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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato ao Palácio do Planalto, utilizou um trocadilho para prometer, num eventual terceiro mandato no comando do País, que não faltarão "lula" e "chuchu" a ninguém. São referências a ele próprio e ao apelido "picolé de chuchu" dado por Paulo Maluf ao ex-governador e agora vice de sua chapa, Geraldo Alckmin (PSB).

"Por conta do Alckmin, estou comendo muita salada de chuchu", declarou Lula. O ex-presidente brincou ainda que muita gente vai aprender a "cozinhar lula" em seu eventual governo e disse que, assim, vai acabar com a fome no País. Em crítica velada ao aumento da inflação no governo Bolsonaro, o petista afirmou que não pode oferecer "lula" a Alckmin porque o fruto do mar está muito caro.

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O ex-presidente também disse que a aliança feita em torno dele e de Alckmin é a mais importante já feita entre partidos democráticos. O ex-governador de São Paulo integrou o PSDB por 33 anos. Após atritos internos, o agora ex-tucano deixou no ano passado o partido que ajudou a fundar. Neste ano, filiou-se ao PSB para formar a aliança com Lula. De perfil conservador e adversário do PT por décadas, Alckmin decidiu se juntar aos petistas para tentar derrotar o presidente Jair Bolsonaro (PL).

Na convenção que o lançou como candidato a vice-presidente pelo PSB, Geraldo Alckmin fez diversas críticas ao presidente Jair Bolsonaro (PL), a quem se referiu como responsável por causar mal ao País. "Seu tempo acabou, suas mentiras não mais se sustentam", disse.

Em referência às tentativas de Bolsonaro de descredibilizar as urnas eletrônicas e atacar as instituições brasileiras, o ex-governador afirmou que "é hora de darmos um basta" às ameaças à democracia.

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"Quem alega fraude tem de provar e quem não prova tem de ser punido pela farsa de acusar. Não vamos cair no jogo da mentira, não vamos nos render às manhas de um presidente que não quer voltar para casa", disse. "É hora de Bolsonaro ir embora, seu tempo acabou, suas ideias e seus conceitos não servem ao país, suas mentiras não mais se sustentam, seu plano ardiloso contra democracia fracassou e as urnas vão livrar o Brasil de todo mal que ele causou", continuou.

Economia

Na seara econômica, Alckmin afirmou que, na contramão do crescimento e desenvolvimento do País, o governo Bolsonaro gerou mais inflação, deteriorou relações internacionais e aumentou a fome e a pobreza.

"As despesas públicas aumentaram, os impostos continuam altos, o real desvalorizou, o meio ambiente está exposto à devastação. E o que aconteceu em troca? Mais crescimento, desenvolvimento? Nada disso", disse. "Oportunidades desperdiçadas, chances perdidas, agressões estúpidas e inconsequentes a países parceiros, erros nas relações diplomáticas que só causaram prejuízo ao Brasil. E a pobreza agravada pela inflação, a fome voltou e o sofrimento do nosso povo só se agravou".

Alckmin atacou também o discurso do presidente em prol dos costumes e da família brasileira. "Bolsonaro se vangloria de defender os valores da família, mas, de verdade, ninguém fez mais para arruinar a estabilidade da vida familiar neste País do que o seu próprio governo", criticou.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) citou nesta quarta-feira, 20, um trecho da obra de Paulo Freire para justificar a aliança com o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB), seu antigo adversário político e agora pré-candidato a vice-presidente na mesma chapa que concorre ao Palácio do Planalto.

"Eu li em um livro do Paulo Freire que a gente tem que juntar os divergentes para derrotar os antagônicos", disse Lula em sua conta no Twitter. Após a declaração, ele recebeu críticas tanto de pessoas ligadas à esquerda, que ainda questionam a escolha do ex-tucano para compor a frente ampla, quanto de direita, que relembram as acusações de Lula sobre corrupção.

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"E é isso que vocês precisam saber. Nós vamos consertar esse país", afirmou o ex-presidente. Um dos fundadores do PSDB, Alckmin deixou o partido em dezembro de 2021 para compor a chapa de Lula e se filiou ao PSB.

A afirmação do ex-presidente foi considerada inadequada por críticos ligados à esquerda, tendo em vista o passado de Alckmin enquanto governador de São Paulo, marcado por disputas com professores de escolas públicas.

