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Em uma ala destinada a indígenas do Hospital da Criança Santo Antônio, em Boa Vista, um dos pacientes é um menino de dez anos, de origem Yanomami. Diagnosticado com avançado quadro de desnutrição, ele aparenta ser bem mais novo. Deitado em uma rede, como é comum em blocos voltados aos indígenas, o garoto e o pai aguardam a transferência para a Casa de Apoio à Saúde Indígena Yanomami, unidade na zona rural da capital roraimense que atende pacientes menos graves

Ele não é o único. Outras 30 crianças indígenas foram internadas de 1º a 26 de janeiro deste ano com o mesmo diagnóstico, sendo 27 Yanomamis, etnia que vive uma grave crise sanitária e humanitária, reconhecida pelo governo federal na semana passada.

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"Malária. É meu filho. Malária aqui", tenta explicar Livaldo Yanomami, de 42 anos. A maioria dos indígenas dessa etnia não fala Português - por isso, as unidades de saúde precisam de intérpretes. O pai e filho foram trazidos da região de Surucucu no último dia 16. Pelo hospital, é possível também ver muitas mães abatidas, algumas delas amamentando os filhos.

São meninos e meninas, que cresceram muito pouco desde que nasceram e convivem com uma carência nutricional - e o baixo peso vira fator agravante para outras doenças. "A desnutrição aumenta o índice de mortalidade. Se outro paciente com quadro de infecção der entrada, ela (criança desnutrida) tem grande chance de ser contaminada e pegar outra doença", afirma o médico Ricardo Frota, do Hospital da Criança.

A unidade pediátrica é referência na região amazônica: além de atender todo o Estado de Roraima, recebe pacientes do sul do Amazonas e até de países vizinhos, como Guiana e Venezuela.

Em relação aos indígenas que têm sido levados para o hospital, diarreia, desnutrição grave, pneumonia, malária estão entres as principais causas de internações. Com o avanço do garimpo ilegal na terra indígena, os Yanomamis viram aumentar a contaminação dos rios por mercúrio e a fuga de animais, que antes serviam como caça, assustados com o barulho das máquinas para extrair o ouro.

Estima-se que haja 20 mil garimpeiros na área Yanomami. O governo federal diz que vai fazer operações para tirar os invasores do território.

Dieta balanceada

Nutricionista da unidade de saúde, Pedro Oliveira comenta que a alimentação fornecida tenta seguir a tradição e a cultura dos pacientes indígenas. "Oferecemos macaxeira (mandioca), batata-doce, abóbora, carimã, produtos à base de farináceos e implementamos nas preparações de tapioca, mingau de banana e do peixe, que a proteína mais consumida e ofertada", afirma Oliveira.

Com a falta crônica de vitaminas e nutrientes, muitas vezes o organismo fica desacostumado a receber uma quantidade normal de alimentos. Por isso, a solução problema não é só dar comida e exige acompanhamento multidisciplinar mais complexo.

"Além da alimentação, os pacientes recebem suporte nutricional, para aumentar o valor calórico e recuperar o peso", explica. Porém, quando as crianças recebem alta e voltam para a comunidade de origem, não conseguem manter essa alimentação balanceada.

Sobre as cestas básicas doadas às comunidades, o nutricionista afirma que a grande maioria dos alimentos doados - como macarrão e arroz - não faz parte do hábito alimentar dos indígenas. Desde o fim de semana passado, cerca de 30 toneladas de cestas básicas foram lançadas por aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) no território Yanomami - isolado no meio da floresta e com 30,4 mil indígenas.

Reforço

O Ministério da Saúde também enviou equipes médicas e de outros profissionais para atuar em Boa Vista, na Casa de Saúde Indígena, e também para a afastada região do Surucucu.

Na Casai (que tem 300 vagas e já havia recebido 715 pacientes no início da semana), também foi montado um hospital de campanha, para dar conta do aumento da demanda. O governo identificou pelo menos mil indígenas que precisam de atendimento emergencial.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A clássica história de Dorothy e seus companheiros de aventura pelas terras de Oz ganhará uma nova versão para as grandes telas do cinema. De acordo com a Variety, a Warner planeja produzir um ramake de O Mágico de Oz, com roteiro e direção assinados por Kenya Barris, criador de Black-ish.

Até o momento, o projeto ainda não teve detalhes tais como a data de estreia, atores e equipe de produção anunciados. A trama deve ser uma adaptação do filme clássico de 1939, que lançou Judy Garland ao estrelato internacional.

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A história de O Mágico de Oz apresenta as aventuras de uma jovem após ser lançada em uma terra encantada. Neste plano, a jovem encontra criaturas como um homem de lata e um leão covarde, que se tornam seus amigos. Ao mesmo tempo, a jovem precisa resistir às armadilhas e arapucas da Bruxa Má do Oeste.

A mais recente adaptação de Oz foi lançada em 2013 e assinada por Sam Raimi (Homem-Aranha), com o título de Oz - Mágico e Poderoso. 

No último domingo (27) foi celebrado o Dia Mundial do Teatro. Em comemoração à data, o Leia Já separou uma lista das principais adaptações do teatro para o cinema no último ano:

Amor, Sublime Amor (2021):  antes de ser adaptado para o cinema, "Amor, Sublime Amor” era uma peça da Broadway em 1957. Quatro anos depois, em 1961, teve seu primeiro filme, estrelado por Richard Beymer, Natalie Wood, e Rita Moreno. 

