Tópicos | agressor

Um homem identificado pelas autoridades francesas como um extremista islâmico com problemas mentais esfaqueou até a morte um turista alemão e feriu duas pessoas neste sábado (2) em Paris antes de ser detido, segundo as autoridades.

O ataque ocorreu perto da Torre Eiffel, à noite, em um momento em que a França mantém um nível elevado de alerta devido ao aumento das tensões relacionadas à guerra entre Israel e o Hamas.

##RECOMENDA##

"Não cederemos ao terrorismo", declarou neste domingo (noite de sábado no Brasil) a primeira-ministra francesa, Elizabeth Borne.

"Meus pensamentos estão com as vítimas, os feridos e seus entes queridos. Eu saúdo a coragem e profissionalismo de nossos serviços de emergência", acrescentou Borne.

O procurador antiterrorismo informou que se encarregaria da investigação do ataque.

Uma fonte policial disse que o agressor era conhecido pelas autoridades por seu extremismo islâmico e era tratado por problemas psiquiátricos.

Ele gritou "Allahu Akbar" (Alá é grande) antes de ser preso, de acordo com a fonte.

Segundo a promotoria de Paris, o agressor é um francês nascido em 1997 que havia sido detido em uma investigação sobre casos de assassinato e tentativa de assassinato.

O ministro francês do Interior, Gerald Darmanin, que foi ao local do ataque, afirmou que o homem havia sido condenado em 2016 a "quatro anos de prisão" por planejar outro ataque que não conseguiu executar.

O presidente da França, Emmanuel Macron, reagiu em mensagem no X, o antigo Twitter: "Envio minhas condolências à família e aos entes queridos do cidadão alemão falecido esta tarde no atentado terrorista de Paris, e meus pensamentos estão com as pessoas que estão feridas e sendo atendidas neste momento".

- Série de ataques -

"Um homem atacou um casal de turistas estrangeiros. Um turista alemão nascido nas Filipinas morreu esfaqueado", disse Darmanin.

De acordo com o ministro, um taxista que presenciou o incidente interveio. O agressor atravessou o rio Sena e atacou outras pessoas, ferindo uma com um martelo enquanto a polícia o perseguia.

A polícia usou uma pistola de choque para neutralizar o homem.

"Ele os ameaçou de forma muito violenta [...]. Agora terá que responder por suas ações perante a Justiça", garantiu Darmanin.

A França tem enfrentado uma série de ataques de extremistas islâmicos desde 2015, incluindo os ataques suicidas e armados de novembro de 2015, que deixaram 130 mortos em Paris e foram reivindicados pelo grupo jihadista Estado Islâmico.

As tensões aumentaram na França, um país com grandes populações judaica e muçulmana, após o ataque do movimento islamista palestino Hamas contra Israel em 7 de outubro e os subsequentes bombardeios israelenses na Faixa de Gaza.

Responsável por parar o agressor e evitar uma tragédia ainda maior em uma escola na Vila Sônia, na zona oeste de São Paulo, a professora de Educação Física Cinthia Barbosa, de 37 anos, é ex-jogadora profissional de basquete e já deu aula na Fundação Casa, justamente para onde o adolescente foi encaminhado após o atentado. Docente na Escola Estadual Thomazia Montoro há pouco mais de dois anos, ela conta que agiu intuitivamente quando tentou dominar o agressor.

"Foi um instinto, não esperava isso (o ataque) em uma escola", disse Cinthia, em entrevista ao Estadão. Imagens de câmeras de segurança da escola mostram a professora imobilizando o aluno, de 13 anos, com um mata-leão, impossibilitando que ele continuasse a desferir golpes na professora Ana Célia Rosa, uma das quatro pessoas que ficaram feridas - uma outra docente, de 71 anos, não resistiu. Enquanto isso, a coordenadora pedagógica Sandra Mendes retirou a faca da mão do aluno.

##RECOMENDA##

Cinthia conta que chegou por volta de 6h50 na escola na segunda-feira, o dia do atentado. Após pegar o material na sala administrativa, foi ministrar uma aula para o 7º ano. Pouco depois, começou a ouvir um barulho alto vindo de fora. "Até pensei que fosse a dinâmica que algum professor estivesse utilizando, porque às vezes a gente faz rodas de conversa entre alunos e afasta as carteiras", disse. "Mas o barulho não cessava, não passava, estava continuando."

