Tópicos | AEDES

Para mostrar que o governo não está parado e pedir mobilização de toda a população contra o mosquito Aedes aegypti, a presidente Dilma Rousseff gravou um pronunciamento que vai ao ar em cadeia de rádio e TV, possivelmente na quarta-feira, 3. Há quem defenda que o pronunciamento vá ao ar o quanto antes, antes de quarta. Dilma já estava considerando esta possibilidade há alguns dias.

No final da semana passada, a presidente decidiu gravar sua fala nesta segunda, acompanhada do marqueteiro João Santana e sua equipe, no Palácio da Alvorada. A ideia da presidente é mostrar as diversas ações que estão sendo desenvolvidas pelo governo e bater na tecla que tem dito em seus discursos: que a guerra contra o mosquito só será vencida com a participação de todos.

##RECOMENDA##

Na tarde desta segunda (1º), a presidente Dilma participou de uma reunião ministerial para distribuir tarefas entre os seus auxiliares diretos e ouvir um novo balanço do que está sendo feito. Dilma quer "empenho total" de todos.

A presidente tem falado aos seus auxiliares diretos que está "agoniada" porque várias das ações que têm determinado demoram a sair do papel. Na sexta-feira, Dilma esteve na sala de acompanhamento de ações da microcefalia, onde conversou com governadores, pedindo ajuda deles para o combate ao mosquito. Ao mesmo tempo, assinou Medida Provisória permitindo que agentes públicos possam entrar em casas, empresas e órgãos públicos que estejam fechados ou abandonados, para eliminar criadouros do mosquito. A presidente convocou as Forças Armadas para ajudar a fazer a vistoria nas casas e ajudar a fazer ações de limpeza para combater criadouros de mosquito.

Mais cedo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a microcefalia como uma emergência internacional, embora tenha evitado, por enquanto, incluir o zika vírus no mesmo patamar diante da falta de provas de uma relação comprovada entre os dois fenômenos. A OMS está recomendando a governos de todo o mundo a adoção de uma política de vigilância máxima. Mas optou por evitar incluir o vírus no alerta diante do número elevado de pessoas infectadas, mas sem qualquer impacto. O Brasil insiste que a relação existe. Mas a OMS argumenta que ainda precisa de provas científicas, uma posição que, conforme o Estado revelou com exclusividade na semana passada, já causou polêmica entre o governo brasileiro e a entidade internacional.

Nos últimos 20 anos, o Estado de São Paulo foi tomado pelo vírus da dengue. Entre 1995 e 2015, o porcentual de cidades paulistas onde há circulação do vírus passou de 16,5% para 94,8%, mostra levantamento inédito feito pelo Estado com base nos dados do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual da Saúde.

No ano passado, quando São Paulo viveu a pior epidemia de dengue da história, com 649 mil casos e 454 mortes, 612 dos 645 municípios tiveram transmissão do vírus. Em 1995, dado mais antigo, somente 107 cidades haviam registro de casos. O mosquito Aedes Aegypti, que transmite a dengue, é o mesmo vetor do zika vírus.

##RECOMENDA##

Mesmo quando analisado um período mais curto, o avanço da doença impressiona.

Das 612 cidades que tiveram casos no ano passado, 481 registraram índice epidêmico - mais de 300 casos por 100 mil habitantes. Em 2014, estavam nessa situação 142 cidades, o que indica que, em um ano, triplicou o número de municípios com epidemia.

O surto de 2015 também reduziu pela metade o número de municípios ilesos à dengue. Até 2014, 25 cidades nunca haviam tido um registro da doença, considerando os dados desde 1995. No ano passado, só nove ficaram livres dentro da série histórica: Barra do Chapéu, Bom Sucesso de Itararé, Campina do Monte Alegre, Itapirapuã Paulista, Monteiro Lobato, Óleo, Quadra, Ribeirão Branco e Taquarivaí.

São Miguel Arcanjo, cidade de 36 mil habitantes no sudoeste paulista, não tinha registrado casos autóctones de dengue até 2014. Primeira pessoa a ter contraído dengue no município, a diarista Elisângela Pereira, de 43 anos, se considera um marco no combate à dengue. "Depois do meu caso, todo mundo passou a se preocupar", diz.

Em 2015, a doença chegou com força por lá: foram 298 notificações e 52 casos confirmados, dos quais 19 autóctones, em que a pessoa se infectou na própria cidade. Como não havia histórico na cidade, o diagnóstico demorou dez dias. "Fiquei de um lado para outro. Não tinha o teste rápido." Elisângela chegou a ser internada.