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Em 2021, o longa ganhou uma nova versão dirigida por Steven Spielberg, e protagonizada por Rachel Zegler, Ansel Engort, e Ariana DeBose, que rendeu Oscar deste ano de Melhor Atriz Coadjuvante para DeBose, repetindo o feito de Rita Moreno em 1962, que também ganhou a mesma categoria, sendo a primeira atriz de origem latina a vencer o prêmio.

A trama acompanha a história de Tony (Ansel Elgort) e Maria (Rachel Zegler), dois jovens apaixonados, que pertencem a gangues rivais (os Jets e os Sharks) e precisam lutar para ficarem juntos. 

Tick Tick Boom (2021): o filme conta a história de Jonathan Larson, famoso produtor e dramaturgo americano, criador de “Rent”, é baseado no musical biográfico em que Larson trata sobre a criação de sua primeira peça. Estrelado por Andrew Garfield, e dirigido por Lin-Manuel Miranda, a trama acompanha um jovem compositor/garçom que sonha em ver seus roteiros ganhando vida nos palcos. Prestes a completar 30 anos na década de 1990, ele precisa lidar com a pressão da estreia do show; e os conflitos de sua namorada Susan (Alexandra Shipp) e seu melhor amigo Michael (Robin de Jesús). O título rendeu a Andrew Garfield a indicação de Melhor Ator para o Oscar de 2022.

In The Heights (Em Um Bairro de Nova York)/(2021) -  o longa é baseado na peça de mesmo nome de Lin-Manuel Miranda e acompanha a vida de uma comunidade latina que vive na periferia de Nova York, em Washington Heights. Dirigido por Jon M. Chu, é estrelado por Anthony Ramos, Melissa Barrera, Leslie Grace e Corey Hawkins.

Grande parte dos moradores do bairro decide se mudar em busca de uma vida melhor, enquanto o protagonista Usnavi (Anthony Ramos), dono da mercearia local, fica em dúvida se volta para sua terra natal, a República Dominicana ou permanece na cidade com seu grande amor Vanessa (Melissa Barrera). Vencedor do prêmio Golden Tomato Awards, do Rotten Tomatoes na categoria de “Melhor Musical”, com 94% de aprovação da crítica. 

Querido Evan Hansen Drama musical inspirado na obra de mesmo nome, criada por Benj Pasek & Justin Paul. A peça original venceu um Grammy e seis prêmios Tony. Ben Platt estrela o título na Broadway e no cinema.

Do mesmo diretor de “As Vantagens de Ser Invisível” (2012) e “Extraordinário” (2017), Stephen Chbosky, o filme conta a história do jovem ansioso Evan, que possui dificuldades de interação social. Ao se envolver em uma mentira sobre o suícídio de um colega, ele acaba se aproximando da família do falecido.

Por Maria Eduarda Veloso

Na última quinta-feira (24), a Netflix anunciou que irá produzir um filme do livro “Os Sete Maridos de Evelyn Hugo”, de Taylor Jenkins Reid.

A responsável pelo roteiro será Liz Tigelaar (Little Fires Everywhere) e Reid atua como produtora executiva do longa, junto a Liza Chasin e Brad Mendelsohn.

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Publicado em 2017, o romance já vendeu mais de 1 milhão de cópias. O livro de ficção acompanha a história da estrela de Hollywood, Evelyn Hugo, que decide conceder uma entrevista de perfil biográfico para a repórter Monique Grant, no qual Hugo conta sobre a ascensão de sua carreira; polêmicas; e seus sete casamentos.

Esta é a terceira obra de Jenkins a ser adaptada para o streaming. “Daisy Jones and The Six: Uma história de amor e música” vai ganhar uma série na Amazon Prime Video, assim como “Malibu Renasce” no Hulu.

Por Maria Eduarda Veloso

O game de ação "A Plague Tale" será adaptado para uma série de TV. O jogo conta a história de dois jovens numa aventura durante um dos períodos mais sombrios da história, a França medieval de Estados pela guerra e pela peste.

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"Uncharted - fora do mapa" estreou nesta quinta-feira (17) e tem agradado públlico e crítica, algo raro quando se tratam de games. Parte do bom desempenho ocorre graças ao humor de Tom Holland (Homem Aranha: Sem volta para casa), Mark Wahlberg (Transformers: O último cavaleiro) e as cenas de ação.  

 

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No caso de adaptações cinematográficas de games, muitas vezes, chegam a superar exemplares que não são bem sucedidos. O filme já arrecadou 21,5 milhões de dólares em bilheteria.  

A história de caçadores de artefatos históricos com traições e reviravoltas faz lembrar da franquia ‘Indiana Jones'.  É considerada a adaptação mais atrativa que ‘A lenda do tesouro perdido’ (2004) e ‘Tomb Raider: A origem’ (2018). 

Na criação de uma nova franquia nos cinemas, ‘Fora do mapa’ interessa como uma história de origem dos personagens conhecidos na série de games. A ideia apresenta uma narrativa pouco conhecida para os fãs dos jogos e para atrair um novo público.

Para saber mais sobre o filme, acesse: https://www.adorocinema.com/filmes/filme-186437/

Por Camily Maciel

No ano passado, a inflação dos pets, os animais de estimação, superou a dos humanos. Os preços dos alimentos para animais domésticos subiram, em média, 23,7%, quase o triplo da alta registrada pela comida consumida no domicílio (8,24%) pelos brasileiros em igual período, de acordo com pesquisa que o IBGE faz para calcular o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do País.

