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A relação entre Fernando Alonso e Lewis Hamilton não é das melhores desde 2007, ano em que o britânico debutou na Fórmula 1 e dividiu o cockpit da McLaren com o piloto espanhol. Naquela ocasião, os dois disputaram o título, que acabou ficando nas mãos do finlandês Kimi Raikkonen, da Ferrari. Ali, começaram as disputas mais ásperas entre os dois e trocas de farpas recorrentes.

Alonso e Hamilton ocupam os postos de mais experientes da categoria. O bicampeão mundial tem 40 anos, enquanto o britânico, dono de sete títulos, está com 36. Apesar de lutarem por posições distintas atualmente na Fórmula 1, a rivalidade entre os dois segue em alta. Fernando Alonso falou sobre sua relação com Lewis Hamilton e alfinetou falta de contato do piloto da Mercedes com outros integrantes da categoria.

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"Naquela época, ele (Lewis Hamilton) não estava tão mal. Era um novato. Eu acho que ele piorou com os anos, não sei... Mas agora o vejo um pouco mais perdido. Sempre há os bons e os maus. É o tempero do esporte. Ele tem pouca relação com todos. Nesses últimos anos, ele se isolou um pouco. Está no mundo da moda e está se vestindo de uma maneira estranha", comentou, entre risos, Fernando Alonso em entrevista à Finetwork.

Perguntado sobre com qual piloto teve melhor relação ao longo da carreira, Fernando Alonso disse que sempre se dava bem com os latinos e destacou o italiano Giancarlo Fisichella, que foi seu companheiro de equipe na Renault quando conquistou seus títulos mundiais. Provocado se não seria Hamilton seu favorito, o asturiano ironizou: "Não, esse (Hamilton) tem um lugar especial no coração. Está fora de qualquer categoria, não conta."

Em seu retorno à Fórmula 1, Fernando Alonso conseguiu superar o companheiro de Alpine, Esteban Ocon, e terminou a temporada na 10ª posição no mundial de pilotos. As expectativas para 2022 são ainda maiores dado que os carros sofrerão grandes mudanças e o cenário da próxima temporada poderá ficar embaralhado.

De volta à Fórmula 1 em 2021, o veterano Fernando Alonso não deu chances à nova geração e foi o mais rápido no último teste da categoria neste ano, nesta terça-feira. Em Abu Dabi, o piloto espanhol de 39 anos superou os rivais mais jovens, enquanto Mick Schumacher foi o 15º e último colocado no Circuito de Yas Marina, nos Emirados Árabes Unidos.

Após dois anos ausente, o bicampeão mundial voltará à F-1 em 2021 pela Renault, cujo nome será alterado para Alpine na próxima temporada. E, nesta terça, mostrou que segue em forma nas pistas. Alonso completou sua melhor volta com o tempo de 1min36s333. Para efeito de comparação, o espanhol foi mais rápido que os dois pilotos da Renault no treino classificatório do próprio GP de Abu Dabi, disputado no domingo.

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No total, Alonso completou 105 voltas no traçado, mais que as 89 voltas de outro veterano. O polonês Robert Kubica foi o quarto mais veloz, com 1min37s446s, pela Alfa Romeo. A presença da dupla no teste chegou a virar polêmica na F-1 porque os testes desta terça eram reservados aos jovens pilotos.

Entre estes, o mais rápido foi o holandês Nyck de Vries, que marcou 1min36s595 com a Mercedes. Foi o segundo mais veloz de todo o teste, após 110 voltas. Pela mesma equipe, o belga Stoffel Vandoorne foi o terceiro do dia, com 1min36s840. O japonês Yuki Tsunoda completou o Top 5, com 1min37s557, pela AlphaTauri.

A lista dos 10 mais velozes do dia contou ainda com o estoniano Juri Vips (Red Bull), o italiano Antonio Fuoco (Ferrari), o britânico Callum Ilott (Alfa Romeo), o chinês Guanyu Zhou (Renault) e o sul-coreano Jack Aitken (Williams).

Filho do heptacampeão mundial Michael Schumacher, Mick ficou no fim da fila. Foi o 15º e último colocado, com o tempo de 1min39s947, após 125 voltas. Ele defendeu as cores da Haas, equipe que defenderá na F-1 a partir de 2021.

