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O policial militar reformado Fabrício Queiroz (PTB), aliado de Jair Bolsonaro (PL) e família, relatou, em entrevista à Veja, que tem sido tratado como um “leproso” pelo antigo clã presidencial e se queixou de não ter recebido suporte dos ex-amigos para sua campanha à Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) em 2022. O militar também afirmou que pretende disputar o cargo de vereador da capital carioca nas eleições de 2024, mas que não conta mais com o apoio da família. 

Além do espaço que ocupou na polícia, Queiroz ficou conhecido nacionalmente pelo envolvimento no caso das rachadinhas no gabinete de Flávio Bolsonaro (PL-RJ). “Os Bolsonaro são do tipo que valorizam aqueles que os trai”, afirmou o ex-militar. “Bolsonaro não me ajudou em nada na minha campanha a deputado estadual em 2022. Nem na urna em que ele vota eu tive voto. Se ele sinalizasse favoravelmente à minha candidatura, hoje eu seria deputado”, lamentou, ao relembrar que, mesmo assim, fez campanha para o amigo na disputa presidencial de 2022. 

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Queiroz chegou a comparar a postura de Bolsonaro com a do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que saudou os aliados no discurso de vitória. “Lula, assim que ganhou a eleição, foi para a Avenida Paulista em seu primeiro discurso. Do seu lado, estavam José Guimarães, Lindbergh Farias, e vários outros acusados por crimes. Para a família Bolsonaro, eu sou um leproso”, disparou. 

No ano passado, o ex-assessor de Flávio Bolsonaro na Alerj concorreu a uma vaga no legislativo estadual pelo PTB, partido de Roberto Jefferson, mas sem sucesso. Obteve apenas 6,7 mil votos. Por conta disso, decidiu tentar a candidatura a vereador em 2024. 

Ele explicou que quer aproveitar esse capital político e disse que ainda não decidiu por qual legenda vai lançar a candidatura. Sua única certeza é que será um partido de direita que lhe dê mais estrutura e mais chances de vencer. “Alguns já me procuraram. Mas ainda estou vendo com minha equipe”, contou Queiroz, ainda filiado ao PTB. 

O exército israelense receberá nos próximos anos quatro aviões de abastecimento dos Estados Unidos da gigante Boeing, como parte da ajuda militar de Washington ao Estado hebreu, anunciou a construtora aeronáutica.

O contrato por um valor de 927 milhões de dólares, assinado na quinta-feira entre o ministério da Defesa dos EUA e a construtora, implica a entrega de quatro KC-46A que serão financiados com ajuda americana a Israel, informou o ramo israelense da empresa em um comunicado em hebraico.

Esses aviões, apresentados pela construtora como os mais avançados do mundo, serão entregues a partir de 2025-2026. "Permitirão que Israel abasteça todos os aviões da Força Aérea e transporte tropas" segundo a Boeing.

Eles substituirão os aviões do tipo 707 usados há anos.

O ministro israelense da Defesa, Benny Gantz, agradeceu aos Estados Unidos e estimou em nota que os "aviões de abastecimento que estão sendo adquiridos, além da compra de um esquadrão de F35 (aviões de combate), helicópteros, submarinos e munições modernas, permitirão ao exército israelense enfrentar os desafios próximos e distantes".

De acordo com a imprensa israelense, o Estado gostaria que esses dispositivos fossem entregues mais rapidamente e pode querer usá-los no caso de um ataque contra o Irã, o inimigo número um de Israel.

O ex-senador Magno Malta (PL), aliado ao presidente Jair Bolsonaro (PL), deletou ou tornou privados 1.136 vídeos em seu canal no YouTube, com 500 mil inscritos, de acordo com o jornal O Globo. Atualmente, apenas 508 publicações estão no ar. A plataforma de vídeos tem feito uma limpa de conteúdo, para evitar a disseminação de notícias falsas neste período pré-eleições. O levantamento do conteúdo de Malta foi realizado e divulgado pela consultoria Novelo Data, com base em dados do site. 

Segundo a consultoria, essa foi a maior limpeza já feita no perfil. As remoções começaram a partir do 17 de junho, três dias após o ex-parlamentar se tornar alvo de uma queixa-crime apresentada pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF).  

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Os vídeos que não estão mais disponíveis tratam de temas diversos. Há desde ataques e críticas ao STF e seus ministros a elogios à gestão do presidente Jair Bolsonaro e vídeos com temática religiosa. No entanto, problemas com as instituições poderiam atrapalhar o seu projeto de retorno ao Congresso, já que Malta novamente tentará assento no Senado pelo Espírito Santo. 

De acordo com O Globo, o Supremo é citado explicitamente nos títulos de 25 dos vídeos. Em um deles, a Corte é classificada como "tribunal de exceção". Em 17 publicações, havia já no título o nome de Alexandre de Moraes, relator do inquérito das fake news, chamado de "carrasco" em um deles. Em ao menos nove vídeos, o citado era Barroso. Um dos vídeos tinha como título "Pedindo o impedimento do Ministro Barroso".  