No caso dos serviços, o movimento se repetiu. Tratamentos de animais em clínicas foram majorados em 6,08%, ultrapassando o reajuste dos serviços médicos e dentários, de 4,11%. Para serviços de higiene, banho e tosa, a alta atingiu 7,74% em 2021, ante 5,85% de cabeleireiros e barbeiros.

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Não existe um índice que apure especificamente a inflação dos pets. Mas dados da fintech de inteligência artificial e organização financeira Olívia mostram que, em 2021, o gasto médio mensal com produtos e serviços para pets foi de R$ 208,28, com alta de 21,44% em relação ao registrado pelos usuários da plataforma no ano anterior.

Em 2021, o IPCA deu um salto e fechou em 10,06%, a maior variação em seis anos. "Em anos anteriores, tivemos esses preços de itens voltados para pets subindo menos do que a inflação geral do País", diz o economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, Fábio Bentes. Ele destaca que o preço da comida para pets subiu acima da alimentação doméstica. Esse descolamento é explicado pelos aumentos de custos das matérias-primas e maiores gastos por causa da desvalorização cambial, já que as commodities são cotadas em dólar.

Para o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação, José Edson Galvão de França, a inflação no setor teria superado os 50%. Diante da pressão do preço das matérias-primas, a fabricante de ração para cães e gatos Special Dog Company, por exemplo, reajustou em 28% os preços, depois de ver custos subirem 44%, diz o diretor, Marcos Tavares.

CONSUMIDOR. As lojas sentiram o impacto desse efeito dominó. "Tivemos uma inflação em 2021, em média, de 18% dos produtos que vendemos, puxada pelo petfood", diz Sergio Zimerman, CEO da Petz, rede voltada a animais domésticos.

O executivo conta que a maioria dos clientes não trocou a marca de ração por causa da alta de preços. "Quem trata o pet como membro da família a última coisa que fará será deixar de dar o melhor para ele." Esse comportamento foi observado tanto nas lojas da rede localizadas em bairros nobres quanto na periferia. O que houve, segundo Zimerman, foi que o consumidor procurou compensar os aumentos de preços da comida reduzindo as compras de outros itens não essenciais, como petiscos, roupas, brinquedos, por exemplo.

ESCOLHAS. Essa foi a estratégia dos "pais" de pet Manoela Meinke e Lucas Barreto. Para garantir os cuidados básicos dos cinco animais de estimação - os cachorros Amora, Snow e Tequila, o gato Ozzy e a porquinha-da-índia Sushi -, eles gastam em média R$ 2 mil por mês com a alimentação, remédios, areia higiênica e substrato. Com a alta nos preços, o casal diz que comprar brinquedos, por exemplo, ficou mais difícil. "Compramos esses que duram mais, porque está tudo muito caro, não dá para sair dando mimo assim a todo momento", conta Manoela.

Outra saída foi realizar as compras em maior escala na internet e estocar. "Deixamos as grandes redes e começamos a buscar esses produtos em vendedores particulares que anunciam no Mercado Livre. Um exemplo é a areia usada pelo gato, que chega a ser até 30% mais barato online", diz.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O popular anime de piratas “One Piece” (1999) receberá uma adaptação em live-action no serviço de streaming Netflix, e na última terça-feira (9), a plataforma revelou quem serão os atores que vão compor a equipe inicial do bando do chapéu de palha. 

O ator mexicano Iñaki Godoy, conhecido por seu papel recente em “Go Youth!” (2020), dará vida ao protagonista Monkey D. Luffy; J.J. Jr. Mackenyu que viveu Rurouni Kenshin na trilogia live-action de “Samurai X”, interpretará novamente um espadachim, mas na adaptação de “One Piece” ele será Roronoa Zoro.

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Jacob Gibson de “Greenleaf” (2016-2020) será o atirador narigudo Usopp; Emily Rudd de “Rua do Medo: 1978 - Parte 2” (2021) fará o papel da navegadora Nami; e Taz Skyler de “Villain” (2020) ficará a cargo de interpretar o cozinheiro mulherengo Sanji.

Até o momento, a Netflix não revelou quando o live-action fará sua estreia na plataforma.

“One Piece” é uma história criada pelo mangaká Eiichiro Oda e narra as aventuras de um grupo de piratas liderado por Monkey D. Luffy, que anseia por se tornar o Rei dos Piratas. Para isso, ele navega em busca do tesouro “One Piece”, deixado pelo lendário pirata Gol D. Roger.

O mangá foi adaptado em anime em 1999 e atualmente, já conta com 998 episódios, considerada por muitos, como uma das séries animadas mais bem adaptadas. 

O novo filme da franquia Resident Evil, "Bem-vindo a Raccoon City", estreia em 24 de novembro nos Estados Unidos. Com o lançamento próximo, o diretor do longa-metragem, Johannes Roberts, revelou em uma entrevista para o portal Games Radar que deseja integrar Resident Evil 4 às telonas.

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No final de agosto, Gil do Vigor viajou aos Estados Unidos para dar início ao seu PhD em economia. Estudando na Universidade de Davis, na Califórnia, o ex-participante do BBB21 fez uma declaração emocionante no programa Mais Você. Batendo papo com a apresentadora Ana Maria Braga, ele revelou que a adaptação no país americano não é uma tarefa fácil.

"Estou bem, está sendo uma luta, não imaginava que seria tão difícil. É saudade, mas estou me esforçando. É um pouquinho difícil, mas vou regozijar", contou. Ainda durante a conversa, o economista disse que já foi às lágrimas por conta dos desafios fora do Brasil.

