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A polêmica ideia de celebrar as Copas do Mundo a cada dois anos segue gerando reflexos. O presidente da Uefa, Aleksander Ceferin, se posicionou contra a sugestão. De acordo com o esloveno, a "joia" do futebol mundial seria diluída, perdendo seu caráter único, que tem como um dos principais ingredientes a expectativa pela edição seguinte.

"Pois bem, nós acreditamos que a joia que é a Copa do Mundo deve seu valor a sua pouca frequência. Organizá-la a cada dois anos vai diminuir sua legitimidade e vai infelizmente diluir a própria Copa do Mundo", argumentou Ceferin, nesta segunda-feira, na abertura da assembleia geral da Associação Europeia de Clubes (ECA). Ele também acrescentou que o calendário de jogos internacionais não precisa dessa novidade e que os jogadores precisam das férias para se recuperar e manter o bom futebol.

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Na última semana, em entrevista ao jornal francês L'Équipe, Arsène Wenger, ex-técnico do Arsenal, explicou a ideia de encurtar as distâncias entre as Copas e disse que pretende priorizar a clareza e simplicidade das competições em sua função como chefe de Desenvolvimento Global da Fifa.

"Pretende-se continuar melhorando a qualidade do futebol, melhorando a periodicidade das competições, ao mesmo tempo que se aperfeiçoa as regras do jogo. Quero melhorar a frequência das competições, me baseando na simplicidade, na clareza do calendário e na vontade de organizar apenas competições que tenham um significado real e que sejam aquelas que permitem melhorar o nível do futebol", disse Wenger.

O calendário anual da Fifa já está definido até 2024, prevendo a realização da Copa no Catar (2022) e os campeonatos continentais, como a Copa América (no Equador) e a Eurocopa (na Alemanha) dois anos mais tarde. Após esse período, há a possibilidade de implementação de novidades. Outra sugestão oferece menos resistência dos clubes: trata-se de limitar as Datas Fifa a três ao longo do ano, com os jogadores cedidos às suas seleções por um período mais alongado.

Atualmente, as equipes nacionais têm previstos um mínimo de dez jogos por ano/temporada. Esse número seria mantido, sem causar prejuízo à realização de amistosos e jogos de Eliminatórias. Em contrapartida, os clubes se colocam contrários à redução da periodicidade dos Mundiais e torneios continentais, uma vez que sua celebração exige um espaço de 30 dias no calendário e atrapalha o planejamento das temporadas e as férias dos jogadores.

A realização das Copas a cada dois anos não atende apenas a critérios técnicos, o lado político também está em campo. A mudança do número de seleções classificadas para a Copa de 32 para 48 seleções a partir de 2026 faz parte desse pacote. Agora, o objetivo é atender o interesse dos países que desejam sediar o Mundial. O torneio de 2030 é um dos principais, pois comemora 100 anos do primeiro Mundial. Uma candidatura conjunta sul-americana (com Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile) e o interesse do Reino Unido (incluindo Inglaterra, País de Gales, Escócia e Irlanda do Norte) em sediar a Copa poderiam ser alocados em 2028 ou 2030 sem causar maiores prejuízos.

Quem também está de olho nos próximos campeonatos é a Confederação Africana de Futebol, que pretende ser anfitriã pela segunda vez - a primeira foi na África do Sul, em 2010. A China também é potencial candidata e não quer demorar muito para se colocar no tabuleiro. A expectativa é que a ideia exposta por Wenger seja acolhida em sua maioria por confederações da Ásia e da África e tenha muita resistência na Europa e América do Sul.

SUPERLIGA - Outro tópico presente na reunião da Associação Europeia de Clubes (ECA) foi a frustrada Superliga. O ano de 2024 é chave para o mundo do futebol. Nele, a Uefa também pretende realizar mudanças na organização da Liga dos Campeões, buscando atender os interesses dos clubes sem precisar conviver com novas insurgências.

Aleksander Ceferin qualificou a tentativa de alguns dos principais clubes do continente de fundar uma nova liga como uma 'farsa' e disse esperar que as relações com as equipes voltem ao normal nos próximos meses.

"Nada foi normal e como o esperado em 2020 e 2021. Queremos voltar ao normal. Para isso devemos estar unidos diante desse infortúnio farsante chamado Superliga. Esperemos que tenha sido apenas um episódio isolado", declarou o esloveno.