Em 2021, Malta já havia deletado cinco vídeos sobre vacinas e remédios sem eficácia contra a Covid-19, como cloroquina e ivermectina, ainda segundo o monitoramento da Novelo. A medida ocorreu pouco antes de a vacina contra a Covid-19 ficar disponível no Espírito Santo para o grupo de idade do ex-senador, que hoje tem 64 anos. 

Uma gravação do discurso de Magno Malta na CPAC Brasil, congresso conservador realizado este mês em Campinas, que motivou a queixa-crime, por outro lado, segue no ar no canal do ex-senador e soma mais de 91 mil visualizações. Ao discursar no evento, Malta citou a sabatina pela qual Barroso passou no Senado, quando ainda era senador, em 2013, e acusou o ministro de "bater em mulher".  

Em sua queixa-crime, Barroso argumentou que as agressões feitas por Malta contra ele e outros ministros da Corte durante o evento não foram um ato isolado, mas são uma articulação para disseminar fake news contra a instituição e seus integrantes, o que já é investigado no STF. 

A luta entre políticos da cidade de Borba, no Amazonas, que repercutiu em dezembro do ano passado, fez escola e motivou um novo desafio entre um prefeito e um vereador de Minas Gerais. O confronto de boxe vai colocar frente a frente o gestor, delegado Christiano Xavier, e o presidente da Câmara Municipal de Santa Luzia, Wander Carvalho Jr., na inauguração do Centro Municipal de Lutas, na próxima quarta-feira (26).

Integrantes do mesmo partido, o PSD, a dupla não carrega desavenças, mas desde que a luta foi marcada, troca provocações nas redes sociais e vem mostrando aos seguidores toda a preparação para subir ao ringue.

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Com direito ao famoso moletom cinza e faixa vermelha na testa - usados pelo personagem Rocky Balboa, embora visivelmente distante da forma física de Silvestre Stallone quando subiu as escadarias da Filadélfia - em um vídeo publicado no Instagram, o prefeito e desafiador disse que "o treino tá pesado igual". 

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"Treinamento para moer no desafio. Vai ser pombo sem asa para todo lado", publicou o delegado. Há dois dias, ele convocou algum integrante da oposição para trocar socos, mas seu convite não foi aceito.

O vereador Wander Carvalho Jr. aceitou a luta e adotou um tom mais agressivo para se apresentar ao combate: "respeito nossa amizade, mas vou encher sua cara de porrada", afirmou.

Apoio do Minotouro

O lutador profissional de MMA Rogério Minotouro parabenizou a iniciativa em prol do centro de treinamento e disse que outras cidades do país devem seguir o exemplo do prefeito de Santa Luzia. 

A gestão informa que o Centro Municipal de Lutas conta com dois ringues e dois octógonos, e será o maior do seguimento no Brasil.

MP investiga luta no Amazonas

No Amazonas, após a repercussão da vitória do prefeito Simão Peixoto (PP) em três rounds disputados, o Ministério Público instaurou inquérito para apurar eventuais atos de improbidade administrativa e de infração político-administrativa para apurar se o evento foi custeado com recursos público.

Peixoto disse ao Uol que os gastos com a luta foram doados por empresas.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usou as redes sociais, nesta sexta-feira (26), para afirmar que o chefe do Executivo Nacional, Jair Bolsonaro (sem partido), é o "maior aliado" da Covid-19 no Brasil. O ex-presidente criticou o fato do Brasil não exigir vacinação contra a Covid-19 para estrangeiros.

"Bolsonaro segue sendo o maior aliado do coronavírus. No começo da pandemia impediu o governo do Ceará de fechar fronteiras para se proteger da chegada da doença. Agora não quer exigir vacinação e testes de turistas estrangeiros, como o mundo inteiro tem feito", escreveu Lula.

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O posicionamento do petista diz respeito a negativa do governo brasileiro de exigir vacinação para os estrangeiros. A recomendação para que a vacinação fosse obrigatória foi feita pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) após o aumento de casos em países da Europa; contudo, Jair Bolsonaro e parte do seu primeiro escalão é contra o chamado passaporte da vacina. Uma nova variante do coronavírus vinda da África do Sul já foi identificada no Brasil.

Depois de 40 anos de amizade, a morte da esposa em decorrência da Covid-19 fez com que o ex-deputado Alberto Fraga bloqueasse Jair Bolsonaro do WhatsApp. Ele diz não compreender “essa falta de sensibilidade” do presidente

Após 40 anos de amizade com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o ex-deputado Alberto Fraga (DEM-DF) declarou ter se afastado do mandatário depois da morte prematura da esposa, Mirta, em decorrência de complicações ocasionadas pela Covid-19.