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Ele explicou: "Está sendo uma das maiores experiências da minha vida. Nunca imaginei estar aqui. Tem a dificuldade de fazer amigos por causa do idioma. Já chorei.... a experiência é algo fora do comum e sou muito grato. O Gil de uma semana atrás é um outro Gil hoje. Daqui a quatro, cinco ou seis anos vou ser uma pessoa ainda muito melhor".

Gil do Vigor movimentou bastante a internet na semana passada. Em uma publicação no Instagram, o rapaz fez caras e bocas ao surgir posando em um automóvel de luxo. Na ocasião, ele chegou a perguntar aos seguidores: "E ai gente? Vocês acham que combino com carros conversíveis? Eu acho que combino sim, hein [risos]. Esse carro aqui é baphônico, andei nele hoje e me senti num filme, muito phyno e muito chique".

Embora a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) esteja em vigência desde 2020, somente no mês de agosto deste ano uma de suas determinações mais importantes passou a ser válida. Trata-se dos artigos que deliberam sobre as sanções administrativas - também conhecidas como multas - a que empresas dos setores público e privado estão sujeitas em caso de infrações confirmadas pela Agência Nacional de Proteção de Dados (ANPD).

Segundo observa a advogada e professora doutora da Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP), Paloma Saldanha, a atuação do órgão, que foi criado para, entre outras coisas, monitorar o cumprimento da Lei Geral de Proteção de Dados, não deve partir de uma premissa estritamente acusatória, mas sim, ancorada nas possibilidades de defesa e diálogo.

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“É importante lembrar que a Agência é um órgão recém-criado da administração pública federal e toda a fiscalização, como a própria Lei estabelece, deve acontecer por meio administrativo de modo a garantir o contraditório, a ampla defesa e o direito de recurso, caso a decisão administrativa não seja o esperado pela empresa supostamente infratora”, ponderou a especialista, que também é Presidente da Comissão de Direito da Tecnologia e da Informação (CDTI) na OAB de Pernambuco.

Além dos aspectos ligados às punições, que incluem advertências, multas de até 2% do faturamento (limitadas a R$ 50 milhões), ou até o bloqueio de dados da empresa, a ANPD também é responsável por promover ações socioeducativas, visto que, o debate sobre privacidade e compartilhamento de dados ainda é considerado “novo” na sociedade brasileira.

Nesse sentido, Paloma Saldanha destaca ainda que a expectativa é de que o órgão “assuma agora o papel de orientar, educar e sanar dúvidas da sociedade civil em geral, antes de, necessariamente, iniciar o processo punitivo com multa por violação ao estabelecido na Lei”. Segundo ela, “assim como já vem acontecendo, as pessoas que se sentirem lesadas em seus direitos poderão procurar o Poder Judiciário, o Ministério Público ou o PROCON para solucionar a questão”.

Preciso implementar a LGPD na minha empresa. E agora?

O Sebrae estima que o Brasil tenha cerca de 19 milhões de empreendimentos. Destes,  6,5 milhões figuram na classificação dos micro-negócios, enquanto outros 900 mil são EPPs (empresas de pequeno porte). Diante da LGPD, é certo que todos os negócios precisam se adaptar, contudo, o processo enfrentado por empresas com pouca estrutura jurídica e tecnológica pode ser ainda mais desafiador.

No intuito de orientar sobre a “tratativa dos dados”, ou seja, assegurar que as informações dos clientes estejam protegidas de acordo com o que determina a lei, serviços de assessoria jurídica têm se multiplicado pelo país. A advogada Roberta Lôbo, especialista em LGPD no escritório Pontes e Lôbo, explica que “esses profissionais vão ajudar a entender as mudanças que a lei propõe, quais são os pontos mais relevantes para o negócio e quais consequências a lei pode gerar em cada caso”.

“Para isso, os profissionais irão acompanhar cada fase do planejamento, sugerindo mudanças e adequações. Além de alterar processos já existentes, criar novos procedimentos, emitir relatórios, criar protocolos, auditar e atuar na crise, quando ocorrer o vazamento de dados”, explicou.

Lôbo destaca ainda os seis tipos de penalidades ou multas previstas na LGPD:

Advertência:

Essa modalidade virá com um prazo para que a empresa se adeque à legislação. Caso não corrija no prazo estipulado, haverá penalidade.

Multa simples em cima do faturamento ou multa diária:

A multa pode ser de até 2% do faturamento da pessoa jurídica. O limite é de 50 milhões de reais por infração. A punição diária também será limitada a 50 milhões de reais.

Publicização da infração:

Neste caso, a infração se tornará pública e os prejuízos à imagem da empresa são incalculáveis.

Bloqueio dos dados pessoais:

A sanção administrativa impede que as empresas utilizem os dados pessoais coletados até a situação se regularizar.

Eliminação dos dados pessoais:

A sexta penalidade prevista na LGPD obriga a empresa a eliminar por completo os dados coletados em seus serviços, causando danos à operação da empresa.

Setores jurídico e de T.I precisam estar alinhados

Apenas a atuação individual de juristas especializados na legislação de dados não é o suficiente para garantir o integral cumprimento da LGPD nas empresas. Por isso, de acordo com Paloma Saldanha, é preciso que exista “uma parceria entre jurídico, negócio, e T.I [Tecnologia da Informação]”.