O teste desta terça-feira encerrou as atividades da Fórmula 1 em 2020. A categoria retomará as ações na pista somente em março de 2021, com os testes da pré-temporada, em Barcelona, na Espanha.

O piloto espanhol Fernando Alonso garantiu nesta quinta-feira que não vai parar de correr tão cedo. Aos 39 anos e prestes a voltar à Fórmula 1 no ano que vem pela Renault, o bicampeão mundial acaba de lançar uma série documental sobre a sua vida e descarta a vontade de parar. Após se aventurar na Fórmula Indy, no Mundial de Endurance e no Rally Dakar, até a Stock Car está nos planos.

Alonso concedeu uma entrevista coletiva virtual nesta quinta-feira para promover a série Fernando, que vai estrear nesta sexta-feira na plataforma de streaming Amazon Prime Video. Os cinco episódios retratam o período vivido pelo piloto após se despedir da Fórmula 1, em 2018, e a rotina de competir em categorias tão diferentes movido pelo propósito de experimentar novas sensações e de se manter ativo no automobilismo.

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Apesar de vitórias em Le Mans e da frustração de ainda não ter vencido as 500 Milhas de Indianápolis, Alonso sentiu falta de estar na Fórmula 1 e voltará no próximo ano. "Se eu ficasse mais um tempo fora, seriam três anos longe da Fórmula 1. Seria muito. Descobri (nesses anos) algo que não sabia sobre mim: preciso ter um volante nas minhas mãos. A Fórmula 1 pode não ser a categoria mais interessante, mas é muito prazerosa", disse.

O espanhol deixou a F-1 em 2018 após correr pela McLaren e não conseguir ser competitivo. Por isso, traçou o objetivo de ganhar a Tríplice Coroa do Automobilismo, uma espécie de consagração informal para quem tem no currículo vitórias no GP de Mônaco de Fórmula 1, nas 24 Horas de Le Mans e nas 500 Milhas de Indianápolis. De todas essas, somente Indianápolis escapou de Alonso. Em toda a história somente o inglês Graham Hill conseguiu ganhar as três provas.

Por enquanto, o plano de tentar novamente a vitória em Indianápolis está descartado. "Não tenho uma ideia clara agora. Estou totalmente focado na Fórmula 1. Não sei como será daqui alguns anos. Posso ter vontade de tentar de novo a Indy ou quem sabe me arriscar de novo no Rally Dakar. Está muito aberto. Mas é certo que vou continuar correndo, qualquer coisa que aconteça", afirmou.

E o espírito competidor de Alonso o aproxima até do automobilismo brasileiro. Amigo de Rubens Barrichello desde os tempos de Fórmula 1, o espanhol tem recebido convites frequentes para disputar a Stock Car. "É um campeonato que está crescendo e estou sempre em contato com o Rubinho. Ele sempre me manda fotos e vídeos dos carros e me chama para testar", disse. "Sei que é um campeonato bem popular no Brasil e interessante. Quem sabe? Não para disputar o campeonato todo, mas correr algumas provas é interessante", comentou.

Alonso ganhou os dois títulos mundiais de Fórmula 1 (2005 e 2006) com corridas em Interlagos e disse que agora, perto de completar 40 anos, se sente mais à vontade para falar da própria vida. Até mesmo por isso ele decidiu aceitar o convite da Amazon para mostrar um pouco da intimidade, inclusive a rotina dentro de casa, a prática de esportes como ciclismo e os jantares com amigos e familiares na Espanha.

"Quando se tem 24 anos e é campeão do mundo, você não está preparado para as coisas que a fama te traz. Isso gera a tendência de você se fechar e ter medo de se mostrar ao público. Agora (com a série) os fãs vão me conhecer de outro modo, não só como esportista, mas como uma pessoa normal, que tem medo, alegrias e decepções", explicou.

O espanhol Carlos Sainz se tornou nesta quinta-feira o primeiro a vencer duas etapas da atual edição do Rally Dakar, disputado na Arábia Saudita. O experiente piloto foi o mais rápido nos carros, a principal categoria da tradicional competição, ampliando sua vantagem na liderança geral da prova. O também espanhol Fernando Alonso se destacou nesta quinta etapa, no trajeto de 564 quilômetros entre Al-'Ula e Hail.

