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Em todo o País, 2.707 municípios estão sob alerta máximo por causa da forte onda de calor que atinge o Brasil nesta semana, segundo balanço do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Isso representa quase metade das 5.565 cidades brasileiras.

O órgão federal estendeu até sexta-feira, 17, o alerta de "grande perigo" em diferentes Estados. A situação atinge, principalmente, as regiões Sudeste e Centro-Oeste, mas também se estende por outras localidades do País.

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Nesta segunda-feira, 13, a cidade de São Paulo teve o dia mais quente do ano, também conforme o Inmet. A temperatura máxima foi de 37,7°C, a maior para um mês de novembro desde o início das medições, em 1943. Também foi a segunda maior temperatura registrada pelo Inmet em São Paulo ao longo desses 80 anos.

O Inmet afirma que até sexta-feira, a onda de calor deve atingir os seguintes Estados: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro, além de Distrito Federal. Também devem ser afetadas áreas no Amazonas, Pará, Tocantins, Bahia, Piauí, Maranhão e Paraná.

"As temperaturas devem ficar 5°C acima da média por mais de cinco dias consecutivos", disse o Inmet. O órgão afirma que, em cenários de "grande perigo", estão previstos "fenômenos meteorológicos de intensidade excepcional", com "grande probabilidade de ocorrência de grandes danos e acidentes".

Segundo o Inmet, é a oitava onda de calor do ano no Brasil, com início em 8 de novembro, e persistência até, pelo menos, a próxima sexta-feira. O cenário, acrescenta o instituto, tem sido impulsionado pelo El Niño, fenômeno que favorece o aumento da temperatura em várias regiões do planeta.

O El Niño também está ligado, segundo especialistas, à recorrência de temporais e ciclones no Sul do País e à severa estiagem na Amazônia, onde a seca dos rios tem atrapalhado o transporte fluvial e é registrado recorde de queimadas em alguns pontos da floresta. O Pantanal também sofre com a alta de incêndios.

Hidratação, protetor solar, energia e ar-condicionado

Por causa das temperaturas elevadas, são reforçadas orientações para aumento da hidratação, alimentação leve e uso de protetor solar. Autoridades relembram também a importância de evitar exposição direta ao sol, principalmente em horários em que o calor é mais intenso, como por volta de 12 horas.

Com os termômetros nas alturas, a demanda por energia tem atingido marcas históricas. A procura por ventiladores e aparelhos de ar-condicionado também disparou nos últimos dias.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) suspendeu nesta sexta-feira (5) o nível máximo de alerta sobre a pandemia de Covid-19, que deixou "pelo menos 20 milhões" de mortos no mundo, ao considerar que a doença está suficientemente controlada.

“Com grande esperança declaro que a Covid-19 já não é mais uma emergência sanitária de alcance internacional”, afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Ele calcula que a pandemia deixou “pelo menos 20 milhões” de mortos, quase três vezes mais do que o balanço oficial de sua organização.

Em 3 de maio, o quadro de indicadores da OMS mostrava pouco menos de sete milhões de mortes registradas oficialmente.

Os especialistas ouvidos pelo diretor-geral consideraram "que é o momento de passar para uma gestão a longo prazo da pandemia de Covid-19", apesar das incertezas que subsistem sobre a evolução do vírus.

O nível máximo de alerta da organização foi declarado em 30 de janeiro de 2020, poucas semanas após a detecção na China dos primeiros casos da doença viral respiratória contra a qual não havia tratamento específico na época.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) decidiu manter o nível máximo de alerta para a pandemia de Covid-19, exatamente três anos depois de declarar a doença como uma emergência de saúde pública internacional.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, seguiu as recomendações do comitê de emergência da Covid-19, formado por especialistas que se reuniram na sexta-feira, afirma um comunicado.

O comitê declarou a epidemia de Covid-19 como uma emergência de saúde pública de importância internacional em 30 de janeiro de 2020, em um momento em que havia apenas 100 casos fora da China e nenhuma morte registrada.

