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Em mais uma etapa jurídica do caso Daniel Alves, a advogada da mulher que acusa o jogador de crime sexual formalizou nesta terça-feira o pedido de 12 anos de prisão ao brasileiro. Trata-se da pena máxima, em caso de condenação, para acusações de agressão sexual na Espanha. Daniel Alves está detido em Barcelona desde janeiro.

A formalização do pedido de prisão foi feito pela advogada da mulher, Ester Garcia Lopez. Agora, pelos trâmites burocráticos, a defesa de Daniel Alves também pedirá por uma decisão específica do tribunal, provavelmente a alegação de inocência, nos próximos dias. O passo seguinte será a marcação da data do julgamento, no início de 2024.

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Apesar do pedido de 12 anos de prisão, se condenado, o atleta brasileiro não cumprirá a pena completa. Ele poderia permanecer detido por, no máximo, seis anos. Isso porque no início do caso judicial, a defesa de Daniel Alves pagou à Justiça o valor de 150 mil euros (cerca de R$ 800 mil). A advogada da mulher contesta a possível redução da eventual pena.

Na semana passada, o Ministério Público da Espanha havia pedido condenação e tempo de nove anos de prisão para Daniel Alves. Também pedira indenização de 150 mil euros a ser pago para a mulher que acusa o jogador de estuprá-la no banheiro de uma casa noturna de Barcelona, no fim do ano passado.

RELEMBRE O CASO

O caso teve sua primeira repercussão na imprensa espanhola ainda no ano passado. No dia 31 de dezembro, o diário ABC revelou que Daniel Alves teria violentado sexualmente uma jovem na casa noturna Sutton no dia anterior. A mulher esteve acompanhada por amigas a todo o instante e a equipe de segurança da casa noturna acionou a polícia, que colheu o depoimento da vítima.

No dia 10 de janeiro, a Justiça espanhola aceitou a denúncia e passou a investigar o jogador brasileiro, que, por muitos anos, defendeu a camisa do Barcelona. Inconsistências nas versões dadas pelo atleta à Justiça, além da possibilidade de fuga do país europeu, fizeram com que a juíza Maria Concepción Canton Martín decretasse a prisão no dia 20 de janeiro.

Durante o período em que está recluso, o brasileiro mudou o seu depoimento por mais de uma vez, trocou de advogado de defesa e teve negado outros recursos para responder à acusação em liberdade. Além disso, entrou em um processo de divórcio com a modelo e empresária espanhola Joana Sanz, que acabou não indo adiante. Nas contradições, Daniel Alves chegou a dizer que não conhecia a mulher que o acusava. Depois, argumentou que houve relação sexual com ela, mas de forma consensual.

As acusações de que o deputado André Janones (Avante-MG) promoveu um esquema de "rachadinha" em seu gabinete provocaram constrangimento no Palácio do Planalto, mas a ordem no governo, por enquanto, é manter distância do escândalo. Janones não apenas apoiou a candidatura do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência, no ano passado, como montou uma campanha nas redes sociais para blindar o petista e atacar o então presidente Jair Bolsonaro.

A presidente do PT, deputada Glesi Hoffmann, foi uma das únicas vozes de peso do partido a sair publicamente em defesa de Janones. Em postagem no Twitter (antigo X), Gleisi disse que a extrema-direita "não perdoa" o deputado por sua "atuação política".

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"Janones tem todo direito de se defender das acusações lançadas contra ele", escreveu Gleisi. "Quem tem histórico de rachadinhas, fake news e desvio de dinheiro público são os que hoje atacam o deputado. Estamos solidários com ele na evidência da verdade."

O deputado Rogério Correia (PT-MG), um dos vice-líderes do governo, também ficou ao lado de Janones. "Reitero as palavras de nossa presidenta Gleisi e me solidarizo com o deputado @AndreJanonesAdv, que tem feito sua defesa contra os ataques dos bolsonaristas. Fica claro o interesse de apenas desgastar quem os denuncia e não de buscar a verdade", afirmou Correia no X.

Ministros e parlamentares do PT procurados pelo Estadão, porém, não quiseram se manifestar. Um deputado do partido disse, sob reserva, que os petistas reconhecem a importância do apoio dado por Janones na campanha de Lula, mas quem tem de responder agora às acusações é ele. "Não vamos nos afogar com ele nesse lamaçal", argumentou um interlocutor do presidente.

A posição de silêncio da maioria dos petistas no episódio difere daquela adotada quando o escândalo da "rachadinha" envolveu a família Bolsonaro. As denúncias de que o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) e o próprio ex-presidente adotaram a prática são até hoje lembradas nas fileiras do PT.

Na campanha presidencial do ano passado, Lula criticou Bolsonaro e associou o nome do adversário à "rachadinha". As acusações ainda estão sob investigação do Ministério Público.

"Ele (Bolsonaro) falar que eu montei quadrilha, com a quadrilha da "rachadinha" dele, que ele decretou sigilo de cem anos?", alfinetou o então candidato do PT, em setembro. "Com a "rachadinha" da família, sabe, do Ministério da Educação com barras de ouro?", completou, numa referência à reportagem do Estadão. "Ele precisava se olhar no espelho e saber o que está acontecendo no governo dele."

Gravação mostra Janones cobrando salário de funcionários

Janones foi acusado por dois ex-assessores de cobrar de funcionários de seu gabinete o repasse de parte dos salários recebidos. De acordo com Cefas Luiz Paulino e Fabrício Ferreira de Oliveira, a prática chegava até a 60% dos vencimentos.

Uma gravação revelada pelo site Metrópoles, mostra Janones dizendo a assessores que todos teriam de contribuir com ele, devolvendo parte de seus salários.

