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O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é uma prova completa e que exige muito dos estudantes para resolução de diversas questões. O aluno pode passar cinco horas dentro de sala para finalizar 90 perguntas, além de meia hora a mais para o dia de redação.

É normal que o corpo precise de um reforço para manter o foco e a energia durante esse tempo. Por isso, é importante que os estudantes saibam o que levar para recarregar seu corpo e a mente.

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Pensando nisso, o LeiaJá conversou com o nutricionista André Nascimento para obter dicas de lanches fáceis e práticos.

“Para garantir o foco e concentração durante as horas das provas, o importante é consumir alimentos que contenham baixos teores de açúcares e gorduras. Pois o excesso deles pode prejudicar a concentração durante as provas”, afirma o profissional.

Confira a lista completa:

1. Banana

Rica em triptofano, que melhora concentração.  

2. Chocolate amargo

Fonte de cafeína e rico em magnésio, que auxiliam na memória e concentração. 

3. Oleaginosas

São ricas em zinco, um antioxidante que auxilia na redução do estresse. 

4. Sanduíches naturais de atum

O atum é uma excelente fonte de energia e rico em ômega 3, que ajuda na função cognitiva. 

5. Barras de proteínas

São opções que garantem a saciedade por mais tempo, auxiliando no controle da fome emocional do aluno.   

Além de indicações do que levar, Nascimento destacou quais comidas também devem ser evitadas, como biscoitos, chocolates ao leite e pipocas industrializadas, por exemplo. O profissional explica que esses alimentos são ricos em açúcares, o que pode prejudicar a concentração durante as provas.

O Crossfit utiliza movimentos funcionais variados e o diferencial é a intensidade nos treinos, que estimulam simultaneamente o desenvolvimento de dez capacidades físicas, o que promete proporcionar um bom resultado em um curto período de tempo. Os adeptos deste esporte buscam na suplementação e alimentação o suporte indicado para garantir a performance e evitar lesões. 

De acordo com a nutricionista que atua na Vitafor Nutrientes, Taciane Oliveira, para um praticante de crossfit, a suplementação é uma aliada.

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“Com a grande intensidade e carga de treino em esportes como o crossfit, a suplementação é essencial, pois somente com a alimentação, muitas vezes, não é possível repor os nutrientes gastos. A suplementação se torna necessária para repor diversos nutrientes fundamentais, auxiliando assim possíveis desequilíbrios”, disse.

A especialista acrescenta ainda que o consumo orientado é fundamental para dar aquele up nos dias de treino, repor as vitaminas, minerais e eletrólitos, além de auxiliar na recuperação muscular. Ela recomenda alguns suplementos que podem ajudar em treinos de alta intensidade.

“Neste tipo de treino, a imunidade pode ser comprometida, ainda mais se vir com uma mudança brusca de tempo, por isso alguns nutrientes são essenciais para fortalecê-lo como, os polivitamínicos, Ômega 3, vitamina C, vitamina D, zinco e própolis", explica.

Já em relação aos alimentos, os chamados pré e pós-treino são importantes para essa modalidade esportiva, afirma a nutricionista.

“São as refeições mais importantes do dia de um atleta, é através delas que vamos fornecer energia para a atividade executada e os nutrientes necessários para a recuperação dos músculos após a prática”, orienta.  

“Os carboidratos são essenciais para a produção de energia, então podem ser uma ótima opção de pré-treino. As proteínas são construtoras e podem ser priorizadas no pós-treino, para recuperação das fibras musculares. Já a hidratação é muito importante neste momento também, pois a falta dela no pré-treino pode levar a câimbras e cansaço antes do tempo, enquanto a falta no pós-treino pode retardar a recuperação muscular”, detalha, sobre os grupos de alimentos importantes para os atletas. 

Para o atleta Vitafor e affair de Juliette, Kaíque Cerveny, que já foi campeão mundial da modalidade, a nutrição e a suplementação são grandes aliadas.

“Eu treino em torno de 6 horas por dia, então eu preciso estar sempre muito bem, recompor bem as energias para uma próxima sessão de treinos. Dentro da competição, preciso pensar a melhor estratégia para me recuperar para todos os workouts e entrar com uma suplementação durante a competição vai ajudar nessa parte da recuperação”, diz.

O atleta “crossfiteiro” conta sobre como a suplementação é parte de seu dia a dia. “Os suplementos que a gente tem mais resultado dentro do crossfit são, principalmente, creatina e beta alanina, esses são os principais que a gente utiliza”, finaliza. 

Pesquisa  

Segundo a pesquisa “Hábitos de Consumo de Suplementos Alimentares no Brasil”, promovida pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais (ABIAD), os suplementos alimentares estão presentes em 59% dos lares para o consumo de, no mínimo, uma pessoa. Mostrando que esses produtos estão presentes na rotina dos praticantes e não praticantes de atividade física.

Com informações de assessoria

Esta terça-feira, dia 1º de agosto, é o Dia Mundial da Amamentação. Esta valiosa alimentação, única refeição recomendada pela Organização Mundial de Saúde para bebês de até seis meses, pode funcionar melhor caso a mãe siga algumas orientações nutricionais.

A alimentação, assim como o bem-estar geral da lactante, são fundamentais para que ela tenha leite. O consumo de alimentos nutritivos é recomendado pelos médicos antes, durante e após o parto, porque as vitaminas provêm do leite materno.

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Outro dos fatores importantes para que a amamentação funcione é a pega correta do bebê - que suga o leite e assim, estimula a produção.

“Para ótima amamentação é importante um ambiente tranquilo e confortável, que ajude na paz mental da mamãe e que propicie a segurança do colo ao bebê pertinho das batidas do coração que conforta e prepara para a sucção da mama”, ressalta a nutricionista Letizia Nuzzo.

Confira a seguir, cinco dicas que a nutricionista Nuzzo recomenda: 

Outra visão

Já para a nutricionista Denise Mendes, não existem alimentos específicos que ajudam a aumentar a produção de leite ou algo nesse sentido, mas a alimentação saudável de uma forma geral.

“O que faz ter mais leite é o bebê mamar mais, por isso deve ser livre demanda, por isso, a sucção faz aumentar a produção”, afirma.

Os alimentos que podem trazer benefícios para a saúde da mãe e do bebê são ricos em verduras e legumes com boas proteínas e deve evitar alimentos processados e ultraprocessados.

Sem abastecimento pelo governo, as escolas da rede estadual de ensino de Pernambuco não receberam os alimentos necessários para a merenda dos alunos. Segundo a gestora de uma das unidades, que prefere se manter anônima, as únicas proteínas que ainda estão disponíveis aos estudantes são sardinha e frango.