A edição de 2020 da Supercopa da Europa, que reúne os vencedores da Liga dos Campeões e da Liga Europa, marca o retorno do público em competições organizadas pela Uefa em meio à pandemia do novo coronavírus. O duelo entre Bayern de Munique e Sevilla será disputado no próximo dia 24, na Puskas Arena, em Budapeste, na Hungria.

Segundo a entidade, a presença de torcedores será limitada a 30% da capacidade do estádio, ou seja, pouco mais de 10 mil pessoas. O jogo funcionará como teste para a entidade, que tenta viabilizar a volta do público aos torneios. As fases finais da Liga Europa e da Liga dos Campeões (masculina e feminina) ocorreram com portões fechados, como tem sido na Liga das Nações, torneio de seleções disputado durante as datas Fifa, que começou na última quinta-feira.

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"Não está tudo normal, mas logo ficará normal. Faz seis meses que tudo parou, mas agora estamos aqui. Devemos ser otimistas, o futebol está mais forte. A Supercopa em Budapeste será um teste que nos servirá de aprendizagem para o que poderemos fazer", disse o esloveno Aleksander Ceferin, presidente da Uefa, nesta terça-feira, durante a Assembleia Geral da Associação Europeia de Clubes (ECA, na sigla em inglês).

Para esse jogo em Budapeste, o público deverá cumprir algumas exigências como a manutenção de distância de 1,5 metro entre torcedores, uso de máscara (cobrindo rosto e nariz) frequentemente, estar com temperatura corporal abaixo de 37,8ºC e respeitar o número do assento indicado no ingresso.

A Uefa também vai orientar o não comparecimento de pessoas que apresentem sintomas da covid-19, que tenham testado positivo ou tido contato com alguém contaminado menos de 14 dias antes da partida. A entidade, que começou a vencer os ingressos nesta segunda-feira - cada clube terá direito a 3 mil -, se compromete a reembolsar o torcedor.

A Uefa comunicou nesta terça-feira que será liberada a presença de público no estádio para acompanhar a disputa da Supercopa Europeia entre Bayern de Munique e Sevilla. A partida está marcada para 24 de setembro, em Budapeste, na Puskàs Arena.

Na retomada dos torneios organizados pela Uefa, a Liga dos Campeões e a Liga Europa não contaram com torcedores presentes. Um cenário diferente ao que será adotado na partida entre os campeões dos dois torneios, com até 30% da capacidade do estádio, que normalmente pode receber 67.215 pessoas, podendo ser ocupada.

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Inicialmente, porém, a Uefa trata a disputa do duelo entre Bayern e Sevilla como uma exceção e, principalmente, um teste. Assim, descartou permitir a presença de torcedores nos próximos compromissos da Liga das Nações, assim como nas etapas preliminares da Liga dos Campeões e da Liga Europa.

A Uefa ainda não definiu se apenas torcedores de Budapeste poderão comparecer ao jogo ou se habitantes de outras cidades e países terão presença liberada no estádio. O seu presidente, Aleksander Ceferin, destacou a importância para o futebol da participação do público.

"Embora tenha sido importante mostrar que o futebol pode seguir em tempos difíceis, sem torcida, o jogo perdeu algo de seu caráter. Esperamos aproveitar a Supercopa Europeia em Budapeste como um piloto que começará a permitir o retorno dos fãs aos nossos jogos", disse Ceferin, assegurando que todos os cuidados para evitar a propagação do coronavírus serão adotados.

"Estamos trabalhando em estreita colaboração com a Federação Húngara e seu governo deve implementar medidas para garantir a saúde de todos que forem assistir e participar do jogo. Não vamos colocar em risco a segurança das pessoas", acrescentou sobre o duelo, tradicionalmente visto como o marco do começo da temporada internacional de clubes na Europa.

Daqui 15 dias as duas competições de clubes organizadas pela Uefa - Liga dos Campeões e Liga Europa - serão retomadas. Nesta terça-feira (21), o presidente da entidade, o esloveno Aleksander Ceferin, assegurou mais uma vez que todas as precauções estão sendo tomadas para evitar o contágio do novo coronavírus entre jogadores, membros das comissões técnicas e profissionais envolvidos nas partidas. E disse ainda que acredita na possibilidade de ter público nos jogos.

"Neste momento, jogaremos as partidas sem torcedores até um novo aviso. Não correremos nenhum risco. Como todos, me sentiria melhor se o público estivesse nos estádios. Mas sou uma pessoa otimista e minha grande esperança é que os torcedores possam voltar aos nossos jogos o mais rápido possível", disse Ceferin em declarações publicadas no site da Uefa.