Seca

Segundo pesquisadores, a crise hídrica em São Paulo pode ter motivado a expansão da doença. "O mosquito é mais relacionado à chuva, mas, sem chuva, as pessoas passaram a armazenar água de qualquer jeito. Onde mais faltou água é onde explodiu a dengue", afirma a bióloga da USP Margareth Capurro, especialista em Aedes.

As temperaturas mais altas registradas no ano passado em todo o mundo também podem ter ajudado, como mostrou ontem reportagem do Estado. Christovam Barcellos, da Fiocruz, observou que a dengue a partir de 2013 começou a se mover para o sul do País e a atingir áreas de São Paulo e Minas de planalto, geralmente mais frias, onde antes não havia dengue.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A presidente Dilma Rousseff editou a Medida Provisória 712 para dispor sobre a adoção de medidas de vigilância em saúde diante da presença do Aedes aegypti, mosquito transmissor do vírus da dengue, do vírus chikungunya e do zika vírus. A MP está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (1º).

A MP autoriza, no caso de situação de iminente perigo à saúde pública em virtude do mosquito, a autoridade máxima do Sistema Único de Saúde (SUS) de âmbito federal, estadual, distrital e municipal a determinar e executar as medidas necessárias ao controle das doenças nos termos da legislação vigente, incluindo ingresso forçado de agente de saúde em imóveis públicos ou particulares, no caso de situação de abandono ou de ausência de pessoa que possa permitir o acesso do profissional. Se necessário, o agente público competente poderá requerer o auxílio à autoridade policial, diz a norma.

##RECOMENDA##

Entre as medidas que podem ser executadas, a MP ainda cita as visitas tradicionais a imóveis públicos e particulares para eliminação do mosquito e de seus criadouros e a realização de campanhas educativas e de orientação à população.

O texto permite também o ingresso forçado em imóveis "sempre que se verificar a existência de outras doenças, com potencial de proliferação ou de disseminação ou agravos que representem grave risco ou ameaça à saúde pública, condicionada à Declaração de Emergência em Saúde Pública".

A presidente Dilma Rousseff telefonou no início da noite desta sexta-feira, 29, para o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e acertaram uma parceria para os dois países desenvolverem juntos vacinas e produtos terapêuticos contra o zika vírus, que tem causado microcefalia em bebês. Em nota oficial, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência informou que a Secretária do Departamento de Saúde dos Estados Unidos e o ministro da Saúde do Brasil vão se reunir para discutir os termos da cooperação.

Na conversa, que durou cerca de 15 minutos, e foi realizada às 19h10, hora de Brasília, Dilma e Obama discutiram "a cooperação bilateral na área de saúde, para o combate e desenvolvimento de uma vacina contra o zika vírus". Um grupo de alto nível entre Brasil e Estados Unidos foi criado para desenvolver parceria na produção de vacinas e produtos terapêuticos. O grupo terá como base a já existente cooperação entre o Instituto Butantan e o National Institute of Health (NIH) para pesquisa e produção da vacina contra a dengue. Os dois presidentes determinaram a realização de contatos entre a Departamento de Saúde norte-americano e Ministério da Saúde do Brasil, com o objetivo de aprofundar a cooperação.

##RECOMENDA##

Na última terça-feira, Obama cobrou o rápido desenvolvimento de testes, vacinas e tratamentos para combater o vírus, já que ele poderia se espalhar pelos Estados Unidos nos meses de calor. A manifestação do presidente norte-americano aconteceu depois de a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertar que a doença vai se proliferar por todos os países das Américas. Segundo a entidade, a presença do vírus já foi constatada em 23 países e o número de casos pode chegar a 4 milhões em 2016.

Além de Obama, Dilma telefonou na quinta-feira para o presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, para falar sobre a reunião de ministros da Saúde dos integrantes da Unasul, que será realizada na semana que vem em Montevidéu, e tem como objetivo discutir medidas para conter o avanço das doenças relacionadas ao Aedes aegypti na América do Sul. Ela sugeriu a Vázquez que, dependendo do resultado desta reunião de ministros, seria importante convocar uma reunião de presidentes, para selar ações mais rápidas.