"Algumas pessoas aqui, que eu ainda vou conversar em particular depois, vão receber um pouco de salário a mais. E elas vão me ajudar a pagar as contas do que ficou da minha campanha de prefeito", disse o deputado, na sala de reuniões do partido Avante, na Câmara, em 2019. "O meu patrimônio foi todo dilapidado. Eu perdi uma casa de R$ 380 mil, um carro, uma poupança de R$ 200 mil e uma previdência de R$ 70 (mil). Eu acho justo que essas pessoas também participem comigo da reconstrução disso. Então, não considero isso uma corrupção."

Nas redes sociais, Janones admitiu a autenticidade do áudio. O deputado afirmou, porém, que não promoveu qualquer espécie de "rachadinha" no gabinete. Segundo sua versão, o pedido de contribuição foi feito a amigos para quitar dívidas da campanha de 2016.

"Um escândalo armado, que vai caindo por terra. Bolsonaro tentou usar a máquina para me incriminar ainda durante a eleição e não conseguiu, por um simples motivo. Eu não cometi crimes", destacou Janones no X. Em resposta, a presidente do PT mais uma vez o defendeu. "A gente sabe como funciona o mecanismo da extrema direita, acusam os outros do que eles mesmo fazem, distorcem fatos e geram fake news. Toda solidariedade, companheiro", postou Gleisi.

Áudio gravado por um ex-assessor do deputado federal André Janones (Avante-MG) mostra o parlamentar exigindo que funcionários do seu gabinete na Câmara arquem com suas despesas pessoais. A gravação foi foi revelada pelo Metrópoles e obtida pelo Estadão. Em nota, Janones afirmou que suas declarações foram retiradas de contexto e negou a prática de rachadinha.

Aliado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Janones atuou na campanha do petista como estrategista de redes. Em livro, ele sugere ter usado fake news e métodos eticamente duvidosos para desestabilizar o ex-presidente Jair Bolsonaro, principal adversário do petista, a quem acusa de fazer rachadinha.

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A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, defendeu o colega. "A gente sabe como funciona o mecanismo da extrema direita, acusam os outros do que eles mesmo fazem, distorcem fatos e geram fake news. Toda solidariedade, companheiro", disse, sem comentar o teor do áudio. O governo não comentou o caso.

"Tem algumas pessoas aqui, que eu ainda vou conversar em particular depois, que vão receber um pouco de salário a mais e elas vão me ajudar a pagar as contas que ficou (sic) da minha campanha de prefeito", afirma Janones no áudio, ao relatar que tem uma dívida de R$ 675 mil. O comentário foi feito logo após o deputado dizer que não vai aceitar corrupção em seu mandato.

"'Ah, isso é devolver salário e você está chamando de outro nome'. Não é! Porque eu devolver salário, você manda na minha conta e eu faço o que eu quiser, né? Isso são simplesmente algumas pessoas que eu confio, que participaram comigo em 2016 e que eu acho que elas entendem que realmente o meu patrimônio foi todo dilapidado. Eu perdi uma casa de R$ 380 mil, um carro, uma poupança de R$ 200 mil e uma previdência de R$ 70 [mil] e eu acho justo que essas pessoas também hoje participem comigo da reconstrução disso", acrescentou.

A gravação foi feita pelo ex-assessor Cefas Luiz durante um reunião no dia 5 de fevereiro de 2019 na Câmara dos Deputados, em Brasília. Cefas disse ao Estadão que o esquema seria organizado pela atual prefeita de Ituiutaba (MG), Leandra Guedes (Avante), que é ex-assessora e ex-namorada de Janones.

No áudio, Janones disse também que é injusto ele ganhar R$ 25 mil e usar R$ 15 mil para pagar a dívida de sua campanha à Prefeitura de Ituiutaba em 2016.

"O Mário vai ganhar R$ 10 mil. Eu vou ganhar R$ 25 mil líquido. Só que o Mário, os R$ 10 mil é dele líquido. E eu, dos R$ 25 mil, R$ 15 mil eu vou usar para as dívidas que ficou de 2016. Não é justo, entendeu?", afirma.

A relação de servidores contratados por Janones inclui um Mário, contratado desde fevereiro de 2019, época da gravação. Hoje ele recebe um salário bruto de R$ 16.640,22. Procurado, não foi localizado.

Em seguida, o parlamentar diz que não teme perder seu mandato se for flagrado. "E se eu tiver que ser colocado contra a parede, eu não tô fazendo nenhuma questão desse mandato. Para mim, renunciar hoje seria uma coisa tão natural. Se amanhã vier uma decisão da Justiça: 'o André perdeu o mandato', você sabe o que é eu não me entristecer um milímetro?" Janones foi reeleito em 2022 com 238.967 votos.

Ao Estadão, Cefas explicou que só divulgou o áudio agora porque precisava estar longe e em segurança. Ele diz que vai enviar os arquivos ao Ministério Público Federal (MPF).

Janones, por sua vez, alegou que a gravação é clandestina e criminosa e que o áudio foi retirado de contexto para lhe imputar um crime que jamais cometeu. "É a segunda vez que trazem esse assunto para tentar me ligar a crimes. Em 2022 já fizeram isso durante a campanha, também com áudios fora de contexto. Essas denuncias vazias nunca se tornaram uma ação penal ou qualquer processo, por não haver materialidade. Não são verdade, e sim escândalos fabricados", disse.

"No mais, repito: eu nunca recebi um único real de assessor, não comprei mansões, nem enriqueci e isso por uma simples razão, eu nunca fiz rachadinha", acrescentou Janones.

