solicitações de pessoas com déficit de atenção alcançaram o maior número, com 13.686 pedidos aprovados, seguido pelo número de inscritos com baixa visão, que totalizaram 6.504.

Outros recursos de acessibilidade oferecidos são auxílio para leitura e para transcrição, leitura labial, leitura tátil e cartão-resposta ampliado.

Com a temporada de festas de fim de ano e lançamentos de jogos, a Sony anunciou nesta semana a atualização no PS5 com novos recursos de acessibilidade, áudio e de interações sociais. O PS Remote Play também recebe novidades. Graças ao apoio dos participantes beta, esta atualização inclui vários recursos do PS5 mais recente, são eles: 

Recursos de acessibilidade: vale destacar o uso do segundo controle DualSense para assistência. Ou seja, a partir de agora, é possível configurar um outro controle na mesma conta. O recurso traz uma nova maneira de curtir os jogos em colaboração com outras pessoas e até permite ajudar um amigo a passar uma parte especialmente difícil de um jogo.

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Outra novidade nessa categoria é a possibilidade de ativar as opções de resposta tátil do DualSense, do DualSense Edge e do PS VR Sense. Na prática, os efeitos sonoros serão refletidos fisicamente por meio da resposta tátil. A novidade proporciona ainda mais imersão e deve ajudar especialmente quem possui deficiência visual ou auditiva.   

Recursos de áudio: no update, os jogadores também vão contar com novas opções de áudio 3D que poderão ser usadas com o HDMI. 

Recursos sociais: também são apresentadas novas maneiras de interagir com outros jogadores e personalizar as sessões multiplayer. Entre as novidades, será possível visualizar quais amigos estão em determinadas atividades e ver um histórico de quantos torneios participou, as melhores posições e os horários de início dos próximos torneios.  

Suporte para SSD de maior capacidade: com até 8 TB de armazenamento, o dobro do limite anterior, o jogador ganha mais espaço no console.

Facilidades de uso: agora é possível pesquisar itens na sua biblioteca de jogos, checar, descobrir novos recursos, dicas e novidades do PS5 e até regular o volume do console, deixando no modo repouso e tirando o som do bipe.    

Novos recursos no PS Remote Play e no PS App 

Com o dispositivo, os usuários poderão transferir jogos de PS4 e PS5 e jogar remotamente de qualquer lugar utilizando smartphones e tablets. A novidade é que, a partir de hoje, o aparelho também estará disponível em dispositivos com Android TV OS 12, como o Chromecast com Google TV (modelo 4K). O PS App também ganha melhorias, tanto no iOS como no Android. Assim como no console, os jogadores também poderão reagir às mensagens e observar uma prévia da tela de compartilhamento de um outro usuário antes de entrar em um grupo.

 

A quarta edição da Inclui PcD está com inscrições abertas para pessoas com deficiência (PcD's) e para empresas. O evento é a maior feira online de empregabilidade para o público PcD e vai ocorrer entre os dias 20 e 22 de setembro. 

O evento surgiu em 2020 para diminuir o impacto da pandemia no público PcD. Até sua terceira edição, mais de 27 mil vagas foram criadas.

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A meta para a edição de 2023 é que 9 mil vagas sejam oferecidas em 200 empresas. Grandes companhias como Azul, BASF, EY, GPA, Heineken, Nexa, Nivea, Pepsico, Raízen e Grupo Soma estarão presentes. Os postos de trabalho serão em diversas áreas, além de níveis, cargos e modelos de trabalho diferentes. 

A realização da feira fica por conta da Egalite, startup especializada em colocar PcD's no mercado de trabalho. O evento vai ser online e vai contar com lives e palestras das empresas cadastradas. 

Pessoas com deficiência podem se inscrever de forma gratuita no site.

Alunos da UFPE denunciaram a estrutura do Centro de Artes e Comunicação, que estaria sofrendo processo de sucateamento. Foram relatados problemas como goteiras nas salas de aulas, ar condicionado, que teria caído e foi deixado no chão, entre outras reclamações.

Entre as denúncias feitas, está a da instalação de um novo elevador, contudo, já existe um aparelho no prédio. “A gente começou a discutir as políticas de acessibilidade do centro, que não tinha dentro do CAC. Quando falo que não tinha, é porque só tem um elevador dentro do prédio e esse elevador constantemente quebra.” Conta Emanuell George, estudante de Publicidade e Propaganda.