Já críticos alinhados com a direita afirmaram que o ex-tucano não teria se incomodado diante das denúncias de corrupção contra o petista. O vereador de São Paulo Fernando Holiday (Novo), que é pré-candidato à Câmara, disse que Alckmin teria virado "cúmplice" de Lula e estaria "voltando à cena do crime", citando expressão usada pelo próprio ex-governador para atacar o ex-presidente em 2017.

Quem foi Paulo Freire

Freire nasceu em 19 de setembro de 1921, no Recife, e passou a vida defendendo uma educação que transformasse o mundo. Criou um método de alfabetização de adultos que se tornou exemplo ao ser implementado em Angicos, Rio Grande do Norte. Logo depois, foi perseguido pela ditadura militar e teve de deixar o País. Foi secretário de Educação de São Paulo na Prefeitura de Luiza Erundina (1989-1992). Freire foi um dos pioneiros de uma pedagogia crítica, preocupada em formar cidadãos.

Seu livro 'Pedagogia do Oprimido' é o terceiro mais citado de todos os tempos em pesquisas da área de ciências sociais. Freire morreu em 1997, aos 75 anos.

O Partido dos Trabalhadores (PT) e a federação partidária "Brasil da Esperança", oficializaram a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (SP) para presidência da República, em um hotel no Centro da capital paulista, na manhã desta quinta-feira (21). O pré-candidato não compareceu ao evento pois está cumprindo agenda em Pernambuco. 

 No evento, além do PT estavam presentes os partidos PCdoB e PV, que vão apoiar a chapa Lula- Alckmin nas eleições. De acordo com a deputada federal e presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann, dos 18 membros da executiva da federação compareceram 16, que decidiram, por unanimidade, apoiar a candidatura do ex-presidente. Dessa forma, é a primeira vez que um candidato a presidente é indicado por uma federação partidária. 

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Além disso, o PT informou que o presidente Lula participará apenas da convenção do PSB, dia 29, em Brasília, que confirmará Geraldo Alckmin na vice-presidência.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou na manhã desta quinta-feira (21), que se orgulha em ser considerado antagônico do ex-presidente Lula (PT), a quem considerou como responsável "pelo maior esquema de assalto" do Brasil. 

"Divergir é discordar de perspectivas, partindo do princípio de que desejamos a mesma coisa. Ser considerado antagônico de um corrupto condenado, responsável pelo maior esquema de assalto da história do país, cuja conta o povo está pagando até hoje, pra mim é motivo de orgulho", publicou Bolsonaro em sua conta no Twitter.

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Na quarta-feira (20), Lula havia publicado na mesma rede social o fato das pessoas estranharem a aliança com o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) para disputar as eleições deste ano. No tuíte, o líder petista afirmou ser preciso "juntar com os divergentes para derrotar os antagônicos".

"Muita gente estranha minha aliança com o Alckmin. Eu li em um livro do Paulo Freire que a gente tem que juntar os divergentes para derrotar os antagônicos. E é isso que vocês precisam saber. Nós vamos consertar esse país", revelou.

Por isso, a publicação de Jair Bolsonaro hoje pode ser vista como uma resposta ao ex-presidente. Inclusive, o mandatário está repostando nas redes sociais vídeos antigos onde Alckmin ataca Lula e o chama de criminoso e responsável por "quebrar o país".

Uma perícia realizada por determinação judicial confirmou que, em 2018, na gestão de Geraldo Alckmin, o governo de São Paulo pagou um valor desproporcional por uma pintura  do ex-governador José Serra, feita pelo artista plástico Gregório Gruber. A tela foi comprada por R$ 85 mil, mas, após perícia, foi registrado que, naquela época, o quadro custava R$ 27.765. As informações são do Uol Notícias.

O quadro em questão possuía um retrato acrílico de 120 x 80 cm, e foi comprado para ser integrada à galeria do Palácio dos Bandeirantes, que conta com o retrato de mais de 30 governadores. A perita Izabel Muanis do Amaral Rocha disse no laudo apresentado à Justiça que o valor de mercado atual do quadro é de aproximadamente R$ 36 mil. "Em 2018, esta mesma obra valeria R$ 27.765".

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Porém, após repercussão, Alckmin contou que a compra da pintura ocorreu de acordo com a legislação e afirmou que não houve superfaturamento no valor da obra. Já o artista disse à Justiça que os autores do processo alteraram a realidade dos fatos com má-fé. "Os documentos não deixam dúvida que, ao contrário do alardeado, foram cumpridos integralmente os requisitos legais para a contratação", declarou.

Por fim, a Justiça ainda não definiu o mérito do processo e o resultado da perícia pode ser questionado pelas defesas do ex-governador e do artista.