Acusado de operar um esquema de rachadinha no gabinete de Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o ex-policial militar Fabrício Queiroz comentou o caso nas redes sociais. "Olha ele aí, ó. Janones ladrone. Olha a rachadona do Janones. Acuse-os do que você faz, chame-os do que você é", disse Queiroz, às gargalhadas.

Janones foi pré-candidato à presidência da República em 2022, mas, sem qualquer chance de vitória, deixou o pleito para declarar apoio ao presidente Lula e se lançou como deputado federal. Em um livro recém-lançado, ele admite o uso de notícias falsas durante a campanha para, segundo ele, desestabilizar Jair Bolsonaro (PL). Janones usava a rede social para provocar principalmente os filhos do então presidente, os desafiando toda vez que postavam críticas a Lula, e os condenando pela prática de rachadinha.

Com a divulgação do áudio, parlamentares e políticos da oposição acusam Janones de improbidade administrativa. "Cassação é pouco para ele!", disse o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ). "Acabei de conversar com o líder do PL, Deputado Altineu Cortes (RJ), para que seja apresentada no Conselho de Ética uma representação contra André Janones pela prática de rachadinha em seu gabinete, ou seja, corrupção", afirmou Nikolas Ferreira (PL-MG).

"Já era, Janones, as notícias-crimes estão no forno e você não vai se safar dessa com mais das suas fake news e 'janonismo cultural'. Suas explicações agora são com a PGR [Procuradoria-Geral da República] e com a Justiça, se ainda houver alguma neste país", afirmou Deltan Dallagnol (Novo-PR).

O deputado federal Zé Trovão (PL-SC) foi denunciado pela ex-noiva, Ana Rosa Schuster, no último domingo, 19, pelo crime de agressão doméstica dentro do apartamento funcional ocupado pelo político, em Brasília. De acordo com a mulher, "o relacionamento sempre foi abusivo, permeado por violência psicológica e ofensas constantes". Ela afirmou à polícia que foi empurrada e teve o pescoço apertado após uma discussão.

Ao Estadão, o deputado negou ter agredido Ana Schuster e afirmou que ele é a vítima do ocorrido pois teria sido atacado pela ex-noiva. Segundo o parlamentar, "ela não aceitava o fim da relação". Ainda de acordo com ele, o relacionamento, iniciado em meados de março, havia acabado há cerca de um mês, mas ele permitiu que a mulher permanecesse no mesmo apartamento enquanto providenciava a mudança. "É falsa (a acusação de agressão). Eu fui agredido. Eu só segurei a pessoa" disse.

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A denúncia foi registrada na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher de Brasília, que encaminhou o caso ao 3º Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher. O juiz Carlos Fernando Fecchio dos Santos enquadrou Zé Trovão na Lei Maria da Penha e determinou, ainda no domingo, 19, uma série de medidas protetivas a favor da vítima, como a proibição aproximação e de contato por qualquer meio de comunicação.

De acordo com o depoimento de Ana Schuster, acessado pelo Estadão, a agressão ocorreu após ela entrar no quarto de Zé Trovão para pegar roupas. Os dois haviam rompido a relação e dormiam em quartos separados enquanto Ana procurava um imóvel para alugar.

O deputado teria empurrado e enforcado a mulher depois de dar início a uma discussão. "Vou acabar com você", teria dito Zé Trovão, de acordo com a denunciante.

A violência só cessou, segundo ela, quando o deputado ligou para a portaria do edifício funcional e solicitou que o Departamento de Polícia Legislativa expulsasse Ana do apartamento.

Ana Schuster afirmou em depoimento que essa não foi a primeira vez que Zé Trovão a agrediu. A vítima contou à Justiça que o parlamentar é "muito agressivo e costuma falar com tom de voz elevado com todas as pessoas com quem convive". Além disso, o deputado já a teria ameaçado de morte ao menos duas vezes com o uso de uma faca.

O Estadão procurou Ana Schuster mas não conseguiu contato até a publicação desta reportagem.

O que diz Zé Trovão?

O deputado Zé Trovão afirma ter sido ele o agredido. Conforme a versão do deputado, a mulher não aceitava o contato que ele precisava manter com a ex-esposa por causa da criação do filho, de 2 anos, e também não aceitou o fim do noivado. Segundo o parlamentar, ele ficou com escoriações no braço.

"O fim foi 30 dias atrás. Eu estava inclusive com meu filho em Brasília quando nos separamos. Ela não aceitava que eu tinha que falar com a mãe do meu filho. Falava todo dia. Ela ligava pra ver, para falar com ele. Ela não aceitava essas coisas e um dia falou que não aceitava mais", disse. "Eu pedi pra ela se retirar do meu apartamento. O prazo seria agora no fim do mês. Mas aí ela não aceitou ter me visto num evento com outra pessoa."

Quem é Zé Trovão

Marcos Antônio Pereira Gomes, o "Zé Trovão", ganhou popularidade nas redes sociais por volta de 2021 quando passou a convocar apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para protestar contra os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e pedir a aprovação do voto impresso pela Câmara dos Deputados. Zé Trovão se apresentava nas redes como um dos líderes do movimento de caminhoneiros em apoio a Bolsonaro.

A militância inflamada, com ares antidemocráticos, o colocou na mira do ministro do STF Alexandre de Moraes, que chegou a determinar a prisão do então líder de caminhoneiros em 2021. A prisão acabou convertida em medidas cautelares posteriormente. Mesmo respondendo à Justiça, ele concorreu nas eleições de 2022 e foi eleito com mais de 70 mil votos. O hoje deputado foi diplomado pelo Estado de Santa Cantarina enquanto usava tornozeleira eletrônica por causa dos crimes que havia cometido.