Os setores tecnológicos da empresa, geralmente posicionados na linha de frente no que se relaciona ao recebimento de dados dos consumidores, necessitam seguir a tendência de regulamentação. ”O não ‘cometimento de infrações’ está diretamente ligado ao comprometimento da alta gestão e dos colaboradores com o funcionamento da cultura de proteção de dados estabelecida no ambiente”, enfatiza Saldanha.

Na balança dos prejuízos ocasionados pela infração da lei, segundo ela, o fechamento de contratos pode ser ainda pior que as multas aplicadas pelo órgão responsável. A especialista também cita outro importante aspecto sobre a relação de fornecimento de dados que pode existir entre empresas parceiras.

“De nada adianta a empresa X estar em conformidade com a LGPD e legislações afins se a empresa Y, fornecedora/parceira da empresa X, estiver em desconformidade. As duas estarão automaticamente em desconformidade e isso gera perdas contratuais de todas as espécies”, ressalta.

O que prevê a LGPD

Aprovada e sancionada sob a perspectiva de evitar o vazamento de dados e garantir o respeito à privacidade e outras garantias individuais, a Lei Geral de Proteção de Dados regula as operações realizadas pelos setores público e privado com dados pessoais, a exemplo de coleta, uso e armazenamento dessas informações.

“A lei define regras, princípios e fundamentos que devem ser observados por todas as pessoas físicas ou jurídicas que optam por tratar dados pessoais, em território nacional, com finalidade econômica. Assim, a definição de diretrizes diminui a incidência de violações a direitos constitucionalmente estabelecidos, por exemplo, e empodera o(a) titular dos dados – eu e você – a partir do momento que estabelece, no corpo do texto, os direitos nos cabem e as obrigações dos agentes de tratamento em fazer cumprir esses direitos”, detalha Saldanha.

 

Além de ser conhecido como uma das mais antigas expressões artísticas da humanidade - e, também, uma das mais diversas e universais - o teatro é ainda referenciado como “a arte da crise”. Sendo assim, as artes cênicas não poderiam passar batidas à uma pandemia que varreu o globo, ceifando vidas e colocando a existência humana em risco iminente. 

Embora acostumados a enfrentar desafios e peitar dificuldades, das mais diversas ordens, não foi com menor surpresa ou desconforto que os profissionais desse segmento cultural precisaram descobrir como sobreviver à maior crise sanitária de todos os tempos. Desde o início de 2020, o fechamento de espaços culturais, salas de teatros e cancelamento de eventos prejudicou a renda de milhares de trabalhadores. 

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Só no Rio de Janeiro e em São Paulo, cerca de 12 mil profissionais da área se viram sem trabalho em 2020. Segundo a  Associação dos Produtores de Teatro (APTR), nessas duas capitais foram canceladas cerca de 350 peças. Dessas, 70% não contava com qualquer tipo de patrocínio, dependendo exclusivamente da bilheteria.  

Assim como outras linguagens, para não ser engolido por mais uma crise, o teatro migrou para o meio digital. O desafio, no entanto, se mostrou imenso, uma vez que essa é a arte do ‘ao vivo’ e do contato presencial. Companhias de todo o país, e do mundo, levaram espetáculos já existentes para as redes sociais, em adaptações, e, até mesmo, criaram novos produtos que tomaram para palco os espaços mais inusitados, como aplicativos de vídeo chamada (Google Meet e Zoom)  e até o app de troca de mensagem WhatsApp, como é o caso da peça Se eu não vejo, que em 2021 estreou segunda temporada, em cartaz até o final do mês de março. 

Para o ex-ator, jornalista crítico e pesquisador da área de teatro, doutorando em artes cênicas na UNIRIO (RJ), Leidson Ferraz, essa não será a última crise que fazedores de teatro precisarão enfrentar, no entanto, os desafios apresentados levaram esses profissionais a movimentos antes inimagináveis. “Acho que a pandemia trouxe essa grande batalha que é abandonar esse contato direto com o espectador - tem espetáculos que tem a intenção fortíssima com a plateia -, e se transplantar para a tela. É muito difícil pra nós, até porque a gente não lida com essa parte tecnológica que é produzir um vídeo, produzir planos diferentes de captação de imagem, de som. Há um arsenal técnico que é muito difícil, não sabemos lidar com isso, a gente foi aprendendo, a gente teve que tatear para poder se reinventar”, disse em entrevista ao LeiaJá.

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A migração para outras plataformas, além de desafiadora, acabou fomentando o surgimento de novas expressões e linguagens. Na peça (In)Confessáveis, do Coletivo Impermanente, apresentada via Google Meet, por exemplo, o espectador é ‘recepcionado’ por um questionamento: “Isso é teatro?”. “Hoje a gente não sabe dizer se isso que tá sendo produzido é teatro, é um teatro vídeo, é um teatro digital, enfim … Hoje a gente não tem como classificar, mas é o que se pode fazer”, comenta Leidson. 

Para além do fazer criativo, também foi necessário lidar com as dificuldades financeiras. Além do já existente dificuldade em captar recursos e patrocínios, levar as montagens para as plataformas digitais impôs um novo custo às produções. “Os desafios são enormes, não só pelo tempo que se produz, mas (por) ter que ter contato com outros profissionais. Novos profissionais vieram fazer parte da equipe do teatro. Captadores de áudio e vídeo, editores que já trabalham com cinema, então eles tiveram que se agrupar aos grupos de teatro e isso custa caro”. 