O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB), pré-candidato a vice na chapa do ex-presidente de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), iniciou um movimento de aproximação da campanha com o também ex-presidente Michel Temer (MDB). Alckmin procurou Temer com o objetivo de desfazer o mal-estar provocado por críticas à reforma trabalhista e por declarações de políticos do PT, que até hoje chamam o emedebista de "golpista".

A conversa serviu para Alckmin mostrar que Lula quer ter uma boa relação com o ex-presidente. A iniciativa partiu do ex-governador. O ex-deputado Gabriel Chalita e o marqueteiro Elsinho Mouco participaram do encontro, ocorrido na sexta-feira passada, no escritório de Temer, em São Paulo.

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Temer apoia a senadora Simone Tebet (MDB-MS), mas elogiou a decisão de Alckmin de aceitar ser vice de Lula e se disse aberto ao diálogo. De acordo com ele, o ex-governador dará "equilíbrio" à chapa petista. Um dos participantes da reunião definiu aquela conversa como um primeiro lance de um jogo de xadrez.

Alckmin levou a Temer o recado de que as críticas dos petistas à reforma trabalhista - aprovada em 2017, no governo do MDB - foram feitas no "calor da campanha". A mudança na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) é um dos legados do governo Temer. Após polêmica, o PT excluiu o verbo "revogar" do capítulo das prévias do programa de governo que trata do tema. No seu lugar, passou a defender uma "revisão".

RECADOS

Apesar desse movimento, ainda não foi marcado um encontro entre os dois ex-presidentes. Desde o impeachment de Dilma Rousseff (PT), em 2016, Lula e o emedebista não se falam.

Recentemente, o petista tentou uma aproximação por meio de alguns emissários, mas não obteve sucesso. Em público, Lula mandou recados: "Eu não faço política parado no tempo e no espaço. Faço política vivendo o momento que estou vivendo".

Temer, por sua vez, não escondeu de Alckmin o incômodo por ser chamado de "golpista" por aliados de Dilma. O ex-governador disse que o ataque não representa a opinião de Lula e que o petista tem "consideração" por Temer.

Na avaliação do ex-chanceler Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), Temer deve apoiar Lula em um eventual segundo turno contra Bolsonaro. "Palpite: no segundo turno, diante da inevitabilidade da vitória do Lula, dificilmente o MDB deixaria de apoiá-lo. E aí não vejo o presidente Temer na posição de dissidente. Repito, palpite", afirmou o tucano, que foi ministro das Relações Exteriores de Temer.

Um dia após pré-candidato à vice-presidência Geraldo Alckmin (PSB) ter sido vaiado, durante ato de apoio ao pré-candidato ao Planalto Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Natal (RN), o ex-presidente defendeu Alckmin e disse que é preciso "juntar os divergentes para vencer os antagônicos".

Alckmin foi vaiado quando teve o nome anunciado e também quando discursou. O público era formado por petistas e militantes de partidos aliados como o PSB, PCdoB e PSOL.

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"Eu aprendi que a gente não tem que gostar apenas das pessoas que pensam como nós, é preciso aprender a viver com os diferentes", disse Lula. "É por isso que estamos construindo essa aliança, para a gente tentar fazer coisa com mais gente, não é só um partido, não é só um pensamento ideológico, é mais gente. Tem muita gente boa que não está no nosso meio", continuou.

Ao justificar a aliança, Lula disse que todos convergem para não deixar o País "continuar sendo governado por um genocida", em referência ao presidente Jair Bolsonaro (PL).

Pré-candidato a vice na chapa petista, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB) foi vaiado, na quinta-feira (16), durante ato de apoio ao ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Natal. O público era formado por petistas e militantes de partidos aliados como o PSB, PCdoB e PSOL.

Alckmin foi vaiado quando teve o nome anunciado e também quando discursou. Além do ex-governador, foram vaiados o deputado federal e candidato a vice-governador do Rio Grande do Norte na aliança com o PT, Walter Alves (MDB), e o pai dele, o ex-senador Garibaldi Alves.

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A governadora do Rio Grande do Norte e pré-candidata à reeleição, Fátima Bezerra (PT), tentou apaziguar os ânimos e defendeu um movimento mais amplo de alianças. Aliados como a família Alves têm um longo histórico de oposição ao PT no Estado. O pré-candidato ao senado na chapa é o sobrinho de Garibaldi, Carlos Eduardo Alves (PDT).