O Ministério Público da Bahia denunciou cinco homens pelo assassinato da ialorixá e líder quilombola Maria Bernadete Pacífico Moreira, a Mãe Bernadete, de 72 anos. O grupo é acusado de homicídio qualificado por motivo torpe, de forma cruel, com uso de arma de fogo e sem chance de defesa da vítima. O crime ocorreu no dia 17 de agosto. Os cinco acusados invadiram a casa de Mãe Bernadete em Simões Filho, região metropolitana de Salvador, e a fuzilaram.

A acusação foi levada à Justiça baiana na última segunda-feira, 13, e atinge Arielson da Conceição Santos, Josevan Dionísio dos Santos, Sérgio Ferreira de Jesus, Marílio dos Santos e Ydney Carlos dos Santos de Jesus. Os dois primeiros já estão presos. Marílio e Josevam, foragidos. O MP ainda pediu a prisão preventiva de Ydney ao denunciar o grupo pelo homicídio.

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As investigações sobre a morte de Mãe Bernadete foram concluídas após a Polícia Civil ouvir mais de 80 pessoas, elaborar 14 laudos periciais e 17 relatórios técnicos e de apuração. Segundo os investigadores, alguns integrantes do grupo estão ligados a grupo criminoso que trafica drogas na região metropolitana de Salvador.

O mandante do crime seria um conhecido de Maria Bernadete e dono de uma barraca situada na área do quilombo. Ele teve "uma reunião e uma discussão acalorada" com a líder quilombola, diz a Polícia. É apontando como líder de um grupo criminoso que pratica tráfico de drogas em Simões Filho.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), se tornou assistente de acusação no processo que investiga a suposta agressão no aeroporto de Roma (Itália). O ministro Dias Toffoli autorizou que, além do magistrado, a esposa dele e os três filhos atuem no caso. Eles são vítimas no inquérito. Nesta segunda-feira (30), a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou um recurso contra a decisão. A instituição também questiona o sigilo decretado sobre o vídeo que registra o episódio.

A PGR argumenta que é inconstitucional ter assistente de acusação na fase de inquérito e que as vítimas não poderiam desempenhar esse papel. A manifestação é assinada pela procuradora-geral da República interina, Elizeta Maria de Paiva Ramos, e pela vice-procuradora-geral da República, Ana Borges Coêlho Santos.

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"Não se tem notícia de precedente de admissão de assistência à acusação na fase inquisitorial. Tal privilégio jamais foi admitido para quaisquer das autoridades acima elencadas, nem mesmo para o Presidente da República", diz o recurso apresentado nesta segunda-feira.

No dia 23 de outubro, Toffoli, relator do inquérito que investiga as agressões de que Alexandre de Moraes e sua família foram vítimas no aeroporto internacional de Roma, atendeu ao pedido das vítimas para que elas se tornassem assistentes de acusação. Antes dessa decisão, a PGR já havia afirmado não ter "previsão legal" para a medida nessa etapa do processo.

"Inicio admitindo Alexandre de Moraes, Viviane Barci de Moraes, Gabriela Barci de Moraes, Alexandre Barci de Moraes e Giuliana Barci de Moraes, na qualidade de assistentes, nos termos do art. 268, CPP", diz a decisão monocrática de Dias Toffoli. O artigo mencionado diz "em todos os termos da ação pública, poderá intervir, como assistente do Ministério Público, o ofendido ou seu representante legal". O caso ainda está na fase de inquérito.

Essa mesma decisão manteve o sigilo sobre as imagens recebidas pelas câmeras de segurança do aeroporto e permitiu apenas que o advogado de defesa dos acusados possa ter acesso a ela.

Acontece nesta terça-feira (24) o primeiro dia do júri popular de Danilo Paes, acusado de matar o próprio pai, o médico cardiologista Denirson Paes, em maio de 2018. O julgamento acontece no Fórum Agenor Ferreira de Lima, em Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife (RMR), e tem previsão de se estender até a próxima sexta-feira (27) desta semana. 

O julgamento teve início às 9h, presidido pela juíza da 1ª Vara Criminal de Camaragibe, Marília Falcone Gomes Lócio, e com a presença do réu e sua defesa, assim como a promotoria do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), além da esposa da vítima, Jussara Rodrigues, que está presa desde 2019, condenada pela participação no crime.  

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Defesa aponta culpa de Jussara 

Segundo o advogado de defesa de Danilo, Rafael Nunes, os indícios apontam que não existiam atritos entre pai e filho, como diz a acusação. “Era o pai dele, as pessoas se esquecem disso. Denirson era pai de Danilo, eles tinham uma relação boa, eles tinham uma relação maravilhosa, de admiração, de respeito”, comentou, na entrada do fórum. 

Indícios não parecem justos, aponta defesa 

O advogado ainda levanta algumas inconsistências nos apontamentos da acusação, assim como da investigação feita pela polícia. “O que tem pra Danilo tem pra Daniel. Daniel estava na casa, Danilo também estava. Daniel não estranhou nada, Danilo também não estranhou nada. Foram encontrados resquícios de sangue, tão pouco que nem suficiência tinha para poder identificar geneticamente, no quarto de Danilo e no quarto de Daniel. Não dava nem para identificar se era sangue de Denirson. Ele não estranhou assim como também Daniel não estranhou o comportamento estranho da mãe. Se for pra seguir à risca, o que tem pra Danilo tem pra Daniel. Agora a polícia se precipitou, a polícia investigou com um afã de querer indiciar e querer prender Danilo querendo dar uma resposta rápida pra sociedade”, listou. 

“Eu não tenho qualquer tipo de dúvida que Danilo será absolvido. Estou indo certo, estou com meu time em campo e eu falo tranquilidade que eu conheço a prova dos autos. Danilo Paes é inocente, ele sempre teve uma boa relação com o pai, não existe absolutamente nada pra Danilo que não tenha pra Daniel”, continuou o jurista. 