"Realmente, Raquel [Lyra] não mandou merenda mais, né? A gente está trabalhando com o que tem de insumo, feijão, arroz, que aqui é a merenda da escola é escolarizada, feito na escola. A gente está trabalhando com o que tem ainda. O que está sendo mandado é leite, pão, que são coisas que vêm para a semana”, relata a gestora.

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A fonte disse ainda que não chegou carne moída, frango, porco, verduras ou raízes. Apesar da situação, os profissionais ainda procuram apresentar uma variedade no cardápio para os alunos com o pouco que se tem disponível nas escolas.

“A gente não paralisou porque a gente está fazendo essa administração, né? Das coisas que tem para fazer um cardápio diferenciado, mas realmente não chegou nada e está todo mundo na expectativa disso”, conta a profissional.

Atraso no salário

Além da situação dos alimentos, os profissionais terceirizados também enfrentam dificuldades com atraso no salário. Segundo Rinaldo Junior, presidente da Força Sindical, as merendeiras só foram pagas na última terça-feira (29). Já o mesmo não aconteceu com outros funcionário, como os porteiros, profissionais de serviços gerais e vigilantes.

A gestora entrevistada confirma que estão todos na expectativa: “Algumas escolas não estão tendo aula porque o pessoal da limpeza e portaria não receberam o salário de fevereiro ainda. Algumas estão tendo meio expediente. Aqui fizemos o rodízio dos funcionários para garantir o mínimo de funcionamento.”

Em nota, a Secretaria de Educação de Pernambuco (SEE) afirma que os pagamentos referentes ao mês de janeiro de algumas empresas terceirizadas responsáveis pela contratação de merendeiras foram regularizados e outros estão em fase de regularização.

Veja o comunicado na íntegra:

“Cabe exclusivamente às contratadas o repasse de todos os direitos dos funcionários (como vale-transporte), incluídos contratualmente e pagos integralmente pela gestão estadual. O fluxo de pagamentos está seguindo o processo normal previsto nos contratos.

A administração esclarece que, cumprindo os trâmites ordinários da inauguração de um exercício fiscal na administração pública, a programação financeira para pagamentos do corrente ano foi liberada em 28 de janeiro, a partir de quando se permitiu às unidades gestoras o registro de notas de empenho de serviços efetuados este ano. Sublinhe-se que, atentos a essa previsibilidade, todos os contratos das empresas terceirizadas preveem esse intervalo (90 dias), não sendo justificável atraso nos repasses aos respectivos funcionários.

Por fim, de acordo com informação da Secretaria da Fazenda, a Educação iniciou a atual gestão com R$ 224 milhões de Restos a Pagar referentes a 2022 e que todos os esforços estão sendo empenhados no sentido de regularizar as dívidas acumuladas pela gestão passada.”

O Natal Sem Fome da Campanha Mãos Solidárias vai doar 30 toneladas de alimentos e 500 marmitas à população em situação de rua no Recife. A entrega ocorre nesta terça-feira (20), a partir das 11h, no Armazém do Campo, localizado na Avenida Martins de Barros, 387, no Centro da capital. 

Em sua terceira edição, a iniciativa coordenada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) conta com o apoio de diversas organizações e movimentos populares. O objetivo é garantir uma alimentação digna à população mais vulnerável durante as festas de fim de ano com frutas, legumes, hortaliças e outros produtos oriundos de assentamentos. 

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Também nesta terça, o Armazém passa a funcionar como ponto de doação de alimentos pela sociedade. O local ficará aberto para a arrecadação permanente mesmo após o fim do período natalino. 

Mais informações sobre a campanha estão no site do Mãos Solidários ou no Instagram do projeto @maos.solidarias.pe.

Uma mulher armada com uma faca entrou no supermercado da rede Pão de Açúcar, no bairro do Parnamirim, Zona Norte do Recife, e roubou alimentos. O caso ocorreu no dia 11 de outubro e ninguém ficou ferido, segundo o g1. 

No vídeo é possível ver uma mulher de máscara colocando mercadorias numa mochila e, em seguida, pede que uma cliente compre um pacote de leite em pó para ajudá-la. Neste momento, o homem que supostamente seria um segurança do local e está filmando alertou a cliente: “É para vender, viu, senhora? E ainda mais está com uma faca. Cuidado”, disse. 

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Foi então que a mulher ameaçou o rapaz. “Tá pensando que eu tenho medo, é? Tem que dar-lhe para matar. Porque se não der para matar, tá ligado não, é?”, e reclamou com um funcionário da loja. “Esse bicho fica com resenha. Eu tô pedindo de boa, homem. O que é isso?”, diz a mulher, segurando a faca escondida no short. 

Através de nota, o supermercado informou que as “autoridades competentes foram imediatamente acionadas”.

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A fatia de brasileiros que engrossou a lista de inadimplentes pela falta de pagamento de despesas com comida, entre janeiro e junho, foi a maior em cinco anos. A disparada da inflação e a queda na renda explicam a entrada de devedores para lista do calote pelo não pagamento da fatura de um item básico.

No primeiro semestre, 18% dos inadimplentes deixaram de quitar despesas com alimentação e, por isso, foram parar na relação dos CPFs (Cadastro de Pessoa Física) com restrição. Essa é a marca mais elevada desde o primeiro semestre de 2017, quando a Boa Vista, empresa de inteligência financeira e análise de crédito, começou a coletar essas informações. Ao longo do primeiro semestre, foram consultados eletronicamente 1.500 inadimplentes, a fim de traçar o perfil desses consumidores.

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Contas diversas não pagas, que incluem as de educação, saúde, impostos, taxas e lazer, ainda têm sido apontadas como as despesas que têm levado a maioria dos consumidores (23%) à inadimplência. No entanto, desde o segundo semestre do ano passado, a parcela dos que não conseguiram honrar o pagamento de alimentos chama atenção.

"Instituições financeiras nos relatam que o pessoal está pegando dinheiro (crédito) para pagar contas do mercado, do dia a dia", diz o economista da Boa Vista, Flávio Calife.

Nos últimos 12 meses até julho, a inflação do grupo alimentação e bebidas acumula 14,72%, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É um resultado que supera a variação do indicador como um todo no período, que foi de 10,07%.

Depois do desemprego, historicamente o principal motivo para inadimplência, apontado por 28% dos entrevistados no primeiro semestre, está a diminuição da renda, com 24%. Do segundo semestre do ano passado para o primeiro deste ano, a parcela que apontou esse motivo para o não pagamento de contas subiu 3 pontos porcentuais. "É, sem dúvida, um fato de um ano para cá", diz o economista.