Cinthia fechou a porta e foi correndo em direção às escadas. A professora explica que a escola tem dez salas de aula: cinco no andar de baixo, onde ela estava dando aula, e a mesma quantidade em cima, de onde vinham os gritos.

A professora diz que hesitou por alguns segundos, mas que ainda assim decidiu ir para onde tinham indicado que estava ocorrendo os ataques: na terceira sala do corredor. Segundo a polícia, o atentado teve início por lá - onde a professora Elisabeth Tenreiro foi assassinada -, depois o agressor teria se dirigido para uma segunda sala e, na sequência, voltado para o local onde tinha começado.

ALUNO

"Fui lá e, quando olhei de frente, vi a professora Elisabeth deitada no chão. E a Ana Célia estava com ele, que estava segurando a Ana Célia e esfaqueando a professora", disse Cinthia. "Aí eu tentei parar, fui por trás e segurei ele. E aí minha coordenadora, Sandra Mendes, já entrou na sequência. Aí falei para ela: 'Tira a faca, tira a faca, tira a faca'. Ela tirou a faca dele e abaixou a máscara. Retirou a touca e viu que era nosso aluno."

Essas imagens foram capturadas por câmeras de segurança da escola. Cinthia conta que, na sequência, ela e o aluno se desequilibraram e caíram no chão, mas a professora continuou o imobilizando. "Perguntei para ele: 'Você tem mais alguma coisa? Está com mais alguma arma?'. Ele falou não. Perguntei se estava sozinho, ele disse que sim. Aí já levantei e levei ele lá para fora para a gente descer para a sala da direção da escola."

A professora disse ter mantido o aluno por lá até a chegada da Polícia Militar, minutos depois. Nesse meio tempo, Cinthia disse que foram poucas as palavras que o aluno disse. "Eu lembro que algumas coisas ele até falou, que queria vingança por causa de bullying, ele falava que já queria fazer isso por algum problema com a família, alguma coisa assim ele falou", afirmou.

Cinthia conta que, quando entrou na sala de aula para conter o agressor, não conseguiu determinar qual era o estado de saúde das professoras. "Eu só queria tirar ele dali, fui para tirar ele dali. Não me atentei de fato se a professora Beth (Elisabeth Tenreiro) estava desmaiada", disse.

Só depois, conta a professora, ela foi ter dimensão do que tinha acontecido na escola. Um dia depois do enterro de Elisabeth Tenreiro, ela relembra da professora com carinho. "Ela era bastante comunicativa, a gente se falava sempre", diz. "Logo que ela entrou na escola, estava sem armário ainda. E eu falava para ela para pôr as coisas no meu. Aí a gente compartilhou por um tempo o armário."

HEROÍNA

Ainda na segunda, após a repercussão das imagens de Cinthia e Sandra contendo o agressor, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, chamou as duas de "heroínas". "Eu não me enxergo dessa forma. Acho que a nossa função como professora é poder estar auxiliando os alunos em tudo que é possível", diz ela, que descreve o autor dos ataques como introspectivo.

Antes de lecionar, ofício que exerce há quase cinco anos, Cinthia dedicou a carreira ao basquete e deu aulas na Fundação Casa, para onde o agressor foi encaminhado. Cinthia diz que não pretende se deixar desanimar de dar aula. "Eu penso que eu tenho que ter força. A gente cria planos, cria sonhos, infelizmente esse é um processo muito grande", diz. "Voltar depois do que aconteceu não é uma readaptação tão simples. Eu perdi uma companheira de trabalho diretamente. Não posso falar que vai ser fácil, que vai ser difícil, mas eu estou disposta a tentar."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A mãe da criança que foi carregada pelo pai, que invadiu o campo e agrediu jogadores e jornalistas no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, prestou depoimento para a Polícia Civil nesta terça-feira (28). Segundo a delegada, em entrevista ao canal SporTV, ela assistiu tudo pela televisão.

“Ela relatou que soube dos fatos no momento em que eles aconteceram, porque ela viu, ela estava assistindo ao jogo. Imediatamente ela ligou para o pai porque disse, nas palavras dela, que ficou 'apavorada', mas o homem não atendeu”, afirmou a delegada Elisa Souza.

##RECOMENDA##

O homem já foi proibido pelo internacional de frequentar o Beira-Rio e vai responder a dois inquéritos: invasão de campo e lesão corporal. Ele ainda pode ser indiciado por expor um menor de idade a riscos. 