Preocupada com o aumento de casos de bebês com microcefalia, Dilma tomou a frente do combate ao Aedes e tem pedido ajuda de toda sociedade para acabar com os focos de proliferação para erradicar o mosquito. Nesta sexta, após conversar com governadores, ela reconheceu que o governo estava perdendo a batalha contra o mosquito, mas disse que não perderia a guerra.

A presidente Dilma Rousseff afirmou na terça-feira (26), em Quito, que o governo vai promover uma guerra "de casa em casa" contra o mosquito Aedes aegypti e prometeu uma vacina para combater o zika. "Nós vamos iniciar um verdadeiro combate ao vírus", afirmou Dilma, após se reunir com o presidente do Equador, Rafael Correa, para discutir temas relacionados à integração latino-americana.

"Se ainda hoje nós não temos uma vacina, temos certeza de que iremos ter. Mas vai levar um tempo. A melhor vacina contra o zika (agora) é o combate de cada um de nós, do governo, mas também da sociedade, eliminando todos os focos nos quais o mosquito vive e se reproduz."

##RECOMENDA##

Dilma disse que toda a América Latina está empenhada no combate Aedes. "Nós todos estamos preocupados. O presidente Rafael Correa, o da Colômbia (Juan Manuel Santos), todos estamos", comentou. Para a presidente, é preciso fazer de tudo para evitar a proliferação do mosquito.

Questionada sobre a declaração do ministro da Saúde, Marcelo Castro, para quem o Brasil "perde feio" a batalha contra o mosquito, Dilma não respondeu e se dirigiu para o jantar com Rafael Correa. A afirmação de Castro não agradou e foi contestada ontem até na Organização Mundial de Saúde (OMS). "Acho que é algo fatalista", disse o porta-voz da OMS, Christian Lindmeier. "Se esse fosse o caso, poderíamos abandonar tudo. Não é o caso. Estamos iniciando a luta", disse. Já a diretora regional da Organização Pan-Americana de Saúde, Carissa Faustina, apoiou Castro e falou em "sentimento de derrota". (Colaborou Jamil Chade)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Secretaria de Saúde de Bauru, no interior de São Paulo, confirmou na terça-feira (26) o primeiro caso autóctone de zika vírus em gestante do Estado de São Paulo. A paciente, de 32 anos e grávida de 21 semanas, foi contaminada na própria cidade.

Nos demais casos registrados até agora, as gestantes tinham adquirido a doença em outros Estados. O prefeito Rodrigo Agostinho (PMDB) convocou a imprensa para anunciar o caso e pedir ajuda da população no combate ao Aedes aegypti, o mosquito transmissor.

##RECOMENDA##

De acordo com o secretário de Saúde, Fernando Monti, não foi observada até agora nenhuma alteração no feto, mas a paciente será acompanhada por equipe médica.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nos 25 primeiros dias deste ano, que correspondem às quatro primeiras semanas epidemiológicas de 2016, foram notificados 3.954 casos suspeitos de dengue no Estado do Rio de Janeiro, sem nenhuma morte.

A estatística foi divulgada nesta terça-feira, 26, pela Secretaria de Estado de Saúde, que usou dados prestados pelos municípios de todo o Estado até as 16 horas de 25 de janeiro. No mesmo período de 2015 foram registrados 2.584 casos suspeitos de dengue no Estado - neste ano houve um aumento de 53%.

##RECOMENDA##

Ao longo de todo o ano de 2015 foram registrados 69.516 casos suspeitos de dengue no Estado, com 23 óbitos: Barra Mansa (1), Campos dos Goytacazes (4), Itatiaia (1), Miracema (1), Paraty (2), Piraí (1), Porto Real (2), Quatis (1), Resende (8), Volta Redonda (1) e Rio de Janeiro (1).

Para reduzir os impactos causados pela dengue, a Secretaria de Estado de Saúde do Rio realiza uma série de ações de prevenção, como a campanha "10 Minutos Salvam Vidas".

Grávidas com passagem aérea comprada das companhias TAM (brasileira) e LAN (chilena) para países da América Latina que tenham registrado casos de infecção pelo zika vírus poderão antecipar seu retorno ou cancelar a viagem sem custos adicionais.

Em comunicado divulgado nesta terça-feira, 26, o Grupo Latam, que reúne as duas empresas, oferece alternativas para gestantes com viagens internacionais para os seguintes países: Brasil, Colômbia, El Salvador, Guatemala, Guiana Francesa, Haiti, Honduras, Martinica, México, Panamá, Paraguai, Puerto Rico, Suriname e Venezuela.