Um dos auxílios para a classe veio do governo federal através da Lei Aldir Blanc, sancionada em caráter emergencial pelo presidente Jair Messias Bolsonaro em junho de 2020. Através dela,  será distribuído aos Estados, Municípios e ao Distrito Federal o valor total de R$ 3.600.000.000,00 (três bilhões e seiscentos milhões de reais) para que sejam aplicados em ações emergenciais em apoio aos trabalhadores da cultura. “A Lei Aldir Blanc é importantíssima, muitos produtos estão nascendo por causa dela. As pessoas estavam paradas”, observa o pesquisador. 

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O Coletivo Impermanente apresenta o espetáculo (in)confessáveis na plataforma Zoom. 

Resistir hoje para dar conta do amanhã

Ao longo do primeiro ano da pandemia do novo coronavírus, os fazedores das artes cênicas fizeram, com coragem, o que já estão habituados a fazer desde sempre: resistir. Os desafios acumulados e superados ao longo dos últimos meses serviram, não só como combustível para a continuidade do seu fazer artístico como, também, vislumbre de um futuro mais próximo do que distante.

“O teatro não vai morrer nunca porque nós passamos por inúmeras crises desde que o teatro existe. Inclusive, digo que teatro é a arte da crise porque a gente de fato tem que buscar alternativas para sobreviver em todos os sentidos, não só financeiros mas esteticamente também. Eu acredito que quando ela passar (a crise) - e ela vai passar, acredito que a gente vai voltar um pouco ao que era; nunca mais vai ser a mesma coisa, mas acho que o teatro vai resistir em várias plataformas agora. A gente vai ter o teatro presencial, mas também vai poder se aproveitar desse contato via tela, de computador, de televisão, do celular, e uma coisa muito positiva que eu acho que isso nos proporciona é o contato com plateias diferentes. Essa possibilidade de atingir milhares de pessoas pela internet não deve ser desperdiçada. Se há algo positivo nesse período, é essa nova possibilidade”, finaliza Leidson.  

Nas próximas matérias, você vai ver como a literatura e as artes plásticas se comportaram diante a pandemia do novo coronavírus. 

Depois do sucesso recente de algumas adaptações live-action, de acordo com o The Hollywood Reporter, Hello Kitty entrará nesse mundo. Os diretores foram escolhidos nessa terça-feira (2), Jennifer Coyle que dirigiu a série animada da Arlequina e Leo Matsuda, conhecido por Zootopia, Operação Big Hero e Wi-Fi: Ralph serão os diretores.

Outros nomes que darão vida ao longa foram revelados. O roteiro é assinado por Lindsey Beer, a produção fica por conta de Beau Flynn, enquanto a produção executiva fica com o grupo Known Universe.

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A Disney recentemente vem explorando bem filmes de versões live-action de suas principais obras animadas, Rei Leão, Aladdin e Mulan são exemplos de que dá para se fazer bons longas a partir de versões de desenhos. 

Hello Kitty será em versão híbrida, no estilo do novo filme de Tom & Jerry, humanos interagindo com personagens animados. Essa é a primeira vez que a empresa detentora dos direitos, Sanrio, concedeu permissão de adaptação da Hello Kitty e outras personagens da franquia para um grande estúdio de cinema.

O Baile do Menino Deus, espetáculo que há 17 anos recria a história do nascimento de Cristo com tons de cultura popular nordestina, no Marco Zero do Recife, ganha uma nova versão em 2020. Por conta da pandemia do coronavírus, a ópera popular vira um telefilme que será exibido nas televisões dos lares pernambucanos nos dias 23, 24 e 25 de dezembro.

Com direção geral de Tuca Siqueira (Amores de Chumbo e Fashion Girl), direção de fotografia de Pedro Sotero (premiado em Cannes com o filme Bacurau) e cinegrafia de Ivo Lopes (Tatuagem), o telefilme do baile levará o espetáculo que versa sobre a história mais conhecida do mundo ocidental para os pernambucanos sem que esses precisem sair de suas casas. O espetáculo vira filme, em 2020, com a mesma narrativa  dos palcos, orientada nas tradições de festas e representações teatrais do ciclo natalino, incorporadas às mais diversas culturas do Brasil.

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A proposta é encenar a apresentação da mesma forma que ela é feita  todos os anos no Marco Zero, usando a linguagem do cinema mas sem perder nenhuma característica própria da montagem. As gravações começaram na última quinta (12) cercadas de protocolos de segurança, exigidos em tempos de pandemia. A exibição da atração ocorrerá na TV Globo em horário a ser confirmado. 

Se há algo “positivo” nas crises, é que elas sempre forçam evoluções. Quem quer resistir a esses momentos críticos precisa se adaptar, criar novas alternativas, buscar se destacar. Tudo isso de forma muito rápida. Se já se falava há muito tempo da importância da inovação, hoje ela deixou de ser diferencial para se tornar fator essencial para a sobrevivência de profissionais e empreendimentos.

É nos momentos de grandes rupturas, como o atual, que ganham destaques os verdadeiros empreendedores e, consequentemente, os empreendimentos de sucesso. Se dizem que empreender é como se jogar de um penhasco e construir um avião durante a queda, em meio a uma crise, é como trocar o pneu com o carro em movimento. Muitas empresas – ou todas – foram pegas de surpresa pela pandemia e precisaram se adaptar muito rapidamente. As que já tinham planos de contingência ou eram habituadas a pensar de forma inovadora tiveram mais sucesso. A transformação digital foi primordial nesse contexto: com a interrupção das atividades econômicas presenciais, quem estava presente ou entrou no mercado online conseguiu um fôlego financeiro maior.