Sua defesa alega que ele entrou em campo por um portão aberto por um segurança e que ele estava fugindo da confusão na arquibancada. Sobre as agressões ele justifica que foi para se defender.  Ele e a mulher foram ouvidos. Mais testemunhas ainda serão convocadas.

Na última quarta-feira (26), o programa A Tarde é Sua exibiu um vídeo de Marcelo Bimbi fazendo um pronunciamento sobre as acusações de agressão à mulher e desacato à polícia. O ex-marido de Nicole Bahls estava ao lado de seu advogado, Raul Moreira, enquanto contava a sua versão do ocorrido.

Ele começou frisando a sua inocência: "Infelizmente estou aqui hoje pra falar de dois casos nos quais fui acusado injustamente. O primeiro é sobre a acusação de desacato aos policiais da Polícia Militar do estado do Pará. Meu advogado teve acesso às câmeras aqui do hotel e foi totalmente desmentida. Também não tem acusação e registro de policial nenhum contra desacato ou resistência. A segunda de um grave caso onde eu estou sendo acusado de agressão a uma mulher. Quem me conhece, eu posso ter todos os defeitos do mundo, mas uma coisa que eu não sou é agressor. Nunca bati em nenhum homem, quanto mais em uma mulher".

##RECOMENDA##

E o famoso finalizou: "Vocês já tiveram acesso ao boletim de ocorrência da declarante, na qual foi finalizado que não houve agressão, por isso não foi solicitado, na ocasião ali, um exame de corpo de delito. Fui prestar depoimentos e, logo em seguida, fui liberado. Eu vejo como uma forma de qualquer pessoa que representa algum perigo à sociedade, ou se eu fosse um agressor, creio eu que estaria detido até agora. Realmente, na última madrugada eu tive um momento de pânico no qual eu fui às redes sociais. Nunca me vi preso num camburão, nunca fiz nada para estar ali, foi uma situação nova, realmente eu fiquei com medo, onde eu falei algumas coisas demais, mas estou bem, não encostaram um dedo em mim, está tudo bem".

Uma adolescente de 12 anos esfaqueou um homem para salvar a mãe nessa segunda-feira (24), em Blumenau, Santa Catarina. O agressor, de 28 anos, estrangulava a mulher quando foi surpreendido por três golpes de faca na nuca e nas costas.

De acordo com o relato da mãe da adolescente, o homem era seu ex-namorado e estava bêbado quando invadiu a casa na Rua Hélio Coelho Gomes, no bairro de Itoupava Norte, por volta das 17h30.

[@#galeria#@]

Ele deu socos e chutes na mulher de 43 anos e chegou a dar um golpe com um garfo em sua testa. Quanto tentou enforcar a ex-companheira, a menina desferiu os golpes de faca para que a soltasse.

Elas ficaram feridas e precisaram ser atendidas pelo Corpo de Bombeiros. A mãe precisou ser encaminhada ao Hospital Santa Isabel.

O agressor ficou jogado na rua até a chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que o socorreu em estado grave ao Hospital Santo Antônio.

Conforme a Polícia Militar, as armas da ocorrência e as partes que não foram hospitalizadas foram prestar depoimento na delegacia. A corporação reforça que a menor foi acompanhada por um responsável.

##RECOMENDA##

Uma mulher era aparentemente agredida na rua por volta das 6h da manhã, quando um carro parou e dois homens desceram para cessar as agressões e espancar o suspeito. O caso ocorreu após a festa de 151 anos de emancipação de Quixadá, no Ceará, nessa quarta-feira (27). 

Nas imagens, o homem e a mulher já aparecem caídos na rua. Os dois parecem embriagados, mas se levantam com a chegada do veículo. O carro estaciona bruscamente no meio da via e dois homens avançam no suposto agressor.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Ele tenta fugir da dupla, mas recebe chutes e socos, inclusive da mulher que o acompanhava, até que é derrubado com um golpe de enforcamento. Ouvida pelo Diário de Quixadá, a mulher que parecia ser agredida pelo companheiro nega as agressões e disse que, na verdade, os dois haviam caído no chão.

Até o momento não há informações se a denúncia de agressão foi registrada na delegacia do município.

A sessão deliberativa do Plenário desta quarta-feira (18) deverá contar com quatro itens na pauta para deliberação dos senadores. Entre eles, o PL 1.946/2019 que prevê a apreensão imediata de armas de fogo mantidas por agressores de mulheres. A medida vale mesmo para aquelas que não tenham sido utilizadas no caso específico de violência.