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, defendeu os aliados petistas. "Aqui pode até ter gente com quem a gente divergiu, mas que é a favor da democracia e contra Bolsonaro."

No palanque, o ex-presidente Lula criticou o preço da gasolina, fome no Nordeste e pediu um minuto de silêncio pelo assassinato do jornalista Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira.

"Foram barbaramente torturados por bandidos, fascistas e milicianos que estão tentando roubar a Amazônia, para desmatar e pescar com dinamite peixes que indígenas pescam para viver", disse o ex-presidente.

Durante o ato, Gleisi Hoffmann ironizou o presidente Jair Bolsonaro, que cumprirá agenda no Rio Grande do Norte nesta sexta-feira (17), para a distribuição de chips de internet para alunos da rede pública de ensino. "Não sei o que Bolsonaro vem fazer no Nordeste, o Rio Grande do Norte não quer você aqui", disse Hoffmann.

Encontro com governadores

Durante a tarde de quinta, Lula almoçou com governadores do Consórcio Nordeste, em um hotel da Via Costeira, em Natal. Os principais temas discutidos foram sobre a redução das alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para combustíveis e o aumento dos casos de Covid-19 na região.

Segundo os governadores, a mudança no ICMS conforme a PEC aprovada no Congresso, vai provocar perda de arrecadação de R$ 17,2 bilhões nos nove estados da região.

Após o almoço, o ex-presidente visitante a 1ª Feira Nordestina de Agricultura Familiar, no Centro de Convenções de Ponta Negra, em Natal, e conversou com apoiadores.

O Rio Grande do Norte é o terceiro estado visitado por Lula após o lançando da pré-candidatura, em 7 de maio. Na quarta-feira (15), ele esteve em Minas Gerais, e há duas semanas, visitou, o Rio Grande do Sul.

O ex-presidente Lula (PT) e o ex-governador Geraldo Alckimin (PSB) divulgaram uma nota de pesar pelo assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips, na Amazônia. “É uma notícia chocante que nos causa dor e indignação”, diz. 

Os pré-candidatos prestaram solidariedade aos familiares, amigos e amigas de Dom e Bruno, que “dedicaram a vida a fazer o bem”. “Por isso percorreram o interior do Brasil, ajudando, protegendo e contando a vida, os valores e o sofrimento dos povos indígenas”. 

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Em crítica ao atual governo do País, a nota afirma que “este crime está diretamente relacionado ao desmonte das políticas públicas de proteção aos povos indígenas”. “Está diretamente relacionado também ao incentivo à violência por parte do atual governo do País. O que se exige agora é uma rigorosa investigação do crime; que seus autores e mandantes sejam julgados. A democracia e o Brasil não toleram e nem podem mais viver com a violência, o ódio e o desprezo pelos valores da civilização. Bruno e Dom viverão em nossa memória e na esperança de um mundo melhor”, finalizou. 

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Além de fazer a ponte para aproximar o PT de ruralistas e de evangélicos, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), pré-candidato a vice na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi incorporado ao time da pré-campanha que procura abrir diálogo com os militares. Alckmin vai se somar aos ex-ministros da Defesa Nelson Jobim, Jaques Wagner (PT-BA) - hoje senador -, e Celso Amorim, que já conversam com generais do Exército para expor preocupações sobre o pós-eleição.

"Temos dialogado, sim, por meio de vários interlocutores, sobre a conjuntura, a democracia e a pauta do interesse do setor, com vistas a um futuro governo Lula-Alckmin", disse o ex-governador do Piauí Wellington Dias (PT), um dos integrantes da coordenação da pré-campanha.

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Como revelou o Estadão em abril, emissários de Lula sondaram a cúpula do Exército sobre as ameaças feitas pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) para saber se, caso o petista seja eleito, conseguirá tomar posse. A resposta é sempre a de que nenhuma iniciativa fora do jogo democrático terá apoio das Forças Armadas.

Com mais de uma década no comando do governo de São Paulo, à época no PSDB, Alckmin tem contato com policiais militares e também generais que passaram pelo Comando Militar do Sudeste, mas não divulga com quem tem conversado. O assunto é tratado com cautela pela equipe.

PLANO

No comitê de Lula, Alckmin também tem ajudado no plano de governo, segundo o ex-ministro da Casa Civil Aloizio Mercadante, coordenador do programa. "O governador Alckmin tem contribuído em alguns eixos importantes, com propostas para fortalecimento do SUS no pós-covid." Ele afirmou, ainda, que a campanha vai propor um "aprimoramento do pacto federativo, fragilizado pelas atitudes do governo Bolsonaro".