Na sexta-feira, a OMS registrou no total mais de 752 milhões de infectados e quase 7 milhões de mortes, segundo dados oficiais, que a própria organização admite estarem muito aquém da realidade.

"Ao entrarmos no quarto ano da pandemia, não há dúvida de que estamos em uma situação muito melhor agora do que há um ano, quando a onda ômicron estava no auge", disse Tedros na abertura da reunião de seu Comitê Executivo, reunido em Genebra.

Mas reiterou imediatamente: "Desde o início de dezembro, as mortes semanais relatadas aumentaram. Nas últimas oito semanas, mais de 170.000 pessoas morreram de covid-19".

- "Não subestimem" o vírus -

"Minha mensagem é clara: Não subestimem esse vírus, ele nos surpreendeu e continuará nos surpreendendo e matando, a menos que façamos mais para fornecer assistência médica a quem precisa e combater a desinformação em escala global", disse na semana passada.

Na semana de 16 a 22 de janeiro, metade das 40.000 mortes contabilizadas oficialmente ocorreram na China, que recentemente abandonou sua política de "covid zero", uma das mais rígidas do mundo, diante do descontentamento popular.

O Comitê avalia que "a pandemia de Covid-19 provavelmente está em fase de transição".

O diretor da OMS lamentou que pouquíssimas pessoas estejam vacinadas contra o vírus, seja por falta de vacinas ou por desconfiança, apesar de vários estudos comprovarem seus efeitos positivos.

"Não podemos controlar o vírus da Covid-19, mas podemos fazer mais para lidar com as vulnerabilidades das populações e dos sistemas de saúde", disse Tedros nesta segunda-feira.

O mundo continua "perigosamente despreparado" para a próxima pandemia, alertou a Cruz Vermelha em um relatório sobre as lições da Covid-19, publicado nesta segunda-feira.

"A próxima pandemia pode ser iminente e, se a experiência da Covid-19 não acelerar os preparativos, o que vai acelerar?", questionou Jagan Chapagain, secretário-geral da Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FICV).

"A preparação global para a pandemia de Covid-19 foi inadequada e ainda estamos sofrendo as consequências. Não haverá desculpa" se não nos prepararmos, acrescentou.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) reúne nesta quinta-feira (21) o comitê de especialistas em varíola do macaco para determinar se o atual aumento de casos é uma emergência de saúde pública de alcance internacional, seu nível mais alto de alerta.

Nas últimas semanas, mais de 14.500 casos foram registrados em 70 países, segundo dados dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), a agência de saúde pública dos Estados Unidos.

"Independentemente da recomendação do comitê, a OMS continuará fazendo todo o possível para conter a varíola do macaco e salvar vidas", disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da agência da ONU, em entrevista coletiva na quarta-feira.

Na primeira reunião, em 23 de junho, a maioria dos especialistas recomendou a Tedros que não pronunciasse a emergência de saúde pública de alcance internacional.

Detectado no início de maio, o inusitado ressurgimento de casos de varíola do macaco fora dos países da África central e ocidental, onde o vírus é endêmico, se espalhou por todo o mundo, tendo a Europa como epicentro.

Descoberta pela primeira vez em humanos em 1970, a varíola do macaco é menos perigosa e contagiosa do que a varíola, que foi erradicada em 1980.

A maioria dos casos é detectada em homens entre 18 e 50 anos.

Em 14 de julho, o Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (CEDC) registrou 7.896 infecções pelo vírus da varíola do macaco. A Espanha é o país mais afetado, com 2.835 casos, seguido da Alemanha (1.924), França (912), Holanda (656) e Portugal (515).

A agência de saúde trabalha em paralelo com os Estados-membros e especialistas para avançar na pesquisa e no desenvolvimento em torno do vírus.

"Embora vejamos uma tendência de queda em alguns países, outros estão enfrentando um aumento e 6 países registraram seus primeiros casos na semana passada", afirmou Tedros.