A matéria, de autoria do senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), prevê que o juiz deve determinar a suspensão da posse de armas pelo agressor. Caso tenha direito ao porte (a exemplo dos policiais), o agressor tem o benefício suspenso. O superior imediato na corporação fica responsável pelo cumprimento da medida, sob pena de responder por prevaricação.

##RECOMENDA##

Caso seja condenado pela agressão, o réu fica proibido de possuir ou portar arma de fogo até o fim do cumprimento da pena. Se for absolvido, a arma apreendida deve ser devolvida ao proprietário, que também volta a ter direito à posse e ao porte.

A relatora do projeto é a senadora Leila Barros (Cidadania-DF). Ela também foi designada para relatar outros dois projetos que restringem o acesso a armas. O PL 1.419/2019, da senadora Rose de Freitas (MDB-ES), impede a aquisição de arma de fogo por quem praticar violência doméstica e familiar contra a mulher. O PL 1.866/2019, do senador Marcos do Val (Podemos-ES), restringe a posse e o porte no caso de violência contra mulher, idoso ou criança. As duas matérias tramitam em conjunto com o PL 1.946/2019.

Retorno presencial às aulas na pandemia

Na mesma sessão, os parlamentares devem analisar também o projeto de lei que proíbe a suspensão das atividades escolares presenciais durante a pandemia de Covid-19. O PL 5.595/2020 seria analisado na última quinta-feira (12) em Plenário, mas foi retirado de pauta a pedido do relator, senador Marcos do Val (Podemos-ES), que se recuperava da Covid-19.

Originário da Câmara dos Deputados, o texto determina condições para retorno das aulas nas redes pública e privada, como a vacinação dos professores. A proposta classifica a educação como "serviço essencial" e proíbe a suspensão dos serviços presenciais durante emergências e calamidades públicas — caso da pandemia.

De acordo com o projeto, cada ente federativo deverá elaborar os seus protocolos para funcionamento das escolas nessas ocasiões. Os órgãos de educação, saúde e assistência social devem participar desse planejamento, e estados e municípios terão 30 dias, a partir da publicação da futura lei, para implementar o retorno às aulas.

Esta será a quinta vez que o projeto entra na pauta do Plenário. O tema desperta polêmica entre especialistas e já foi objeto de duas sessões de debates no Senado, em maio e em julho.

Programa Prioritário Pró-Pesquisa Covid-19

Ainda sobre a pandemia, outro item que estará na pauta é o PL 1208/21, do deputado Carlos Jordy (PSL-RJ), que cria um programa de incentivo tributário para empresas doarem a institutos de pesquisa a fim de financiar projetos relacionados ao enfrentamento da pandemia de Covid-19. A medida valerá enquanto houver necessidade de pesquisas para diminuir os impactos da doença no Brasil. A matéria será relatada pelo senador Izalci Lucas (PSDB-DF).

Segundo o texto, as empresas tributadas pelo lucro real que doarem ao Programa Prioritário Pró-Pesquisa Covid-19 poderão deduzir do Imposto de Renda o mesmo valor da doação até o limite de 30% do imposto devido, sem excluir outras deduções legais. Por outro lado, não poderão deduzir as doações como despesa operacional.

O total de deduções do programa será limitado a R$ 1 bilhão, dos quais, R$ 400 milhões em 2021 e R$ 600 milhões em 2022, e será compensado pelo aumento de alíquotas do PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre o lucro obtido com a venda de participações societárias. Atualmente, as empresas pagam 0,65% de PIS e 4% de Cofins.

Ampliação das distâncias nas faixas marginais dos leitos de rios e córregos

O quarto projeto da pauta é o PL 1.869/2021, do senador Jorginho Mello (PL-SC), que altera o Código Florestal para definir o conceito de áreas urbanas consolidadas e dispor sobre as faixas marginais de qualquer curso d'água, bem como trata da consolidação das obras já finalizadas nessas áreas. A matéria será relatada pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM).

De acordo com a justificativa do projeto, com a aprovação do Código Florestal, ampliando as distâncias nas faixas marginais dos leitos de rios e córregos, iniciou-se uma grande batalha judicial para entender se tais determinações seriam aplicadas em áreas urbanas.