##RECOMENDA##

As passageiras grávidas que já chegaram a esses países poderão adiantar o retorno (sujeito à disponibilidade de assentos), sem cobranças adicionais. Já as gestantes com voos programados poderão alterar o destino do voo (sujeito ao pagamento de possíveis diferenças de tarifas) ou solicitar o reembolso do bilhete gratuitamente.

Para usufruir dessas facilidades, a passageira deverá apresentar declaração médica mencionando o número de semanas de gestação. Os benefícios também serão concedidos aos acompanhantes que estejam viajando com a grávida no mesmo voo.

O zika vírus está associado à microcefalia em bebês recém-nascidos, além de outras enfermidades. Autoridades de saúde dos Estados Unidos já recomendaram que gestantes evitem viajar ao Brasil e a países que tenham registrado casos do vírus.

Insatisfeita com a falta de resultado das ações do Ministério da Saúde no combate ao mosquito Aedes aegypti, a presidente Dilma Rousseff decidiu desencadear uma operação de grande porte, com uso maciço de militares das Forças Armadas, em todo o País, para entrar de casa em casa, tentando reduzir os criadouros. Ao mesmo tempo, o governo quer usar as 190 mil escolas públicas, mobilizando 40 milhões de estudantes e 2 milhões de professores, para que eles se envolvam no combate às doenças provocadas pelo Aedes, na volta às aulas.

Serão palestras, cartilhas e pedidos para um trabalho conjunto, uma espécie de "guerra ao mosquito". Campanhas em rede de televisão também serão desenvolvidas. A presidente caracterizou a situação no País como "de emergência" e exigiu o "empenho máximo" de todos os segmentos do governo.

##RECOMENDA##

Após regressar de viagem a Pernambuco, um dos Estados onde a situação é mais crítica com as diferentes doenças provocadas pelo mosquito - dengue, chikungunya e zika que está associado à microcefalia -, a presidente Dilma comandou uma reunião com ministros, exigindo providências urgentes.

A preocupação do governo é que a situação, que já é considerada grave, piore muito mais, uma vez que a proliferação do mosquito ocorre principalmente entre os meses de fevereiro e junho e as doenças estão crescendo exponencialmente.

Com a volta às aulas, o governo quer negociar com Estados e municípios para que eles entrem "de cabeça" neste processo de combate ao mosquito, principalmente porque o Ministério da Educação não pode agir sobre todas as escolas.

A falta de empenho dos Estados e municípios foi uma das principais queixas do ministro da Saúde, Marcelo Castro, para justificar os maus resultados no combate às doenças. Mesmo com campanha nas escolas e uso das Forças Armadas, o governo federal vai procurar prefeitos e governadores. Campanhas de utilidade pública também serão desencadeadas em todo o País, em caráter de urgência. E o uso de repelentes será incentivado pelo governo.

Forças Armadas

Dilma deu prazo até segunda-feira feira para que os ministérios apresentem propostas de ação. Na terça-feira será realizada reunião para traçar os atos. As Forças Armadas, em particular o Exército, vão ampliar o trabalho que já estão fazendo, pontualmente, em algumas cidades. Os militares vão às casas, ajudar na descoberta de criadouros, ensinar o combate ao mosquito. A ideia é que as ações sejam quase que imediatas.

A decisão de usar o Exército e as escolas é para tentar conseguir uma mobilização da comunidade, para que não haja uma "explosão" da doença já em fevereiro. Com a campanha nas escolas, o objetivo é usar os alunos e professores para difundir as medidas para acabar com as larvas do mosquito.

Ameaça

O Brasil vive sob a ameaça de enfrentar neste verão uma tríplice epidemia - dengue, chikungunya e zika. Os números apresentados até agora não são nada animadores. Embora advertências sobre os riscos das doenças tenham sido feitas, os registros são crescentes. Em dezembro, o número de cidades com epidemia provocada por dengue já era quatro vezes maior do que no mesmo mês de 2014 - um indicativo de que os criadouros do mosquito permanecem em grande quantidade.

Na quarta-feira, o diretor de doenças transmissíveis do Ministério da Saúde, Claudio Maierovitch, não escondeu sua preocupação com a ameaça de zika. A doença chegou ao País em abril do ano passado, provocou uma epidemia no Nordeste e está relacionada à explosão de casos de microcefalia.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A presidente Dilma Rousseff se reunirá nesta quinta-feira (21) às 16h30, com o ministro da Saúde, Marcelo Castro. A reunião acontecerá no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República, logo após a petista chegar de Recife (PE). No encontro, Dilma deve cobrar de Castro um balanço das ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, causador de doenças como dengue, zika e chikungunya.