"Alguns países têm menos acesso a diagnósticos e vacinas, o que dificulta o registro e a interrupção dos casos" quando os estoques de vacinas estão baixos, acrescentou.

A empresa dinamarquesa Bavarian Nordic, o único laboratório que produz uma vacina autorizada contra a varíola do macaco, informou na terça-feira que recebeu um pedido de 1,5 milhão de doses, a maioria para serem fornecidas em 2023, de um país europeu cujo nome não revelou e os Estados Unidos encomendaram 2,5 milhões de doses.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou nesta quarta-feira (10) que o Estado está em "alerta máximo" contra a covid-19. De acordo com o governador, para especialistas do Centro de Contigência da Covid-19 existem várias causas para esse "desastre". Entre eles, a ausência do governo federal, com a falta de uma coordenação nacional no combate ao vírus, a insistência em recomendações de tratamentos "inócuos", a demora na compra de vacinas, equívoco em ter apostado em uma única vacina, as medidas que criou para dificultar a viabilização da vacina do Butantan, bem como, a falta de apoio ao uso de máscaras e distanciamento social.

Para Doria, o governo federal não fez a sua parte. "Estamos chorando recordes sucessivos de brasileiros mortos", afirmou. Ao comentar sobre a situação de São Paulo, o governador afirmou que "é duro, é difícil, é desgastante, é impopular, mas nós continuaremos a fazer tudo aquilo que é necessário para proteger vidas". Nesta quarta-feira, o governador anunciou a abertura de 338 novos leitos para pacientes da covid-19, dos quais 167 são de UTI.

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Idosos

João Doria anunciou que o Estado começará a vacinação de idosos com mais de 72 anos a partir do dia 22 de março. A partir da próxima segunda-feira (15) tem início a vacinação de pessoas com 75 e 76 anos. O governador voltou a reforçar os pedidos para que não haja aglomeração de pessoas nos pontos de aplicação e reforçou a recomendação para que seja feito o pré-agendamento pela plataforma do Estado (disponível em vacinaja.sp.gov.br).

Segundo o "vacinômetro", 3.533.316 doses já foram aplicadas até as 13h15 desta quarta. Ao todo, 2.586.890 primeiras doses foram aplicadas e 946.426 segundas doses.

As duas Coreias estão em alerta máximo nesta quarta-feira (2) com a aproximação de um tufão que pode ser um dos mais potentes dos últimos anos.

Mais de 300 voos domésticos foram cancelados nesta quarta-feira na Coreia do Sul, ante a proximidade do tufão Maysak, que já provoca fortes ventos na península.

O primeiro-ministro sul-coreano, Chung Sye-kyun, afirmou que o tufão pode ser comparado ao de 2003 que provocou 131 mortes, além de prejuízos milionários, no país. "Estamos muito preocupados", disse.

Maysak deve tocar o solo durante a tarde de quarta-feira na costa sul da Coreia e na quinta-feira na Coreia do Norte. Os ventos podem ganhar força nas próximas horas, segundo o serviço meteorológico sul-coreano.

Os desastres naturais são temidos na Coreia do Norte, país com infraestruturas frágeis. O país também é muito afetado por inundações, devido ao desmatamento significativo em seu território.

A imprensa oficial de Pyongyang informou que "medidas urgentes" foram adotadas para minimizar os eventuais danos da passagem do tufão.

Maysak é o segundo tufão que afeta a península da Coreia em uma semana.

O potente tufão Hagibis tocou o solo no Japão neste sábado à tarde (12), onde sua chegada foi precedida por chuvas torrenciais e fortíssimos ventos que provocaram a morte de pelo menos duas pessoas e a declaração de alerta máximo pelos temporais.

O alerta implica a recomendação de evacuação de cerca de 7,3 milhões de pessoas.

No fim do dia, milhares de pessoas já estavam em abrigos e recebiam rações de emergência e mantas quando um terremoto de magnitude 5,7 abalou a região de Tóquio, aumentando a tensão.

Pelo menos 30 pessoas ficaram feridas até o momento.