Caso a proposta do senador seja aprovada, caberá aos municípios, por lei municipal ou distrital, a aprovação do instrumento de planejamento territorial, podendo definir e regulamentar a largura dessas faixas marginais em áreas urbanas consolidadas.

*Da Agência Senado

Uma suposta tentativa de feminicídio acabou na morte do agressor na manhã desta quarta-feira (11), em um edifício no bairro das Graças, Zona Norte do Recife. Antes de morrer, o homem atirou contra a ex-esposa, mas acabou atingindo a enteada de 17 anos.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou ao prédio na Rua Desembargador Martins Pereira por volta das 10h e socorreu a adolescente, de 17 anos, baleada no ombro para o Hospital da Restauração, na área Central do Recife.

##RECOMENDA##

De acordo com a assessoria da unidade, a jovem deu entrada consciente e apresenta quadro estável. Ela não deve passar por cirurgia, mas vai precisar de dreno na região atingida. Sem prazo de alta, a jovem segue em observação. 

Apesar da suposta tentativa de assassinato, a mãe não ficou ferida. Informações preliminares apontam que ela já possuía uma medida protetiva contra o agressor, que teria cometido suicídio após atingir a filha da ex-companheira. O Samu confirma que ele já estava morto na chegada da equipe de socorro.

O Instituto de Criminalística (IC) e o Instituto de Medicina Legal (IML) foram acionados. Uma equipe do informado que uma equipe do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) também foi ao local.

Um arsenal de espingardas e facas foram foi apreendido na garagem de uma casa em Gravatá, no Agreste de Pernambuco. O armamento foi encontrado pela Polícia Militar (PMPE) na noite dessa quinta-feira (29), dentro da casa de um suspeito de assediar e agredir mulheres em um bar.

Conforme o efetivo, o homem consumia no estabelecimento quando teria assediado uma das funcionárias. Ele foi repreendido pela dona do bar e, em resposta, começou a ofendê-la antes de ir embora.

##RECOMENDA##

Inconformado, o suspeito voltou ao estabelecimento e retomou os xingamentos até que a filha da proprietária entrou no meio da briga, quando recebeu um soco no rosto. Após a agressão, o homem sacou uma arma, mas as vítimas conseguiram desarmá-lo depois de uma luta corporal.

Na fuga, o agressor abandonou um rifle calibre 44, um revólver calibre 38 e uma faca, informa a PMPE.

Nas buscas pelo suspeito, os policiais foram a sua casa, mas ele não estava. Entretanto, a porta estava aberta e o efetivo visualizou na garagem o arsenal composto por uma espingarda industrial calibre 32, uma espingarda cano duplo calibre 36, duas espingardas anticarga, um simulacro airsoft power, um cano de espingarda de airsoft, um cabo de espingarda de pressão, três cartucheiras, duas armas brancas, 17 caixas de chumbo 5.5, dez caixas de chumbo 4.5, onze caixas de espoleta, cinco munições calibre 44, oito munições calibre 38, sendo duas deflagradas, quatro cartuchos calibre 28, 14 cartuchos calibre 32, quatro tubos de pólvora, três potes de bucha e 19,789kg de chumbo.

Ele não foi localizado e segue foragido. Todo o armamento apreendido foi encaminhado à delegacia do município para que fossem tomadas as medias cabíveis.

O Diário Oficial da União traz nesta quinta-feira (29) a Lei 14.188/2021, que prevê que agressores sejam afastados imediatamente do lar ou do local de convivência com a mulher em casos de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física da vítima ou de seus dependentes, ou se verificado o risco da existência de violência psicológica.

O texto que entra em vigor hoje modifica trechos do Código Penal, na Lei de Crimes Hediondos (Lei nº 8.072/90) e na Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006). A norma prevê pena de reclusão de um a quatro anos para o crime de lesão corporal cometido contra a mulher "por razões da condição do sexo feminino" e a determinação do afastamento do lar do agressor quando há risco, atual ou iminente, à vida ou à integridade física ou psicológica da mulher.

##RECOMENDA##

“O Brasil quando aprova a criminalização da violência psicológica se coloca à frente de várias nações desenvolvidas. Com ações como essas, vamos debelar esse mal endêmico no nosso país”, avalia da presidente da Associação de Magistrados do Brasil (AMB), Renata Gil. A entidade foi autora da sugestão ao Congresso que deu origem a Lei. A proposta foi entregue em março deste ano aos parlamentares.