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Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Fraga disse que chegou a bloquear Bolsonaro no aplicativo de mensagens WhatsApp e que não consegue compreender “essa falta de sensibilidade do presidente com relação à morte das pessoas”.

O ex-aliado conheceu o chefe do Executivo em 1980, durante a Escola de Educação Física do Exército no Rio de Janeiro (RJ). Nos anos que sucederam, continuaram juntos quando foram deputados e, posteriormente, se encontravam com frequência no Palácio da Alvorada (DF).

Durante a pandemia, no entanto, Fraga e a esposa pegaram o novo coronavírus. “Ela teve pneumonia viral. Ficou 73 dias internada e veio a óbito em virtude do pulmão não ter se recuperado. O sentimento mais comum de todos nós que passamos uma situação dessa é que gostaríamos de ter tido a vacina o mais rápido possível”. Para ele, “enquanto se disputava politicamente quem era ‘o pai da criança’, a população ficou sem vacina”.

Coronel da reserva da PM do Distrito Federal e expoente da chamada “bancada da bala” durante o mandato na Câmara, o ex-parlamentar acusa Jair Bolsonaro de ter “politizado” a vacina. Segundo suas declarações, quando o presidente percebeu que havia necessidade de imunizantes contra a doença, “não quis dar o braço a torcer porque o mérito ficaria para o Doria [governador de São Paulo]”.

Na entrevista, Fraga disse ainda que esse era um dos principais pontos de inflexão com o ex-aliado, já que sempre considerou a vacina importante. “Eu disse algumas vezes que a economia se recuperava. As vidas não. Isso fez com que, em diversas situações, eu fosse me decepcionando com algumas posturas”.

Questionado se o rompimento era definitivo, o político disse que se afastou para não estragar a amizade. "Em hipótese alguma eu posso culpar o presidente pela morte da minha mulher. Nunca insinuei isso, mas achei por bem me afastar, não romper. Sempre fui amigo do Jair Messias Bolsonaro. Nunca fui amigo do presidente", afirmou.

Fraga relembrou também a morte do senador Major Olimpio, em março deste ano, que também foi vítima da Covid-19. Segundo o ex-parlamentar, a ausência de manifestação pública de Bolsonaro já mostrava sua "insensibilidade". “Deus foi tão bondoso com ele que ele não teve nenhuma perda. Os que tiveram têm uma visão diferenciada dessa questão”.

“Tem um general aí que está mais para puxar saco do que para ser conselheiro de governo”

Sobre o time de ministros e aliados que cercam o presidente, Fraga ressaltou que “Bolsonaro escolheu muito mal seus conselheiros”. Segundo ele, “tem um general aí que está mais para puxar saco do que para ser conselheiro de governo”, se referindo ao general Luiz Eduardo Ramos, atual ministro da Secretaria-Geral da Presidência. Na avaliação do ex-deputado, a atuação de Ramos agrada o presidente pois o mesmo “não gosta de ser contrariado”.

No que se relaciona às manifestações do dia 7 de setembro, Fraga avaliou que o chefe do Executivo nacional “exagerou na dose”, pronunciando “coisas que era impossível de realizar”, a exemplo do pedido para que o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) retirasse o ministro Alexandre de Moraes do cargo que ocupa. Ele também sugeriu que “não existe a menor chance de as polícias se insurgirem”, e completou declarando que o impeachment só seria possível caso houvesse “algum tipo de esgarçamento na relação entre Centrão e Bolsonaro”.

 

 

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) e o empresário Paulo Marinho trocaram ofensas nas redes sociais após o Ministério Público Federal (MPF) do Rio de Janeiro pedir à Justiça a quebra de sigilos de assessores do parlamentar. No Instagram, Flávio chamou o ex-aliado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de "tiazinha do pulôver", enquanto o empresário sugeriu que o senador não pague de "gostosão" com os investigadores.

Paulo Marinho é suplente de Flávio. Ele denunciou que os assessores receberam informações privilegiadas da Polícia Federal durante o período eleitoral de 2018 sobre a Operação Furna da Onça, que mirava o ex-assessor Fabrício Queiroz.

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Em publicação no Instagram, o filho do presidente disse que o pedido do MPF é baseado em uma fofoca do empresário. A foto usada na postagem traz a mensagem "O cara pediu a quebra de sigilo do meu ADVOGADO? Não sei que tesão é esse em mim..."

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O suplente rebateu em sua conta no Twitter. "Não me permito debater com quem tem tanto a explicar para a Justiça, mas como você me convidou para ser seu suplente e conselheiro, fica aqui uma dica: melhor não pagar de 'gostosão' com os investigadores do MPF porque eu e você sabemos o que você fez no verão de 2018", escreveu.