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Em nota, a Ascom da UFPE afirmou que o antigo elevador funciona, mas não consegue atender aos requisitos de acessibilidade, já que é um elevador de carga, usado sob demanda. Por isso o novo está sendo instalado. Além de novas rampas estarem sendo instaladas para atender de melhor forma PCDs (pessoas com deficiências).

As obras de acessibilidade teriam afetado diretamente alguns estudantes, como conta o estudante de Publicidade e Propaganda: “O Departamento de Música foi retirado de onde era para a construção da rampa que dá acesso ao teatro Milton Baccarelli, até então eles estão sem prédio dentro da Universidade”.

A equipe também achou outros pontos no prédio que põe em risco a segurança dos alunos, como alguns trechos do CAC com grades pelo chão e com pouca sinalização para avisar os transeuntes. Também foi informado que, em algumas salas de aulas, existem goteiras e que, num dos auditórios, um ar-condicionado caiu e foi deixado no chão ligado. “Fizeram alguma gambiarra pra que ele funcionasse direto no chão, não tem muito como regular a temperatura e ele faz bastante barulho”, conta um dos alunos que preferiu não se identificar.

Salas do Departamento de Dança e de Letras teriam sido interditadas em função de riscos no teto e por causa de goteira. “Os tetos das salas de aula estão com muita infiltração e a gente não pode nem ligar o ar-condicionado, porque se ligar explode” diz Emanuell.

A Ascom informou que o ar-condicionado se encontra no chão de forma intencional por causa da reforma estrutural que o prédio vem passando e que foram investidos sete milhões de reais na obra, que visa revitalizar todo o teto do prédio e melhorar as condições de acessibilidade. Além disso, foi informado que alguns aparelhos podem se encontrar no chão esperando a equipe de manutenção.

Alguns alunos também acabaram se queixando da qualidade da água dos bebedouros e da sua proximidade com o banheiro. “É comum faltar água lá, eu mesmo não pego água nos bebedouros”, nos contou, em anonimato, outro estudante.

Na nota, a UFPE informa que já solicitou a análise da qualidade da água e que, mesmo assim, a Universidade está em processo de mudança no contrato de fornecimento de água em todo o campus.

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será realizado nos dias 5 e 12 de novembro e mais 3,9 milhões de candidatos estão inscritos em todo país. Para atender de forma universal todos os inscritos, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) garantiu recursos de acessibilidade para quem fez a solicitação.

Na edição 2023 do Enem, o Inep aprovou 38.101 solicitações de atendimento especializado e vai atender 70.411 pedidos de recurso de acessibilidade, além de atender 1.536 solicitações de uso do nome social. 

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Candidatos que, por exemplo, têm baixa visão, terão suas necessidades atendidas com a prova ampliada. Estudantes com deficiência auditiva puderam solicitar aparelhos auditivos. 

Para conferir a lista completa de recursos de acessibilidade, basta acessar o site do Inep.

O Ministério da Educação anunciou, nesta segunda-feira (27), novo recurso de acessibilidade para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). De acordo com o MEC, em 2023, o cartão-resposta da prova e a folha de redação terão opção ampliada (tamanho 18) para pessoas com deficiência visual que solicitarem a assistência.

O novo recurso, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão ligado ao MEC, proporciona mais autonomia para pessoas com deficiência visual e promove equidade. Na edição anterior do exame, em 2022, o Inep convidou candidatos que solicitaram a prova superampliada para conhecerem o cartão adaptado. 

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Enem 2023

Neste ano, as inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) vão do dia 8 a 19 de maio, na Página do Participante. De acordo com o cronograma da avaliação, que é a principal porta de entrada para o ensino superior público, as provas serão aplicadas nos dias 5 e 12 de novembro.

João Gomes desceu do palco para falar com idosos e pessoas com deficiência, que estavam na área destinada a eles no palco principal do Carnaval do Recife. O show do cantor aconteceu na última terça-feira (21), no Marco Zero, às 22h, e lotou o local.

De acordo com a jornalista e estudante de direito Pâmela Melo, que é PCD, a atitude do cantor é de grande importância para dar visibilidade às pessoas com deficiência. “A gente deu a mão, ele desceu do palco, entrou no camarote e falou com todo mundo, inclusive os idosos. Abraçou, beijou, tirou foto. Uma figura pública como João Gomes se dispor a descer do palco para falar com a gente nos traz a sensação de podermos ser enxergados também. Pessoas com deficiência foram invisibilizadas por muitos anos e, naquela hora, ele conseguiu nos enxergar”, ressaltou, ao LeiaJá

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Na apresentação, João levou o público ao delírio ao fugir do tradicional e iniciar o show no meio das pessoas, numa plataforma que flutuava sobre a plateia, interpretando a música Espelho do Poder, do Conde Só Brega

O cantor também chamou atenção do público ao interagir e dançar com a intérprete de libras que estava no palco.

As empresas do segmento da obrigatoriedade da lei de acessibilidade nos cinemas do Brasil buscam modelos como a do CineSesc. Além da adaptação física, o público que frequenta a unidade localizada na rua Augusta também conta com o equipamento CineAssista, uma tecnologia fornecida gratuitamente ao público que integra: audiodescrição sincronizada para pessoas com deficiência visual; Libras com tradução simultânea e legendas descritivas, o que permite uma compreensão para pessoas com deficiência auditiva.  

O aparelho com a tecnologia é composto por uma tela sensível ao toque que proporciona imagem e som de alta qualidade, amparado por um suporte móvel e flexível encaixado no braço da poltrona.

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Para quem se comunica por Libras, tem a opção de escolher pela língua de sinais por um intérprete humano ou avatar virtual. Já os espectadores com deficiência visual, podem utilizar o fone conectado ao equipamento. O CineSesc já se destacava pela preocupação com acessibilidade, ao investir em rampas de acesso, piso tátil com sinalização para deficientes visuais, mapa tátil de localização, elevador, cardápio em braile, banheiros adaptados e uma área ampla e plana, adequada para circulação. 

Os ingressos para as sessões podem ser adquiridos na bilheteria ou no site do CineSesc (R$8,00, para quem possui credencial plena; R$12,00, meia entrada; e R$24,00, inteira).   

O Sesc São Paulo tem compromisso com a acessibilidade e amplia a quantidade de recursos para estimular a participação da pessoa com deficiência na programação socioeducativa e cultural. Em 2022, o CineSesc foi eleito o melhor cinema de rua de São Paulo pelo Guia da Folha. A unidade também foi reconhecida pela mesma publicação como o cinema da capital paulista com a melhor acessibilidade.

É importante lembra que, de acordo com o Estatuto da Pessoa com Deficiência, “as salas de cinema devem oferecer, em todas as sessões, recursos de acessibilidade para a pessoa com deficiência”. O Senado havia prorrogado o prazo para que sejam feitas as mudanças obrigatórias nas salas de exibição até 1º de janeiro: tela com tradução em Libras para surdos e fone com audiodescrição para cegos.   

Hoje (4) é comemorado o Dia Mundial do Braille – um sistema de escrita tátil utilizado por pessoas cegas ou com baixa visão. O Sesc São Paulo oferece várias exposições com esse e outros recursos de acessibilidade, para pessoas cegas. É preciso ter porta-vozes para lembrar o quanto o Braille é essencial nos eventos culturais para garantir a inclusão e a integração de pessoas com deficiência visual.  

 

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De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde) mais de dois bilhões de pessoas no mundo (equivalentes a 3,5%) têm algum tipo de deficiência visual e no levantamento da União Mundial de Cegos, apenas 5% dos livros em todo o mundo são transcritos para o Braille. Com base nesses dados e em comemoração pelo Dia Mundial do Braille, confira a seguir, quatro programações gratuitas de eventos com este tipo de acessibilidade : 

A Magia do Manuscrito - Fundamentada na coleção de manuscritos de Pedro Corrêa do Lago, considerada uma das maiores e mais relevantes do mundo nesse campo, que traz originais de grandes nomes da arte, música, história e ciência. De 28/09 a 15/01 (sábado e domingo das 10h às 18h30 / terça a sexta das 10h às 21h30), localizado no Sesc Avenida Paulista, a classificação é livre e possui acessibilidade física, audiodescrição, conteúdo em Braille, maquetes e réplicas táteis, videoguia em Libras e uma equipe educativa disponível ao atendimento. 

Exposição: Darwin, o original – A exposição apresenta, por meio de peças audiovisuais, maquetes e obras interativas a vida, as teorias e o legado da revolucionária produção científica de Charles Darwin (1809-1882), famoso naturalista. De 05/03 a 26/02 (quarta a domingo das 10h às16h30), localizado no Sesc Interlagos, a classificação é livre e possui acessibilidade física, audiodescrição, audioguia, conteúdo em Braille, recursos táteis, legendas, videoguias em Libras e uma equipe educativa disponível para o atendimento. 

Outros Navios: Fotografias de Eustáquio Neves – A exposição tem curadoria de Eder Chiodetto e faz a retrospectiva dos quase 40 anos de trajetória artística do fotógrafo Eustáquio Neves, trazendo fotos expandidas - única exposição no estado de São Paulo que possui recurso de Aro Magnético para surdos. De 07/09 a 26/02 (terça a sexta das 9h às 21h30 / sábado das 10h às 21h30 / domingo e feriado das 10h às 18h), localizado no Sesc Ipiranga, a classificação é livre e possui acessibilidade física aro magnético, audiodescrição, audioguia, conteúdo em Braile, recursos táteis, legendas, videoguias em Libras e uma equipe educativa para atendimento. 

Rios DesCobertos: dos Jerivás aos Pinheiros – A exposição multimídia apresenta a fascinante história do rio Pinheiros e seu papel no desenvolvimento de São Paulo. A mostra explora a experiência sensorial e lúdica como ferramenta pedagógica, promovendo a sensibilização por intermédio da arte. De 20/08 a 29/01 (terça a sexta das 10h às 21h / sábado e domingo das 11h às 18h), localizado no Sesc Santo Amaro, a classificação é livre e possui acessibilidade física, audiodescrição, maquetes e recursos táteis, videoguia em Libras e uma equipe educativa disponível ao atendimento. 

Pontos em relevo que, combinados, formam 63 sinais para serem lidos com as pontas dos dedos. Há quase 200 anos, o braille passou a permitir a escrita e a leitura por pessoas cegas e com baixa visão. Nesta quarta-feira (4), Dia Mundial do Braille, a Agência Brasil conversou com especialistas que mostram que o país melhorou a acessibilidade, mas ainda precisa avançar. 

“Eu costumo dizer que a humanidade teve grande conquista com a invenção da escrita e, durante esse tempo todo, houve tentativas de desenvolver uma escrita para cegos. A grande conquista veio com o braille. A partir desse momento, as pessoas cegas passaram a participar da história”, diz a coordenadora de Revisão da Fundação Dorina Nowill para Cegos e membro do Conselho Mundial e do Conselho Ibero-americano do Braille, Regina Oliveira. 

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Segundo Regina, o braille é ferramenta fundamental para a alfabetização e a independência de cegos e pessoas com baixa visão. Ela nasceu com glaucoma e, aos 7 anos, perdeu por completo a visão. Ainda pequena, teve seu primeiro contato com a Fundação Dorina Nowill para Cegos, onde foi alfabetizada em braille. 

A importância do Sistema Braille, de acordo com Regina, está tanto no acesso a informações de cosméticos, medicamentos, contas de consumo, quanto na privacidade para consultar um extrato bancário, a fatura do cartão de crédito, além dos estudos. “Não há outra maneira de alfabetizar a criança cega a não ser por meio do braille. Mais tarde, pode usar outros formatos, como o livro digital falado, leitores de tela, mas aí a pessoa vai ouvir, ler, só consegue ler por meio do braille, e isso é bastante importante”.

O último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2010, mostra que existem no Brasil mais de 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual, sendo 506 mil cegas e cerca de 6 milhões com baixa visão. Entre as pessoas cegas, 110 mil com 15 anos ou mais de idade não são alfabetizadas. Entre as pessoas com baixa visão, 1,5 milhão não sabem ler ou escrever. Isso significa dizer que cerca de uma em cada quatro pessoas (25%) com alguma deficiência visual era considerada não alfabetizada. Um índice maior do que o da população em geral, que em 2010 era de aproximadamente 8% para essa faixa etária. 

“Infelizmente são poucas as  instituições especializadas para dar suporte. O atendimento da sala de recursos, a meu ver, é insuficiente. Há poucos professores com conhecimento do braille nas redes de ensino públicas e privadas do país”, diz a professora do Instituto Benjamin Constant Margareth de Oliveira Olegario Teixeira, que integra o Grupo de Pesquisa em Educação e Mídia na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (GRUPEM/PUC-Rio), 

Houve avanços. Desde 2019, por exemplo, pelo Programa Nacional do Livro Didático Acessível (PNLD/Acessível), os livros didáticos passaram a ser impressos em braille e letras ampliadas em português. Os alunos cegos e com baixa visão passaram a receber os mesmos livros que o restante dos alunos da classe.

Segundo Margareth e Regina, no entanto, ainda faltam tanto imprimir mais livros e materiais em braille, quanto o amplo acesso a equipamentos como a Linha Braille, que ainda é muito cara. Essa linha é um equipamento que exibe em braille o que está na tela de computadores, tablets e celulares. “Para mim, está no campo do sonho de consumo”, diz Margareth. Regina ressalta que o Brasil é muito rico em legislação. “A grande questão é colocar essa legislação em vigor, fazer tudo funcionar”. 

Margareth reforça que o braille não deve ser substituído por leitores de tela ou outros recursos. “Os recursos digitais de informática não substituem o braille", complementa. Para ela, pessoas cegas têm direito ao braille. "Muitas vezes, quer ler uma partitura, uma cifra de música, precisa desse contato com o braille. [O sistema] facilita a compreensão de alguns recursos, facilita, por exemplo, o estudo de língua estrangeira”, diz. 

O Sistema Braille foi criado em 1825 pelo francês Louis Braille, cego aos três anos de idade devido a um acidente que causou a infecção dos dois olhos. A versão mais conhecida data de 1837.O sistema permite a comunicação em várias línguas.

O sistema, formado por símbolos alfabéticos e numéricos, possibilitam a escrita e leitura, por meio da combinação de um a seis pontos. A leitura, com uma ou ambas as mãos, se faz da esquerda para a direita. Os pontos em relevo obedecem a medidas padrão e a dimensão da cela braille corresponde à unidade de percepção da ponta dos dedos.

No Brasil, o braille foi introduzido por José Álvares de Azevedo, idealizador da primeira escola para o ensino de cegos no país, o Imperial Instituto de Meninos Cegos, atual Benjamin Constant. No dia 8 de abril, aniversário de Azevedo, é comemorado o Dia Nacional do Braille.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) vetou, nessa terça-feira, o projeto de Lei Padre Júlio Lancelotti, que proíbe a utilização da "arquitetura hostil" em intervenções urbanas e na construção de espaços públicos e para o bem comum. A prática consiste na construção de áreas com estruturas que expulsem ou impeçam a permanência de pessoas em situação de rua e com limitações na acessibilidade.

O nome da lei foi inspirado no padre paulista, que tem como marco em seu ativismo social a crítica à arquitetura hostil e ao higienismo social, além da proteção às pessoas em situação de rua e dependentes químicos. Alguns exemplos da arquitetura hostil, que Padre Júlio enquadra como “aporofobia” - aversão à população pobre - são pinos de concreto em viadutos e praças, pregos em muros e paredes, ou mesmo disparadores de água.

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De autoria do senador Fabiano Contarato (PT-ES), o Projeto de Lei 488 de 2021 foi aprovado na Câmara dos Deputados em novembro. O resultado foi quase unânime entre os parlamentares, com exceção do Partido Novo, que foi contrário à proposta. O problema da arquitetura hostil ganhou maior visibilidade em 2021, quando Padre Júlio Lancellotti publicou um vídeo em suas redes sociais quebrando pedras instaladas pela prefeitura de São Paulo, embaixo de um viaduto.

A justificativa do presidente para o veto é que, após ouvir os ministérios, entendeu que a medida poderia causar uma interferência no planejamento da política urbana, "ao buscar definir as características e condições a serem observadas para a instalação física de equipamentos e mobiliários urbanos". Também afirma que o fim da arquitetura hostil poderia gerar insegurança jurídica, por se tratar de um conceito que ainda não é consolidado no ordenamento legal.

"O veto presidencial preserva a liberdade de governança da política urbana", diz nota divulgada pelo Planalto a respeito da decisão. O Congresso ainda pode derrubar o veto de Bolsonaro ao projeto de lei. Nas redes, Pe. Júlio repudiou o veto e disse que buscará formas de articular a derrubada da decisão.

A Alexa recebeu na quinta-feira (01) uma página especial com novos recursos de acessibilidade, visando ajudar pessoas a se tornarem mais conectadas e com maior autonomia. A ação tem como foco o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, celebrado no sábado (03) e contará com a divulgação de histórias reais relacionadas com o tema.

O Portal de Acessibilidade Alexa (nome oficial), reúne funcionalidades para auxiliar a vida de pessoas com deficiência e dos profissionais que atendem estas pessoas. Reforçando a ideia de que a assistente virtual da Amazon é para todos, a plataforma ensina como ativar os recursos para quem tem dificuldades com mobilidade e fala.

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Usuários deficientes visuais ou que possuem pouca visão também encontram dicas de como utilizar a inteligência artificial no dia a dia, assim como pessoas com perda total ou parcial da audição. Outra funcionalidade em destaque é a “Toque e Ative Alexa”, que possibilita interagir com a inteligência sem usar a voz.

Por fim, no portal também são encontradas habilidades de acessibilidade, entre as quais as finalistas do Prêmio Alexa de Acessibilidade (concurso realizado pela Amazon). A “Arte Além da Visão” ajuda pessoas com restrições visuais a apreciarem pinturas, enquanto o “Memória Sonora” é focado na reabilitação cognitiva.

No dia 31 de outubro, a franquia brasileira de audiogames “Breu” lançará um novo jogo intitulado “Ataque das Sombras” - dando continuidade a saga de Marco, um jornalista cego que investiga o desaparecimento de seu avô na Chapada Diamantina (Bahia).

Na sequência do game de suspense e terror, histórias de criaturas à solta começam a se espalhar pela cidade, enquanto Marco avança mata adentro, com perigos inimagináveis e descobertas surpreendentes.

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Ataque das Sombras conta com mecânicas de puzzle nos modelos de jogos narrativos. Os usuários podem interagir com as opções disponíveis na área que estão ou irem para outro local. Também há situações de perseguição, onde os jogadores precisam fugir das criaturas espalhadas pelo cenário.

Quem nunca jogou o primeiro game consegue entender Ataque das Sombras? Sim. Os players podem avançar para a segunda parte da história, sem necessariamente ter passado pela primeira. 

Breu 1 está disponível para download gratuito no site: https://breu.itch.io/breu. Já Ataque das Sombras custa R$29,90, veja o trailer: https://youtu.be/KcoYwfPutAk.

O que são audiogames?

É um formato de jogos digitais destinado para pessoas com deficiência visual. As orientações são feitas através do som - assim, os jogadores podem saber o que está acontecendo, o que devem fazer e para onde ir.

BREU

Desenvolvido por Felipe Barros e Tharcisio Vaz, “Breu: Ataque das Sombras” foi aprovado pelo projeto de financiamento do Rumos Itaú Cultural (2019-2020). É produzido pela Team Zeroth em parceria com a VAZ Soundworks. 

A ideia surgiu após a pesquisa de Barros e Vaz sobre jogos eletrônicos em audiogames. Eles buscavam criar experiências interativas e imersivas exclusivamente por meio de recursos sonoros. Breu é inspirado no conto “Rubro” do escritor baiano, Antônio Caetano. O primeiro jogo foi lançado de maneira experimental, baseado em técnicas de áudio tridimensionais utilizadas em videogames de realidade virtual (VR).

Trilha sonora 

A trilha sonora é assinada por Tharcisio Vaz e chegou a ser apresentada por orquestras em concerto, como V&A The Family Of Art, Design And Performance Museums e na University of Liverpool – ambas na Inglaterra. Esta última foi um show interativo no qual a plateia jogou ao mesmo tempo.

Outras informações em: https://www.audiogamebreu.com.br/

No Distrito Federal, foi feita uma alteração na Lei nº 4.949/2012, que estabelece normas gerais para a realização de concursos públicos do município. A mudança permitirá que os deficientes surdos possam, nesses certames, fazer provas na Língua Brasileira de Sinais (Libras). A nova medida foi aprovada pela Câmara Legislativa, em primeiro, segundo turno e redação final, durante a sessão deliberativa desta terça-feira (25).

A proposta foi apresentada pelo deputado distrital Daniel Donizet (PL) e recebeu a aprovação unânime dos 17 parlamentares presentes ao plenário no momento da votação. De acordo com o projeto, os candidatos terão as provas aplicadas por profissionais de Libras de forma presencial com vídeo prova.

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“Esperamos, com esta proposta, contribuir para a evolução dos concursos públicos no Distrito Federal, notadamente conferindo e concretizando direitos às pessoas com deficiência de surdez”, afirmou o autor da matéria.

Presidente da Comissão de Direitos Humanos da CLDF, o deputado Fábio Felix (Psol) elogiou a iniciativa: “Ao promover a inclusão, o projeto avança em aspectos como igualdade e no reconhecimento dos direitos dos deficientes auditivos”. Por sua vez, o deputado Iolando (MDB) acrescentou que a proposição “também corrige uma falha do Estado”.

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