"O tufão Hagibis tocou terra pouco antes das 19h locais (7h em Brasília) na península de Izu", ao sudoeste de Tóquio, informou a Agência Meteorológica do Japão (JMA, na sigla em inglês).

Antes de chegar ao continente, Hagibis já havia causado problemas nos transportes e importantes cortes de energia.

As companhias aéreas cancelaram 1.669 voos domésticos e 260 internacionais neste sábado, noticiou a emissora japonesa de televisão NHK. Todos os trens de alta velocidade (Shinkansen) entre Tóquio e Nagoya foram cancelados, assim como os que ligam Nagoya e Osaka (oeste).

Neste sábado, os fabricantes de automóveis Toyota e Honda fecharam suas unidades, assim como supermercados e outros estabelecimentos do setor alimentício. Os dois parques de diversões da Disney em Tóquio também decidiram não abrir neste sábado.

Os organizadores do Grande Prêmio de Fórmula 1 de Suzuka, perto de Nagoya (centro da cidade), cancelaram toda a programação de hoje. Os treinos livres foram limitados à sexta-feira, e os de classificação, transferidos para domingo de manhã, pouco antes do início da corrida.

Duas partidas da Copa do Mundo de Rúgbi marcadas para este sábado já haviam sido canceladas na quinta-feira: França-Inglaterra, em Yokohama, e Nova Zelândia-Itália, encontros que atrairiam cerca de 115.000 espectadores.

Estima-se que o Hagibis vá ser o primeiro tufão classificado como "muito potente" a atingir a principal ilha de Honshu desde 1991, quando a JMA criou seu sistema de categorias de intensidade.

- Meio metro de chuva

A JMA emitiu alerta máximo para chuvas em alguns bairros de Tóquio. Ao meio-dia, já havia determinações de evacuação voluntária para 3,25 milhões de pessoas, com atenção especial para idosos, pessoas com problemas de saúde e crianças, segundo a NHK.

Mais de 13.500 pessoas buscaram os abrigos oferecidos pelo governo. A maioria delas teve suas casas parcialmente danificadas pelo tufão Faxai, que atravessou o Japão há um mês.

"Fui, porque o outro tufão arrancou o telhado da minha casa, e agora chove lá dentro. Estou muito preocupado", disse à televisão local um senhor de 93 anos, instalado em um abrigo em Chiba.

A JMA alertou para um risco ainda maior de inundações, devido à chegada da Lua cheia, o que aumenta as marés, e advertiu para o perigo de deslizamentos de terra e de ondas imensas. Ainda segundo a agência, em muitas regiões do país são esperados para a madrugada deste domingo (13) "ventos brutais e um mar violento".

"Pedimos que tomem medidas de precaução para proteger suas vidas e as de suas famílias", declarou uma fonte da JMA durante uma coletiva de imprensa.

Também são esperadas fortes chuvas em algumas regiões, com, por exemplo, 500 milímetros em 24 horas na área de Tóquio, e até 800 milímetros no centro do país, de acordo com a JMA.

As emissoras mostravam hoje imagens de ondas gigantescas contra os diques na costa e moradores de litorâneas amontoando sacos de areia na entrada de suas casas.

No início de setembro, a região de Tóquio foi atingida pelo poderoso tufão, Faxai, com rajadas superiores a 200 km/h. O Faxai causou pelo menos duas mortes e mais de 100 feridos, além de danificar milhares de casas e inúmeras infraestruturas elétricas.

Na prefeitura de Chiba, periferia de Tóquio, quase um milhão de residências ficaram sem energia e, em dezenas de milhares delas, a corrente elétrica retornou apenas duas semanas depois.

Fortemente criticado por sua administração da crise na passagem do Faxai, o governo japonês disse na sexta-feira que está em alerta.

O primeiro-ministro Shinzo Abe ordenou que sejam "tomadas todas as medidas possíveis para garantir a segurança do povo", segundo o porta-voz do Executivo, Yoshihide Suga.

As autoridades temem que o tufão gere caos nos transportes, coincidindo com um fim de semana prolongado no Japão, no qual muitos habitantes planejavam viajar de trem, ou de avião. Segunda-feira é feriado no país.

A tempestade tropical Franklin tocou a terra na noite dessa segunda-feira (7), às 22h45 locais (0h45 de terça-feira em Brasília) no estado de Quintana Roo, na Península de Yucatán, no Sudeste do país, informou o Serviço Meteorológico Nacional (SMN).

O Sistema Nacional de Defesa Civil mantém o alerta vermelho (perigo máximo) para as regiões central, leste, sul e oeste de Quintana Roo; alerta laranja (perigo alto) para Yucatán, norte de Quintana Roo, centro, sudeste, leste e norte de Campeche, e alerta amarelo (perigo moderado) para as regiões sul e sudoeste de Campeche, e sudeste e leste de Tabasco.

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O olho da tempestade tocou a terra com ventos máximos de 95 quilômetros por hora (km/h) e rajadas de 110 km/h, informou o SMN em seu último boletim emitido na madrugada de hoje.

O sistema se desloca em direção ao oeste-noroeste, a 22 km/h e provocará tempestades torrenciais nas próximas horas em regiões de Quintana Roo, e tempestades intensas em partes de Yucatán, Campeche, Tabasco e Chiapas.

De acordo com as previsões, Franklin atravessará a Península de Yucatán e, às 19h locais desta terça-feira (meia-noite em Brasília) estará nas águas do Golfo do México, onde amanhã se transformará em furacão de categoria 1.

O ciclone Mora chegou nesta terça-feira (30) a Bangladesh, com ventos que chegaram a 117 quilômetros por hora (km/h), enquanto se mantém o alerta máximo no litoral, de onde dois milhões de pessoas foram evacuadas. As informações são da Agência EFE.

Mora chegou como uma tempestade tropical por volta das 6h (21h de ontem, em Brasília), em Teknaf, uma área costeira que faz fronteira com Myanmar, informou o Departamento Meteorológico de Bangladesh em boletim especial.

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As autoridades insistem na importância de que todos os habitantes das províncias costeiras de Chittagong e Cox's Bazar se protejam dos fortes ventos em abrigos, ao mesmo tempo em que mantém o nível de alerta no patamar mais alto – 10.

O diretor do Programa de Preparação de Ciclones em Bangladesh, Ahmadul Haque, explicou à Agência EFE que o governo alojou 500 mil pessoas em 3,8 mil refúgios para ciclones, enquanto cerca de 1,5 milhão se protegeram em outros lugares como colégios, hospitais e edifícios governamentais.

"Ninguém ficou em uma situação vulnerável, já que pudemos evacuar todos os que poderiam ser atingidos pela tempestade", disse Haque, que contou com a ajuda de 56 mil voluntários para atender 18 distritos costeiros.

De acordo com Haque, não há informações, até o momento, sobre mortos ou feridos pelos fortes ventos, que oscilam entre 89 e 117 km/h.

Bangladesh é palco de ciclones duas vezes por ano, entre abril e maio e outubro e novembro, respectivamente, devido à sua situação geográfica na Baía de Bengala.

Pequim emitiu pela primeira vez nesta segunda-feira (7) um alerta vermelho para a poluição atmosférica, levando ao fechamento de escolas, restringindo fábricas e o tráfego, que irá manter metade dos veículos da cidade fora das estradas.

O alerta vermelho, o mais sério aviso em um sistema de quatro níveis, significa que a cidade está há mais de três dias consecutivos com poluição grave, de acordo com o Instituto de Pesquisa de Proteção Ambiental de Pequim, que emitiu o alerta para "proteger a saúde pública e reduzir os níveis de poluição do ar".

