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A Associação de Educação Financeira do Brasil (AEF-Brasil) anunciou nesta segunda-feira (30) que Pernambuco aderiu ao Programa de Educação Financeira nas Escolas para jovens do ensino médio. Com a adesão, o Estado se soma a outros seis que já adotaram a iniciativa para suas escolas: Amapá, Ceará, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e Tocantins.

Gestores da Secretaria de Educação de Pernambuco passarão por capacitação, nesta terça (31) e quarta-feira (1º), sobre assuntos ligados à educação financeira. Quase 90 escolas públicas já receberam livros sobre o assunto, distribuídos pelo Ministério da Educação (MEC). Segundo a AEF-Brasil, após as atividades de capacitação, os gestores qualificarão 348 professores da Rede Pública de Ensino e após esse procedimento os educadores estão aptos para dar aulas.

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“Este programa é aplicado nas escolas públicas para que os jovens sejam estimulados a ter consciência sobre o uso do dinheiro, incentivando-os a planejarem suas vidas e a realizarem as melhores escolhas para seu futuro”, destaca o gerente de Programas e Projetos da AEF-Brasil, Yael Sandberg, conforme informações da assessoria de imprensa.

Livros para todos – Interessados em acessar obras sobre educação financeira podem acessar o site do programa. Os livros estão disponíveis para professores de todo o Brasil, tanto da rede pública quanto da privada.

A Associação de Educação Financeira do Brasil (AEF-Brasil) apresentou nessa quinta-feira (8), durante um seminário na capital paulista, a Plataforma Aberta, para acesso aos livros do Programa de Educação Financeira nas Escolas. A ferramenta pode ser usada por professores, escolas e organizações da sociedade civil ligadas à educação. Com esse material, os docentes poderão desenvolver nos alunos a capacidade de análise crítica sobre o contexto financeiro pessoal e do mundo, ajudando-os a tomar decisões para a compra e o investimento conscientes.

Ao todo, são nove livros. O material traz 72 situações didáticas que orientam os professores a aplicarem conceitos financeiros ligados aos conteúdos sociais. Os livros foram usados em um projeto piloto desenvolvido com jovens de 14 a 21 anos do ensino médio, que receberam aulas de educação financeira como parte da Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef), ligada ao Ministério da Educação (MEC).

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O projeto foi conduzido em 448 escolas em todo o País e envolveu 27 mil alunos e 1,5 mil professores, que tiveram 16 horas de treinamento. Depois das aulas, uma pesquisa foi feita com mais 550 escolas para identificar as diferenças entre os alunos que receberam aulas de educação financeira e os que não receberam. Segundo a AEF-Brasil, foi constatado que os integrantes do primeiro grupo apresentaram um nível de conhecimento financeiro 7% maior dos que os do segundo grupo. As famílias dos alunos que participaram das aulas tiveram um nível de poupança 1% maior do que antes do curso.

De acordo com a superintendente da AEF-Brasil, Silvia Morais, o projeto foi um piloto e agora, com o programa, cerca de 3 mil escolas receberão os livros e capacitação para os professores, mostrando como o tema pode ser adotado em diversas disciplinas. “Adotar o tema da educação financeira no ensino médio hoje no país é muito fácil. Com o programa, o jovem adquire habilidade de planejar a médio e longo prazo, de negociação. O número de 1% de jovens que começaram a poupar reflete uma mudança de comportamento, uma postura nova para conquistar as coisas”, explica Silvia, conforme informações da assessoria de comunicação.

 

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