Testemunhas 

O julgamento deverá ouvir dez testemunhas, sendo cinco indicadas de cada uma das partes. A acusação apresenta um perito, uma Comissária, um médico legista, apontados pelo Ministério Público, além da delegada à frente das investigações, Carmem Lucia e a antiga empregada doméstica da família, dona Josefa Conceição. 

Já a defesa indicou para testemunhar, além do próprio Danilo Paes, sua mãe, Jussara, que chegou ao Fórum em uma viatura da polícia penitenciária, Indalécio Rodrigues, irmão de Jussara, a ex-namorada de Danilo, Gabrieli, e o pedreiro Uraquitan, ex-colega de trabalho de Jussara. 

O influenciador caruaruense Dorgival Netto (@nettoporai) usou as redes sociais para relatar que foi acusado de furto em uma loja durante viagem com amigos em Lima, no Peru. O caso aconteceu na última quinta-feira (28). Na publicação, Netto compartilhou um vídeo em que aparece sendo revistado por uma funcionária do local. De acordo com o influencer, a filha da dona do estabelecimento alegou que o celular havia sumindo. 

Mochilas e sacolas do influenciador e amigos foram abertas e revistadas. "Ainda estou chocado com tudo que aconteceu! Nosso último dia em Lima é hoje e antes de embarcamos para Cusco, decidimos ir comprar souvenirs e umas roupinhas para passeios em Cusco", iniciou Netto.

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No texto, ele afirma que, ao concluirem as compras, foram impedidos pelos seguranças a deixarem o local. "Quando saímos da loja, colocaram os seguranças atrás da gente, nos proibiram de entrar no Uber pra ir embora e aí aconteceu isso do vídeo. Não fizeram isso com mais ninguém, apenas com a gente. E só me faz pensar é xenofobia, porque éramos os únicos que falavam português na loja e o resto era uma família de pessoas que estavam falando inglês, que eles nem questionaram se haviam furtado o celular". 

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O atacante brasileiro Antony será reintegrado aos treinos do Manchester United e estará à disposição do técnico Erik ten Hag para os próximos jogos da equipe inglesa. O jogador ficou cerca de três semanas afastado das atividades após as acusações de agressão contra a ex-namorada Gabriela Cavallin ganharem repercussão. Ele também foi acusado por outras duas mulheres, a bancária Ingrid Lana e a estudante Rayssa de Freitas, mas nenhuma das duas levou o caso à Justiça.

"Desde que as alegações foram feitas pela primeira vez em junho, Antony tem cooperado com os inquéritos policiais tanto no Brasil quanto no Reino Unido e continua a fazê-lo. Como empregador de Antony, o Manchester United decidiu que ele voltará aos treinos em Carrington e estará disponível para seleção, enquanto as investigações policiais continuam", disse o clube, em nota oficial.

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"Como clube, condenamos atos de violência e abuso. Reconhecemos a importância de proteger todos os envolvidos nessa situação e reconhecemos o impacto que essas alegações têm sobre os sobreviventes de abusos", completa o comunicado.

Segundo os jornais britânicos The Times e The Telegraph, Antony retornou à Inglaterra na quarta-feira e se apresentou à polícia de Manchester. Ele entregou o próprio celular às autoridades com o objetivo de auxiliar nas investigações do caso. O jogador estava no Brasil desde o início de setembro, quando chegou a ser convocado por Fernando Diniz para os primeiros jogos da seleção brasileira nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. No entanto, o atacante foi cortado da lista após as novas acusações.

A denúncia de Gabriela veio à tona em junho, após a influenciadora registrar um Boletim de Ocorrência na 5ª Delegacia de Defesa da Mulher, em São Paulo. Na época, Gabriela Cavallin pediu uma medida protetiva contra o ex-namorado. Segundo ela aponta no B.O., Antony a agrediu com chutes, puxões de cabelo e uma cabeçada. Também teria segurado seus braços e a jogado na cama.

Gabriela também levou o caso à polícia de Manchester. No inquérito que está realizado na Inglaterra, a influencer expôs imagens do que seria a última agressão cometida pelo jogador, que a teria deixado com uma lesão na mão direita, com os ossos dos dedos expostos. O jogador nega todas as acusações.

Em junho, Antony prestou depoimento em São Paulo sobre o caso. A defesa do jogador chegou a citar que seu relacionamento com Gabriela era "conturbado". O atleta também expôs conversas íntimas com a ex-namorada em suas redes sociais. Segundo o jogador, ele "estaria sendo obrigado a publicar as mensagens" e que teria ocorrido um encontro "íntimo e consensual" entre os dois. "Esse assunto com essa farsante vai ser resolvido na Justiça", publicou o atacante.

Russell Brand usou as redes sociais para negar as acusações de estupro, agressão sexual e abuso emocional. Em um vídeo publicado, o comediante afirmou que todas as relações que ele teve foram sempre consensuais. "Sempre fui transparente sobre isso, quase excessivamente transparente. E estou sendo transparente sobre isso agora", disse.

Segundo informações do The Sunday Times, o ex-marido da cantora Katy Perry foi denunciado por cinco mulheres entre 2006 e 2013, sendo que quatro delas resolveu relatar os casos. Na época, Russell trabalhava nos canais BBC Radio 2 e também Channel 4, além de participar de produções hollywoodianas.

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Uma das vítimas contou que foi estuprada por Russell na casa dele, em Los Angeles, nos Estados Unidos. Outra pessoa revelou que foi agredida pelo humorista quando tinha apenas 16 anos. Depois que o assunto veio à tona, diversas internautas repercutiram.