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A Liga dos Campeões será retomada com os quatro jogos restantes da rodada de volta das oitavas de final nos dias 7 e 8 de agosto. Na sequência, entre os dias 12 e 23, as fases decisivas serão disputadas em Lisboa, capital de Portugal.

Já a Liga Europa também foi paralisada no meio das oitavas de final, mas dois duelos nem começaram a ser realizados. Assim, Inter Milão x Getafe e Sevilla x Roma vão decidir a classificação às quartas de final em jogo único na Alemanha, país que receberá a fase final entre 5 e 21 de agosto.

O dirigente reconheceu que houve muita pressão e muito trabalho nos últimos meses por conta do adiamento de várias competições - entre elas a Eurocopa, que seria em junho e julho deste ano e passou para os mesmos meses de 2021.

"Trabalhamos para resolver os problemas (do futebol) na Europa e acredito que conseguimos com bastante êxito. A decisão de adiar a Eurocopa para 2021 foi um momento chave porque ela foi tomada com antecedência. Todos entenderam que decidimos isso para ajudar todos os interessados e, mais uma vez, devo destacar o espírito de total unidade e solidariedade criado", afirmou.

A Uefa pretende mesmo encerrar a atual edição da Liga dos Campeões da Europa, paralisada desde o início de março e ainda sem data certa para voltar, até o final do mês de agosto. Isso quem diz é o presidente da entidade, o esloveno Aleksander Ceferin, mesmo com a pandemia do novo coronavírus ainda causando problemas em vários países, incluindo os europeus.

"Nosso plano é terminá-la até o final de agosto. Acredito que vai dar certo. Nunca se sabe o que passará, mas as coisas parecem estar ficando mais calmas", disse Ceferin, nesta quarta-feira, em uma entrevista ao jornal português Record. "Cerca de 80% das ligas nacionais na Europa vão ser retomadas. Não vejo razão para que a Liga dos Campeões e a Liga Europa não sejam disputadas".

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A principal competição de clubes do continente está parada na fase de oitavas de final. Quatro clubes já conseguiram a classificação às quartas - Paris Saint-Germain, Atalanta, Atlético de Madrid e RB Leipzig - e outros quatro confrontos da rodada de volta ainda serão realizados - Barcelona x Napoli, Juventus x Lyon, Bayern de Munique x Chelsea e Manchester City x Real Madrid.

Após reunião por videoconferência no final de abril, a Uefa estipulou o dia 3 de agosto como data limite para o encerramento dos campeonatos nacionais. Mas em carta dirigida ao presidente do Lyon, Jean-Michel Aulas, que fez críticas a esse calendário, Ceferin ressaltou que se trata de uma recomendação. "É uma data provisória, não oficial", informou na ocasião.

O presidente da Uefa crê que o futebol voltará em breve a ser como antes, até com torcida nos estádios. "É uma situação séria, mas está melhorando agora e somos cautelosos. Sabemos mais sobre o vírus e estou mais otimista. Estamos prontos e vamos seguir as recomendações, mas tenho a certeza de que o bom e velho futebol com torcedores vai voltar muito, muito brevemente. Não acho que nada vá mudar para sempre. É uma nova experiência e quando nos livrarmos deste maldito vírus as coisas vão voltar ao normal. O futebol não mudou depois da 2.ª Guerra Mundial ou da 1.ª e não vai mudar por causa de um vírus", completou.

A UEFA pretende, nos próximos dias, decidir o futuro do futebol europeu diante da pandemia do coronavírus, em reunião com os clubes. Nesta segunda-feira (20), Aleksander Ceferin, presidente da entidade, já deu indícios quanto ao seu desejo. 

Em entrevista publicada pelo jornal italiano Corriere della Sera, ele foi enfático ao dar a entender que acredita na volta do futebol. "As pessoas verão como normal o fato de só poderem ver futebol pela televisão, mas é melhor do que não se jogar. As medidas serão por tempo limitado e voltaremos à normalidade com estádios cheios, tenho a certeza disso" cravou.

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Sobre as competições que estavam no seu inicio, Liga dos Campeões e Liga Europa, o mandatário disse que é cedo para dizer que a temporada acabou e demonstrou otimismo. "O impacto seria terrível para clubes e ligas. Podemos terminar, mas devemos respeitar as decisões das autoridades e aguardar a permissão para voltar a jogar", argumentou.