Sainz, que vem a ser pai de Carlos Sainz Jr., da Fórmula 1, completou a distância em 3h52min01s, com 2min56s de vantagem sobre o príncipe catariano Nasser Al-Attiyah. O francês Stéphane Peterhansel chegou na terceira posição, a 6min11s, esquentando a disputa pelas primeiras posições da categoria.

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Mesmo com dificuldades no início da etapa desta quinta, Sainz chegou na frente dos rivais, o que lhe permitiu abrir vantagem de 5min59s justamente sobre Al-Attiyah, segundo colocado geral. Mais afastado, Peterhansel é o terceiro colocado, com 17min53s.

Fernando Alonso, que tem o apoio do experiente copiloto Marc Coma, também da Espanha, se destacou na etapa desta quinta e terminou em sétimo lugar. Desta forma, o bicampeão mundial de Fórmula 1 manteve sua reação no campeonato, após ter problemas com o seu carro na segunda-feira. Alonso já aparece na 18ª colocação geral.

BRASILEIROS - Um dos representantes do País na competição, Antonio Lincoln Berrocal repetiu nesta quinta sua posição da etapa anterior ao terminar em 81ª nas motos. No geral, está em 73º. O norte-americano Ricky Brabec segue na ponta, após ser o quarto colocado na etapa desta quinta. O australiano Toby Price foi o melhor do dia.

Na categoria dos UTVs (carro parecido com uma "gaiola"), Reinaldo Varela e o navegador Gustavo Gugelmin terminaram a etapa no 21º posto, sustentando a 16ª posição geral. Juntos, eles foram campeões do Dakar nesta mesma categoria em 2018 e terminaram em terceiro lugar no ano passado.

Nas demais categorias, o francês Alexandre Giroud foi melhor nesta quinta nos quadriciclos, desbancando o favorito chileno Ignacio Casale, segundo colocado. Apesar disso, Casale segue dominando, na liderança geral. Ele é o atual bicampeão e mais forte candidato a levar o prêmio deste ano.

Nos caminhões, a equipe russa liderada por Dmitry Sotnikov venceu a quinta etapa, superando o compatriota Anton Shibalov, o melhor da quarta-feira. Andrey Karginov, também da Rússia, chegou em terceiro. Mesmo assim, sustentou a primeira posição geral na categoria.

Prestes a se despedir do circuito onde celebrou suas maiores conquistas, o espanhol Fernando Alonso exalta o Autódromo de Interlagos e prevê um GP do Brasil de Fórmula 1 "imprevisível" no domingo. Ele voltará a correr no traçado paulistano na sexta-feira pela manhã, no primeiro treino livre, marcado para as 11 horas.

"Estou empolgado por voltar a Interlagos porque é um circuito incrível e sempre curti as corridas lá. É uma pista onde muitas grandes corridas foram disputadas e sempre é um pouco imprevisível", diz o espanhol, às vésperas da corrida brasileira, a penúltima da temporada.

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Foi em Interlagos que Alonso conquistou seus dois títulos mundiais, em 2005 e 2006. Por isso, o espanhol guarda ótimas recordações da pista de São Paulo. "Os fãs brasileiros são sempre super passionais e é claro que Interlagos é um daqueles circuitos lendários, um dos mais famosos do automobilismo mundial. Grandes campeões correram neste traçado e, com os carros deste ano, será ainda mais rápida e mais empolgante do que nos anos anteriores", projeta.

Neste ano, Alonso chegará ao circuito em clima de despedida. Será a última vez que correrá no Autódromo de Interlagos como um piloto de Fórmula 1, categoria que deixará ao fim do ano. E, para fazer uma grande despedida do traçado de São Paulo, ele espera contar com mais sorte.

Sua temporada na McLaren vem sendo marcada por resultados ruins e abandonos por problemas técnicos. Foram oito até agora, incluindo as duas últimas etapas, nos Estados Unidos e no México. Depois do Brasil, ele correrá em Abu Dabi, na prova derradeira na principal categoria do automobilismo mundial.