A nova lei foi sancionada ontem pelo presidente Jair Bolsonaro, em solenidade no Palácio do Planalto. 

X vermelho

A lei estasbelece ainda o programa de cooperação Sinal Vermelho, com a adoção do X vermelho na palma das mãos, como um sinal silencioso de alerta de agressão contra a mulher. A ideia é que, ao perceber esse sinal na mão de uma mulher, qualquer pessoa possa procurar a polícia para identificar o agressor.

A nova legislação prevê ainda a integração entre os Poderes Executivo e Judiciário, o Ministério Público, a Defensoria Pública, os órgãos de Segurança Pública e entidades e empresas privadas para a promoção e a realização das atividades previstas, que deverão empreender campanhas informativas "a fim de viabilizar a assistência às vítimas", além de possibilitar a capacitação permanente dos profissionais envolvidos.

Dados

Desde o início da pandemia da covid-19, os índices de feminicídio cresceram 22,2% em comparação com os meses de março e abril de 2019. Os dados foram publicados em maio de 2021 pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

O senador Omar Aziz (PSD), que preside a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, afirmou, nesta terça-feira (13), que o Brasil tem um presidente "motoqueiro e agressor de mulheres".

"O Brasil tem um presidente motoqueiro, que em vez de ir nos estados e municípios, ir no hospital visitar uma família que perdeu um ente querido, vai assacar contra os adversários. É uma pessoa que não tem sensibilidade", disse.

##RECOMENDA##

Além disso, Aziz relembrou os episódios que Jair Bolsonaro (sem partido) atacou jornalistas com grosserias. "Agressor de mulheres. Gosta de gritar com as mulheres, mas adora andar de moto. Grande motoqueiro o Brasil tem, péssimo presidente o Brasil tem", pontuou.

[@#video#@]

 

Elaborado pelo deputado federal Célio Studart (PV-CE), o Projeto de Lei 4993/20 exige que o agressor pague pelo tratamento e resgate do animal maltratado. A proposta está em trâmite na Câmara dos Deputados.

O PL inclui a medida à Lei dos Crimes Ambientais, que atualmente é responsável por punir com detenção de três meses a um anos e multa a prática de abuso, de maus tratos e a ação de ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos. Em situações de maus tratos a cão ou gato, a pena prevista é reclusão – que varia de dois a cinco anos -, além de multa e proibição da guarda.

##RECOMENDA##

Para o parlamentar, o pagamento do tratamento do animal pelo agressor vai ajudar instituições e veterinários voluntários que resgatam milhares de animais por todo o Brasil diariamente. “Tais entidades geralmente não dispõem dos recursos necessários para a realização de seu trabalho, dependendo de doações para sobreviver. Infelizmente, em muitos casos acabam encerrando as atividades em razão da falta de recursos”, pontua Studart, segundo a Agência Câmara Notícias.

Com informações da Agência Câmara Notícias

Após ser flagrado espancando a namorada, em Ilhéus, no Sul da Bahia, a Justiça determinou a prisão preventiva de Carlos Samuel Freitas Costa Filho, de 33 anos, nessa quinta-feira (15). Ele acumula 11 ocorrências por violência contra mulher e chegou a ser liberado pelas autoridades, pois não houve crime flagrante.

Para atender ao pedido de prisão solicitado pelo Ministério Público da Bahia, a Justiça levou em consideração a gravidade da agressão e reincidência do agora foragido. Além de queixas de ex-namoradas, já Carlos chegou a ser denunciado por mulheres da própria família.

##RECOMENDA##

O agressor ainda prestou esclarecimentos na delegacia do município, mas o delegado Evi Paternostro informou que, mesmo com as filmagens, não houve crime flagrante. Carlos foi liberado pois as imagens, que reacenderam o debate sobre a violência contra a mulher redes sociais, foram registradas no dia 20 de junho deste ano.

Um homem investigado por mais de 70 registros de violência contra a companheira foi preso em Cuiabá-MT na quarta-feira (30). A prisão ocorreu após denúncia anônima.

O suspeito estava com ordem de prisão decretada pela 1ª Vara de Violência Doméstica da Capital com base em investigações na Delegacia Especializada de Defesa da Mulher (DEDM).

##RECOMENDA##

A denúncia anônima relatava o bairro em que estaria morando um foragido da Justiça com perfil extremamente violento. Segundo a Polícia Civil, ele estaria pensando em fugir da cidade e deixar seus filhos em um abrigo.

