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Uma técnica de enfermagem foi espancada por uma paciente no Hospital Ermírio Coutinho, em Nazaré da Mata, na Zona da Mata de Pernambuco, na noite dessa segunda-feira (21). Ladiege Francisca da Silva, de 39 anos, teve os cabelos arrancados, além de ter sido alvo de socos e tapas de uma mãe em atendimento na ala pediátrica da unidade de saúde. O nome e idade da agressora não foram revelados, mas de acordo com o boletim de ocorrência, a agressão ocorreu após a profissional de saúde chamar a atenção de uma acompanhante sobre os protocolos obrigatórios do local.

A mãe chegou à unidade com seus dois filhos, acompanhada por uma mulher de 25 anos, por volta das 18h20. De acordo com Ladiege, que relatou o caso à TV Diariamente, uma das crianças foi encaminhada à sala de radiografia, enquanto a outra recebia medicação junto à funcionária agredida. No intervalo entre um atendimento e outro, a técnica chamou a atenção da acompanhante, que estava deitada no leito de uma das crianças. No Ermírio Coutinho, não é permitido que acompanhantes e pacientes compartilhem a cama.

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A acompanhante acatou a decisão, mas a mãe das crianças não gostou da reclamação e se alterou. O caso foi comunicado à direção do hospital e à segurança de plantão pela técnica de enfermagem. Quando Ladiege retornou à ala infantil, a responsável já a recebeu com violência.

“Eu tinha me retirado e quando voltei, ela estava me esperando atrás da porta. Me pegou de surpresa. Eu não esperava ser agredida, tanto que não tive reação. Só tentei defender o meu rosto, porque ela veio me atacar no rosto. Eu estou sem cabelo no meio da cabeça, porque ela arrancou tudo. Vieram os médicos, guardas, colegas de trabalho para separar, porque ela me segurou de uma forma que eu não conseguia sair de jeito nenhum”, disse a profissional.

A Polícia Militar foi acionada para atuar no caso, que agora é investigado pela Polícia Civil em Nazaré da Mata. Ladiege fez exame de corpo de delito, foi medicada na unidade hospitalar onde trabalha e levada para casa. Nesta terça-feira (22), a profissional foi dispensada do trabalho.

Coren-PE se manifestou

O Conselho Regional de Enfermagem de Pernambuco (Coren) emitiu uma nota de repúdio ao caso que chamou de “ato de extrema covardia”. A instituição alerta para a recorrência desse tipo de agressão entre profissionais de enfermagem e diz que a situação “traz à luz o risco ao qual profissionais de Enfermagem são expostos diuturnamente, sendo alocados em postos de trabalho com nenhuma ou quase nenhuma segurança durante o período laboral”. O enfermeiro e presidente do Coren-PE, Gilmar Júnior (vídeo abaixo) também informou que Ladiege está sendo assessorada.

“Estamos em contato com a profissional agredida, oferecendo todo o suporte para apoiá-la e ajudá-la a lidar com as consequências psicológicas comuns após situações traumáticas. Nenhum ato de desrespeito, desvalorização e, principalmente, violência contra a Enfermagem será mais tolerado. Isto posto, comunicamos que nosso Departamento Jurídico está mobilizado na busca pelas medidas que poderão ser tomadas pelo Conselho, em defesa da Técnica de Enfermagem. Haverá resposta contundente e enfática contra este e outros atos igualmente execráveis. A Enfermagem merece respeito. À agressora, não esperamos menos que sua prisão”, diz a nota.

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Um homem foi agredido a socos na entrada de um Pronto Socorro Municipal (PSM) de Santarém, no oeste do Pará, na manhã deste sábado (4). Ronei Araújo tentava acompanhar a esposa que estava em trabalho de parto e havia dado entrada na unidade. Segundo informações de sites da região, o casal chegou a unidade e a mulher conseguiu ter acesso ao setor obstétrico, mas quando o marido tentou adentrar no local com as roupas para a mãe e o bebê, ele foi impedido por servidores. 

Testemunhas disseram que o homem tentou registrar a proibição com o celular, mas enquanto ele filmava um dos porteiros o agrediu. Após as agressões ele acionou a Polícia Militar local e prestou queixas. 

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Ronei também teria argumentado que tinha o direito de acompanhar a esposa garantido na Lei Nº 11.108/2005, que prevê a presença de acompanhante durante o trabalho de parto, parto e pós-parto imediato realizado no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). 

Os acompanhantes de pessoas portadoras de deficiência física podem ser beneficiados com a proposta que determina direito à meia-entrada em atividades culturais realizadas no Recife. O projeto de Lei apresentado pela vereadora Isabella de Roldão (PDT), já foi apreciado pela Câmara dos Vereadores e aguarda apenas o parecer da Prefeitura.

De acordo com a autora da matéria, os portadores de deficiência necessitam de direitos iguais e o acesso à cultura irá facilitar a inclusão social. “O objetivo principal proporcionar a igualdade de direitos aos cidadãos, criando condições que permitam aos deficientes físicos usufruir dos espetáculos culturais, esportivos e de diversão sadia como os demais cidadãos”, defendeu Roldão. 

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A vereadora ainda ressaltou que o acompanhante deve ser visto como agente facilitador da inclusão. “Devemos pensar na pessoa com deficiência e olhar para ela não como alguém que precisa de privilégios, mas sim como alguém que precisa de oportunidades. E para dar esta oportunidade temos que nos adequarmos para agregar e incluir. Outro olhar necessário a esta reflexão é quanto ao acompanhante. Este deve ser visto e tratado como “intérprete”, veículo, canal, mediador”, concluiu. 

A lei federal 12.933/2013 já assegura o direito à meia-entrada aos acompanhantes dos portadores de necessidades especiais.  “ Também farão jus ao benefício da meia-entrada as pessoas com deficiência, inclusive seu acompanhante quando necessário, sendo que este terá idêntico benefício no evento em que comprove estar nesta condição, na forma do regulamento”, informa o artigo oitavo.

No entanto a vereadora alerta que a falta de regulamentação reflete o descumprimento da legislação. “Apesar de a lei federal nº 12.933/2013 versar sobre isto, a ausência de sua regulamentação sustenta seu descumprimento. Recife, e nós, como legisladores dessa cidade, devemos vestir a camisa da inclusão, da justiça e da igualdade para votarmos esta matéria e mais uma vez cumprirmos com nosso papel de agirmos em favor do povo e de suas demandas”, concluiu Isabella de Roldão.

O vidro da recepção da Maternidade Bandeira Filho, no bairro de Afogados, Zona Sul do Recife, foi quebrado na manhã desta quarta-feira (7) pelo esposo de uma grávida, inconformado com a demora no atendimento. Por conta dos estilhaços do vidro, um funcionário da unidade de saúde ficou levemente ferido. 

De acordo com diretor do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), Mario Jorge Lôbo, a revolta do acompanhante não justifica o ocorrido, no entanto, o déficit de obstetras na unidade de saúde é considerado preocupante. “O certo é que estejam presentes, todos os dias, três profissionais no hospital. Porém, constatamos que só há dois, o que aumenta o tempo de espera das pacientes”, disse o gestor. 

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A reportagem do Portal LeiaJá procurou a Prefeitura do Recife, para esclarecer o fato. Em nota, a secretaria de saúde informou que “o marido da gestante ficou irritado após um obstetra constatar que a mulher, com 38 semanas de gestação, não estava em trabalho de parto”. 

A Secretária também disse que “o acompanhante foi levado para a Central de Flagrantes, em Santo Amaro, onde foi feito um Boletim de Ocorrência. O rapaz se responsabilizou pelos danos causados na Maternidade Bandeira Filho e foi liberado.

 

 

 

O vereador Eduardo Tuma (PSDB), de São Paulo, líder da Frente Parlamentar Cristã, formada por 16 dos 55 parlamentares da Câmara Municipal, apresentou um projeto de lei que proíbe jornais e revistas de veicular anúncios de acompanhantes na capital paulista. De acordo com Tuma, os meios de comunicação social que anunciam garotas de programa cometem "crime de rufianismo, que nada mais é que tirar proveito da prostituição alheia".

A proposta também visa combater a prostituição infantil, segundo ele. A publicidade de serviços de disque-sexo também pode ser proibida. "O projeto de lei é proposto, justamente, para inibir a prática de crimes relacionados com a prostituição infantil, uma vez que tais anúncios podem e devem envolver pessoas que não são maiores de idade", diz. A bancada dos evangélicos assinou apoio à proposta e deve conseguir aprová-la no plenário em duas votações até o fim de setembro.

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