Veja o comunicado de Russell Brand:

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O senador e ex-ministro Sergio Moro (União Brasil) acusou o Ministério da Justiça de Flávio Dino (PSB) de produzir informações falsas para a investigação da Lava Jato no Caso Odebrecht. O ex-juiz da famosa operação apresentou, nesta quarta-feira (13), um requerimento à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal para que Dino seja acionado e responda ao colegiado. 

O objetivo de Moro é fazer com que Dino esclareça aos parlamentares os ofícios enviados ao Supremo Tribunal Federal pelo Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Internacional (DRCI) da pasta, que tratam da cooperação internacional para compartilhamento de provas dos "sistemas de propina" da Odebrecht. 

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"O Ministério da Justiça de Flavio Dino produziu informações falsas para o STF sobre a cooperação da Lava Jato com a Suíça no caso Odebrecht. Com isso enganou um Ministro e obteve uma decisão favorável a Lula e que prejudicou centenas de investigações. Não satisfeitos, o MJ e a AGU abriram, com base no engano, investigações por “crime de hermenêutica” contra procuradores e juízes", alegou o senador. 

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Em resposta à publicação de Sergio Moro, Flávio Dino desmentiu a alegação, informando que as informações enviadas ao Supremo não tramitam no Ministério da Justiça, mas são apreciadas exclusivamente pelo ministro relator do inquérito. 

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O contexto da acusação 

No final de agosto, o DRCI informou ao ministro Dias Toffoli que não havia localizado em seus sistemas internos dados sobre qualquer cooperação jurídica com outros países em torno do acordo de leniência da empreiteira. Toffoli usou a informação na decisão em que determinou a anulação de todas as provas oriundas do acordo da construtora com a Lava Jato. 

Nessa terça-feira (12), a revista Veja revelou que o DRCI enviou à Corte a informação que encontrou um procedimento interno, por meio do qual intermediou o compartilhamento de provas da Odebrecht entre a Suíça e a Procuradoria-Geral da República (PGR). 

 

No próximo domingo, dia 16, o Fantástico vai mostrar pela primeira vez o relato da mulher que denunciou Felipe Prior à polícia por violência sexual. Tudo teria acontecido em 2014, quando ela aceitou uma carona do ex-BBB.

No curto vídeo que adianta uma parte da conversa, o rosto da mulher não é mostrado para manter sua privacidade. Na conversa, ela dá maiores detalhes de como o crime aconteceu e revela:

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- Ele é muito mais forte que eu, então não tinha como sair dessa situação.

Felipe Prior foi condenado a seis anos de prisão em regime semiaberto por estupro.

Laudo médico da vítima confirma laceração vaginal. (Reprodução/Instagram)

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No último sábado (8), o ex-BBB Felipe Prior foi condenado a seis anos de prisão em regime semiaberto por estupro. A decisão tomada pela juíza Eliana Cassales Tosi Bastos, da 7ª Vara Criminal de São Paulo, refere-se a uma denúncia feita em 2020 e o crime aconteceu em 2014. 

Segundo a vítima, identificada como Themis, Prior se valeu de sua força física para movimentá-la de maneira agressiva. A acusação diz que ele fez isso "segurando-a pelos braços e pela cintura, além de puxar-lhe os cabelos, ocasião em que Themis pediu para ele parar, dizendo que 'não queria manter relações sexuais".

Trata-se de uma condenação em primeira instância. Prior ainda pode recorrer e responder em liberdade. 

Na sentença, a juíza afirma que não há dúvidas de que o crime foi cometido. Ela cita o prontuário médico da vítima, o qual prova a existência de laceração na região genital, prints de mensagens entre Themis e o réu, depoimentos dela, de Prior e de testemunhas de defesa e de acusação.

Há duas outras acusações de estupro contra Prior. Ao UOL, a advogada da vítima, Maira Pinheiro, disse que, juntas, as penas podem chegar a 24 de prisão.

Promotores suecos acusaram ativista Greta Thunberg de desobedecer a aplicação da lei em um protesto em Malmö, a terceira maior cidade da Suécia, no mês passado. O jornal local Sydsvenskan informou na quarta-feira, 5, que Greta foi detida com outros ativistas depois que eles bloquearam o tráfego do porto de Malmö, em 19 de junho.

Um breve comunicado da promotoria sueca informou que uma "jovem" foi acusada de desobediência porque "se negou a cumprir as ordens policiais de abandonar o lugar" durante o protesto. A declaração não identificou a mulher, mas a porta-voz da Autoridade de Promotoria Sueca, Annika Collin, confirmou que se tratava de Greta.

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"Hoje, pelo terceiro dia consecutivo, jovens ativistas de @tatillbakaframtiden bloquearam navios petroleiros no porto de Malmö. A crise climática já é uma questão de vida ou morte para inúmeras pessoas. Escolhemos não ser espectadores e, em vez disso, parar fisicamente a infraestrutura de combustível fóssil. Estamos reivindicando o futuro", escreveu Greta em uma publicação feita durante os dias da manifestação.

O jornal Sydsvenskan disse que a ativista sueca de 20 anos será chamada a julgamento no final de julho. A promotora Charlotte Ottosen afirmou ao jornal que o crime de desobediência é normalmente punível com multas. A assessoria de imprensa de Greta Thunberg não respondeu imediatamente a um pedido de comentário da reportagem.

Daniel Alves concedeu a primeira entrevista desde que foi preso sob a acusação de estuprar uma mulher de 23 anos em uma casa noturna de Barcelona. O brasileiro, que está há cinco meses atrás das grades, disse ao jornal catalão La Vanguardia que "perdoa" a jovem que o denunciou por agressão sexual e diz que ainda tem esperança de reatar com a modelo Joana Sanz, com quem está em processo de divórcio.