A polícia fez monitoramento e localizou o foragido em frente ao condomínio em que estava morando. Ele foi encaminhado à Delegacia da Mulher.

O bolsonarista que agrediu enfermeiras durante um ato pacífico em homenagem aos profissionais de saúde, na Praça dos Três Poderes, em última sexta-feira (1º), é funcionário do Ministério de Direitos Humanos. Identificado como Renan da Silva Sena, o analista de projetos socioeducativos alegou que estava doente para se afastar do ministério desde março. Contudo, continuou ativo em manifestações que pediam a volta do regime militar.

Sena é formado em Engenharia elétrica e é um dos missionários da Igreja Batista Vale do Amanhecer. Desde fevereiro, presta serviço à SNDCA (Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente), que coordena o Sinase (Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo), responsável pela execução de medidas a menores infratores. Segundo reportagem do Uol, os colegas de trabalho o consideram uma pessoa de "trato difícil e insubordinada".

##RECOMENDA##

Ele é responde a uma prestadora serviços operacionais e apoio administrativo, contratada pela pasta liderada por Damares Alves, por R$ 20 milhões. No dia 16 de abril, a G4F Soluções Corporativas Ldta foi informada que ele "não apresentava entregas e tampouco retornava às tentativas de contatos telefônicos ou por e-mail desde 06/04, ressaltando-se que até esta data, o mesmo apresentava as demandas que lhe eram solicitadas por sua chefia imediata".

O ministério retomou contato com a G4F no dia 18 de março e solicitou o desligamento, "já que o prestador de serviços demonstrou expresso descontentamento com a função até então exercida na pasta e a necessidade da área a que ele encontrava-se vinculado de um outro profissional que pudesse desempenhar as funções que até então lhe eram atribuídas."

A suposta demissão ocorreu no dia 23 de abril, mas a pasta não apresentou documentos que comprovem e o e-mail funcional dele segue ativo. Em comunicado, o ministério afirmou "reputar por inadmissíveis quaisquer atos de violência e agressão, tendo a ressaltar neste sentido uma série de ações de enfrentamento a todos os tipos de violência desenvolvidas no âmbito de suas pastas temáticas".

Coren-DF vai à Justiça

Após identificar o grupo que agrediu os profissionais de saúde, o Conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal (Coren-DF) garantiu que reuniu provas e vai acionar a Justiça. No episódio Renan estava acompanhado da empresária Marluce Carvalho de Oliveira Gomes e do professor de inglês Gustavo Gayer.

[@#video#@]

Uma funcionária, de 44 anos, foi baleada e morreu após uma confusão em uma unidade do supermercado Condor, no centro de Araucária, no Paraná, nessa terça-feira (28). Um cliente, de 58, iniciou um tumulto ao negar-se a colocar a máscara de proteção para entrar no estabelecimento. Ele agrediu outro colaborador e um segurança armado.

Imagens das câmeras de monitoramento do mercado mostram um funcionário, na porta da loja, oferecendo uma máscara ao cliente e apresentando o decreto referente ao uso. Ele se recusa a usar o equipamento e dá um soco no rapaz, que cai no chão. O segurança do mercado foi acionado para conter o agressor, que iniciou uma luta corporal e tentou tomar a arma do profissional. De acordo com a Guarda Municipal, tratava-se de um revólver calibre 38.

##RECOMENDA##

Dois disparos foram efetuados. Um raspou na barriga do cliente e o outro atingiu o pescoço da funcionária, que não resistiu e morreu na porta da loja. De acordo com a imprensa local, a vítima foi identificada como Sandra Maria Aparecida Ribeiro. Ela era fiscal de caixa e trabalhava na rede desde 2012.

O responsável pela confusão foi apontado como o empresário Danir Garbossa, ele poderá responder por perturbação a organização de trabalho, lesão corporal, homicídio culposo e violação à determinação do poder público para proibir e evitar doenças contagiosas. O vigilante foi detido por homicídio culposo.

Em nota, a rede lamentou o episódio e informou que presta apoio à família da colaboradora. “A rede lamenta profundamente o ocorrido em sua loja de Araucária e informa que está prestando todo o apoio e ajuda à família. A empresa também está contribuindo com as investigações e prestando todos os esclarecimentos necessários para que as autoridades esclareçam os fatos”, diz a nota enviada ao Paraná Portal.

[@#video#@]

O Diário Oficial da União publica nesta quarta-feira (9) lei sancionada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, que altera a Lei Marina da Penha, para prever a “apreensão imediata de arma de fogo sob a posse de agressor em casos de violência doméstica”.

O texto sancionado manda verificar se o agressor possui registro de porte ou posse de arma de fogo e, na hipótese de existência, juntar aos autos do processo investigativo essa informação.

##RECOMENDA##

A lei determina também que a instituição responsável pela concessão do registro ou da emissão do porte, nos termos do Estatuto do Desarmamento, seja notificada da ocorrência.

Segundo o projeto Relógios da Violência do Instituto Maria da Penha (IMP), a cada 7,2 segundos uma mulher sofre agressão física no Brasil.

O policial militar e youtuber Gabriel Monteiro, que também integra o MBL e é assessor do deputado estadual Filipe Poubel (PSL), agrediu um jovem durante o enterro da menina Agatha Félix, de oito anos. Ela foi morta na sexta-feira (20), em uma ação da PM no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. Após derrubar o ativista da Marcha das Favelas com um soco, ele fugiu de carro.

“Não dá pro cara chegar numa manifestação onde você não tem a mínima noção do que é viver como favelado e ter saudades das pessoas próximas a você que falecem para botar os familiares em contradição, para botar as pessoas que estão em um momento de dor, num momento de sofrimento em contradição para encher sua página de seguidor”, declarou o rapaz agredido. A marcha pedia explicações ao governador Wilson Witzel (PSL) sobre a ação que vitimou Agatha. Gabriel foi até o ato gravar mais um vídeo e desafiava as pessoas a responder por que o motivo do assassinato era da Polícia Militar carioca.

##RECOMENDA##

Monteiro quase foi expulso da corporação devido a sua atuação nas redes sociais. Em denúncia, foi concluído que ele não cumpria com as funções policiais devido sua atuação no MBL. “Desobediência hierárquica com palavras ofensivas contra a instituição em redes sociais, conduta irregular, ineficiência no cumprimento da função, inúmeras transgressões disciplinares como faltas ao serviço para envolvimento em manifestações políticas com o MBL, do qual faz parte”, diz parte da decisão publicada em 27 de agosto de 2019.

O secretário de Estado da Polícia Militar anulou a condenação da corregedoria. Tal interferência do General Rogério Figueiredo -indicado pelo governador- fez o corregedor Joseli Cândido da Silva se demitir, de acordo com o Extra.

Confira

[@#video#@]

Revoltados por presenciar uma mulher sendo espancada pelo marido, populares jogaram o carro do agressor em uma vala da rua 12, em Vicente Pires, em Brasília, nesse domingo (15). O suspeito segue foragido, enquanto a vítima solicitou medida protetiva.

Após pedidos de ajuda, um motorista que passava nas proximidades acolheu a vítima que passava com uma criança no colo. Ela afirmou que o companheiro a seguia. O suspeito, que pilotava um veículo modelo Gol, continuou a perseguição e conseguiu cercar o motorista que havia ajudado sua companheira.

##RECOMENDA##

O marido desceu do carro, puxou a mulher e começou a agredi-la ainda na rua. Após o ataque, ele fugiu. Indignados com a atitude, moradores empurraram o gol do agressor em uma das valas que estavam abertas para obras de pavimentação.

A vítima foi socorrida para o Hospital Regional de Taguatinga e, após receber alta, registrou um boletim de ocorrência e solicitou medida protetiva de urgência na 38ª Delegacia de Vicente Pires. O caso é investigado como lesão corporal, dano, injúria, e está enquadrado na Lei Maria da Penha, segundo o Correio Braziliense.

[@#video#@]

Policiais civis da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Trindade, em Goiás, prenderam em flagrante delito, na manhã desta segunda-feira (26), Michael Douglas, de 27 anos, pelo crime de tentativa de feminicídio.

Michael agrediu sua esposa, de 24 anos, na madrugada de domingo, por acreditar que estaria sendo traído. Ele utilizou uma barra de ferro e quebrou a perna, cotovelo e clavícula da vítima, além de perfurar seu pulmão.

##RECOMENDA##

A vítima passou por cirurgias nesse domingo (25) e permanece internada em um hospital da rede estadual de Goiás. O casal tem uma filha de 4 anos de idade.

Da Polícia Civil de Goiás

 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando