O ato convocado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) contra as reformas da previdência e trabalhista teve uma aderência menor nesta segunda-feira (1º). A redução do público já era prevista não apenas pelo feriado, mas também pela recente greve geral que parou o Brasil na última sexta-feira (28). Ainda assim, movimentos sociais, centrais sindicais e manifestantes em geral se reuniram, nesta manhã, na Praça Oswaldo Cruz, no bairro da Boa Vista.
Após a concentração, os manifestantes saíram em passeata pelas Avenidas Conde da Boa Vista e Governador Carlos de Lima Cavalcanti até a Praça do Derby, onde dirigentes se revezaram encima do trio elétrico ora para pedir “Fora Temer” ora para alertar que haverá resistência aos projetos encaminhados por ele ao Congresso Nacional.
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Durante a mobilização, em entrevista ao LeiaJá, o presidente da CUT-PE, Carlos Veras, garantiu que o presidente Michel Temer (PMDB) não terá sossego. O vice-presidente da central, Paulo Rocha, também contou que uma nova greve geral será marcada. “Na próxima greve, vamos fazer muito melhor do que a gente fez no dia 28. O esforço foi de cada um porque uma greve não é feita apenas com as direções de centrais e sindicatos. É feita com cada militante de movimento social, portanto todos nós estamos de parabéns”, falou no seu pronunciamento.
A representante da Marcha Mundial das Mulheres, Silvana Crisostomo, disse também que as mulheres não irão aceitar as reformas. “Ou param as reformas ou nós iremos parar de novo o Brasil inteiro. Seguiremos em marcha”, declarou.
Além de representantes da CUT, categorias como a dos policiais civis, bancários, servidores dos Correios, Frente Brasil Popular e outros grupos participaram carregando faixas e cartazes com frases contra o governo Temer.
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