Marinho acrescentou que o senador sabe o que a quebra de sigilo revelerá sobre a localização dos assessores durante o segundo turno das eleições. "Vai mostrar com clareza e veracidade do que você me relatou quando veio chorando à minha casa pedir ajuda".

"Quanto aos pullovers: quem aprecia muito o meu bom gosto é o seu pai, a quem eu presenteei com 3 e nunca mais os tirou. Em relação à referência homofóbica, espero que não crie mais problemas familiares para o senador", seguiu o empresário em uma terceira mensagem no Twitter.

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Segundo a denúncia de Marinho, o filho de Jair Bolsonaro pediu indicação de advogados para defendê-lo no caso Queiroz. Flávio teria relatado que obteve informações privilegiadas da PF sobre a operação.

A ex-deputada federal Cristiane Brasil, filha do presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, participa das manifestações de hoje na Esplanada dos Ministérios em apoio ao presidente Jair Bolsonaro.

Roberto Jefferson é o mais novo aliado de Bolsonaro, após movimento do Palácio do Planalto para se aproximar do bloco de partidos do Centrão, do qual o PTB faz parte, na tentativa de construir uma base aliada e barrar eventual tentativa de impeachment do presidente da República.

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Cristiane publicou uma foto em seu Twitter exibindo sua participação nas manifestações. Ela usa uma camiseta replicando frase dita pelo seu pai contra o STF: "A toga não é mais forte que o fuzil."

Jefferson, condenado no Mensalão, recentemente foi alvo de operações no inquérito das fake news. Ele já conclamou o presidente a convocar 'o poder moderador das Forças Armadas'. O discurso distorce interpretação do artigo 142 da Constituição, que apenas estabelece funções, direitos e deveres dos militares no Estado Democrático de Direito.

O artigo não prevê nenhuma possibilidade de 'intervenção militar' que possa ser convocada pelo presidente da República, nem permite ao Planalto decretar o fechamento de outros Poderes em um 'contragolpe' com auxílio das Forças Armadas. A leitura incorreta já foi feita anteriormente pelo próprio Bolsonaro.

Quem também participa da manifestação é o secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida. Ele publicou uma foto em seu Twitter usando máscara de proteção e posando ao lado de um cartaz que diz "Guedes tem razão". Segundo ele, sua participação no ato é "em defesa das reformas econômicas".

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, designou oficialmente o Brasil como aliado militar preferencial do país fora da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). O status facilita a compra de tecnologia militar e armamentos dos EUA, entre outras vantagens.

Com o anúncio, feito na noite dessa quarta-feira (31), o Brasil se torna o segundo país da América Latina, depois da Argentina, a receber o status especial, que permitirá aprofundar a cooperação militar bilateral. Além deles, outros 16 países já foram declarados aliados extra-Otan pelo governo americano.

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Trump havia indicado que pretendia nomear o Brasil como aliado preferencial extra-Otan quando o presidente Jair Bolsonaro visitou a Casa Branca em março.

O processo para designação começou cerca de dois meses depois, em 8 de maio, quando Trump notificou o Congresso sobre a intenção através de carta, seguindo o procedimento legal, que determina que o Legislativo seja informado sobre a designação de um aliado militar estratégico fora da Otan pelo menos 30 dias antes do status entrar em vigor.

No documento, Trump afirmou que faria a designação "em sinal de reconhecimento pelos compromissos recentes do governo do Brasil de aumentar a cooperação no setor de defesa com os EUA, e consciente do nosso próprio interesse nacional em aprofundar nossa cooperação em defesa com o Brasil". Após um mês sem manifestação do Legislativo, o status é considerado como aprovado, segundo a lei americana.

O status dá ao Brasil o direito de tornar-se comprador preferencial de equipamentos e tecnologias militares dos Estados Unidos, além de participar de leilões organizados pelo Pentágono. A medida também abre caminho para a colaboração no desenvolvimento de soluções de defesa e o aumento dos intercâmbios militares e  a realização de manobras conjuntas entre as Forças Armadas dos dois países.

Quando recebeu Bolsonaro em março, Trump até chegou a cogitar negociar a entrada do Brasil na Otan, mas a hipótese foi negada posteriormente pela aliança militar.

Trump também declarou apoio à campanha do Brasil para aderir à Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), um processo que pode levar anos, mas que Bolsonaro quer acelerar, com o respaldo formal americano.

A Otan tem 29 membros, nenhum deles na América Latina e nenhum no Atlântico Sul. As regras atuais da Otan limitam os convites para integrar a aliança a países europeus.

Entretanto, desde o ano passado a Colômbia é o único "parceiro global" da Otan na América Latina. Os "parceiros globais" podem contribuir com as operações e missões da aliança, com base em um programa individual.

Em abril deste ano, o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, sugeriu que a aliança militar poderia considerar a possibilidade mais países latino-americanos, como o Brasil, se tornarem parceiros, mas não membros da Otan.