Daqui para a frente, inovação será cada vez mais necessária. O mercado ficará mais acirrado; o público consumidor, mais exigente. Podemos tomar como exemplo grandes players varejistas como Amazon e Magazine Luiza. As duas empresas têm setores interno exclusivamente dedicados às inovações tecnológicas. Não é à toa que, em vez de sofrerem o impacto da pandemia, surfaram na onda da crise e multiplicaram exponencialmente seus valores de mercado. Trazendo para a realidade das pequenas empresas, sabemos que não é possível manter laboratórios de inovação, mas a mentalidade inovadora deve ser parte da cultura organizacional. Não é preciso desenvolver grandes soluções, mas, às vezes, pequenas mudanças de perspectiva podem ter ótimos resultados. Para isso, é preciso incentivar nos colaboradores e gestores o olhar atento e dedicado aos processos, produtos e serviços da empresa. O que pode mudar, melhorar, ser mais eficiente? Como podemos oferecer uma melhor experiência ao público? Tudo isso é inovação e sempre tem reflexos positivos no desempenho do empreendimento.

Estamos entrando em uma era em que inovação e transformação digital passam a ser itens de primeira necessidade. Elas, entre outras práticas, garantirão a perenidade das empresas que estiverem em linha com as demandas do mercado e se colocarem sempre em uma posição de movimento, evitando a estagnação. Definitivamente, empresas precisam se reinventar diuturnamente, a fim de se manterem competitivas e atraírem mais consumidores. São novos tempos e, com eles, precisam surgir novos perfis profissionais e empresariais.

Ao privar os alunos do espaço físico da escola e do convívio em sala de aula com colegas e professores, a Covid-19 impôs desafios a todos os estudantes, sem exceção, mas não de maneira igualitária: para alguns deles, as dificuldades são ainda maiores devido a algumas particularidades. É o caso, por exemplo, de crianças que enfrentam doenças graves como o câncer e precisam lidar tanto com os desafios do ensino remoto quanto com o tratamento da doença. 

Há iniciativas que podem amenizar as dificuldades de alunos hospitalizados, como a do Centro Infantil Boldrini, em Campinas-SP, especializado em câncer infantil e doenças hematológicas, que preparou espaços para que as crianças possam ter aulas on-line enquanto esperam por tratamento ou exames.

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“Lá eles contam com mesa, cadeira, material, para poderem se conectar à sua escola e assistirem às aulas. Sempre há um profissional da pedagogia também dando um suporte. Normalmente, as crianças vinham fazer tarefas e ter um reforço aqui, mas agora, com a realidade da pandemia, elas trazem o computador ou celular e criamos mesmo o espaço da sala de aula”, disse a coordenadora de pedagogia do hospital, Luciana Mello. 

Giovanna de Morais Moretti, de nove anos, está no quarto ano e usa o espaço pedagógico para assistir aulas enquanto aguarda para fazer seus exames e tratamento para leucemia, que enfrenta há cerca de 3 meses. Sua mãe, Maria Daiane Morais Moretti, conta que logo que começaram as aulas virtuais a menina escolheu não assistir. 

“No início, ela se afastou da escola. Ficou quase dois meses sem aula. Quando começaram as aulas on-line, ela optou por não participar. Ela estava em um processo de aceitação, tinha raspado a cabeça, tinha muito receio do que os amiguinhos iriam falar. Com o tempo, há umas duas semanas, a professora e os amigos de sala fizeram um vídeo para ela, dizendo que estavam com saudades. Esse receio de não ser bem recebida passou e em poucos dias, ela me pediu para conectar e participar da aula. Foi tudo no tempo dela, quando ela se sentiu preparada e isso foi muito importante”, contou a mãe.

Maria, que é bancária, rekata que o apoio das pedagogas e o espaço preparado para as aulas foram muito importantes para sua filha nesse momento. “Eles souberam entender as necessidades da Giovanna no começo de não querer participar, agora entendem quando ela sai da aula ao vivo para a consulta e a professora até se dispôs a ficar mais tempo com ela após as lives para ensinar o conteúdo que ela perdeu nesses primeiros meses”, disse.

A pequena Giovanna, que antes se sentia insegura de interagir com seus colegas, é uma menina estudiosa e se sente feliz de voltar a ter aulas. “Meus amigos foram muito legais comigo. Sou sempre a primeira a acabar as lições. Minha matéria favorita é ciências e quero ser veterinária quando crescer”, explicou ela, animada. 

*Com informações da assessoria de imprensa

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Nesta sexta-feira (4), às 17h, a Universidade Guarulhos (UNG) organiza mais um encontro "Chega na Live", dessa vez com o tema "O engajamento do docente e discente nas atividades remotas em tempos de Covid-19". A live reúne a coordenadora dos cursos de Gestão da UNG, Regina Fernandes, e a professora e advogada, graduada em direito na área trabalhista Roberta Vergueiro. A transmissão será no Instagram @ung.centro.

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A proposta da live é mostrar aos alunos e professores como administrar o tempo, as aulas remotas, a família, os filhos, o estudo e a rotina da casa. "Vamos falar sobre como os professores tiveram que aprender a preparar aulas em uma modalidade que a maioria não conhecia e como foi a adequação dos alunos aos estudos, participação e interação em aula", explica a coordenadora Regina.

Apesar da modalidade remota estar em um período de teste durante a crise do Covid-19, o recurso pode se torna cada vez mais presente após a pandemia. "Podemos estar mais perto, mesmo que a distância. Esse momento de teste está sendo importante para nos preparar para o futuro", afirma Regina.

Nas próximas semanas, talvez você perceba certa movimentação entre os fãs da saga Percy Jackson e os Olimpianos. Isso porque, na última quinta-feira, dia 14, Rick Riordan anunciou que a saga será adaptada para uma série live action no Disney+!

Não é de hoje que os fãs da coleção esperam por uma nova adaptação dos livros. Desde que a Disney concluiu a aquisição da Fox, em março de 2019, o fandom pediu para que o novo estúdio desse uma chance para a história. Entre dezembro do mesmo ano e janeiro de 2020, Rick chegou a compartilhar com os fãs que estava conversando com os produtores para lutar pela adaptação.

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Eis que, na última terça-feira, dia 12 de maio, o autor anunciou em seu Twitter que tinha uma notícia para dar aos semideuses, como são chamados os fãs da saga, mas que teria que esperar um pouco. Na quinta-feira, enfim, a revelação veio: a Disney concordou em produzir uma série baseada na história de Percy Jackson.

Em um vídeo postado nas redes sociais, Rick e sua esposa, Becky Riordan, contaram que por ora não há muitas informações, mas que compartilharão as atualizações sobre o andamento da produção assim que puderem. O autor ainda escreveu uma mensagem para os fãs no Instagram: "Ei, fãs de Percy Jackson, na última década, vocês trabalharam duro para defender uma adaptação cinematográfica fiel do mundo de Percy Jackson. Alguns de vocês até sugeriram que seria uma ótima série para o Disney +. Não poderíamos concordar mais! Não podemos dizer muito mais nesta fase, mas estamos muito empolgados com a ideia de uma série de ação ao vivo da mais alta qualidade, seguindo a história da série original de cinco livros de Percy Jackson, começando com O Ladrão de Raios na primeira temporada. Tenha certeza de que Becky e eu estaremos envolvidos pessoalmente em todos os aspectos do programa. Haverá muito mais novidades no futuro, mas, por enquanto, temos muito trabalho a fazer! Apertem os cintos, semideuses. Vai ser uma viagem fantástica e emocionante!".

Fãs do game The Last of Us terão mais um motivo para comemorar. Além da chegada de um novo título para o game, a Naughty Dog confirmou que o jogo pós-apocalíptico vai virar uma série de TV. O responsável pela adaptação do clássico será Craig Mazin, criador da minissérie Chernobyl, exibida pela HBO, que também deverá transmitir a série. 

O escritor e diretor criativo do jogo, Neil Druckmann, vai trabalhar junto com Mazin para escrever e produzir o projeto. A produção será da Sony Pictures Television, e também marcará o primeiro trabalho da divisão PlayStation Productions. Druckmann, que dirigiu o game de 2013 e também sua sequência, prevista para chegar ao PS4 em  29 maio de 2020, pode trazer elementos que unem as duas temporadas.

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Ambientado em um mundo pós-apocalíptico, The Last of Us acompanha a jornada de Joel e Ellie, uma garota imune ao vírus que dizimou parte da nossa civilização. O enredo mistura sobrevivência com relações humanas, focando, principalmente, na relação dos dois protagonistas. 

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Um espaço pecaminoso. A loucura e o grotesco andam lado a lado na procura de um grande amor nos caminhos do inferno. Será mesmo que a morte é o fim para quem ama? Cenas como essas podem ser assistidas no Teatro Waldemar Henrique, nos dias 15 e 16 de novembro, às 20 horas, no espetáculo “Do outro lado”, uma adaptação da obra a "Divina Comédia", do poeta italiano Dante Alighieri.

O espetáculo retrata uma nova perspectiva sobre a vida após a morte. O lugar onde tudo acontece é o inferno. A apresetação discorre sobre temas como os sete pecados capitais, horror, medo, reflexão e persistência.

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No centro da trama, o protagonista Nero, um jovem ambicioso, sofre um acidente com sua namorada. Após o acidente, Nero se vê no purgatório e lá ele segue o seu caminho de redenção à procura de seu amor, Helena.

Thiago Souza é o ator que dá vida ao personagem. Para ele, Nero é aquele típico cidadão que só dá valor ao que tem quando perde. “Acredito que ele representa muitos jovens hoje em dia, que vivem uma vida parecida. Mas, no final, mostra que a fé é bem maior que os pecados”, disse o ator.

No purgatório, Nero encontra com seus sete pecados capitais, representados na figura alegórica dos clowns (em inglês, palhaço), para discutir a justiça do inferno. 

“Luxúria é um dos pecados mais evidente nos dias atuais. Um dos aspectos mais preponderantes da minha personagem é a cobiça, o glamour, a sexualidade”, relatou Carol Boralli, atriz que interpreta um dos clowns.

A direção do espetáculo é do publicitário Silvio Sá, que também é ator. Segundo ele, a peça teatral apresenta uma nova experiência para o espectador. “Quem assistir vai poder sair do teatro com uma visão diferente. A intenção é transmitir, através do lúdico, uma nova visão do amor próprio e do amor ao próximo”, disse o diretor.

O teatro Waldemar Henrique fica localizado na avenida Presidente Vargas, 645- Campina, Belém, e os ingressos antecipados podem ser adquiridos pelo número (091) 98536-4018.

Ficha técnica

Espetáculo teatral "Do outro lado".

Direção: Silvio Sá.

Roteiro: Jefferson Cartilho.

Realização: Cia Égua de nós.

Produção: Sá Produções artísticas.

Por Sandy Brito.

 

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