ENDIVIDAMENTO CRÔNICO

A percepção dos entrevistados é de que o quadro do endividamento pessoal piorou muito. Do segundo semestre do ano passado para o primeiro deste ano, a parcela de consumidores que se considera muito endividada subiu de 32% para 37%, a maior marca desde 2019, quando esse resultado atingiu 39%.

Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou para 13,75% a taxa de juros básica da economia, a Selic. Foi a 12ª alta consecutiva na tentativa de segurar a inflação. Também sinalizou que poderá fazer nova elevação da Selic na próxima reunião, marcada para setembro.

Com juros e inflação ainda em alta e atividade fraca, a perspectiva, segundo o economista da Boa Vista, é de que a inadimplência continue crescendo nos próximos meses até o ano que vem. "Juros altos contribuem para piora da inadimplência", diz Calife. Dados da Boa Vista, mostram que o calote encerrou o primeiro semestre deste ano com alta de 12,3% e em 12 meses até junho o avanço foi de 7,5%.

A Arquidiocese de Olinda e Recife se uniu ao projeto Cozinha Solidária para ajudar as famílias desabrigadas pelo incêndio na comunidade Beco do Sururu, no bairro do Pina, Zona Sul do Recife, ocorrido nessa sexta-feira (6). A paróquia do bairro foi disponibilizada como ponto de arrecadação de alimentos não perecíveis. 

Na manhã deste sábado (7), o arcebispo Dom Fernando Saburido visitou o local e orou junto aos ex-moradores das palafitas destruídas pelo fogo. Ele se solidarizou com a iniciativa do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e reforçou a campanha de arrecadação para que as pessoas 'possam ter pelo menos o pão diário'. 

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"Isso tá muito no espiríto daquilo que o Congresso Eucarístico Nacional desse ano propõe: 'pão em todas as mesas'. Também vamos ajudar encaminhando alimentos e vestimentas para a Paróquia do Pina, e também para o barracão do MST, que funciona na Rua do Imperador", anunciou.

As doações à Cozinha Solidária também podem ser feitas através do telefone (81) 98182-9197.

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Por volta das 8h30 desta quinta-feira (16), cerca de 250 de manifestantes entraram no supermercado Extra, na Rua Benfica, bairro da Madalena, Zona Oeste do Recife, para pedir cestas básicas. O estabelecimento permanece fechado e a Polícia Militar acompanha o ato. 

Sem aviso prévio, o protesto organizado pelo Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) denuncia o encarecimento de alimentos e a fome da população vulnerável. Cerca de 250 pessoas ainda estão dentro da loja e outras famílias ocupam a garagem do edifício.

A organização ainda especulava a chegada de um ônibus com mais 150 manifestantes para pressionar pela entrega dos itens para a ceia de Natal. O grupo pede 250 cestas básicas e garante que não vai deixar o local sem os alimentos. 

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De acordo com a Polícia Militar, o tumulto chegou a interromper o funcionamento dos caixas. Diante do atendimento comprometido, a Administração fechou a loja para a entrada de novos clientes.

Integrantes do MLB informaram que o supermercado negociou 400 cestas básicas, mas apontou que assinaria o documento às 17h se o grupo deixasse a área de atendimento. Os manifestantes se recusam a deixar o local e aguardam por uma posição definitiva do Extra.

Conforme apurado pelo LeiaJá, o Extra não irá se pronunciar sobre o protesto e não comentou se vai atender ao pedido. A restrição de acesso teria partido da assessoria nacional e a gestão já recebeu um ofício com a reinvidicações.  

Com informações de Vitória Silva

Antes do ápice da crise econômica que vem retirando alimentos básicos do prato do brasileiro, os reflexos da fome já indicavam que tempos de dificuldade estariam por vir. Dois homens foram presos por furto ao recolher embutidos vencidos, que esperavam pelo descarte no pátio de um supermercado em Uruguaiana, no Rio Grande do Sul.

Os policiais foram acionados para deter a dupla que entrou na área restrita do estabelecimento, revirou o setor de descartes - onde produtos vencidos são triturados antes de serem jogados fora - e deixou o local com 50 fatias de queijo, 14 unidades de calabresa, nove unidades de presunto e cinco de bacon, no dia 5 de agosto de 2019.

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Os suspeitos foram apreendidos, mas ficaram em silêncio durante o depoimento e foram soltos para a conclusão das investigações. Com o inquérito finalizado em 2021, os dois foram indiciados pela Polícia Civil e denunciados pelo Ministério Público (MP-RS). 

Primeira absolvição

Desde então, a Defensoria Pública do Estado (DPE/RS) atua para tentar absolvê-los sob a alegação do princípio da insignificância evitar que sejam presos. Em julho de 2021, o juiz André Atalla acolheu a posição da DPE/RS e absolveu os réus.

"Entendo, contudo, que no presente caso não há justa causa para a presente ação penal em face do princípio da insignificância. No caso em tela, os acusados teriam furtado bens (gêneros alimentícios com os prazos de validade vencidos) avaliados em R$ 50,00, os quais foram devidamente restituídos ao proprietário”, destacou o magistrado em um dos trechos da decisão.

Nova denúncia do Ministério Público

Contrário à soltura, o MP-RS recorreu ao Tribunal de Justiça e reforçou a acusação de que “não se pode usar o princípio da insignificância e do crime bagatelar como estímulo e combustível à impunidade”.

Em nova tentativa de absolvição dos acusados, na última segunda (25), o defensor Marco Antonio Kaufmann rebateu a posição do MP-RS e avaliou a atual condição econômica. “Tristes tempos em que LIXO (alimento vencido) tem valor econômico. Nesse contexto, se a mera leitura da ocorrência policial não for suficiente para o improvimento do recurso, nada mais importa dizer”.

O caso será julgado novamente e dessa vez será decidido pelos desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado.

Um elefante invadiu uma cozinha em Pau La-U, na Tailândia, em busca de comida e foi flagrado por moradores. O vídeo feito pela dona da casa mostra que a parede do cômodo foi destruída pelo animal, que vasculhou os armários com a tromba na procura por alimento.

No registro de Radchadawan Peungprasopporn, o elefante aparece com a cabeça bem acima da pia da cozinha e, após passar a tromba entre gavetas e derrubar panelas, consegue encontrar o que parece ser um saco de arroz, que vai direto para a boca.

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"Estávamos dormindo e acordamos com um som dentro de nossa cozinha. Então corremos escada abaixo e vimos um elefante enfiar a cabeça na nossa cozinha, onde a parede estava quebrada", relatou Peungprasopporn à CNN.