A reunião entre a presidente e o ministro da Saúde ocorre em meio a notícias de que o Planalto estaria descontente com os resultados das ações da Pasta para aliviar o surto das doenças causadas pelo mosquito no País, apesar dos investimentos. O núcleo duro do governo também estaria incomodado com a postura de Castro - indicado pelo PMDB na reforma ministerial de outubro de 2015 - durante discursos e entrevistas sobre as doenças.

##RECOMENDA##

Uma das frases polêmicas de Marcelo Castro que incomodou o governo foi proferida em 13 de janeiro. "Não vamos dar vacina para 200 milhões de brasileiros. Mas para pessoas em período fértil. E vamos torcer para que mulheres antes de entrar no período fértil peguem a zika, para elas ficarem imunizadas pelo próprio mosquito. Aí não precisa da vacina", afirmou o ministro na ocasião.

A zika, segundo especialistas, está relacionada ao surto de nascimento de bebês com microcefalia, doença considerada rara no Brasil e no mundo até meados de 2015. O surto de microcefalia foi identificado inicialmente no Nordeste, após a região ter enfrentado um aumento de casos de zika. A epidemia em todo o País levou o governo a decretar, em novembro, emergência sanitária nacional.

Como mostrou nesta quinta-feira o Estadão, o número de casos de microcefalia no Brasil aumentou 10% em uma semana e alcançou a marca de 3.893 notificações. Os registros ocorreram em 764 municípios, em 20 Estados e no Distrito Federal.

Em ano eleitoral, o prefeito de Nova Odessa, Benjamim Bill Vieira de Souza (PSDB), cancelou a realização do carnaval deste ano na cidade do interior de São Paulo para usar a verba no combate à dengue. A quantia de R$ 80 mil que seria utilizada nas festas será destinada às campanhas de conscientização e prevenção da doença, operações cata-treco, fumacê e contratação de temporários para ajudar nas medidas.

Em 2015, Nova Odessa registrou 3.205 notificações da doença de acordo com dados do Centro de Vigilância epidemiológica do Estado de São Paulo (CVE).

##RECOMENDA##

O prefeito afirmou que ainda não tem um planejamento estrutural das campanhas. "Ainda estamos fazendo o planejamento das ações, mas a prioridade é evitar novos casos e intensificar a campanha nas regiões que tiveram mais registros", afirmou Bill.

O chefe do Executivo descarta o cancelamento do carnaval como uma medida eleitoreira para as campanhas de 2016.

"Seria muito mais eleitoreiro eu fizesse as marchinhas nos clubes da cidade. Eu teria o corpo a corpo, usaria o microfone, e os jovens iriam gostar da decisão de fazer festa", considerou ele.

Abre inscrições para os cursos de sistema de convênios e Contato (Siconv), elaboração de projetos para captação de recursos e planejamento estratégico municipal da Academia de Educação para o Desenvolvimento (AEDES), com sede em Garanhuns.

O curso de elaboração de projetos é voltado para captação de recursos federais, estaduais e entidades e instituições privadas. Já o curso de Siconv ensina o aluno a utilizar o portal de convênios do Governo Federal, com o objetivo de centralizar as atividades relativas à captação de recursos federias no mesmo lugar. O público alvo são servidores públicos, membros de ONGS, associações, escritórios de contabilidade, consultorias e interessados em atuar nas áreas de planejamento.

##RECOMENDA##

O curso de planejamento estratégico visa ensinar técnicas na realização de diagnósticos e planejamento governamental, com ênfase na gestão pública municipal. O objetivo do curso é difundir a necessidade do uso de ferramentas que permitam aos gestores uma visão integrada da gestão, não apenas no que se refere à articulação interna dos diversos órgãos, a articulação vertical entre órgãos de planejamento, ornamentação, execução e monitoramento.

Maiores informações sobre os cursos e as datas de inscrição podem ser obtidas através do site da instituição. A AEDES está situada na Rua D. Luiz de Brito, 53- 2º andar, Garanhuns, Pernambuco. Os telefones de contato são (87) 3762 4407 / 3761 1468 / 9945 3056.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando