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Fortes chuvas atingem a cidade de São Paulo neste domingo, 28, que está em estado de atenção para alagamentos. Na zona leste da capital paulista, o alerta foi emitido por volta das 10h30, enquanto em outras regiões o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Prefeitura de São Palo já fazia o alerta desde as 10h12. Por volta das 10 horas, o tempo fechou em diversos bairros.

Estado de emergência para alagamentos

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Zona leste às 10h27

Zona norte às 10h12

Zona sul às 10h12

Zona sudeste às 10h12

Zona oeste às 10h12

Centro às 10h12

Marginal Pinheiros às 10h12

Marginal Tietê às 10h12

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Neste domingo, além das fortes chuvas, as temperaturas também estão mais baixas. De acordo com a Meteoblue, a mínima prevista é de 18ºC, enquanto a máxima não deverá passar de 25ºC.

No sábado, a chuva forte que caiu na cidade de São Paulo deixou três pontos de alagamento na capital, de acordo com o CGE. O órgão decretou estado de atenção em todas as regiões, com exceção da zona sul.

Medidas devem ser adotadas para amenizar os efeitos dos alagamentos:

Evite transitar em ruas alagadas;

Se a chuva causou inundações, não se aventure a enfrentar correntezas;

Fique em lugar seguro. Se precisar, peça ajuda;

Mantenha-se longe da rede elétrica e não pare debaixo de árvores;

Abrigue-se em casas e prédios;

Planeje suas viagens, para que haja menor possibilidade de enfrentar engarrafamentos causados por ruas bloqueadas;

Em caso de dúvida sobre vias bloqueadas, ligue para a central de atendimento da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) por meio do número 156 ou entre no site da CET para saber como está o trânsito nas principais vias.

A forte tempestade que atingiu a região de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, na noite desta terça-feira, 16, causou estragos em diversos pontos da capital gaúcha. Segundo a prefeitura, o impacto incluiu quedas de árvores, alagamentos, falta de luz e diversos hospitais alagados, alguns destelhados e temporariamente inutilizáveis, inclusive UTIs. Não havia registros de mortos ou feridos até a publicação desta matéria.

O Inmet (Instituto Nacional de Metereologia) alertou que até a manhã desta quarta-feira, 17, o Estado enfrentará chuvas intensas, alguns temporais com raios, queda de granizo e rajadas de vento. Até o momento já foram emitidos dois alertas vermelhos e um laranja para os temporais na região.

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Por volta das 22h de terça, quando a chuva chegou à região, cerca de 20 bairros ficaram sem energia, o que afetou casas de bombas de drenagem e estações de abastecimento. A prefeitura comunicou falta de energia elétrica nas Estações de Bombeamento de Água Bruta (Ebabs) São João e Moinhos de Vento e informou que sem previsão de reabastecimento, 51 bairros serão atingidos pelo desabastecimento.

A CEEE-Equatorial ainda não havia divulgado informações sobre número de imóveis afetados até a última atualização desta reportagem.

O Metsul informou que locais como o Aeroporto Salgado Filho registrou vento de 89 km/h, assim como o Jardim Botânico. Em Canoas, na base aérea, o vento chegou a 107 km/h. Segundo a instituição, uma hora de chuva atingiu metade da média histórica de precipitação de janeiro inteiro na cidade, que é de 120,7 mm.

Até às 5h40 desta quarta-feira, a Defesa Civil havia registrado 30 ocorrências desde o início do temporal para destelhamentos e quedas de árvore sobre residências, 36 vias que ficaram alagadas, 27 postes que cederam e 150 árvores caídas, muitas sobre carros.

Imagens compartilhadas pela prefeitura no Twitter mostram alguns dos chamados, em um deles, uma árvore de grande porte estava caída sobre a via e sobre um veículo na rua Conde de Porto Alegre.

A Empresa Pública de Transporte e Circulação, que gere a mobilidade urbana da capital, registrou 21 ocorrências devido às chuvas, sendo sete com bloqueio total da via por acúmulo de água e seis por queda de árvore.

Algumas vias chegaram a registrar água a 60 centímetros de altura, provocando inviabilidade na passagem de veículos; uma delas é a saída da Avenida Castelo Branco.

Pelas redes sociais, moradores registraram vídeos onde alagamentos tomam conta das vias em altura considerável e afetam carros que estavam estacionados, alguns chegam a ter o alarme disparado e boiam na água.

Diversos hospitais do Estado são atingidos

A Secretaria Municipal de Saúde informou que cerca de 12 unidades, entre hospitais, unidades de pronto atendimento e institutos médicos, foram atingidos pelas chuvas desta madrugada.

Na capital, um dos mais afetados foi o Hospital São Lucas da PUC, onde o telhado foi arrancado e o teto de dois leitos de UTI desabaram, fazendo com que os pacientes fossem remanejados.

A emergência e o Centro de Diagnóstico por Imagem do hospital também sofreram com alagamentos e dez leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) estão temporariamente inutilizados. Segundo a secretaria, cirurgias devem ser restringidas ou suspensas nos próximos dias até o restabelecimento do local.

Em outros locais, como o Hospital de Pronto Socorro, o problema foi o retorno da rede de esgoto dentro da unidade, e no auditório do Hospital Materno Infantil Presidente Vargas os vidros foram quebrados pela ventania. Ambos também registram pontos de alagamentos.

Diversos outros hospitais também registraram alagamentos, infiltrações e falta de energia,

Interior do Estado

Outras cidades e regiões do Rio Grande do Sul também foram afetadas pelas chuvas, incluindo rodovias espalhadas pelo Estado. Segundo Comando Rodoviário da Brigada Militar, ao menos quatro rodovias estaduais tiveram bloqueio total, enquanto outras seis apresentaram bloqueios parciais.

A BR-448, próximo à Arena do Grêmio, teve queda de uma estrutura metálica que provocou a interrupção trânsito. Nas rodovias como ERS 420, em Aratiba, e ERS 431, em São Valentim do Sul, a pista cedeu. Outras rodovias tiveram erosão e quedas de árvores.