Aliado do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, o senador Jayme Campos (DEM-MT) vai assumir o Conselho de Ética do Senado, pelo qual passam os pedidos de cassação de mandato dos parlamentares da Casa. A indicação passou pelo crivo do presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e garante um nome alinhado ao Planalto no cargo.

A indicação quebra uma hegemonia do MDB no conselho. Nos últimos 12 anos, o senador João Alberto (MDB-MA), ligado ao ex-presidente José Sarney, presidiu o colegiado. No período, foi criticado por não dar andamento a processos contra parlamentares aliados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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 O pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, que fez inúmeros discursos a favor do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), ainda não foi convidado para prestigiar a cerimônia de posse do militar, que acontece nesta terça-feira (1). A informação, divulgada pelo jornal O Globo, também destaca que o empresário Paulo Marinho, também amigo de Bolsonaro, não está na lista. 

A organização alega falta de espaço físico no Palácio do Planalto, onde acontece o evento, mas cada ministro de Bolsonaro poderá levar quatro convidados para a solenidade. Na recepção, no Palácio do Itamaraty, cada auxiliar ministerial poderá levar 14 pessoas. 

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Uma das poucas críticas que Malafaia fez a Bolsonaro foi no final do mês passado. Ele lamentou o fato de que o escolhido para comandar o Ministério da Cidadania e Ação Social ter sido Osmar Terra (MDB). Na ocasião, o pastor alfinetou de leve: “A gratidão é a memória do coração”. O pastor ainda disse que Malta perdeu a eleição porque fez campanha para Bolsonaro. 

A posse inicia às 14h45 com um cortejo presidencial entre a Catedral de Brasília e o Congresso Nacional. Ainda não foi decidido se Bolsonaro vai desfilar em carro aberto. 

A aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016 – mais conhecida como a PEC do Teto – contou com o apoio de deputados federais aliados do PT. Um deles é o vice-líder da minoria, Silvio Costa (PTdoB), que votou a favor do texto. A postura do pernambucano tem sido observada por petistas como incoerente já que o parlamentar foi um dos defensores ferrenhos do mandato da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). O deputado, entretanto, não considerou ter ido de encontro aos interesses do país com o alinhamento e ponderou que não fará o mesmo papel executado pelos partidos da atual bancada governista quando Dilma ainda estava no poder: “o do quanto pior melhor”. 

“Fui profundamente coerente. Não é verdade que este projeto tira direito dos trabalhadores. Agora reconheço que os servidores públicos federais perderam os direitos. Mas era aquela escolha: ou você ficava com os 2,2 milhões de servidores federais ou com os 204 milhões de brasileiros que não tem este privilégio, estão desempregados por causa da situação econômica do país e não conseguem manter as suas famílias”, justificou em conversa como Portal LeiaJá. Silvio Costa explicou que os salários da categoria serão corrigidos pela inflação ao longo de 20 anos, podendo ser revistos em 10 anos, dependendo do momento da economia brasileira.

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Sob a ótica dele, o que a política nacional necessita hoje é uma reavaliação da postura dos partidos de esquerda. “A esquerda perdeu a oportunidade de se reciclar e abrir um novo diálogo com a população. Cheguei a me reunir com deputados da nossa base para dizer que deveríamos votar a favor e mostrar a atual bancada governista que, diferente de vocês, nós temos responsabilidade. É preciso que a esquerda brasileira reveja alguns valores. É preciso acabar com este corporativismo”, salientou, garantindo ter dormido tranquilo após o voto dessa segunda-feira (10). “Afinal de contas, o que é ser de esquerda no Brasil? É defender a democracia? Eu defendo. É defender o estado de bem-estar social? Eu defendo. É  defender as políticas de inclusão social implantadas pelos governos dos presidentes Lula e Dilma? Eu defendo”, emendou.

Para o pernambucano, o estabelecimento de um teto para os gastos públicos com base na inflação do ano anterior já deveria ter sido implantado desde quando a petista governava o país. “Lula sempre quis colocar [Henrique] Meireles como ministro de Dilma, não conseguiu. O [Antônio] Paloci sempre pensou em uma proposta neste molde, mas lamentavelmente não conseguíamos construir apoio no Congresso. Em função disso, não houve um projeto semelhante já no governo Dilma. Não tínhamos força congressual”, salientou Silvio Costa, que acusa PSDB, PMDB e DEM de teremtrabalhado de acordo com o interesse deles pelo poder e não pela população. 

Silvio Costa também deixou claro que se mantém contrário ao governo do presidente Michel Temer. “Vou fazer oposição, não gosto deste governo, é um governo golpista, não respeito este governo porque violou a constituição, mas tenho responsabilidade com o meu país”, frisou.  Em textos divulgados antes da votação, Silvio Costa também desmistificou a tese de que a saúde e a educação seriam prejudicadas com a PEC. 