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Os níveis de partículas PM2,5 subiram para 300 microgramas por metro cúbico nesta segunda-feira e é esperado que este nível aumente antes que o ar comece a melhorar com a chegada de uma frente fria na quinta-feira. Este tipo de poluição refere-se a partículas encontradas no ar que são inferiores a 2,5 micrômetros de diâmetro, ou 1/30, a largura média de um cabelo humano. Por causa de seu pequeno tamanho, o PM2,5 - que inclui a poeira, sujeira, fuligem e fumaça - pode atingir profundamente os pulmões e entrar na corrente sanguínea.

Junto com o fechamento de escolas e limitação no tráfego de veículos, que podem circular a cada dois dias de acordo com a número final da placa, uma série de outras restrições procuram reduzir a quantidade de poeira e outras partículas na cidade de 22,5 milhões de pessoas. Segundo as autoridades, mais trens serão colocados em circulação para lidar com o afluxo maior de pessoas.

Embora a poluição na capital tenha melhorado ligeiramente nos primeiros 10 meses do ano, a poluição atmosférica pesada que pode ser vista do espaço obriga regularmente Pequim a suspender as atividades das escolas ao ar livre e fechar rodovias por causa da baixa visibilidade.

Além disso, com o alerta no nível máximo, a operação de diversas fábricas será restrita. A maior parte da poluição é culpa de usinas de energia movidas a carvão, juntamente com emissões de veículos e fábricas do setor de construção. A China, maior emissor de carbono do mundo, planeja modificar as usinas de carvão nos próximos cinco anos para combater o problema.

No entanto, enquanto a China estipula regras mais rígidas, mais investimentos em energia solar, eólica e outras energias renováveis, o país ainda depende do carvão para mais de 60% de suas energia. Fonte: Associated Press.

Bruxelas tentava voltar à normalidade nesta quarta-feira (25), apesar da manutenção do nível máximo de alerta terrorista, com a reabertura das linhas de metrô e das escolas, sob rígida vigilância policial. Todos os estabelecimentos escolares e universitários da capital da Bélgica, fechados desde segunda-feira, reabriram nesta quarta-feira.

"Havia decidido não levar as crianças à escola hoje, mas mudei de opinião durante a noite. A vida deve seguir", afirmou um pai de 47 anos que deixou os dois filhos na escola. As estações de metrô, fechadas desde sábado, funcionam desde o início da manhã, mas de forma parcial e apenas até 22H00, ao invés de meia-noite como é habitual. No entanto, algumas linhas de metrô e de bonde permaneciam fechadas.

Trezentos policiais adicionais foram mobilizados para proteger as escolas Bruxelas e 200 militares, também suplementares, foram deslocados para garantir a segurança no metrô, segundo o ministério do Interior, que não divulgou o total de agentes convocados.

A cidade de Bruxelas anunciou na terça-feira (24) à tarde a reabertura dos centros culturais vinculados ao governo local. Os grandes museus federais permanecem fechados. As lojas e centros comerciais que decidiram fechar as portas no sábado também retomaram as atividades nesta quarta-feira.

O alerta terrorista permanece em nível máximo, como anunciou na segunda-feira o primeiro-ministro belga Charles Michel, por uma persistente ameaça "séria e iminente". A situação será reexaminada na segunda-feira 30 de novembro. De acordo com o jornal belga L'Echo, as autoridades belgas teriam conseguido impedir no domingo atentados em Bruxelas, graças a investigações e várias operações.

Doze rios do estado do Rio de Janeiro, que cortam oito municípios, estão em alerta máximo devido às chuvas que começaram no final da tarde deste domingo (17). O alerta máximo é o nível mais grave entre os quatro usados pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) para medir o risco de cheia dos rios do estado.

O alerta máximo significa que o rio já atingiu 80% do seu nível de transbordamento. Alguns rios, como o Quintandinha e o Piabanha, que cortam a cidade de Petrópolis, já transbordaram, de acordo com o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc.

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Segundo a prefeitura de Petrópolis, o bairro da Quintandinha foi um dos mais afetados. O município decretou ponto facultativo nas escolas municipais, para receber pessoas que precisarem sair de suas casas. Ainda chove na cidade e as equipes da Defesa Civil estão com dificuldade para chegar aos locais afetados. 

 

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