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A América Latina Logística (ALL) registrou lucro líquido consolidado de R$ 33,9 milhões no primeiro trimestre de 2013, revertendo o prejuízo de R$ 2,4 milhões verificado no mesmo período do ano passado.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado consolidado ficou em R$ R$ 390,9 milhões de janeiro a março deste ano, o que representa uma alta de 13,3% sobre igual intervalo de 2012. A margem Ebitda caiu 1 ponto porcentual, para 43,9%, na mesma base de comparação. A receita líquida da companhia alcançou R$ 890 milhões no primeiro trimestre deste ano, aumento de 15,8% sobre o mesmo período de 2012.

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Na apresentação de resultados a empresa informou que o primeiro trimestre deste ano foi marcado por condições bastante favoráveis para as operações ferroviárias no Brasil, "ao contrário do fraco cenário de mercado que enfrentamos no primeiro trimestre de 2012".

De acordo com a ALL, as exportações de commodities cresceram substancialmente em janeiro e fevereiro deste ano, em função dos maiores níveis de estoque de milho e açúcar no final de 2012. "Adicionalmente, a primeira safra de grãos (milho e soja) em nossa área de cobertura, cuja colheita ocorre de fevereiro a abril, deve aumentar 27,9% em 2013", diz a companhia, ressaltando que, em 2012, a primeira safra de grãos havia caído 17,8% em comparação com 2011.

O Ministério Público Federal em Piracicaba (SP) anunciou nesta quarta-feira que ajuizou uma ação civil pública, com pedido de liminar, para que a América Latina Logística (ALL) seja obrigada a corrigir "problemas de infraestrutura e superestrutura das linhas férreas que estão causando graves acidentes, problemas ambientais e poluição sonora nos municípios da região que são cortados pela linha férrea".

Segundo o Ministério Público, a concessão da liminar é necessária para que a ALL seja obrigada a, num prazo máximo de 90 dias, "realizar minuciosa vistoria em todo o trecho, efetuando todos os reparos necessários para assegurar a segurança na operação ferroviária, tanto os por ela identificados como aqueles apontados pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e União, e adequar as juntas dos trilhos que estiverem soltos; substituir todos os trilhos que estejam com elevado desgaste e lascados; e substituir os dormentes inservíveis".

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A ação também pede que seja limitada a velocidade das composições ferroviárias a, no máximo, 20 km/h nas áreas urbanas, ou, subsidiariamente, outro limite que garanta a segurança da população. Também é pedido na ação que a ALL reduza o ruído causado pelos trens. Por meio de nota, a ALL informou que ainda não foi comunicada sobre a ação e afirmou "desde que assumiu a concessão da Brasil Ferrovias, em 2006, vem melhorando as condições da malha ferroviária paulista". Segundo a concessionária, até 2011 a empresa investiu mais de R$ 1,8 bilhão na recuperação da malha, compra de vagões e novas tecnologias e esse valor representa um aumento de mais de 230% se comparado à gestão da Brasil Ferrovias, de 1999 a 2005.

"Esses investimentos em via permanente aumentaram a capacidade de transporte, trouxeram mais eficiência operacional e reduziram em 53% o número de acidentes se comparado ao período de 1999 a 2005. Antes da privatização, 80% da malha se encontrava em péssimas condições ou em condição irregular. Hoje, 80% estão em boas condições. A concessionária conclui, a cada ano, a instalação e a modernização de 590 mil metros de trilhos e 550 mil dormentes", afirma a ALL em nota.

Ainda de acordo com o comunicado, a ALL está instalando trilhos novos, mais robustos e seguros nos trechos de Sumaré, Americana, Limeira, Mairinque e Campinas, além da região de Itu (cidades do interior paulista). Segundo a ALL, neste ano estão sendo investidos R$ 26 milhões na região somente em manutenção e troca de trilhos, ante R$ 17 milhões no ano passado.

Na noite da última sexta-feira um trem carregado de celulose descarrilou e derrubou sua carga sobre a ferrovia, em Sorocaba. De acordo com a concessionária América Latina Logística (ALL), quatro locomotivas e três vagões saíram dos trilhos.

Não foram registradas vítimas. No entanto, a via está bloqueada desde o acidente, que aconteceu às 22h desta sexta-feira. A empresa responsável deu o prazo de liberação da via até às 18h deste sábado.

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A composição partiu de Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, com destino ao Porto de Santos, em São Paulo, mas sofreu o acidente no km 110 da ferrovia São Paulo - Presidente Epitácio. A concessionária informou que abrirá uma sindicância para apurar as causas do descarrilamento.

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