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Moradora da região desde pequena, ela ainda disse que a parede já tinha um buraco causado por outro elefante que esbarrou na casa no mês passado.

"Desde que eu era jovem, vi elefantes perambulando por nossa cidade em busca de comida. Mas esta é a primeira vez que eles realmente danificaram minha casa", comentou. Apesar do susto, não houve registro de feridos.

A Campanha Mãos Solidárias vai doar nesta quarta-feira (23), 10 toneladas de alimentos e cinco mil espigas de milho advindos da Reforma Agrária, por meio da ação São João Solidário. As doações devem reforçar 21 Bancos Populares de Alimentos, em comunidades da Região Metropolitana do Recife. 

Ainda na véspera de São João serão distribuídas 500 marmitas que estarão recheadas de comidas típicas do período junino, e serão entregues pelas ruas do Centro do Recife para pessoas em situação de rua.

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A entrega das 10 toneladas de alimentos e das 5 mil espigas de milho acontece no Armazém do Campo, localizado na área central do Recife, às 10h da quarta (23). 

A campanha depende de voluntários para o trabalho solidário de organização e entrega. Interessados em participar desta e de outras ações podem entrar em contato pelo número (81) 99926-5613.

Um levantamento de preços do Procon-PE (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor) aponta que a cesta básica na Região Metropolitana do Recife (RMR) saltou de R$ 525,09 para R$ 536,15 em maio, que representa o aumento de 2,11%. Da lista com 27 itens, 15 subiram e ampliaram o impacto no salário mínimo para 48,74%.

Os alimentos que ficaram mais caros foram o pacote de 500g do fubá, que teve reajuste de 16,16% e passou de R$ 0,99 para R$ 1,15. O quilo da charque de segunda, que registrou acréscimo de 9,70% e passou de R$ 29,99 para R$ 32,90. E a lã de aço, que subiu 36,21% e passou de R$ 0,58 para R$ 0,79.

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Segundo o Procon-PE, o produto com maior queda foi a batata inglesa, que baixou o preço em 20,07% e atualmente é encontrada por R$ 2,99, após bater R$ 3,59 em abril. O órgão visitou 22 estabelecimentos da RMR, sete na cidade de Goiana, nove em Vitória de Santo Antão e 12 em Caruaru, na Mata Norte e no Agreste do estado, para realizar a pesquisa. A cesta mais barata foi encontrada em Vitória por R$ 487,64.

Já a maior variação foi percebida na RMR. O pacote com quatro unidades de papel higiênico pode ser encontrado entre R$ 1,29 e R$6,39, uma diferença de 395,35%. Mais detalhes da pesquisa podem ser acessados no www.procon.pe.gov.br.

Entre março de 2020 e maio deste ano, o Procon verificou que 22 dos 27 produtos subiram o preço. Os principais foram o fubá (93,96%); o quilo do alho (82,37%) e o sabonete (81,82%).

A intensa maratona de vestibulares já passou. O momento, inclusive, deveria ser destinado ao descanso dos estudantes para recompor as energias e, aos poucos, ir voltando aos estudos. No entanto, esse não é o caso de alguns vestibulandos.

Anna Cecília de Oliveira, de 18 anos, que pretende cursar medicina veterinária, não esperou para descansar e já retornou a sua rotina de preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021. “Eu estou me sentindo bastante cansada, principalmente pelo fato de não fazer ideia ainda da minha nota do ano passado e, por esse motivo, eu ainda não descansei, acabei pegando direto”, conta.

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A futura médica veterinária comenta que sua rotina de estudos é intercalada com os afazeres domésticos e diz que vem estudando desde janeiro de 2020. “Como eu estava ficando bastante desanimada, tentei organizar melhor os meus horários, sempre ajustando aquilo que não deu certo no ano passado e também procurando materiais e professores que expliquem de uma forma que eu consiga compreender melhor”, explica.

Não muito diferente está a estudante Fernanda Luna, de 18 anos, que pretende fazer faculdade de medicina. A garota, que fez o Enem 2020, também não quis esperar a nota ser publicada e já engatou nos estudos. Ela revela: “Pela correção dos gabaritos preliminares, eu vi que a minha nota não seria suficiente para o curso que eu quero. Nessa dúvida, eu comecei a estudar para não perder tempo”.

Fernanda conta que sua rotina de estudos não está sendo nada “anormal”, já que para ela, a situação do Brasil, diante da pandemia da Covid-19, não mudaria tão cedo. “Estou me adaptando desde fevereiro, estudando como posso e utilizando as ferramentas que tenho, o tempo e o fato de estar em casa ao meu favor, e não como um empecilho, embora não seja o ambiente mais adaptado”, acrescenta.

O ano ainda nem está na metade e a estudante já está cansada. Ela acredita que esse cansaço está ligado não somente aos estudos, mas também às milhões de vidas perdidas neste período pandêmico. “Meu cansaço está mais ligado ao psicológico do que ao físico. As coisas que acontecem no mundo sempre conseguem nos afetar de certa forma, afinal, vemos todo dia milhares de pessoas morrerem e isso é bastante assustador. O fato também de estarmos 'presos' em casa sem o contato de pessoas que gostamos e convivemos diariamente tem mexido muito com a minha cabeça, e acredito que com a cabeça de muita gente. É uma situação difícil de acostumar”, pontua.

A psicóloga clínica e escolar Márcia Monteiro esclarece que esse cansaço dos estudantes está relacionado à falta de descanso que os afetam não só fisicamente, mas psicologicamente também. “Os alunos que já voltaram às rotinas de estudo não tiveram tempo de descansar a mente e isso prejudica o rendimento, porque o psicológico está cansado, desgastado. Devido a isso, eles não conseguem absorver os conteúdos de maneira eficaz”, esclarece.

A especialista explica que para manter a saúde mental neste momento “é preciso otimizar as demandas com planejamento para conseguir, assim, se organizar e não se sobrecarregar nos estudos". "Precisamos de tempo para estudar, descansar e ter lazer. Precisamos do ócio criativo, fazer algo diferente da rotina que nos dê prazer", aconselha.

Como manter o foco e a energia na hora de estudar?

Manter a concentração e a energia na hora dos estudos pode até parecer uma tarefa difícil, mas assim como os estudantes precisam trabalhar seu psicológico, o corpo também carece de alguns estímulos para enfrentar uma maratona de preparação para os vestibulares. A nutricionista especializada em nutrição clínica, Jéssica Cézar, revela, ao LeiaJá, como os alimentos podem ajudar os vestibulandos neste momento.

