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As reações adversas das vacinas da Covid-19 podem ser controladas com medicação. Em meio à polêmica sobre o uso do Paracetamol, parte dos vacinados apostaram na substância após sofrer por cerca de dois dias com febre, moleza e dores no corpo.

Em entrevista ao LeiaJá, o doutor em farmacologia e professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Almir Wanderley lembrou que qualquer medicamento ou vacina podem causar efeitos adversos, geralmente de baixa intensidade. “Isso não são em todas as pessoas. É em uma parcela relativamente pequena da população”, ressalta.

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Sobre o uso de substâncias para controlar os efeitos já esperados dos imunizantes, ele orienta que “não tem problema nenhum. Se o indivíduo se encontra com algum tipo de reação, ele pode tomar um analgésico, um medicamento para febre, que rapidamente isso vai desaparecer. Isso não é problema para que haja a desistência da vacina”.

Porém, Wanderley prega cautela sobre o uso do Paracetamol que, a depender da dose, pode causar intoxicação no fígado. Tal efeito não tem relação direta com as substâncias das vacinas. Ele também desaconselha o uso de remédios não periódicos antes de ir se vacinar.

“O paracetamol realmente pode promover uma intoxicação no nosso organismo e chegar até a dar uma hepatite, mas isso acontece quando ele é tomado em altíssimas doses”, esclarece. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já havia alertado para uma eventual a hepatite medicamentosa decorrente do remédio.

O farmacologista explica que tal sintomatologia ocorre porque o sistema imunológico foi estimulado e que alguns efeitos, como dor no local da aplicação, geralmente são causados pelo próprio nervosismo do paciente, que acaba tensionando a musculatura do braço.

Em todos os cenários é importante repousar e se hidratar com frequência, principalmente nos imunizados que desenvolverem diarreia, complementou.

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