"Eu a perdoo. Ainda não sei porque ela (denunciante) fez tudo isso, mas a perdoo. E queria pedir desculpa à única pessoa a quem tenho que pedir desculpa, que é a minha mulher, Joana Sanz. A mulher com quem me casei há oito anos, ainda sou casado e espero viver com ela por toda a minha vida", disse Daniel Alves, que já pediu três vezes à Justiça para responder o processo em liberdade e teve todos os pedidos negados.

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Convocado por Tite para a Copa do Mundo do Catar, Daniel Alves deu sua versão da noite em que esteve com a denunciante, em 30 de dezembro do ano passado. Ele nega o crime de agressão sexual. O jogador está preso desde o dia 20 de janeiro, quando fez seu primeiro depoimento sobre o caso, em Barcelona.

"Quando a mulher com quem tenho um problema sai do banheiro atrás de mim, fico um pouco na minha mesa. Ao sair, soube pelas imagens que passei perto de onde a mulher estava chorando. Eu não a vi. Se a tivesse visto chorar, eu teria parado para perguntar o que estava acontecendo. Naquele momento, se algum responsável pela discoteca me pedisse para esperar porque a jovem alegava que eu a teria agredido sexualmente, não iria para casa. Na mesma noite apareceria em uma delegacia para esclarecer", afirmou o jogador brasileiro.

Segundo a imprensa espanhola, Daniel Alves será julgado entre outubro e novembro deste ano. O brasileiro já entrou com três recursos para responder em liberdade à suspeita de estupro. A Justiça espanhola negou todas as solicitações entendendo que ele poderia deixar o país e voltar ao Brasil, como aconteceu com Robinho na Itália, pelo mesmo motivo.

Durante o período preso, Daniel já ofereceu diversas versões sobre o que teria acontecido naquela noite. Já comentou que não conhecia a mulher, depois disse que não havia tido ato sexual e, agora, por fim, alega que tudo foi consensual. As divergências em seu depoimento, segundo ele, foram para proteger seu casamento. Mas foram essas diferentes versões que fizeram com que sua prisão preventiva fosse efetuada.

"Que conheçam a história que vivi naquela manhã naquele banheiro. Até agora, uma história muito assustadora de medo e terror foi contada, que não tem nada a ver com o que aconteceu nem com o que eu fiz. Tudo o que aconteceu e não aconteceu lá dentro só ela e eu sabemos", disse o jogador. A Justiça caminha para encerrar sua investigação e assim marcar a data do julgamento. A ex-mulher do atleta e os dois filhos estão morando em Barcelona para apoiá-lo.

O lutador irlandês Conor McGregor foi acusado de estuprar uma mulher durante as finais da NBA, em 9 de junho, na partida entre Denver Nuggets e Miami Heat, na Flórida. A violência sexual teria ocorrido dentro de uma banheiro masculino. A informação foi divulgada pelo site TMZ Sports.

Segundo uma carta escrita pelo advogado da suposta vítima, depois do fim da partida, um segurança do ex-campeão de UFC teria a direcionado para o banheiro da arena, onde McGregor teria prendido a mulher e a obrigado a fazer sexo oral nele.

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O documento ainda diz que a jovem teria dado uma cotovelada no lutador para tentar escapar da situação. Ela então conseguiu fugir do local, deixando a bolsa.

"O segurança se recusou a deixar a mulher ir embora e impediu a entrada de sua amiga ou qualquer outra pessoa no banheiro", afirma a acusação.

Segundo a reportagem, a mulher quer ser indenizada pela NBA, pelo Miami Heat e por McGregor, na forma de acordos, em vez de levar o assunto aos tribunais. O lutador nega as acusações e afirma que esteve próximo da quadra durante todo o jogo.

Em julho de 2022, McGregor foi acusado de ter agredido fisicamente uma mulher durante uma festa em seu iate na badalada Ilha de Ibiza, em julho do ano passado. A denúncia veio à tona em janeiro de 2023.

A imprensa espanhola revelou trechos do suposto depoimento da vítima, que alegou ter recebido socos e chutes e ameaças de afogamento. "Parecia que estava possuído. Eu sabia que precisava deixar o barco porque eu pensei que ele iria me matar", declarou a vítima, segundo jornais locais.

Conhecido por participar do programa X Factor Austrália, Mitchell Callaway foi preso por conta da morte de um bebê de nove meses. Segundo informações do tablóide Mirror, o caso envolvendo o ex-participante do reality show teria acontecido há cerca de cinco anos.

A polícia deu voz de prisão a Mitchell na casa dele em Bowraville, New South Wales, nesta quinta-feira (8). Ele teve o pedido de fiança recusado. De acordo com as investigações, os serviços de emergência foram acionados em julho de 2018 para atendimento em uma residência. Na época, a chamada foi direcionada para salvar a criança.

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Inconsciente, o bebê chegou a ser levado para o hospital, mas a equipe médica não conseguiu salvar a vida da vítima. Em maio deste ano, as autoridades australianas receberam uma denúncia de que o caso está relacionado com um suposto assassinato. 

Pela primeira vez desde a Farofa da Gkay, o humorista Tirullipa falou sobre a polêmica que protagonizou no evento. Na ocasião, em um dos dias da folia, Tirullipa foi acusado de assédio por desamarrar o biquíni da influenciadora Nicole Louise durante uma brincadeira simulando a famosa Banheira do Gugu.

Após a repercussão nas redes sociais, o evento emitiu uma nota dizendo que o comediante foi expulso por assédio, mas, segundo o que o humorista contou durante sua participação no podcast Podcats, não foi bem assim.