Dentre as cidades afetadas pelos fortes ventos e a chuva intensa, estão Santa Maria, São Vicente do Sul, Uruguaiana, São Gabriel e Dom Pedrito que registraram casos de desabamentos em estradas, destelhamento de residências e hospitais.

As fortes chuvas que atingiram o Estado do Rio de Janeiro entre sábado, 12, e domingo, 13, deixaram ao menos sete pessoas mortas, além de um rastro de inundações e alagamentos em vias com efeitos sobre o transporte público. Autoridades orientam que moradores evitem se deslocar.

De acordo com a Defesa Civil Municipal da capital fluminense, os bairros da zona norte foram os principais afetados, em especial Pavuna, Ricardo de Albuquerque, Acari e Irajá.

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Em Ricardo de Albuquerque, um homem foi vítima de um desabamento provocado por um deslizamento de terra, na madrugada deste domingo, na Rua Moraes Pinheiro. Em Acari, uma mulher adulta foi encontrada morta na Rua Matura, 279, possivelmente vítima de afogamento.

Fora da capital, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, outra vítima feminina foi resgatada em um rio, próximo à rua General Rondon.

Em São João de Meriti, também na Baixada, um homem foi vítima de uma descarga elétrica na Rua Neuza. Na mesma cidade, autoridades registraram um afogamento.

Em Comendador Soares, próximo à passarela da Rua Bernardino Melo, outro homem foi resgatado sem vida por militares, com sinais de afogamento. Em Belford Roxo, outra morte foi registrada.

A corporação segue nas buscas por uma vítima feminina adulta que teria desaparecido após a queda de um veículo no Rio Botas, na altura da Rua Doze, no bairro Andrade Araújo, na noite de sábado.

Nas últimas 24 horas, os bombeiros atenderam a mais de duzentas ocorrências relacionadas á chuva, entre elas, salvamentos, inundações, desabamentos e queda de árvores.

Temporal fez prefeitura do Rio acionar o 'estágio 4'

O Centro de Operações da prefeitura do Rio acendeu o alerta de "estágio 4" na madrugada deste domingo, por volta das 3 horas, em reação aos "elevados acumulados pluviométricos em 24 horas".

O alerta significa que "uma ou mais ocorrências graves impactam a cidade" ou "há incidência simultânea de diversos problemas de médio e alto impacto em diferentes regiões".

Isso faz com que os danos e impactos comecem a extrapolar a capacidade de resposta imediata das equipes - a escala vai até o 5, quando essa capacidade é extrapolada de forma "relevante".

Às 7h40, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), publicou um vídeo atualizando a situação da cidade. "A região da Zona Norte, Avenida Brasil, a bacia toda do Rio Acari, Irajá, Jardim América, Anchieta, Ricardo (de Albuquerque), com problemas ainda, mas estamos priorizando. Montamos uma base de comando na Pavuna."

"O que pedimos para as pessoas, principalmente nessas áreas, é evitar se deslocar. Avenida Brasil interditada", completou mais cedo, antes da liberação da via, já no início da tarde.

A estação meteorológica de Anchieta atingiu o acumulado de 259,2 milímetros de chuva no período de 24 horas, o recorde em toda a série histórica do Sistema Alerta Rio (desde 1997) naquela estação meteorológica.

O acumulado foi aproximadamente 40% maior do que a média histórica de janeiro naquela região - em apenas um dia choveu 138,4% da média de janeiro.

O mesmo cenário foi observado em Irajá: 123,6% da média de janeiro.

Em Madureira, foram quase 10% a mais que a média mensal - 109,7% da média de janeiro.

"Em função do deslocamento de uma frente fria estacionária sobre o oceano, o município do Rio foi atingido por uma chuva com caráter contínuo a partir da tarde de sábado. Os núcleos de chuva apresentaram uma característica com lento deslocamento pelos bairros da cidade", explicou o Centro de Operações.

Neste domingo, segundo o Alerta Rio, essa frente ainda influencia o tempo no município. O céu deve ficar nublado e há previsão de chuva fraca a qualquer momento.

Ocorrências

No momento da atualização do nível da emergência, o Centro de Operações informou que haviam 12 bolsões d'água abertos, enquanto 13 já haviam sido resolvidos. Em relação a alagamentos, 16 estavam ativos e quatro haviam sido solucionados. Haviam seis ocorrências de queda de árvore e outras três já tinham sido atendidas.

A Defesa Civil Municipal acionou 29 sirenes em 16 comunidades a partir da 00h30, e os pontos de apoio foram abertos. Os moradores precisaram se dirigir até eles. Essas mesmas sirenes continuam ativas.

Transporte

A Supervia, responsável pelos trens, precisou fechar a estação Osvaldo Cruz, por causa de pontos de alagamentos nas linhas 1 e 2, conforme informou o Centro de Operações.

O Metrô Rio informou que o entorno das estações da linha 2 foi afetado. "O alto volume de água, principalmente no bairro de Acari, impossibilitou a abertura completa do sistema", destacou. "A concessionária começa a operar provisoriamente na linha 2 entre as estações Colégio e General Osório/Ipanema. As estações Pavuna, Engenheiro Rubens Paiva, Acari Fazenda Botafogo e Coelho Neto estão temporariamente fechadas."

Devido à interdição da Avenida Brasil, as linhas de ônibus 397, 362, 392, 388, 394, 393, 300, 665, 369, 378, 771 ficaram fora de circulação.

Estado do Rio

De acordo com o governo do Estado do Rio, os bombeiros atenderam a mais de 150 ocorrências relacionadas às chuvas nas últimas 24 horas. Tratam-se de salvamentos de pessoas, inundações e alagamentos, cortes de árvores e desabamentos e deslizamentos.

"Mesmo de férias, estou coordenando as secretarias e sigo em contato com as prefeituras para lidar com as intensas chuvas. A força-tarefa do Governo do Estado já está em andamento", publicou Cláudio Castro (PL), no X (antigo Twitter).

"Atenção: previsão de chuvas intensas nas próximas horas em todo o Estado. Permaneçam em casa ou em local seguro. A segurança da população é nossa prioridade", alertou o governador.

O Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) decretou estado de atenção para alagamentos em toda a cidade de São Paulo neste sábado (7) por causa das fortes chuvas que atingem a capital.

Segundo o Corpo de Bombeiros, até as 17h49 na capital e na região metropolitana foram 70 chamados para queda de árvores; 33 para alagamento/enchentes e outros cinco de desabamento/desmoronamentos. Não houve pessoas socorridas.

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De acordo com o banco de dados do CGE, até as 13h deste sábado foram registrados 80,6mm de chuva, o que equivale a 74,7% dos 107,8 mm esperados para todo o mês.

Imagens do radar meteorológico do CGE mostram que a chuva forte entre São Roque e Cotia deve atingir a capital, com potencial para rajadas de vento, granizo, alagamentos e transbordamento de rios e córregos. Pela manhã, os aeroportos de Congonhas e Campo de Marte já haviam registrado às 11h rajadas de vento de 63 km/h e 44,5 km/h, respectivamente.

A chuva deve continuar até segunda-feira (9) por causa de uma área de baixa pressão atmosférica, associada à proximidade de uma nova frente fria, que deve se manter estacionária até o início da próxima semana entre o litoral de São Paulo e do Paraná. O tempo só deve melhorar a partir do fim da tarde.

Confira a previsão do tempo na capital

Domingo: Mínima de 19°C e a máxima de 26°C

Segunda-feira: mínima de 17°C e máxima de 21°C

Após as chuvas da madrugada no Recife, o túnel Felipe Camarão, no bairro do Jordão, Zona Sul da capital, amanheceu alagado nesta quinta-feira (29). A Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) informou que o local está interditado e não estipulou prazo para liberação da passagem. Esse é o mesmo túnel onde um ciclista morreu, na última terça-feira (27), quando a estrutura também estava alagada.

Desde que o período chuvoso começou, em abril, o túnel Felipe Camarão é interditado com frequência. A estrutura costuma alagar mesmo quando não há chuva forte e gera transtornos para quem precisa atravessar a Zona Sul. Em abril e em maio houve interdições.

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Trânsito

- Avenida Recife: apresenta trânsito intenso e tem retenções em ambos os sentidos. Há um ponto de alagamento na altura da entrada do Ibura. Agentes de trânsito estão no local para auxiliar os condutores. (atualizado às 8h20)

- Madalena: Rua Real da Torre apresenta tráfego intenso na altura do cruzamento com a Rua José Osório (atualizado às 9h).

- Pina: Avenida Antônio de Góes apresenta fluxo intenso, próximo ao JCPM (atualizado às 8h40).

Com informações da CTTU

Apesar da previsão do tempo indicar queda na tendência de precipitação pelo resto da semana, a Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac) renovou o alerta laranja para esta quarta-feira (28), em três regiões do estado, considerando o volume de chuva acumulado nos últimos dias. A previsão ainda é de chuva com intensidade moderada e ocasionalmente forte na Região Metropolitana do Recife (RMR), Mata Norte e Mata Sul. No Agreste, a previsão é de chuva moderada. 

A Apac divide os níveis de atenção em três cores, sendo o alerta amarelo para risco moderado, o alerta laranja para risco moderado a alto, e o alerta vermelho para risco muito alto. A partir desta quinta-feira (29) até segunda-feira (3), o nível de risco diminui. 

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Previsão do tempo para esta quarta-feira (28) 

Região Metropolitana do Recife: 29°/20° 

Mata Norte: 29°/19° 

Mata Sul: 28°/20° 

Agreste: 28°/16° 

Sertão: 30°/16° 

Sertão do São Francisco: 32°/19° 

Fernando de Noronha: 30°/23° 

Previsão para a semana (de 29 de junho e a 3 de julho) 

Região Metropolitana do Recife: chuva fraca a moderada, com dias de chuva fraca 

Mata Norte: chuva fraca a moderada 

Mata Sul: chuva fraca a moderada, com dias de chuva fraca 

Agreste: chuva fraca todos os dias 

Sertão e Sertão do São Francisco: sem chuva 

Emergências 

A população que estiver em local onde há risco de deslizamento, inundação ou desabamento, deve procurar o abrigo mais próximo para o acolhimento. Para quem é da capital, a lista atualizada com os abrigos está no aplicativo Conecta Recife ou no site: https://acaoinverno.recife.pe.gov.br.  

Defesa Civil (ligação gratuita e 24h):  0800.081.3400 

CTTU: 0800 081 1078 

SAMU: 192 

Emlurb: 156 

Bombeiros: 193 

 

Ruas alagadas, inundações e risco de novas tragédias voltaram a preocupar os pernambucanos junto com os primeiros dias de inverno. Na manhã desta terça (27), as aulas da rede municipal do Recife foram suspensas e o trânsito mais uma vez prejudicado. 

Mais cedo, o Centro de Operações do Recife emitiu um aviso de estágio de alerta - penúltimo da escala de gravidade - e recomenda que a população evita sair de casa. As aulas da rede municipal serão realizadas em formato remoto, através da plataforma EducaRecife. A Prefeitura também orienta que a rede privada suspenda as atividades, do ensino infantil ao superior. 

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Trânsito

De acordo com a Central de Monitoramento da Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU), o Túnel Felipe Camarão, no bairro do Jordão, foi novamente interditado pelo acúmulo de água. Também foram registrados os seguintes pontos de alagamento no início da manhã: 

- Av. Recife, próximo à entrada do Ibura;  

- Av. Dois Rios, próximo ao Sesi;   

- Estrada dos Remédios, próximo ao Mercado de Afogados;  

- Av. Doutor José Rufino, próximo ao Colégio Visão.  

A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) já havia anunciado a continuidade das chuvas e indicado a possibilidade de prejuízos decorrentes dos altos acumulados. Um aviso laranja de estado de atenção foi emitido pelo órgão para a Região Metropolitana do Recife (RMR) e as Matas Norte e Sul, que compõem toda a faixa litorânea do estado. 

Inundações

Devido às chuvas nas últimas 24h, a agência acompanhou o aumento do volume dos rios e expediu avisos hidrológicos de Inundação, Alerta e Tendência de Elevação: 

Segundo a Apac, três rios já romperam o nível da calha e atingiram a cora de inundação. São eles: 

Rio Capibaribe Mirim, em Itambé; 

.Rio Sirinhaém, em Barra de Guabiraba;  

.Rio Ipojuca, no município de Ipojuca. 

Por conta do nível elevado e a proximidade de extravasamento, foram emitidos avisos de alerta, que reiteram o risco de inundação, para os seguintes rios: 

Rio Duas Unas, em Jaboatão; 

Rio Jaboatão, em Jaboatão; 

Rio Tapacurá, em Vitória de Santo Antão; 

Rio Capibaribe, em São Lourenço da Mata; 

Rio Ipojuca, em Primavera; 

Rio Pirangi, em São Benedito do Sul; 

Rio Amaraji, em Amaraji; 

Rio Sirinhaém, em Joaquim Nabuco; 

Rio Amaraji, em Ribeirão. 

Com a rápida elevação do nível da água com as chuvas, mas ainda sem a mesma urgência dos demais, a Apac incluiu os seguintes rios no estado de Tendência de Elevação: 

Jacuípe- Rio Jacuípe;  

Jaboatão dos Guararapes - Moreno;  

Joaquim Nabuco- Rio Sirinhaém.

A forte chuva que atinge o litoral norte de São Paulo nesta terça-feira, 13, deixou São Sebastião em estado de alerta, com ruas alagadas e alto risco de deslizamento de encostas, de acordo com o Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais). Desde às 13h, uma queda de barreira em um trecho da Rodovia Rio-Santos interditou um lado da pista. Em alguns bairros da cidade, como Juquehy, já foram registrados mais de 140 mm de chuva em menos de 24 horas. A previsão é de que esse volume chegue a quase 180 mm.

Além da chuva, há um alerta para a formação de ressacas no mar, com ondas de até 2,5 metros de altura. De acordo com o prefeito da cidade, Felipe Augusto (PSDB), a maré alta e o mar agitado estão atrapalhando o escoamento das inundações.

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"Temos mais de 100 km de costa, chove muito ainda em alguns pontos e estamos monitorando, principalmente, as entradas das barras, porque, em função da força de maré, o mar está devolvendo muita água que desce dos morros", diz o prefeito.

As aulas da rede pública foram suspensas, trabalhadores foram liberados mais cedo e alguns equipamentos de saúde foram afetados. O rio Juquehy transbordou e alagou o bairro.

Em fevereiro deste ano, a cidade do litoral norte registrou o recorde de chuvas no País, mais de 600 mm atingiram o município em 24 horas. O temporal deixou 65 mortos na região, a maioria em um único bairro, o Vila Sahy, e pessoas feridas.

De acordo com a prefeitura de São Sebastião, os moradores das áreas de risco estão sendo informados sobre a situação. "Os avisos estão sendo repassados por meio dos Núcleos Comunitários de Defesa Civil (Nudecs). É importante ressaltar que os moradores em áreas de risco devem sair de suas casas em casos de alagamentos, enchentes ou deslizamentos de terra, seguindo as orientações previamente fornecidas", diz boletim municipal.

De acordo com o Cemaden, a possibilidade de deslizamentos (movimentos de massa) no litoral norte do Estado de São Paulo é alta "devido aos elevados acumulados das últimas 24 horas, à presença de áreas de alta suscetibilidade e a previsão de chuvas ao longo do dia, que poderão gerar acumulados suficientes para deflagrar deslizamentos de terra em encostas", diz o órgão ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTI).

A região da Baixada Santista também tem previsão de chuva, mas, de acordo, como Cemaden, por enquanto, moderado risco de deslizamentos.

Aviso prévio

Em fevereiro, durante o carnaval, quando a cidade sofreu com o maior volume de chuva já registrado no País, o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) avisou diretamente ao governo do Estado de São Paulo sobre o risco de fortes chuvas e deslizamentos no litoral norte paulista um dia antes da tragédia.

Na noite do dia anterior, em encontro com o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), a situação também já havia sido explicitada, segundo o presidente do Cemaden, Osvaldo Moraes. "Fizemos o alerta, com a quantidade de chuva subestimada - 200 milímetros a 250 milímetros -, mas que já seria o suficiente para causar muitos estragos", disse o presidente do Cemaden ao Estadão.

A pluviosidade média anual da cidade é de 1243 milímetros. A média para fevereiro é de 225 milímetros. Ou seja, esperava-se em 24 horas mais chuva do que o era previsto para o mês inteiro. No entanto, o volume de água que atingiu a cidade foi de mais de 600 milímetros, quase o triplo do que seria normal ao longo dos 28 dias do mês.

Um novo comunicado do Centro de Operações do Recife (COP), nesta quarta-feira (24), informou que a capital pernambucana entrou em estágio de alerta máximo desde às 5h50, devido ao acúmulo das chuvas. O monitoramento pluvial também é realizado pela Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac), que emitiu alerta laranja, aviso de risco moderado a alto. O prefeito João Campos (PSB) orientou que a população evite se deslocar.

"Estamos em alerta, acompanhando a madrugada inteira o impacto da chuva. Foram mais de 75mm nas últimas 6 h e nossas equipes estão mobilizadas no apoio à população. Com a maré subindo e a previsão de mais chuva, suspendemos as aulas e orientamos a população a evitar deslocamentos", escreveu o prefeito João Campos, nas redes sociais.

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Além do Recife, a região metropolitana (RMR) também sofreu com chuvas fortes nas últimas horas. Jaboatão dos Guararapes foi a cidade mais afetada, com acúmulo de 115 mm, de acordo com a Apac. Ainda segundo a agência, os seguintes maiores acúmulos são: Recife (104 mm), Camaragibe (78 mm), São Lourenço da Mata (68 mm) e Olinda (62 mm).

Até o momento, não há registros de deslizamentos de barreira na região. A Defesa Civil recebeu seis solicitações, relacionadas a vistorias e colocação de lonas, sendo todas de natureza não grave. Há exatamente um ano, o Corpo de Bombeiros realizava o primeiro atendimento a um deslizamento de barreira no outono de 2022, período mais chuvoso em Pernambuco.

Entre a noite de 24 de maio e a madrugada de 25 de maio, o casal Sérgio Pimentel do Santos e Rosemary Oliveira da Silva desapareceram nos escombros da própria casa, na comunidade do Córrego do Abacaxi,em Olinda. As vítimas foram encontradas sem vida no dia seguinte.

Orientações da Defesa Civil de Pernambuco

Telefone para emergências: (81) 0800 081 3400 (24h, gratuito)

- Fique atento aos alertas da Defesa Civil;

- Procure locais seguros se morar em área de risco;

- Observe sinais de movimentação do terreno e avise a Defesa Civil;

- Feche portas e janelas, retire aparelhos eletrônicos e desligue a central de energia e água ao sair de casa;

- Evite áreas alagadas e contato com água de alagamento;

- Use serviços de rádio ou aplicativos para evitar áreas alagadas no trânsito;

- Não pare perto de árvores ou postes durante enxurradas;

- Nunca atravesse pontes ou ruas alagadas.

Outros telefones úteis

CTTU: 0800 081 1078

SAMU: 192

Emlurb: 156

Bombeiros: 193

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Nos primeiros meses do ano, Belém vive o tradicional inverno amazônico, marcado pelas chuvas intensas. Nessa época, é possível ver, pelas ruas da capital paraense, os danos causados pelos temporais: vias alagadas, canais e bueiros transbordando e casas tomadas pela água.

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Em 2023, segundo a Secretaria de Meio Ambiente (Semma), as chuvas vão superar um total de 250mm. Com a maré alta, os impactos são ser ainda maiores.

Na última terça-feira, 14, foi registrado o maior volume pluviométrico na Região Metropolitana de Belém, desde o dia 1º de março. Em toda a cidade foram registrados vários pontos de alagamento.

O urbanista Júlio Lima explica que esses impactos são resultado de uma combinação de fatores. “As áreas permeabilizadas vêm aumentando nos últimos anos com a pavimentação da cidade e com cada vez menos vegetação e edificações altas. Para atender um modelo de ocupação, que visa à disponibilização de terra para o capital imobiliário, é preciso avançar na retirada de vegetação e trabalhar em um sistema de macrodrenagem composto por canais, inclusive alguns cobertos por vias, outros abertos com vias laterais e o sistema de microdrenagem, as valas das calçadas”, explicou Júlio.

Por meio de nota, a prefeitura de Belém informou que os serviços de limpeza e dragagem dos 65 canais existentes em Belém são realizados com frequência. Além disso, diariamente, são feitas a limpeza manual e a desobstrução da rede de microdrenagem.

Júlio pontua que a constante expansão da cidade não respeita as condições geográficas da região. Ele diz que, além da limpeza de canais e educação ambiental promovida pela prefeitura, seria necessária a implementação de sistemas que respeitem a natureza.

Nas redes sociais, após um longo dia de chuvas, trânsito e canais transbordados, o Secretário de Habitação de Belém, Rodrigo Moraes, comemorou a redução dos prejuízos. Segundo ele, a ação da prefeitura teria sido fundamental para o avanço. 

“Uma cidade como Belém, cortada por igarapés, maré alta e uma chuva igual à de hoje com certeza terá pontos de alagamento", escreveu. Segundo ele, os alagamentos na cidade caíram "drasticamente, fruto da ação preventiva, microdrenagem e limpeza dos canais".

A estudante Luana Gomes, moradora do bairro da Batista Campos há 24 anos, diz que na região onde mora os belenenses não vivenciam as melhoras pontuadas pelo secretário. "Em todos esses anos que eu vivo aqui, nenhum serviço que foi feito ajudou a melhorar a situação. Não posso dizer que não houve limpeza nos esgotos e canais aqui pela redondeza, mas não adiantou muito. Sinceramente, parece que a cada chuva só piora”, disse.

Ela conta o número de vezes que teve sua casa alagada nos dias de forte chuva. “A minha vida inteira foi assim: sempre que chove, a rua fica cheia. Este ano [2023], tivemos que tirar água de dentro de casa duas vezes. Ano passado, foram três vezes. A gente espera que todo ano melhore, ou que pelo menos diminua, mas só piora”, lamenta a estudante.

Por Gabriela Gutierrez e Beatriz Moura (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

 

A cidade de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, acumulou uma série de problemas causados pelas fortes chuvas que atingiram o município nesse sábado (18). As imagens de alagamentos e carros sendo arrastados pela correnteza impressionaram quem usou as redes sociais neste final de semana.

Segundo a prefeitura de Caruaru, a cidade foi castigada com 92mm de chuvas em apenas seis horas, causando inúmeros transtornos, mas até o momento não foi necessário o deslocamento de famílias para abrigos municipais.

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A gestão municipal afirmou que está com ações emergenciais para restaurar as áreas afetadas pela chuva intensa e vai elaborar um plano de macrodrenagem para analisar potenciais pontos de alagamentos.

Na tarde deste domingo (19), a Defesa Civil de Caruaru informou que segue monitorando os locais que foram alagados pelas chuvas e que "está tudo entrando na normalidade".

Durante a madrugada, equipes percorreram bairros e realizaram abordagens sociais para identificar pessoa desalojadas, mas, felizmente, ninguém ficou desabrigado.

A orientação é que todos estejam em alerta e, em caso de alagamento, saiam da residência para garantir a segurança de todos. Em caso de emergência, ligar para o número 199.

Outras cidades

Também circularam imagens de alagamentos na cidade de Santa Cruz do Capibaribe, outra do Agreste pernambucano. A prefeitura decretou situação de emergência e cancelou o expediente desta segunda (20) devido às "condições do prédio" onde funciona a administração municipal.

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A chuva moderada com trovoadas, que ocorre na cidade de São Paulo no início da tarde deste sábado (18) deixa em estado de atenção para alagamentos as zonas Leste e a Marginal Tietê, informou o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE).  Segundo o órgão, áreas de instabilidade formadas pela propagação de uma frente fria ao largo do litoral paulista começam a provocar chuva moderada a forte entre as subprefeituras de São Mateus, Aricanduva/Vila Formosa, Sapopemba e os municípios de Santo André e São Bernardo do Campo.

A tendência é de deslocamento lento, o que potencializa a formação de alagamentos intransitáveis, formação de enxurradas repentinas e rápida elevação de pequenos rios e córregos. O tempo permanece instável durante toda a tarde com previsão de chuva que pode se generalizar. A expectativa é de grandes volumes de chuva.

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Próximos dias

O domingo (19) será chuvoso e a expectativa é de elevados volumes de chuva, o que vai manter o potencial alto para formação de alagamentos, transbordamentos e deslizamentos de terra nas áreas de risco. Os maiores acumulados de chuva devem se concentrar entre a madrugada e o início da tarde. Os termômetros oscilam entre 18°C e 22°C.

Na segunda-feira (20), a área de baixa pressão vai se deslocar para o sul do estado de São Paulo e litoral da Região Sul. Dessa forma, o sol volta a aparecer entre nuvens pela manhã e primeiras horas da tarde na capital e Grande São Paulo. Com o aquecimento e a entrada da brisa marítima, áreas de instabilidade se formam e provocam chuva em forma de pancadas moderadas a fortes, acompanhadas de trovoadas e rajadas de vento entre o meio da tarde e o início da noite. O solo encharcado mantém alto o potencial para formação de alagamentos e deslizamentos de terra. Mínima de 19°C e máxima de 28°C. 

Medidas simples podem amenizar os efeitos dos alagamentos, aconselha o CGE: 

- Evite transitar em ruas alagadas; 

- Se a chuva causou inundações, não se aventure a enfrentar correntezas; 

- Fique em lugar seguro. Se precisar, peça ajuda; 

- Mantenha-se longe da rede elétrica e não pare debaixo de árvores. Abrigue-se em casas e prédios; 

- Planeje suas viagens, para que haja menor possibilidade de enfrentar engarrafamentos causados por ruas bloqueadas; 

- Em caso de dúvida sobre vias bloqueadas, ligue para a central de atendimento da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) através do número 156 ou entre no site da CET para saber como está o trânsito nas principais vias.

 

Após se recuperar do temporal ocorrido no último domingo (5) e que deixou uma vítima fatal em Olinda, o Grande Recife voltou a ser atingido por chuvas fortes desde a madrugada desta quinta-feira (9). Só na capital pernambucana, de acordo com Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), choveu 84 mm nas últimas 12 horas. Os outros municípios com maior quantidade de chuva acumulada são Camaragibe (39 mm), Jaboatão (39 mm), Araçoiaba (31 mm) e Olinda (30 mm). 

A Apac emitiu, no domingo (5), um alerta amarelo de precipitações de moderada a forte para o Grande Recife e a Zona da Mata. Ele chegou a ser renovado para alerta laranja, mais grave, no começo da semana, mas voltou ao estado de observação anterior. Ainda assim, a população sentiu o impacto do acúmulo das águas e precisou lidar com transporte público e trânsito mais lentos, além de muitos alagamentos. 

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Confira algumas das imagens obtidas pelo LeiaJá. Os registros foram feitos na região central do Recife e em algumas ruas e avenidas na Zona Oeste, entre os bairros da Iputinga e Caxangá.

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Uma família viveu 30 minutos de pânico dentro de um carro que foi arrastado pela enxurrada durante o temporal que atingiu a cidade de Campinas, no domingo (11). A aposentada Miriam Rezende, sua filha e o genro moram em São José dos Campos e visitavam a cidade quando desabou um temporal. Eles saíram de um shopping e seguiam pela Avenida Princesa d'Oeste, quando o veículo foi envolvido por uma forte correnteza.

O carro chegou a ser arrastado pela força das águas, que subiram rapidamente. Em poucos minutos, a água chegou na altura do para-brisas. A jovem ligou para o Corpo de Bombeiros pedindo ajuda. Ela informou a localização do carro à militar que atendia a ligação. "Moça, a gente vai morrer aqui, pelo amor de Deus", implorou. A mãe falava junto com a filha, em tom desesperador. "Ai, meu Deus, bombeiro, vem logo, pelo amor de Deus. A água está passando por cima do carro já."

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Enquanto o genro, ao volante, tentava manter a calma, a aposentada e a filha se desesperavam. "Fale pro bombeiro vir rápido. Moça, por favor, anda logo, moça." O genro pediu à sogra: "Reza aí, reza."

O vídeo foi gravado pela aposentada, que estava no banco traseiro. Antes que os bombeiros chegassem, a água baixou e os três saíram do carro, com a ajuda de moradores. O veículo precisou ser guinchado. Ninguém ficou ferido.

Já a salvo, a aposentada contou, em entrevista à EPTV, que eles conheciam pouco a cidade e não sabiam que a avenida era sujeita a alagamentos - o mesmo local voltou a inundar com as chuvas de segunda-feira, 12. Sem conseguir descer do carro, devido à força da correnteza, eles decidiram pedir ajuda aos bombeiros. "Foi um desespero, porque a água começou a pegar o pára-brisa do carro e a gente tinha a impressão que ia morrer sufocada. Você entra em desespero, vai faltando ar, mas graças a Deus o pior não aconteceu", disse.

O Corpo de Bombeiros de Campinas informou que deslocou uma viatura para atender a família ilhada no carro, mas quando a equipe chegou, a família já estava a salvo.

Outros resgates

Os temporais que atingiram Campinas voltaram a deixar pessoas ilhadas em veículos na segunda e nesta terça-feira (13). Na manhã de segunda, quatro homens tiveram de usar cordas para retirar duas mulheres e uma adolescente que estavam presas em um automóvel arrastado pela correnteza. O resgate aconteceu também na Avenida Princesa d'Oeste, próximo ao Estádio Brinco da Princesa.

Uma das mulheres estava aos prantos quando foi resgatada. Três homens que estavam em um ônibus pediram para o motorista do coletivo parar quando viram o desespero das ocupantes do carro. Um deles conseguiu a corda e levou até o carro, enquanto os outros sustentavam o cordão de salvamento improvisado. Pessoas que gravavam a cena em um prédio gritaram e aplaudiram quando as mulheres foram salvas.

Já na manhã desta terça-feira, um motorista de 54 anos e seu pai de 77 foram resgatados pelo Corpo de Bombeiros quando a Kombi em que estavam ficou ilhada no alagamento da Avenida Papa Paulo VI, no Jardim do Trevo. A região foi inundada pelo novo temporal. No momento do resgate, a chuva havia passado, mas o nível da água atingia metade da altura da Kombi. Os bombeiros estenderam cordas e tiveram de carregar o idoso. Pai e filho não tiveram ferimentos.

Em Tremembé, no Vale do Paraíba, um homem conseguiu sair ileso depois que a Kombi que ele dirigia foi atingida pela queda de uma árvore de grande porte, durante um temporal, na manhã desta terça. Ele fazia o transporte de urnas com o veículo da empresa funerária Sagrada Família quando a árvore atingiu em cheio a parte dianteira da Kombi. Apesar do susto, ele não se feriu e conseguiu sair sozinho das ferragens. A Defesa Civil foi acionada para retirar a árvore e liberar a via.

O furacão Fiona tocou o solo neste domingo (18) no sul de Porto Rico, dois dias antes do quinto aniversário da passagem do furacão Maria, que devastou a ilha em 2017. A tempestade chegou pela costa sudoeste do território americano, provocando deslizamentos de terra, derrubando a rede elétrica, arrancando o asfalto das estradas e causando alagamentos.

Fiona avança com ventos de até 140 km/h e por enquanto mantém a categoria 1, a menor na escala Saffir-Simpson (que vai até 5), mas espera-se que vá "ganhar mais força nas próximas 48 horas", acrescentou o Centro Nacional de Furacões (NHC na sigla em inglês) dos Estados Unidos. Os meteorologistas preveem que a tempestade cause inundações catastróficas e ameaça despejar níveis "históricos" de chuva, com até 64 centímetros possíveis em áreas isoladas.

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O temporal provocou um apagão generalizado na ilha já no início da tarde deste domingo, informou a Autoridade de Energia Elétrica de Porto Rico, a corporação pública encarregada da geração de eletricidade. A entidade já conseguiu reiniciar vários geradores, um primeiro passo para o restabelecimento da rede elétrica, informou seu diretor, Josué Colón, em entrevista à TV local.

Segundo os protocolos estabelecidos, assim que conseguir reativar a rede, a autoridade tentará restabelecer primeiro o serviço em hospitais e outros prédios governamentais que oferecem serviços essenciais.

Cheias e inundações

Os rios Grande de Loiza e Caguitas, no norte e no centro da ilha, transbordaram em algumas áreas, informou pelo Twitter o Serviço Meteorológico Nacional dos Estados Unidos (NWS na sigla em inglês). "As comunidades nas margens destes rios deveriam avaliar se deslocar para um local mais alto de imediato", acrescentou.

Segundo a imprensa local, outros rios transbordaram no sudeste da ilha, inundando rodovias e áreas urbanas. Na montanha e na região sudoeste, várias famílias perderam o teto de suas casas pelas rajadas de ventos e tiveram que se abrigar em refúgios habilitados pelo governo.

Pela manhã, o governador de Porto Rico, Pedro Pierluisi, instou a população a buscar abrigo. "Pedimos ao nosso povo que se mantenha em suas casas e que busque refúgio se precisar. Continuamos sob alerta de furacão", declarou em coletiva de imprensa. "Por seu tamanho, esta tempestade estará impactando todo Porto Rico", acrescentou.

Pierluisi anunciou a suspensão das aulas nas escolas na segunda-feira, 19, devido às previsões de continuidade das chuvas. Também cancelou o trabalho dos funcionários públicos, exceto aqueles que ocupam cargos críticos ou que fornecem serviços essenciais durante a emergência.

A tempestade também arrastou uma ponte na cidade montanhosa de Utuado, que a polícia diz ter sido instalada pela Guarda Nacional depois que o furacão Maria atingiu em 2017.

O presidente americano, Joe Biden, aprovou neste domingo a declaração do estado de emergência em Porto Rico, uma medida que permite a liberação de fundos federais para os trabalhos de ajuda. A ex-colônia espanhola se tornou território americano no fim do século XIX, antes de obter o status de estado livre associado em 1950.

Lembranças do Maria

O Fiona atinge a ilha apenas dois dias antes do aniversário do furacão Maria, uma tempestade devastadora de categoria 4 que atingiu o território em 20 de setembro de 2017, destruindo a rede elétrica e causando quase 3.000 mortes. Mais de 3.000 casas ainda têm apenas uma lona azul como telhado, e a infraestrutura continua fraca.

As autoridades antecipam chuvas de 508 a 635 mm nas áreas isoladas de Porto Rico, uma quantidade bastante inferior à registrada durante a passagem do furacão Maria. "Podemos esperar que haja estragos, mas não no nível de Maria", disse Ernesto Morales, do NWS, na mesma coletiva do governador.

Depois da passagem de Maria, Porto Rico ficou incomunicável e grandes áreas permaneceram sem eletricidade por vários meses.

"Acho que todos nós, porto-riquenhos, que passamos por Maria, temos aquele estresse pós-traumático de 'O que vai acontecer, quanto tempo vai durar e quais necessidades podemos enfrentar?'", disse Danny Hernández, que trabalha em a capital de San Juan, mas planejava enfrentar a tempestade com seus pais e familiares na cidade ocidental de Mayaguez.

Fiona já causou graves danos em sua passagem pelo território francês Guadalupe na noite de sexta-feira, 16. Em alguns locais, a água subiu mais de 1,50 metro. Um homem morreu no local, arrastado com sua casa pela cheia de um rio. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As chuvas incessantes que caíram na Região Metropolitana do Recife, na madrugada desta terça (07), causaram transtornos à população. Em Paulista, aqueles que precisaram de ônibus para irem até seus compromissos tiveram bastante dificuldade. No Terminal Integrado Pelópidas Silveira, os coletivos chegaram a parar sua circulação por conta dos alagamentos. 