Na economia, a expectativa é a de que Alckmin leve novas ideias. Um dos formuladores do Plano Real e ex-coordenador do programa econômico de Alckmin em 2018, Persio Arida já conversou com Mercadante, mas não tem participado das discussões para a montagem do plano de governo.

Presidente do PSB de São Paulo, Jonas Donizette afirmou que Alckmin conversará com vários setores da sociedade. No caso dos militares, ele destacou que "o próprio Lula também tem relações nessa área, menos com a corrente bolsonarista". A pré-campanha prevê que Lula e Alckmin participem de reuniões separadas, em busca de apoios.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

    Um grupo de 139 integrantes do PSOL anunciou desvinculação do partido, nesta quarta-feira (1). O comunicado foi feito através da carta intitulada "Ruptura com o PSOL” e publicada no site oficial.

De acordo com o documento, o motivo da saída foi a  a adesão da legenda à chapa presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB) e a formação de uma federação com a Rede. 

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O texto foi dividido em 20 tópicos, e nos primeiros os ex-filiados relataram que estavam se sentindo traídos. “Em 2022, a direção do partido traiu as deliberações do congresso (do PSOL) e acatou uma chapa de frente com inimigos históricos da classe trabalhadora; além disso, deliberou, sem nenhuma discussão com a base militante, uma federação partidária com a REDE Sustentabilidade, partido ecocapitalista financiado pelo grande capital, que cooperou com inúmeras contrarreformas, como a reforma da Previdência, e que se posiciona contrariamente às pautas históricas do feminismo”, diz o documento. 

Ainda acrescentou que a adesão a esta candidatura representa um golpe irreparável. “Entendemos que o giro político e ideológico que representa a adesão à candidatura Lula-Alckmin e à federação com a Rede representa um golpe irreparável ao projeto original e aos militantes que construíram o partido como um instrumento de luta dos trabalhadores". 

O grupo frisou que o PSOL que foi construído ao longo dos anos, foi "destruído" e diante disso a história dos ex-filiados com o partido acabou. "Nosso tempo no PSOL acabou. Estamos certos de que nos encontraremos mais à frente, fora das amarras dos partidos burgueses. Saímos do partido de cabeça erguida e sabendo das nossas tarefas. A primeira delas é a necessária e urgente superação do programa democrático popular".  

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende abrir espaço para o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) na cúpula de sua campanha ao Planalto. A ideia é que o vice na chapa tenha protagonismo, indicando três nomes para a equipe de plano de governo e mais dois para a coordenação política. Além do ex-governador, para reforçar o simbolismo de uma inflexão ao centro, a direção petista quer ainda atrair nomes históricos do PSDB, que permanecem filiados ao partido rival.

A ideia é arregimentar o apoio de tucanos que consideram prioridade uma aliança para derrotar o presidente Jair Bolsonaro mesmo que o PSDB mantenha candidatura própria ou se alie ao MDB e apoie oficialmente a senadora Simone Tebet (MS).

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A chapa presidencial foi lançada sem que tenham sido apresentadas propostas claras para um futuro governo que conciliem as diferenças entre petistas e alckmistas. A busca por novos apoios entre os tucanos seria um meio de afastar a ideia de que o acordo com o ex-governador seria algo para "inglês ver", uma mera aliança personalista.

PT e PSDB formaram a polarização hegemônica no período pós-redemocratização, com divergências significativas principalmente em relação às diretrizes econômicas. Lula defende que a presença de Alckmin nas decisões da campanha é importante para ter ao seu lado alguém que pensa diferente dos companheiros e possa, segundo apurou o Estadão, adverti-los quando estiver "fazendo bobagem". De acordo com petistas, o núcleo da campanha terá dois grupos: uma coordenação executiva enxuta e outra coordenação-geral, com os líderes dos partidos aliados.

"A expectativa é que o Geraldo tenha protagonismo na campanha, e não será só de fachada", disse o advogado e coordenador do grupo Prerrogativas, Marco Aurélio Carvalho, que integra o círculo mais próximo de Lula. Este grupo no entorno do petista deve ter, além de Alckmin, Luiz Dulci - que cuidará da agenda do candidato -, a deputada federal e presidente do PT, Gleisi Hoffman - coordenadora-geral da campanha -, Edinho Silva e Rui Falcão - que cuidarão da comunicação -, e os ex-governadores Wellington Dias e Jaques Wagner, responsáveis pelos contatos políticos. Interlocutores de Alckmin confirma as conversas com o PT para que o ex-governador esteja na cúpula da campanha.