No mesmo dia em que mudou seu discurso e declarou pela primeira vez apoio a João Doria (PSDB) na corrida à Prefeitura de São Paulo, o senador tucano José Aníbal foi citado como testemunha de acusação contra o candidato em Ação de Investigação Eleitoral do Ministério Público Eleitoral.

A ação foi proposta na segunda-feira, 26, contra Doria e o governador Geraldo Alckmin por suspeita de abuso de poder político. Na noite daquele dia, Aníbal mudou o discurso de crítica e aderiu a Doria em ato do candidato a vereador Edson Aparecido.

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Além de Aníbal, a promotoria chamou para depor o ex-governador Alberto Goldman e o vereador Alberto Quintas (PSD). Mesmo que a ação seja aceita, nenhuma testemunha é obrigada a depor. Aníbal, Goldman e Quintas podem ficar em silêncio.

Aníbal não quis comentar. Já Goldman afirmou que eles apresentaram denúncia de abuso de poder econômico de Doria nas prévias tucanas em março deste ano, mas que o caso ainda não rendeu uma representação do Ministério Público. "Não declaro publicamente meu voto por respeito à decisão partidária. Mas não voto no Doria por uma questão de consciência", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O deputado Laerte Bessa (PR-DF), da tropa de choque de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na Comissão de Ética, saiu em defesa do aliado e rebateu as críticas de parlamentares próximos à presidente afastada Dilma Rousseff (PT) de que o processo de impeachment, que a afastou do comando da Presidência da República, e colocou o vice Michel Temer (PMDB) em seu lugar, está sendo prejudicial ao País.

"Cunha fez um grande favor ao País (ao dar prosseguimento à admissibilidade do impeachment), pois encaminhou o impeachment da maior estelionatária do País, uma ladra; só por isso votaria nele", disse o parlamentar nesta terça-feira, 7.

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Depois de dizer que, no seu entender, a decisão de Cunha com relação ao impeachment que afastou Dilma foi um "ato de estadista" e que ele prestou um "favor à população brasileira", Bessa argumentou que a cassação - pedida no relatório de Marcos Rogério (DEM-RO) - é uma medida muito dura. "Acho que uma suspensão cairia bem", emendou.

As declarações foram dadas em reunião do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, que vai discutir e votar o parecer que pede a cassação de Cunha.

Em seu pronunciamento, o aliado de Cunha comentou o pedido de prisão feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, dizendo que há uma clara interferência do Judiciário no Poder Legislativo e que não havia motivos para pedir a prisão de Cunha.

Ele também questionou o fato de a informação ser divulgada justamente hoje, quando o Conselho de Ética está reunido para decidir o futuro do peemedebista. "Nossa preocupação é que o pedido de prisão interfira nos votos", afirmou. Bessa ainda disse que dois outros pedidos de prisão, casos de Renan Calheiros e de José Sarney, estão corretos. "Renan e Sarney deveriam estar presos há muito tempo."

O deputado Carlos Marun (PMDB-MS), também aliado de Cunha, disse que o colegiado julgará o presidente afastado da Câmara pressionado pelo pedido de prisão do procurador-geral da República. Na defesa do aliado, Marun disse que não se pode abrir mão da presunção de inocência. E pontuou que prisão de parlamentar só pode acontecer em flagrante.

Sobre o relatório de Marcos Rogério, Marun disse que ele é bom, mas não é bem fundamentado. "É uma sucessão de acusações desprovidas da prova principal. Não diz em nenhum momento que truste é conta". Em sua defesa, Cunha alega que as contas na Suíça são geridas por um truste, o que, portanto, não caracteriza conta. No seu entender, dessa forma, uma prova de que não mentiu.

Antes de Marun falar, o deputado Sandro Alex (PSD-PR) disse que a eventual cassação de Cunha não é a punição mais grave. "(Mais grave) É a prisão, que cabe ao Judiciário", emendou. E lembrou que o deputado André Vargas teve seu mandato cassado, com o voto de Cunha, porque "pegou carona no avião do doleiro Alberto Youssef". Alex ainda destacou: "Por manobras, a PGR pediu a prisão de Cunha; cassação é a nossa obrigação."

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Em suas considerações, o deputado Betinho Gomes (PSDB-PE) disse que ninguém analisa um processo destes, que envolve a cassação de um parlamentar, "com prazer", mas para o bem da imagem da Casa é importante acompanhar o parecer do relator, que pede a cassação do mandato de Eduardo Cunha.

No seu entender, o relatório de Marcos Rogério demonstrou de forma categórica que o peemedebista tem contas no exterior. O tucano classificou o peemedebista de "corrupto", reiterando que não há caminho plausível para a comissão que não seja o caminho da cassação.

Para Betinho Gomes, o processo foi eivado por manobras para evitar que o processo avançasse. Por isso, acredita que hoje a Câmara terá a oportunidade ou de aumentar o fosso que a separa da sociedade ou diminuir essa distância.

"Eduardo Cunha está mais próximo da prisão do que de retomar a presidência desta Casa", frisou, destacando que "não existe possibilidade de pena menor (para Cunha, que não a cassação)", pois isso "seria um tapa na cara da população."

Primeiro a chegar para marcar presença no Conselho de Ética na manhã desta terça-feira, 7, o vice-líder da bancada do PMDB, Carlos Marun (MS), classificou como "pirotecnia" um possível pedido de prisão do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Para ele, a solicitação da Procuradoria-Geral da República é desnecessária. "Não acredito que tenha acontecido esse pedido", afirmou.

No dia em que o colegiado deve votar o parecer do deputado Marcos Rogério (DEM-RO) pedindo a perda do mandato de Cunha e que o País amanheceu com a informação de que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, teria pedido a prisão do presidente afastado da Câmara, Marun disse que não há motivos para essa medida porque Cunha não obstruiu a Operação Lava Jato - e tampouco há gravações comprometedoras contra ele. "O procurador tem de provar as acusações contra Eduardo Cunha no STF (Supremo Tribunal Federal)", declarou.

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Marun disse que não se sente constrangido em fazer o papel de defensor do colega de bancada porque é advogado e está acostumado com essa função. Ele enfatizou que a eventual cassação de Cunha tem de ser alicerçada em provas, o que na opinião dele não existem. Em provocação aos petistas, Marun disse que Cunha já afastou o PT do poder e que sua "missão" precisa ser levada em consideração porque foi "mais que cumprida".

O vice-líder do PMDB demonstrou confiança e disse que a "tropa de choque" de Cunha quer votar hoje o relatório. O grupo articula a derrota do parecer de Rogério e deve apresentar um relatório paralelo pedindo uma punição mais branda ao peemedebista.

Antes de o parecer entrar em votação, há uma lista de 17 deputados inscritos para discursar.

A presidente Dilma Rousseff exonerou Roberto Derziê de Sant'anna do cargo de vice-presidente da Caixa Econômica Federal. Derziê é ligado ao vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), e empregado do banco há mais de 30 anos. Derziê havia retornado à Caixa, para a Vice-Presidência de Riscos, em outubro do ano passado, quando deixou a função de secretário executivo de Temer, que à época atuava na articulação política do governo.

A exoneração do aliado o vice-presidente está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, 1. Esta é mais uma vaga que o PMDB tinha na administração federal e que foi retirada pela presidente Dilma depois que o partido decidiu romper com o governo, o que dificultou a coleta de votos de que a presidente precisa para barrar seu impeachment no Congresso.

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Esta semana, Dilma exonerou o diretor-geral do Departamento Nacional de Obras contra a Seca (Dnocs), Walter Gomes de Sousa, e o diretor da Companhia Nacional de Abastecimento Rogério Luiz Zeraik Abdalla, ambos indicados pelo PMDB.

Além da Conab e Dnocs, na semana passada, Antonio Henrique de Carvalho Pires foi exonerado da presidência da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Pires foi indicado ao cargo pelo vice Michel Temer, que só ficou sabendo da demissão do apadrinhado pela publicação no Diário Oficial.

Casa da Moeda

A edição desta sexta do DOU também traz a exoneração de Paulo Ricardo de Matos Ferreira do cargo de diretor da Casa da Moeda do Brasil, vinculada ao Ministério da Fazenda. Para o lugar dele foi nomeado Jehovah de Araujo Silva Junior.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), comemorou a exoneração de seu aliado Fábio Ferreira Cleto do cargo de vice-presidente da Caixa Econômica Federal, responsável exclusivamente pela administração ou operacionalização das loterias federais e dos fundos instituídos pelo governo federal. Cunha disse ter achado a notícia "ótima" e afirmou que ter sido exonerado pela presidente Dilma Rousseff "é melhor para o currículo dele". A exoneração foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira, 10.

"É um quadro muito bom para fazer parte do governo. É melhor não participar deste governo. É melhor para o currículo dele", disse Cunha à reportagem.

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Cunha chegou a trabalhar neste ano para que Cleto fosse nomeado gestor do comitê que decide os aportes milionários do FI-FGTS. O vice-presidente já participava do comitê de investimento do FI-FGTS, mas apenas como representante da Caixa. A tentativa de Cunha ocorreu durante a tramitação do projeto da correção do FGTS na Câmara, proposta que teve o apoio do presidente da Câmara e preocupa o governo. Cunha disse que não tem mais falado com o aliado. "Não vi e não falo com ele faz tempo", afirmou o peemedebista nesta manhã.

Um dos principais aliados do vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), o ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha (PMDB), disse na manhã desta sexta-feira, 4, a correligionários que vai deixar o governo.

Segundo relatos, o ministro tentou se reunir com A presidente Dilma Rousseff nesta quinta-feira, 3, mas não teve êxito. A conversa deve ocorrer na próxima segunda-feira, dia 7. Nesta sexta, Padilha cumpre agenda no Rio Grande do Sul, seu Estado de origem.

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Um posicionamento oficial, por parte dele, deve ocorrer apenas após a conversa com Dilma. A decisão do ministro ocorre em meio ao início da discussão do processo de impeachment da presidente no Congresso Nacional.

Distanciamento

Segundo na linha sucessória da Presidência da República, Temer evitou nesta quinta-feira participar das principais discussões com integrantes da cúpula do governo e de se posicionar publicamente sobre a instauração do processo de impedimento à presidente.

A mesma conduta de Temer tem sido adotada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e lideranças do partido na Casa. A avaliação inicial das lideranças do PMDB no Senado é de que o momento é de "cautela", uma vez que a questão ainda precisa ter seus desdobramentos na Câmara - onde o processo deverá ser discutido inicialmente.

O procurador Luiz Antonio Guimarães Marrey, de 58 anos, aliado do ex-governador José Serra (PSDB) e próximo do ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD), diz que "ainda não decidiu", mas já tem o discurso pronto para entrar na corrida pelo cargo de procurador-geral de Justiça de São Paulo. "Estou refletindo, não decidi", afirma Marrey, três vezes chefe do Ministério Público Estadual, entre 1996 e 2004. Nesta quinta-feira (23), em reunião com seu grupo, Marrey deverá tomar decisão.

A notícia da candidatura Marrey, antecipada pela coluna Direto de Fonte, agita as promotorias. No Ministério Público há 34 anos, Marrey diz que são intermináveis os apelos de colegas que desejam seu retorno ao comando. A possibilidade de ele concorrer altera o xadrez político da instituição.

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Nos bastidores das promotorias, comenta-se que serristas o procuraram com o propósito de incentivá-lo a concorrer ao cargo de número 1 do Ministério Público. Ele afirma que só promotores e procuradores o têm assediado. "Eles querem um Ministério Público vibrante, com uma clara agenda para a sociedade, baseada no combate à violência e à corrupção."

Marrey foi fiel escudeiro de Serra na Prefeitura, como secretário dos Negócios Jurídicos, e no governo do Estado, como titular da pasta de Justiça. Depois, assumiu a Casa Civil de Alberto Goldman (PSDB), que era vice de Serra e o sucedeu no governo estadual em 2010.

Até recentemente, Marrey dizia que não tinha mais pretensões de tentar reassumir a cadeira de mandatário da instituição. "Meu tempo já passou, agora só quero dar meus pareceres", comentava, em alusão à tarefa que ora exerce em processos perante o Tribunal de Justiça.

As eleições para procurador-geral estão marcadas para 5 de abril. O atual chefe do Ministério Público, Márcio Elias Rosa, é candidato à reeleição.

Investigações

Se alcançar novamente a cadeira de procurador-geral, Marrey vai deparar-se com um cenário delicado: estão em curso investigações importantes contra antigos aliados seus, abertas na gestão Elias Rosa - por exemplo, inquéritos em que é citado Kassab, que era vice de Serra quando Marrey foi secretário de Negócios Jurídicos. O ex-prefeito é alvo de denúncias sobre suposto esquema de corrupção.

Também cairá na mesa de Marrey o cartel dos trens do setor metroferroviário - esquema que teria operado entre 1998 e 2008 nas administrações Mário Covas, que o nomeou duas vezes procurador-geral, José Serra e Geraldo Alckmin, que o nomeou em 2002, em sua terceira passagem como chefe do Ministério Público Estadual.

"Meu único compromisso é com a sociedade paulista e com os promotores que integram a instituição", diz Marrey. "Eu tenho recebido apelos de dezenas de colegas do Estado inteiro."

O procurador afirma que o fato de ter ocupado cargos estratégicos em gestões tucanas não o inibe. "De maneira nenhuma. Não sou filiado a partido político e tenho histórico de exercício independente de minha atividade, sempre atuei honradamente. Denunciei secretária de Estado do governo Covas por peculato em pleno exercício do cargo. Minhas gestões foram reconhecidas." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente sírio, Bashar Assad, agradeceu o líder russo, Vladimir Putin, por seu apoio em conversações com líderes mundiais na cúpula do G-20, disse o ministro de Relações Exteriores sírio, Walid al-Muallem, nesta segunda-feira.

"O presidente me pediu para transmitir os seus agradecimentos a Putin pela sua posição durante e após o G-20", afirmou Walid al-Muallem no início da conversa com o ministro de Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, em Moscou. Fonte: Dow Jones Newswires.

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