Ceferin ainda afirmou que não acredita que a temporada se prolongue muito e ressaltou que a maior renda das equipes vem das ligas. Segundo ele a entidade perdeu dinheiro com o adiamento da Euro 2020.

O presidente da Fifa, o suíço Gianni Infantino, está em Amsterdã, na Holanda, para participar do Congresso da Uefa, que começou nesta terça-feira (3), e anunciar novidades para os próximos anos. O dirigente também pretende tratar sobre a evolução do coronavírus no continente. Junto do esloveno Aleksander Ceferin, mandatário da entidade europeia, e outros líderes, não garantiu a realização do torneio neste ano.

"Não podemos descartar nada, mas não podemos entrar em pânico. Pessoalmente, não estou preocupado, mas devemos avaliar seriamente a situação, embora esperamos não avançar em direção a uma suspensão de eventos em escala global", afirmou Infantino.

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Os jogos qualificatórios para as vagas finais da Eurocopa estão previstos entre os dias 26 a 31 deste mês e o torneio terá início em 12 de junho, na Itália, com a final marcada para 12 de julho, no estádio de Wembley, em Londres, na Inglaterra. A expectativa é de que a transmissão do coronavírus diminua e as competições de futebol possam ocorrer normalmente e sem prejuízos esportivos ou a segurança e saúde dos torcedores.

Pouco depois das declarações de Infantino, Ceferin contestou a informação de que a Eurocopa poderá não ser realizada. "Todo organizador de competição tem que estudar medidas e, por suposto, tomar decisões. O direto da confederações de organizar competições continentais é inalienável", disse o presidente da Uefa.

O presidente da UEFA, Aleksander Ceferin, concedeu entrevista coletiva nesta terça-feira e comemorou o sucesso da Liga das Nações. O novo torneio organizado pela entidade estreou este ano, com o intuito de substituir alguns amistosos das seleções do continente, e agradou os torcedores.

"Foi e é mais bem sucedido do que pensávamos. É muito interessante e todos os números são fantásticos", disse Ceferin, em Bruxelas, antes de acrescentar, em tom de brincadeira, que está ciente de que "alguns dos grandes estavam chateados, porque eles foram rebaixados" na competição.

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O torneio europeu é dividido em quatro divisões de quatro chaves cada, com ascensão e rebaixamento previstos. A fase de grupos foi disputada este ano, com Alemanha e Croácia rebaixadas e França, Bélgica, Itália e Espanha eliminadas. As semifinais serão disputadas em 2019, com Inglaterra, Portugal, Holanda e Suíça.

O presidente da Associação dos Clubes Europeus (ECA) e presidente da Juventus, Andrea Agnelli, também elogiou a nova competição. "É muito apreciada pelos fãs e pelos jogadores. É um sucesso", disse Agnelli.

Ainda nesta terça, Ceferin também não descartou a atuação da arbitragem de vídeo (VAR) nas competições ainda nesta temporada. "No mais tardar", segundo ele próprio, o sistema estará pronto para ser utilizado em competições europeias na próxima temporada.

O presidente da UEFA disse ainda que os preparativos para o VAR, tanto na especialização de árbitros quanto em aspectos técnicos, já estão em andamento. "Espero um relatório daqui a uma semana e depois vamos ver quando podemos implementá-lo ", disse ele.

Os feitos do inglês David Beckham no futebol não foram esquecidos pela Uefa. Nesta terça-feira, o presidente da entidade que comanda o futebol europeu, o esloveno Aleksander Ceferin, anunciou que o ex-jogador e hoje dirigente vai receber o prêmio presidencial da Uefa, dado a personalidades do futebol que em suas carreiras contribuíram de alguma forma para o desenvolvimento do esporte.

A entrega do prêmio a David Beckham - que fez história em clubes como Manchester United, Milan e Real Madrid, além da seleção da Inglaterra - será feita durante a cerimônia de premiação da Ueda aos melhores da temporada passada, que acontecerá no próximo dia 30 em Montecarlo, no Principado de Mônaco. No mesmo dia acontecerá o sorteio da fase de grupos da Liga dos Campeões.

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"O Prêmio Presidente reconhece feitos notáveis, excelência profissional e qualidades pessoais exemplares", disse Aleksander Ceferin. "Escolhi David Beckham como o contemplado com o prêmio deste ano porque tem sido um embaixador global do futebol, promovendo a modalidade e os seus valores pelo mundo. Os seus esforços humanitários incansáveis, que ajudaram a vida de inúmeras crianças, também devem ser elogiados. Beckham é um verdadeiro ícone futebolístico da sua geração", completou.