TUCANOS - Além disso, petistas e alckmistas buscam atrair integrantes do PSDB que tenham peso na opinião pública, acesso aos meios de comunicação e ao mercado. Esses nomes tucanos são apontados, inclusive, como potenciais ministros ou colaboradores de um eventual governo: Aloysio Nunes, José Aníbal, Marconi Perillo, Arthur Virgílio, Tasso Jereissati e Rodrigo Maia. Há esperança ainda de se contar com o apoio do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em um possível segundo turno da disputa presidencial.

Há na cúpula petista um sentimento de resignação: integrantes da pré-campanha contabilizam o desconforto de terem menos espaço num a eventual gestão em troca da governabilidade. Já entre os tucanos, além da resistência que enxergam em seus eleitores, há ainda muita desconfiança sobre questões econômicas, como o compromisso do PT com responsabilidade fiscal e a divisão de responsabilidades no poder.

Mesmo assim, na sexta-feira, o primeiro desses tucanos - Aloysio Nunes Ferreira - assumiu ao Estadão o apoio a Lula já no primeiro turno. "O segundo turno já começou e eu não só voto no Lula como vou fazer campanha para ele no primeiro turno", disse Aloysio à coluna de Vera Rosa. Já houve encontros e conversas entre petistas e Aníbal e Jereissati.

"É difícil que o partido venha inteiro para nossa aliança, pois a legenda está nas mãos do (João) Doria e do Aécio (Neves)", disse Fernando Pimentel (PT), ex-governador de Minas, esteve com Lula na segunda-feira, em Belo Horizonte. "São importantíssimos, ainda que o apoio seja a título pessoal", afirmou Pimentel. Quando era prefeito de Belo Horizonte, Pimentel fez acordo com o PSDB liderado por Aécio, mas a aliança na eleição municipal de 2008 fracassou depois. Para ele, o apoio de Aloysio e de outros tucanos pode significar "participação em um futuro governo".

Por outro lado, petistas sabem que terão de enfrentar na campanha as acusações levantadas pela Lava Jato. Por isso, procuram manter afastados nomes envolvidos no mensalão, como José Dirceu.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O lançamento da pré-candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de Geraldo Alckmin (PSB) a presidente e vice, respectivamente, em São Paulo neste sábado, 7, teve piada, exaltação à ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e a presença de ex-participantes do programa Big Brother Brasil, da TV Globo. Alckmin chegou a arrancar gargalhadas do público presente no Expo Center Norte, em São Paulo.

Em uma entrada por vídeo em razão do diagnóstico de covid, o ex-tucano sugeriu que o prato de "lula com chuchu" se tornará um "hit" na culinária brasileira.

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"Presidente Lula, mesmo que muitos discordem da sua opinião de que lula é um prato que cai bem com chuchu, o que eu acredito vem ainda se tornar um hit da nossa culinária, quero lhe dizer perante toda a sociedade brasileira: muito obrigado", disse Alckmin, em referência ao apelido que por muitos anos rejeitou de "picolé de chuchu".

Lula entrou na piada e disse que "lula e chuchu se tornará o prato da moda no Palácio do Planalto" a partir do ano que vem. O ex-presidente também disse a Bela Gil, presente ao evento, que ela poderia incluir a combinação em seu restaurante, que fica na Vila Madalena, zona oeste de São Paulo. Apenas Lula e Alckmin discursaram.

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Neste sábado (7), partidos e lideranças políticas se reuniram em evento de lançamento do movimento “Vamos Juntos pelo Brasil”, que marca o início da pré-candidatura de Lula à presidência do Brasil. Acometido pela Covid-19, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, cotado para compor a chapa petista como vice, discursou à distância e enalteceu a possibilidade de aliança eleitoral entre diferentes espectros políticos em “defesa da democracia”.

"Nada servirá de razão, desculpa ou pretexto para que eu deixe de apoiar e defender com toda minha convicção, a volta de Lula à presidência do Brasil. É com muito orgulho que faço isso, com imprescindível respaldo, confiança e participação de meu partido, o bravo e valoroso PSB. Números diferentes, quando somados não diminuem de valor. Pelo contrário, elevam sua grandeza. Essa lógica também aplica-se também à política”, afirmou Alckmin.