“Os alimentos podem ajudar bastante os estudantes, principalmente quando criam o hábito de uma alimentação saudável, sempre em quantidades adequadas e uma rotina alimentar. Alguns alimentos estimulam a concentração, o raciocínio, a memória e o aprendizado. É sempre importante quando for estudar, consumir alimentos que forneçam energia, como a cafeína, que combate a fadiga mental e ativa o sistema de alerta, além de melhorar o estresse, pois libera a endorfina, hormônio que ativa naturalmente as melhores sensações de humor. Ela é uma fonte fundamental para quem busca mais energia”, explica.

Veja, a seguir, os alimentos listados pela nutricionista que darão um gás nos estudos:

Chocolate - pode ajudar o estudante a ter mais concentração. A indicação é o mais amargo acima de 50%. Lembrando que todo o excesso é prejudicial.

Cereais - evitam a fadiga e o cansaço mental, ele é encontrado em alimentos como arroz integral, aveia e macarrão integral.

Peixes e sementes - consumir alimentos fontes de ômega 3 melhora a comunicação entre os neurônios e, assim, a concentração, a memória e o aprendizado em geral. Ele pode ser encontrado em peixes como cavala, salmão, sardinha, arenque, atum, além das sementes como a linhaça, gergelim, semente de abóbora e chia.

Além dos alimentos, há exercícios que também podem ajudar bastante os estudantes a ganharem mais energia e concentração na hora dos estudos, como explica o fisioterapeuta Marcel José Crasto. “A prática de exercícios melhora nosso sistema ligado diretamente à capacidade de raciocínio e memorização. Esse sistema é o de oxigenação das células. A prática de exercícios funciona como um impulsionador do sangue que leva o oxigênio para o máximo de células e assim melhora nossa disposição e saúde, como também a capacidade de sinapses neurais”, elucida.

O profissional faz um alerta: "Antes de qualquer exercício, é necessário aprender a respirar. Sem uma boa respiração, os sistemas recebem menos oxigênio e por consequência menos energia".

Marcel aconselha que junto com a respiração, os estudantes podem iniciar exercícios articulatórios, movimentando todas as articulações levemente junto com uma inspiração de ar profunda e uma expiração lenta. “Em outro momento, fazer movimentos de espreguiçar pode ser interessante, pois alerta nosso cérebro que queremos acordar e não dormir, sempre com a respiração. Em um terceiro momento pode-se fazer exercícios de movimentação rápida dos músculos sem precisar sair do lugar, sendo que com uma respiração mais rápida, como se fosse correr sem sair do lugar, movimentando pernas e braços", explica o profissional.

Ao LeiaJá, o fisioterapeuta dá uma dica importante aos vestibulandos: “É necessário ter a motivação certa na hora de estudar. Oriento sempre se manterem numa postura de ataque, eretos, com foco máximo, como se fossem praticar um esporte que gostem ou alguma atividade que exija atenção, nunca se coloquem de forma deitada ou relaxada demais, pois isso mostra ao nosso cérebro que queremos agir e não dormir, assim todos os sistemas irão funcionar para favorecer a suas intenções ou os seus pensamentos, favorecendo assim um melhor desempenho”, finaliza.

É importante procurar ajuda especializada, como a de professores de educação física, antes de fazer qualquer tipo de exercício. O mesmo serve para o caso da alimentação: o nutricionista é o profissional indicado para dar as orientações.

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O Transtorno Compulsivo Alimentar Periódico é caracterizado pelo consumo exacerbado e descontrolado de alimentos em um curto período de tempo. Também é possível reconhecer a compulsão em pessoas que sentem a necessidade de comer mesmo quando não estão com fome e quando já estão aparentemente saciadas.

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A compulsão alimentar pode estar associada a vários motivos, como ansiedade, estresse, depressão, além de outros gatilhos emocionais. Estudo realizado por pesquisadores e cientistas do King’s College de Londres, publicado no Brasil pela revista Veja, aponta que a pandemia da covid-19 e o isolamento social também podem ocasionar o surgimento desse transtorno, bem como agravar a situação daqueles que já tinham problemas alimentares antes disso.

A psicóloga Louise Britto explica que os excessos podem ser vistos como a necessidade que uma pessoa tem de encobrir uma falta. “A ansiedade é o medo, a angústia do que pode vir pela frente e através da compulsão alimentar podemos ter a ilusão de que estamos preenchendo esse vazio do que nos falta”, diz.

Em alguns casos, o consumo exagerado de alimentos pode gerar nos indivíduos uma sensação de culpa. De acordo com Louise, isso acontece porque a ingestão incontrolável de comida causa a sensação de rompimento com o ideal que as pessoas buscam, que geralmente é o padrão estético. Na pandemia, a psicóloga afirma que o alimento é um dos maiores recursos de enfrentamento para lidar com o isolamento social. “Então a pessoa pode buscar através da comida o alívio para sintomas de ansiedade”, analisa.

A médica nutricionista Danielle Farias afirma que compulsivos alimentares comem mais do que devem, mais do que necessitam e mais do que podem. Dessa forma, a compulsão alimentar acaba oferecendo riscos à saúde. Esses riscos podem ser o sobrepeso, obesidade e outras doenças como a aterosclerose – depósito e acúmulo de gordura no organismo e nas corrente sanguíneas -, diabetes e hipertensão. “Os compulsivos alimentares são, sim, mais sujeitos a terem outros tipos de patologias”, explica.

Danielle informa que a melhor maneira de controlar a fome e a compulsão é fazer o acompanhamento com um nutricionista e um psicólogo para que eles possam entender quais são os gatilhos emocionais do paciente e o que o faz ter a necessidade de se alimentar o tempo inteiro. Além disso, a médica cita a elaboração de estratégias para que a pessoa consuma alimentos com mais fibra, que provocam uma saciedade maior e “enganam” quem costuma se alimentar o tempo inteiro.

“Um exemplo muito clássico que a gente utiliza muito com compulsivos alimentares é o uso de castanhas, que vão ter gordura e que vão provocar essa saciedade, vão ter bastante fibra, mas o valor calórico desses alimentos não é tão grande”, destaca a nutricionista.

Danielle diz que é muito importante que a alimentação, para quem tem compulsão alimentar, ou outros transtornos alimentares como a bulimia e a anorexia, seja feita de forma individualizada e que o nutricionista deve conhecer a realidade do paciente, as limitações, os gatilhos emocionais e as necessidades dele.

Ela também informa que alguns alimentos podem estar nas estratégias nutricionais para tentar saciar e tirar a angústia do paciente pelo ato de se alimentar. “Castanhas, vegetais crus vão auxiliar nesse processo, mas no geral consumir mais fibras, barrinhas de cereais, barrinhas de proteínas, palitos de cenoura”, cita.

A nutricionista diz que, além do consumo maior de fibras, há a organização dos horários da alimentação. “O tratamento todo vai funcionar com um acompanhamento normalmente quinzenal entre nutricionistas, psicólogos, uma equipe multiprofissional pra conseguir organizar a vida, o emocional e a alimentação desse paciente”, complementa Danielle.

A psicóloga Louise Britto afirma que o processo terapêutico é uma das principais formas de entender qual lugar o alimento ocupa na vida da pessoa e como ressignificar esse lugar, a fim de ter uma relação mais saudável com a comida. Quanto ao momento para iniciar o tratamento da compulsão alimentar, Louise finaliza: “A partir dos primeiros sintomas e indícios da relação disfuncional com a comida”.

Por Isabella Cordeiro.

 

O Brasil ocupa a 10ª posição no ranking que acompanha os países que mais desperdiçam comida em todo o mundo. A posição mais do que negativa contrasta com os aproximadamente 14,7 milhões de brasileiros (7% da população) que passaram fome em 2020, segundo o Banco Mundial. Ainda segundo a última atualização global da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e da Agricultura (FAO), de 2013, são 26,3 milhões de toneladas de alimentos desperdiçados por ano.

Um outro número surpreendente surge: os milhões de alimentos jogados fora representam 10% de todo o alimento disponível no país. Segundo a EMPRAPA (2018), cada família média brasileira desperdiça cerca de 130 Kg de comida por ano, o que equivale a 41,6 kg por pessoa.

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Essa situação tem seu agravamento especialmente após a crise econômica advinda da pandemia. Entre os alimentos que o brasileiro mais desperdiça estão o arroz, a carne vermelha, o feijão e o frango, curiosamente, os alimentos mais caros da cesta básica em quase todos os estados da federação. No Recife, capital onde os itens da alimentação básica foram os mais inflados de todas as capitais do Brasil, o preço do quilo do arroz variou até aproximadamente R$ 8 e o prato da carne de frango chegou a R$ 13 na região metropolitana.

“A solução para esse problema está na educação. E educação em vários sentidos. Precisamos aprender a comprar o necessário, a planejar as compras no supermercado. Saber reaproveitar os alimentos, ou até parte deles, como a casca, além de armazená-los adequadamente para que permaneçam saudáveis por mais tempo. Necessitamos urgentemente mudar os hábitos do nosso consumo alimentar.”, explica o engenheiro agrônomo Dr. Valter Casarin, coordenador científico da Nutrientes para a Vida.

A iniciativa é uma extensão da Nutrients For Life Foundation, uma organização global com sede em Washington DC, fundada em 2004. O especialista na NPV fala ainda sobre a importância de uma dieta balanceada, que garanta qualidade de vida e segurança alimentar aos brasileiros. Em destaque, Casarin fala sobre a presença do cálcio nos pratos da população.

Segundo o doutor, o nutriente é fundamental para o crescimento salubre das plantas e, principalmente, a preservação dos alimentos. A concentração adequada de cálcio promove melhor aspecto e maior tempo de preservação dos alimentos, retardando o apodrecimento.

“Isso acontece porque o cálcio garante a firmeza do alimento. Em caso de carência do nutriente, ele pode amolecer rapidamente, impossibilitando o consumo. No que diz respeito ao amadurecimento, o cálcio atua como um desacelerador do processo, assegurando a comida saudável por mais tempo”, afirma o coordenador.

Além da contribuição para o planeta e para o armazenamento de alimentos, o cálcio ainda tem benefícios importantes para o organismo humano.. O nutriente é responsável pela formação de ossos e dentes, regulagem da coagulação e importantes funções neuromusculares.

Porém, toda essa desenvoltura dos alimentos ricos em cálcio não vem do nada: é preciso todo um processo de reposição do nutriente no solo, a fim de devolver as quantidades exportadas pelos produtos agrícolas durante seu crescimento e manter a boa fertilidade do solo.

“Para a melhor produtividade e qualidade nutricional dos alimentos, recomenda-se aos agricultores que utilizem a aplicação no solo de fertilizantes fornecedores  de cálcio como, por exemplo, os superfosfatos, além do calcário e o gesso agrícola”, pontua o engenheiro agrônomo. Segundo ele, é uma prática muito comum para corrigir o pH ácido dos solos tropicais, comuns no Brasil, e com baixa disponibilidade de cálcio.

A aplicação, porém, deve ser bem averiguada e pensada para atender a demanda nutricional da planta, sem prejudicar o solo e os próprios alimentos. “É imprescindível fornecer a dose correta de nutrientes de acordo com os resultados da análise de solo e da tabela de adubação para a cultura explorada. É um processo realizado de maneira criteriosa e responsável”, destaca.

 

Os pernambucanos são os maiores consumidores de refrigerantes e alimentos ultraprocessados do Nordeste, ao passo a realização de atividades físicas no lazer está abaixo da média nacional. Entre as doenças crônicas não-transmissíveis que atingem os habitantes do estado, a mais comum é a hipertensão. Essas são algumas das informações que constam no quarto volume da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019: Percepção do estado de saúde, estilos de vida, doenças crônicas e saúde bucal. O levantamento foi realizado pelo IBGE, em convênio com o Ministério da Saúde, entre 26 de agosto de 2019 e 13 de março de 2020.

Em 2019, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), Pernambuco tinha 4 milhões e 191 mil pessoas com 18 anos ou mais de idade e 59% avaliaram a própria saúde como boa ou muito boa, proporção abaixo da média nacional, que foi de 66,1%. Este também foi o oitavo percentual mais baixo do país, mas, ainda assim, o estado está acima da Região Nordeste, com 56,7%.

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Entre os homens, 65,2% classificaram sua saúde como boa ou muito boa, contra 54,1% das mulheres. Além disso, pouco menos da metade (45,8%) das pessoas sem instrução e com o fundamental incompleto avaliaram sua saúde dessa forma, frente a 75,2% dos pernambucanos com ensino superior completo. Das pessoas autodeclaradas negras, 51,9% alegaram ter boas condições de saúde, contra 62,8% dos brancos e 58,3% dos pardos.

Já no Recife, o percentual de pessoas que julgam sua própria saúde como boa ou muito boa foi maior do que a média estadual, chegando a 62,8%. No entanto, este é o quarto pior resultado do Brasil entre as capitais, em empate com Teresina e à frente apenas de São Luís, Maceió e Macapá. A média das capitais foi de 71,1%.

Em Pernambuco, 9,8% das pessoas consumiam ao menos 25 porções de frutas e hortaliças, incluindo sucos, por semana, taxa acima da média nordestina (9%), mas abaixo da média nacional, de 13%. A frequência de mulheres (11,3%) com esse padrão de consumo, recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), era maior que a dos homens (8%).

O consumo de frutas aumenta com a idade e com o grau de escolaridade. Enquanto entre as pessoas de 18 a 24 anos de idade 7,7% tinham o consumo recomendado, para as pessoas de 60 anos ou mais de idade, o percentual foi de 13,3%. O maior percentual registrado foi entre as pessoas com ensino superior completo (17,9%), contra 7,7% das pessoas sem instrução ou com fundamental incompleto.

O feijão, por outro lado, é mais popular entre os pernambucanos: 72,9% o consomem regularmente, ou seja, cinco ou mais dias por semana. Entre os homens, o percentual era ainda maior: 79,4%, contra 67,6% entre as mulheres. No Recife, a proporção é inferior: 56,7%. Quanto ao consumo de peixes, 58,2% de pernambucanos o fazem ao menos uma vez por semana.

Pernambuco é o estado do Nordeste onde há maior consumo de refrigerantes: 7,3% da população tomavam a bebida cinco ou mais vezes por semana, contra 5,2% da média regional. No Brasil, o índice é ainda mais alto: 9,2%. Já os sucos de caixinha, em lata ou em pó são utilizados por 6,8% da população, mesma média da região.

No Nordeste, os pernambucanos são os que mais comem alimentos ultraprocessados. Esse hábito alimentar não recomendado é adotado por 11,9% da população, contra 8,8% da média regional. O percentual sobre entre os jovens de 18 a 24 anos é de 23%. Além disso, 10,7% dos habitantes de PE relataram consumo excessivo de sal.

Outro hábito de alimentação pesquisado pela PNS e considerado não saudável é o consumo regular de alimentos doces, como bolos, tortas, chocolates, gelatinas, balas, biscoitos ou bolachas recheadas em cinco dias ou mais na semana. No estado, 13,9% dos habitantes se enquadravam nessa situação, acima da média nordestina (11,8%), mas abaixo do Brasil (14,8%).

Quanto mais jovem a faixa de idade, maior a compra de guloseimas: 24,5% dos pernambucanos de 18 a 24 anos comiam frequentemente ao menos um desses produtos, contra 9,6% dos idosos. O Recife, por sua vez, é a terceira capital brasileira com os maiores índices (18,8%), atrás apenas de Porto Alegre e São Paulo.

Pernambuco é um dos estados cujos habitantes praticam menos atividade física no lazer

A prática do nível recomendado de atividade física no lazer foi informada por 27,5% dos adultos pernambucanos, sendo 31,1% dos homens e 24,5% das mulheres. É o segundo pior índice do Nordeste e o sexto mais baixo do país. Esse indicador tende a crescer com o nível de instrução e a diminuir para as idades mais elevadas. Já a proporção de pessoas insuficientemente ativas, que não praticaram atividade física ou se exercitaram por menos de 150 minutos por semana, chegou a quase metade da população (46,3%) e foi a quarta maior média do país.

Indivíduos fisicamente ativos no trabalho são aqueles que andam a pé, fazem faxina pesada, carregam peso ou fazem esforço físico intenso, durante 150 minutos ou mais na semana. No estado, 38,2% dos adultos estavam nessa condição, sexta menor porcentagem do Brasil.

Por outro lado, Pernambuco fica em 8º lugar no país quando se considera a atividade física no deslocamento para atividades habituais, como trabalho, escola ou curso. Segundo a pesquisa, 31,8% dos habitantes do estado chegam até esses lugares de bicicleta ou caminhando, por pelo menos 30 minutos diários. O percentual é praticamente o mesmo entre homens e mulheres.

Quando se trata da realização específica de esforço físico nas atividades domésticas, 15,1% dos pernambucanos são fisicamente ativos, a nona maior proporção do país, mas a porcentagem muda de acordo com o gênero, com maior predominância de mulheres (19,7%) do que homens (9,3%).

*Do IBGE.

Como a maior parte dos itens da alimentação básica no Recife, a carne de frango passou por mais um aumento e chega aos 21% de alta no mês de outubro, segundo levantamento do Procon-PE para este mês. O item tornou-se o mais caro da cesta básica, que também não para de aumentar, chegando aos R$ 471,90 e com impacto de 45% sobre o salário mínimo. Consequentemente, comerciantes e consumidores da capital e região metropolitana já sentem o efeito desse aumento na carne branca, e a prospecção para a virada outubro-novembro é de um aumento iminente, ou mesmo de substituição nas refeições.

Para garantir a clientela, que ainda consegue se manter apesar da pandemia, os lojistas têm diminuído a própria margem de lucro para controlar o valor de saída aos consumidores. Contudo, com o lucro reduzido e ainda nenhuma previsão de baixa, a estimativa é de que o repasse já sofra aumento na entrada de novembro.

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O LeiaJá conversou com comerciantes e consumidores dos mercados públicos de Casa Amarela e Encruzilhada, ambos na Zona Norte do Recife, e dois dos mais populares da cidade.  No Mercado da Encruzilhada, “China”, 44, proprietário de um açougue homônimo há 15 anos, alerta que o aumento para o consumidor pode não esperar a virada para o mês de novembro. “O pessoal ainda tá levando mais frango, porque o frango é mais barato em relação às outras carnes. Ainda não aumentei o meu preço, mas se aumentar mais um pouco (com os fornecedores) vou ter que repassar mais alto. O preço de hoje pode não ser o mesmo de amanhã. Se hoje estou vendendo os cortes a R$ 12, mas no fim da tarde já compro mais caro, amanhã precisarei aumentar R$ 0,50 ou R$ 1. Depende do dia. O pessoal acha caro, mas eu não lucro nada, vou fazer como?”, questionou.

A queixa de China se repetiu entre todos os comerciantes ouvidos. Como o frango, as demais carnes têm saído por um preço mais alto, e a realidade do consumidor é escolher a opção menos cara. Taises Mirely, 27, é gerente de um frigorífico tradicional de Casa Amarela e reafirma os pontos dos colegas de profissão.

“A partir do momento que a gente compra já num valor alto, se não aumentar, como é que a gente vai tirar o lucro? Por enquanto, a gente tá tentando manter o nível para não perder clientes, e tá dando para fazer assim. O frango pode se tornar a carne mais cara daqui para o mês que vem. Mas tá variando bastante. Nosso quilo do peito de frango é R$ 10,99, mas teve uma cliente que chegou na semana passada falando que quase comprou a R$ 13,99, aqui perto. E dá até para entender o preço do concorrente”, explicou a gerente.

Para os comerciantes que trabalham exclusivamente com a carne de frango, a impressão é de que os aumentos são tão constantes que já não se sabe a causa exata. Do aumento da ração das casas de criação ao aumento do dólar e seu impacto geral, as respostas dos fornecedores se revezam, é o que explica Marcelo José, 42, balconista de uma granja de médio porte também em Casa Amarela.

Ele diz que a empresa consegue manter o preço da maior parte dos alimentos, pois tem algumas coisas “ao próprio favor”, mas que “para quem paga aluguel ou só pode comprar em pouca quantidade, não dá para segurar em um valor muito baixo. O nosso frango natural, por enquanto, segue a R$ 10,90, o mesmo preço do mês passado. E conseguimos segurar, mesmo depois de dois aumentos, mas esperamos uma redução, ou não vai dar para segurar pro cliente”. 

Márcia Silva, dona de casa, 47, é uma das consumidoras que já não conseguem mais acompanhar o preço atual do frango. “Estou comprando agora, depois de umas três semanas sem comprar frango, e isso porque aqui foi um dos lugares mais baratos que encontrei. Não está dando, e tenho comprado carne de segunda, carne dessas de lata. Também substituo o frango por hambúrguer, que compro a menos de R$ 1, ovos, salsicha, qualquer opção mais barata”, disse, enquanto finalizava as compras em um dos estabelecimentos visitados.

O LeiaJá também ouviu Arthur Gonçalves, 28, que é proprietário de um restaurante no Mercado Público de Casa Amarela. Ele relata estar fazendo aumentos consecutivos em seus pratos. “Sei que precisei aumentar os pratos de um em um real. Com um frango caro, arroz caro e até um óleo a R$ 8, precisei subir o preço dos pratos. Mesmo assim, a margem de lucro só faz diminuir. Durante a pandemia eu fechei, retornei há pouco tempo. Não sei se vale a pena o trabalho, nem manter aberto”, explicou.

De R$ 12, o prato do restaurante de Arthur agora é vendido por R$ 15. Além do seu estabelecimento, outros dois restaurantes do local também fecharam as portas por aproximadamente seis meses durante a pandemia.

Em todos os estabelecimentos que trabalham com a carne de frango, nos dois mercados visitados, o preço do frango natural varia entre R$ 10,99 e R$ 13 o quilo. Para os cortes, o preço vai de R$ 10 a R$ 11,99. Já para o peito de frango, o menor preço foi R$ 10,99 e o maior, R$ 11,99, apresentando a menor variação.

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Realizando ações de solidariedade em 24 estados do país, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) chegou a marca de 3.400 toneladas de alimentos distribuídos gratuitamente para auxiliar as famílias que estão passando por dificuldade nesses meses que a pandemia da Covid-19 se espalha pelo Brasil.

“As doações são ações diretas de diálogo entre o povo do campo e da cidade. Toda vez que ocorre uma doação da Reforma Agrária, chega na mesa de um brasileiro um alimento contra a fome e a desigualdade social pelas quais o Brasil sempre passou, mas que se intensificou agora nesse período de pandemia”, explica Kelli Mafort, da direção nacional do MST.

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Legumes, verduras, frutas e hortaliças, além de marmitas com refeições prontas são as principais doações do MST. A organização reforça que 15 hortas comunitárias foram iniciadas em acampamentos para fortalecer as doações. Além do Brasil, as brigadas internacionalistas do MST alocadas na Zâmbia, Haiti e Venezuela também participam das ações de solidariedade.

Kelli Mafort pontua que “Para que a solidariedade seja mantida e para que o produto continue saindo da roça para chegar até a panela vazia da cidade, não basta só  boa vontade, precisamos de políticas públicas”.

Os alimentos industrializados ultraprocessados são práticos, mas, segundo pesquisadores, favorecem o envelhecimento biológico se consumidos com frequência.

O estudo, que possibilitou medir um marcador do envelhecimento biológico (o comprimento de componentes genéticos chamados telômeros) em 886 espanhóis de mais de 55 anos, levando em conta o seu consumo diário de alimentos ultraprocessados, sugere que uma dieta ruim pode fazer com que as células envelheçam de forma mais rápida.

Os participantes, divididos em quatro grupos, desde os grandes consumidores de alimentos ultraprocessados (três ou mais por dia) até os mais moderados (menos de dois), tiveram amostras de saliva colhidas, que foram analisadas geneticamente, e informaram o seu consumo diário de alimentos.

A ciência já estabeleceu uma relação entre os alimentos ultraprocessados, a maioria muito gordurosos, doces ou salgados, com doenças como obesidade, hipertensão, diabetes e alguns tipos de câncer. Os grandes consumidores deste tipo de alimento praticamente dobraram o risco de ter telômeros curtos em comparação com os que consumiam menos, segundo o estudo, apresentado no Congresso Europeu e Internacional sobre Obesidade (Ecoico 2020), realizado on-line entre 1º e 4 de setembro.

Os telômeros são estruturas protetoras que preservam a estabilidade e integridade do nosso patrimônio genético e, portanto, do DNA necessário para o funcionamento de cada célula do corpo. Quando envelhecemos, eles se tornam mais curtos, porque, cada vez que uma célula se divide, ela perde uma pequena porção do telômero. Este fenômeno se repete, dando lugar à senescência, ou envelhecimento biológico das células, que deixam, então, de se dividir e funcionar normalmente. O comprimento dos telômeros é considerado um marcador da idade biológica em nível celular.

São necessários mais estudos para confirmar estas observações, segundo os autores, antes de se poder estabelecer uma relação de causa e efeito.

Os alimentos ultraprocessados costumam conter aromas, corantes, emulsificantes e produtos manipulados, como gordura hidrogenada e amido modificado. Os participantes que consumiam estes alimentos em maior quantidade eram mais propensos a possuir histórico familiar de doenças cardiovasculares, diabetes e gorduras sanguíneas anormais, e de beliscar entre as refeições. Eles também consumiam mais gordura - incluindo saturada -, fast-food e carnes processadas, bem como menos frutas e verduras.

O estudo, realizado por Lucía Alonso-Pedrero e colegas sob a direção de Amelia Martí, da Universidade de Navarra (Pamplona, Espanha), foi publicado na "American Journal of Clinical Nutrition".

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