David Beckham cumpriu um total de 762 jogos, por clubes e seleção inglesa, tendo marcado 130 gols e dado inúmeras assistências, em uma carreira que durou mais de 20 anos. Entre os títulos, destaque para o da Liga dos Campeões em 1999 pelo Manchester United. Em uma final emocionante contra o Bayern de Munique, em Barcelona, vitória de virada por 2 a 1 com os dois gols nos últimos minutos.

"É uma honra receber o Prêmio Presidente da UEFA", afirmou David Beckham, que foi o primeiro inglês a participar de 100 jogos na Liga dos Campeões. "Durante a minha carreira dei sempre 100% e tentei respeitar ao máximo valores como o trabalho de equipe e o 'fair play', por isso estou orgulhoso por me juntar à ilustre lista de jogadores que já foram distinguidos com este prêmio. Muitos dos momentos inesquecíveis que vivi em campo foram na Liga dos Campeões, tal como a noite mágica em Barcelona, em 1999, quando vencemos o Bayern de forma tão emocionante".

O prêmio presidencial da Uefa existe desde 1998 e já agraciou nomes como os ingleses Bobby Robson (2002) e Bobby Charlton (2008), o italiano Paolo Maldini (2003), os holandeses Frank Rijkaard (2005) e Johan Cruyff (2013), o espanhol Alfredo Di Stéfano (2006), o português Eusébio (2009) e o alemão Franz Beckenbauer (2012). No ano passado, o homenageado foi o italiano Francesco Totti.

O presidente da Uefa, Aleksander Ceferin, alterou nesta quarta-feira uma política da entrega de troféus nas competições europeias iniciada pelo antecessor dele, Michel Platini. Agora, "os dirigentes deverão descer das arquibancadas e entregar a taça no gramado em todas as competições de clubes e de seleções da Uefa", determinou o dirigente.

Ainda segundo o presidente da entidade que administra o futebol europeu, Aleksander Ceferin, a decisão foi tomada pois "o campo é o cenário dos jogadores e tem sentido que seus sucessos sejam celebrados ali".

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A regra será colocada em prática no próximo dia 24, em Estocolmo, quando o presidente da Uefa entregará a taça da Liga Europa para Ajax, da Holanda, ou Manchester United, da Inglaterra, finalistas da competição. O mesmo ocorrerá na final da Liga dos Campeões, no dia 3 junho, em Cardiff, no País de Gales.

Após a eleição de Michel Platini, em 2007, houve uma interrupção na tradicional chuva de confetes no centro do gramado para a entrega da taça aos capitães das equipes vencedoras. De acordo com a Uefa, as comemorações no gramado dão aos torcedores melhor visão dentro do estádio e imagens mais claras para a audiência da televisão.

Atualmente cumprindo suspensão e afastado do futebol, o francês Michel Platini foi quem lançou a ideia de uma única edição da Eurocopa acontecer em 13 países diferentes. Agora, cabe a Aleksander Ceferin, esloveno que o sucede no comando da Uefa, o papel de colocar esse ousado plano em prática até 2020.

Os 13 estádios já foram escolhidos e de Dublin (Irlanda) a Baku (Azerbaijão), passando por Glasgow (Escócia), Londres (Inglaterra), Bruxelas (Bélgica), Amsterdã (Holanda), Copenhague (Dinamarca), São Petersburgo (Rússia), Bilbao (Espanha), Munique (Alemanha), Roma (Itália), Bucareste (Romênia) e Budapeste (Hungria). Para Ceferin, o deslocamento dos torcedores entre locais tão distantes será o grande desafio dos organizadores. "É claro que é um desafio que os fãs tenham viajar milhares e milhares e milhares de quilômetros pela Europa", admitiu o dirigente, nesta quinta-feira (19), em evento em São Petersburgo.

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"Isso pode ser muito interessante, mas eu pode ser um grande desafio até para uma grande entidade como a Uefa. Eu acho que tudo vai dar certo, tenho certeza", afirmou aos jornalistas. A Uefa ainda não anunciou o sistema de disputa do torneio, mas deverá parear cidades para a fase de grupos, para tentar reduzir as distâncias para os torcedores. Assim, uma equipe que atuar em Budapeste, jogaria também em Bucareste, por exemplo.

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