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O ex-governador ressaltou ainda que enxerga sua aliança com Lula como uma reconciliação política. “Pensemos nas disputas do passado e pensemos na união de hoje. O que é que mais importa? É aquilo que o Brasil precisa. O Brasil sobrevive hoje ao mais desastroso e cruel governo de sua história [...] Lula é hoje a esperança que resta ao Brasil. Não é a primeira, a segunda, a terceira. É a única via de esperança para o Brasil”, acrescentou Alckmin.

O evento contou a presença de personalidades como os músicos Paulo Miklos e Leci Brandão. Também comparecem políticos como Gleisi Hoffman (PCdoB), Luciana Santos (PSB) e Túlio Gadelha (PDT).

O ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) testou positivo para covid-19 nesta sexta-feira, 6, um dia antes do lançamento da chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Palácio do Planalto.

Alckmin, que vai concorrer como vice de Lula, avisou à cúpula petista do diagnóstico, segundo o deputado José Guimarães (PT-CE). O comitê da campanha decidiu manter o ato político neste sábado, 7, em São Paulo, e o ex-governador deve participar de forma virtual.

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Nesta quarta-feira, 4, Alckmin se reuniu com o ex-ministro Aloizio Mercadante para discutir o programa de governo de sua chapa com Lula. O encontro ocorreu na Fundação Perseu Abramo, em São Paulo. Na reunião, Mercadante pediu indicações de nomes técnicos para debater o programa de governo e sugestões ao ex-governador, que defendeu a necessidade de se construir um "pacto republicano" no País.

Alckmin falou também do agronegócio. Parte do setor rejeita Lula e prefere o presidente Jair Bolsonaro (PL), mas o ex-governador tem tentado reduzir essa resistência ao petista no setor rural.

O ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) se reuniu nesta quarta-feira, 4, com o ex-ministro Aloizio Mercadante para discutir o programa de governo da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Palácio do Planalto. O encontro ocorreu na Fundação Perseu Abramo, em São Paulo, três dias antes do lançamento da chapa de Lula, que terá Alckmin como vice.

Na reunião, Mercadante pediu indicações de nomes técnicos para debater o programa de governo e sugestões ao ex-governador, que defendeu a necessidade de se construir um "pacto republicano" no País. Alckmin falou também do agronegócio. Parte do setor rejeita Lula e prefere o presidente Jair Bolsonaro (PL), mas o ex-governador tem tentado reduzir essa resistência ao petista no setor rural.

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"O Alckmin agrega experiência, agrega um setor da sociedade que durante muito tempo não votou no PT ou não quis votar no PT. O Alckmin agrega pessoas que pensam diferente de nós em muitas coisas", defendeu Lula, ontem, em entrevista à Rádio CBN Campinas. O PT espera que o ex-tucano também ajude a campanha a se aproximar de eleitores evangélicos e do mercado financeiro.

Em nota, Mercadante disse que Alckmin será uma "liderança fundamental" para derrotar Bolsonaro nas urnas em outubro. "Nosso entendimento é de que o pacto republicano e o pacto federativo, que estão sendo destituídos por Bolsonaro, precisam ser resgatados no Brasil, por meio da construção de relações de respeito e do estabelecimento de critérios para a distribuição de verbas públicas, seja no SUS, na educação ou nos investimentos", afirmou o ex-ministro, presidente da Fundação Perseu Abramo e um dos coordenadores da campanha de Lula.

De acordo com Mercadante, Alckmin também discutiu formas de alavancar investimentos para retomar obras públicas paradas no País. O ex-governador deve continuar participando de forma ativa da construção do plano de governo.

A campanha de Lula passa por uma crise de comunicação. Em entrevista à revista Time, o líder nas pesquisas de intenção de voto afirmou que o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, é tão responsável pela guerra no país quanto o presidente da Rússia, Vladimir Putin, que ordenou a invasão do território ucraniano. O petista figura na capa da edição mais recente da revista americana.

Marqueteiro

Em 25 de abril, o PT escolheu o publicitário baiano Sidônio Palmeira para comandar os programas de rádio e TV da campanha de Lula ao Palácio do Planalto. Na semana anterior, o partido havia anunciado a saída do marqueteiro Augusto Fonseca, que ficou desgastado diante de divergências relacionadas aos rumos da campanha.

Sidônio é diretor da agência Leiaute, em Salvador, e foi responsável pelos programas de TV de Fernando Haddad em 2018, quando o ex-ministro concorreu à Presidência e foi derrotado por Bolsonaro. Também já comandou campanhas de petistas como o ex-governador da Bahia Jaques Wagner e o atual, Rui Costa.