Logo no início desta manhã, populares que tentaram pegar ônibus no Pelópidas Silveira não precisaram esperar. A frota parou a circulação por um momento. Na internet, algumas pessoas chegaram a publicar vídeos mostrando a situação em que o terminal ficou: lotado.

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De acordo com a assessoria de imprensa do Grande Recife, os transtornos foram causados pelos diversos pontos de alagamentos na PE-15, decorrentes das chuvas. O município de Paulista registrou, nas últimas 24 horas, 125,52 mm de precipitação, tendo sido o local onde mais choveu durante o período. Ainda segundo o Grande Recife, o movimento no Pelópidas Silveira foi normalizado por volta das 9h. Demais terminais operados pelo consórcio estão funcionando normalmente. 

Com a continuidade das chuvas no Recife e Região Metropolitana, a Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) divulgou, neste sábado (4), os pontos de alagamento na capital pernambucana. Confira:

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Vários dos shoppings centers que funcionam na Região Metropolitana do Recife anunciaram que não irão funcionar neste sábado (28). As fortes chuvas que chegaram à região desde o início da semana, e que causaram estragos sem precedentes em diversas localidades do estado, comprometeram o serviço dos centros comerciais, além do trajeto feito diariamente por lojistas e colaboradores. 

Em seus respectivos canais de comunicação, os shoppings Boa Vista, Tacaruna, Plaza, Riomar, Recife, Patteo, Igarassu e Camará informaram que não funcionarão durante todo o dia. No Shopping Guararapes, em Piedade, Jaboatão dos Guararapes, apenas o Big Bompreço funcionará, até às 22h; demais lojas não abrirão. O Shopping Costa Dourada, no Cabo de Santo Agostinho, abriu e funcionará até às 16h. 

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Shoppings amanheceram alagados 

No Shopping Plaza, no bairro de Casa Forte, na Zona Norte do Recife, a água chegou a entrar em algumas áreas do térreo. "A administração trabalha para mitigar os impactos das águas que chegaram aos corredores do piso térreo e restabelecer as condições normais de funcionamento", informou, por meio de nota, o centro de vendas. 

No Shopping Recife, em Boa Viagem, houve entrada de água pluvial na quarta etapa do espaço. De acordo com a assessoria, o problema foi resolvido. 

Confira os vídeos recebidos pela reportagem 

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LeiaJá também: Mais informações sobre a chuva em Pernambuco 

- - > ‘UPAs da RMR confirmam 22 novos óbitos por deslizamento’ 

- - > ‘Metrô do Recife tem estações inundadas e linha é fechada’   

- - > ‘Chuva forte causa transtornos e alagamentos no Recife’   

- - > ‘Chuva: Sobe para seis o número de mortos em Camaragibe’ 

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A chuva intensa que perdura na Região Metropolitana do Recife (RMR) causou mais prejuízos nesta quarta-feira (25). Ruas, avenidas e trechos da BR-101 amanheceram alagados e dificultam a trânsito. Em algumas partes, o acúmulo de água praticamente impede o acesso de veículos. 

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Quem saiu para trabalhar se frustrou ao pôr o pé na rua e se deparar com o resultado da chuva que cai desde o domingo. No Recife, de acordo com a Autarquia de Trânsito e Transporte, mais de dez pontos de alagamento foram registrados. Localidades em Jaboatão dos Guararapes, Camaragibe e Olinda também estão debaixo d’água.

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Pontos alagados no Recife, de acordo com a CTTU:

- Avenida Sul, no Semáforo 205;

- Rua Dom Bosco com a Avenida Conde da Boa Vista;

- Avenida Dois Rios, na entrada da Vila do SESI;

- Avenida Recife, na saída do Ibura;

- Avenida Recife com a Rua João Cabral de Melo Neto;

- Avenida Engenheiro Abdias de Carvalho, na altura da Estácio;

- Estrada dos Remédios, próximo à Rua da Bacia;

- Estrada dos Remédios, na altura do Mercado de Afogados;

- Av. Marechal Mascarenhas de Moraes, próximo à Rua Pampulha e Honda

- Praça Miguel de Cervantes, no bairro dos Coelhos;

-  BR-101, na Guabiraba, próximo ao CT do Náutico.

A previsão da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) é que o tempo se mantenha fechado ao longo do dia, com pancadas de chuva em toda a região no período da noite, com intensidade moderada a forte.

As chuvas intensas que atingiram o litoral note de São Paulo entre a tarde de quinta-feira (31) e a madrugada desta sexta (1º), deixaram ao menos 34 pessoas desabrigadas e causaram a interdição da rodovia Rio-Santos (SP-55), em Ubatuba. Na cidade, ruas ficaram alagadas e uma casa foi destruída por um deslizamento, mas ninguém se feriu. Na manhã desta sexta, equipes da Defesa Civil ainda socorriam famílias que ficaram ilhadas.

A rodovia SP-55 que interliga as praias da região e dá acesso ao Rio de Janeiro sofreu deslizamentos e quedas de barreira. A pista continua bloqueada em três pontos: no km 61, na altura da Praia do Lamberto, no km 35, altura da Praia de Itamambuca, e no km 7, região da Picinguaba/Camburi. Nesse ponto, houve um deslizamento de uma rocha com mais de 40 toneladas sobre a pista, impedindo a passagem dos veículos.

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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) decidiu manter a rodovia interditada e acionou o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) de São Paulo. Conforme a prefeitura de Ubatuba, as chuvas começaram na tarde de quinta e se intensificaram durante a madrugada, persistindo na manhã desta sexta. O último balanço apontava 11 famílias, com um total de 34 pessoas, abrigadas na Escola Municipal Anchieta, que suspendeu às aulas para dar suporte aos flagelados.

As chuvas, que já acumulam mais de 300 milímetros, segundo a Defesa Civil, causaram estragos também na área urbana. No bairro Bela Vista, uma casa foi atingida por um deslizamento de terra e lama, mas os moradores não se feriram. Várias ruas e avenida amanheceram alagadas. Em algumas áreas, moradores foram removidos com o uso de barcos.

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