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- Me retirei com a minha esposa e foi quando eu gravei o vídeo. Depois, a nota saiu. E foi a nota que me deixou triste. A forma como foi dita: expulso por assédio sexual. E eu não vejo isso até hoje como assediar sexualmente alguém. Era uma brincadeira de muito mau gosto. Vou para o resto da vida assumir. Eu paguei por isso, estou pagando até hoje por isso.

Ao ser questionado sobre a amizade com a anfitriã do evento, Gkay, Tirullipa afirmou nunca ter tido uma inimizade com a influenciadora, e que eles só se afastaram devido ao tumulto da situação.

- A gente nunca teve uma inimizade. Foi muito tumultuado para ela no momento, como para mim também foi muito tumultuado. A gente não esperava. Até então, todo mundo estava brincando ali e todo mundo estava na vibe. E depois da vibe que a gente entendeu o que a gente tinha feito. Até então, todo mundo estava brincando. Quando eu tentei conversar com ela, estava muito tumultuado e eu preferi sair porque eu conversei com ela e disse: Não vou ficar numa coisa que está todo mundo apontando. Se vai fazer mal para você, eu prefiro sair. Não foi uma expulsão. Ela não me expulsou em nenhum momento. Eu preferi me retirar, acho que não estava no mesmo clima mais. Quero pedir desculpas às pessoas, não consegui ter acesso a nenhuma delas, respeitei também o momento de cada uma e saí.

A funkeira Tati Zaqui e Thomaz Costa não estão mais juntos. Isso todo mundo já sabe. Mas o que muita gente ficou sabendo, nesta sexta-feira (19), foi que a ex-participante de A Fazenda denunciou o rapaz por agressões, ameaças e abusos. Segundo informações do colunista Leo Dias, do site Metrópoles, a cantora registrou um boletim de ocorrência contra Thomaz na Delegacia de Polícia de São Caetano do Sul, em São Paulo.

De acordo com Tati, o ex-namorado tinha uma comportamento bem agressivo, além de descrever momentos de cíume por parte de Thomaz Costa. A artista também revelou ter sofrido violência doméstica quando tentava deixar o apartamento dele. Thomaz passou a apresentar comportamentos alterados desde novembro do ano passado.

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Na denúncia, Tati afirmou ter ouvido ofensas como "Você é pior que puta" e "Você é pior que o demônio", assegurando que todos os casos afetaram sua saúde mental e psicológica. A assessoria de Tati Zaqui informou que a beldade está abalada com a situação, e que todas as declarações dela são verdadeiras. Até o momento, Thomaz Costa não se manifestou para comentar as acusações.

O prefeito de Carolina, cidade maranhense de 24 mil habitantes na divisa com o Tocantins, Erivelton Teixeira Neves (PSB), conhecido como doutor Erivelton, virou réu acusado de submeter a ex-amante a um aborto clandestino e sem consentimento. Ele nega as acusações.

A denúncia foi aceita no dia 20 de abril pelo juiz Alan Ide Ribeiro da Silva, da 2.ª Vara de Augustinópolis, no Tocantins, onde o crime teria sido cometido. O próprio prefeito, que é médico, teria feito o procedimento em um quarto de motel.

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Ele deve ser julgado no Tribunal do Júri, que tem atribuição para decidir sobre crimes contra a vida. O prefeito pode ser condenado a até dez anos de prisão.

O caso aconteceu em 2017. A vítima é Rafaela Maria Santos. Em entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo, ela afirmou que o prefeito usou como pretexto a necessidade de fazer um exame de sangue para sedá-la e fazer o aborto.

O Estadão teve acesso à denúncia oferecida pelo Ministério Público do Tocantins (MP-TO). O órgão afirma que as provas são 'fartas'. A investigação reuniu trocas de mensagens e um teste de gravidez positivo.

"Os indícios de autoria, bem como a materialidade delitiva estão fartamente demonstrados nos autos do inquérito policial", afirma o promotor de Justiça Elizon de Sousa Medrado.

Além de Erivelton, o MP também denunciou o vereador Lindomar da Silva Nascimento, que na época era motorista do prefeito. Ele estaria no carro quando Rafaela, ainda sedada, foi levada para casa.

COM A PALAVRA, A DEFESA DO PREFEITO

"O escritório Daniel Leite e Advogados Associados, enquanto representante do Sr. Erivelton Teixeira Neves, esclarece que, até a presente data, seu constituinte não foi notificado acerca da ação penal referida na reportagem, o que inviabiliza, por ora, a oferta de resposta específica sobre os seus termos. Inobstante, a defesa destaca que tem total confiança no Poder Judiciário, o qual saberá, garantido o devido processo legal, contraditório, e ampla defesa, conferir justo veredito ao caso. Informa ainda, que o Sr. Erivelton Teixeira Neves sempre se colocou à disposição das autoridades e da sociedade em geral para prestar esclarecimentos ou colaborar com a investigação em curso."

Daniel Leite e Tharick Ferreira

COM A PALAVRA, A DEFESA DO VEREADOR

"O escritório Daniel Leite e Advogados Associados, enquanto representante do Sr. Lindomar da Silva Nascimento, esclarece que, até a presente data, seu constituinte não foi notificado acerca da ação penal referida na reportagem, o que inviabiliza, por ora, a oferta de resposta específica sobre os seus termos. Inobstante, a defesa destaca que tem total confiança no Poder Judiciário, o qual saberá, garantido o devido processo legal, contraditório, e ampla defesa, conferir justo veredito ao caso. Informa ainda, que o Sr. Lindomar da Silva Nascimento sempre se colocou à disposição das autoridades e da sociedade em geral para prestar esclarecimentos ou colaborar com a investigação em curso."

Daniel Leite e Tharick Ferreira

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