As divergências no comitê de Lula haviam aumentado diante de trocas de acusações entre o ex-ministro Franklin Martins, o coordenador de Comunicação que bancou o nome de Fonseca, e o secretário de Comunicação do PT, Jilmar Tatto. Na prática, Franklin se afastou do dia a dia da campanha, e o partido avalia colocar o prefeito de Araraquara (SP), Edinho Silva, no lugar dele.

O ex-governador de São Paulo e pré-candidato à vice na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa ao Planalto, Geraldo Alckmin (PSB), disse nesta terça-feira, 3, durante ato que oficializou o apoio do Solidariedade à candidatura do petista, que o encontro é o "prenúncio da vitória". O evento reuniu lideranças políticas de centro e esquerda em São Paulo.

Durante o ato, Alckmin afirmou que "a solidariedade", em referência ao nome da legenda presidida por Paulinho da Força, é o sentimento mais importante de todos nós. "É a solidariedade que nos traz compaixão. É a solidariedade que nos traz coragem para lutar e mudar o nosso País", disse.

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Em elogios ao ex-presidente, Alckmin disse que "o mundo do trabalho deu ao Brasil" o seu maior líder popular: Lula. "No tempo do Lula o salário mínimo cresceu muito acima da inflação, o povo consumiu, a economia avançou, o emprego cresceu", afirmou o ex-tucano.

Em críticas ao governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), Alckmin disse que, hoje, há um ajuste fiscal em cima do mais pobre, na qual não repõe "nem a inflação, porque a inflação sobre alimentos é muito mais alta".

"Não tenho dúvida, o Brasil vai mudar, o Brasil precisa mudar, política é esperança, e a esperança hoje no Brasil é o presidente Lula. Ele que tem a liderança, experiência, capacidade de trabalho para retomar o caminho correto do nosso País", disse Alckmin. "O Brasil precisa mudar, política é esperança, e a esperança hoje é o presidente Lula", finalizou.

Na estruturação da pré-campanha à Presidência, o ex-presidente Lula (PT) indicou nesta sexta-feira (29) que espera contar com Dilma Rousseff como cabo eleitoral. Caso aceite o convite, a ex-presidente pode começar a participar das viagens e dos compromissos do petista ao lado do vice Geraldo Alckmin (PSB).

O PT é acusado de "esconder" a última representante da sigla no Planalto para que sua impopularidade não atrapalhe o projeto do partido de voltar ao Alvorada. Por outro lado, Lula se mostrou fiel e quer Dilma mais próxima nas obrigações de campanha que estão sendo programadas pelo Brasil.

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"Eu tenho orgulho da Dilma. Ela vai fazer na minha campanha o que ela quiser", propôs o petista, que deu carta a correligionária durante entrevista à Rádio Jornal.

"Ela será cabo eleitoral na minha campanha [...] será minha companheira antes, durante e depois das eleições", determinou.

Em seu discurso no Congresso Nacional do PSB, nessa quinta-feira (28), o recifense João Campos enalteceu o ex-presidente Lula (PT) em nome dos prefeitos do partido. No evento, Lula e Alckmin comentaram sobre a chapa de oposição e condenaram a postura do presidente Jair Bolsonaro (PL).

O gestor do Recife resumiu a aliança dos partidos como um movimento de harmonia partidária e unidade, pontuando esses dois aspectos como fundamentais para contrapor a candidatura de reeleição de Bolsonaro.

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João também reconheceu Lula como "o maior presidente que nós já vimos" para selar o apoio da base do PSB ao ex-presidente. A fala tomou o caminho contrário da sua estratégia de campanha em 2020, quando se beneficiou do antipetismo e criticou a legenda para se eleger prefeito do Recife.

O prefeito considerou que a chegada de Geraldo Alckmin é importante para fortalecer a chapa com o petista e agradeceu ao ex-governador de São Paulo por ter acolhido sua família em 2014, ano em que o pai Eduardo Campos foi vítima de um acidente aéreo.

Caçula da Família Campos nos braços de Lula

A família Campos também recebeu afagos de Lula nos bastidores do evento. A matriarca Renata Campos encontrou o ex-presidente acompanhada do filho Pedro, pré-candidato a deputado federal por Pernambuco, e levou o neto de apenas dois meses aos braços do petista. 

Dudu, também chamado de Eduardinho, é filho de Maria Eduarda Campos e foi batizado em homenagem ao avô. Ela também participou do encontro.

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