"Estou ansioso para disputar estas duas últimas corridas. Estou focado em tentar extrair a performance para a qual trabalhamos tanto, para maximizar o nosso carro, o que não estávamos conseguindo fazer nas últimas etapas", afirma, sem esconder a insatisfação com o rendimento da equipe britânica nesta temporada.

Por isso, ele sonha com um bom carro, sem problemas técnicos, para tentar fazer bonito diante da torcida brasileira. "Eu não tive a chance de lutar em algumas corridas. Então, espero que possamos ter uma corrida limpa para mostrarmos o que é possível fazer", diz o espanhol de 37 anos.

Perto de deixar a Fórmula 1, o piloto Fernando Alonso parece não conseguir quebrar a rotina de dificuldades e problemas na McLaren. Em sua melhor temporada pela equipe inglesa, desde o seu retorno em 2015, o espanhol vinha somando bons pontos no campeonato. Mas os abandonos recentes, nas duas últimas provas da temporada, fizeram Alonso voltar a criticar a equipe.

Na sua avaliação, a McLaren "deu um passo para trás" em sua evolução ao longo de 2018. Foi por essa razão, diz o piloto, que ele precisou abandonar os GPs da Bélgica e da Itália, disputado no fim de semana.

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"É uma pena porque algumas vezes estávamos na zona de pontos, como aconteceu em Monza. A confiabilidade da equipe parece que deu um passo para trás. Com certeza precisamos evoluir neste aspecto para as corridas restantes da temporada", diz Alonso. "Eu tive seis abandonos neste ano, a maioria por problemas mecânicos."

O espanhol lamenta ainda que provavelmente terá que trocar de motor fora de hora em alguma das próximas etapas, o que vai gerar punição no grid de largada. "Estamos passando por um momento de azar. Em Spa [Bélgica], fomos atingidos na largada, na Itália tivemos um problema com o carro nas primeiras voltas. Mas a verdade é que nestes dois circuitos cogitamos a possibilidade de trocar o motor."

Alonso avalia que a decisão de não trocar a unidade de potência em Monza foi a melhor. "Estávamos na zona de pontuação após cinco ou seis voltas. Então foi uma boa decisão não trocar o motor. Mas a troca será necessária daqui um ou duas corridas", projetou Alonso.

O bicampeão mundial anunciou na metade do mês passado que iria deixar a Fórmula 1 no fim da atual temporada. Ele ainda não divulgou qual será o seu destino, mas uma possibilidade é competir na Fórmula Indy.

Durou poucas horas a festa de Fernando Alonso no Mundial de Endurance. Depois de se sagrar vitorioso nas Seis Horas de Silverstone, ao lado do suíço Sebastien Buemi e do japonês Kazuki Nakajima, pela equipe Toyota TS050-hybrid, o espanhol e o seu time tiveram o resultado cassado.

O carro do time de Alonso foi desclassificado ao lado de outra Toyota, guiada pelo inglês Mike Conway, pelo japonês Kamui Kobyashi e pelo argentino José María López. De acordo com a Federação Internacional de Automobilismo (FIA), houve a mesma infração em ambos os carros, nos blocos de derrapagem, no assoalho.

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Com a desclassificação de ambos os carros da Toyota, a vitória caiu no colo do terceiro colocado da prova, o Rebellion R13, que contou com o norte-americano Gustavo Menezes, o suíço Thomas Beche e o francês Thomas Laurent.

A mesma equipe emplacou o segundo lugar, cravando uma dobradinha no pódio, com os pilotos Neel Jani, da Suíça, André Lotterer, da Alemanha. O brasileiro Bruno Senna, que também integra a equipe, não foi à pista pois se recupera de um acidente, sofrido na sexta-feira, no primeiro treino livre. Ele acabou fraturando o tornozelo direito e agora vive a expectativa de se recuperar a tempo para a próxima etapa, as Seis Horas de Fuji, em 13 de outubro.

O terceiro lugar das Seis Horas de Silverstone ficou com a equipe SMP Racing BR Engineering BR1-AER, do francês Stéphane Sarrazin e do russo Egr Orudzhev.

O espanhol Fernando Alonso ganhará uma festa de despedida da Fórmula 1 em novembro, durante o GP do Brasil, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Na pista onde confirmou seus dois títulos mundiais na categoria, o piloto da McLaren receberá uma homenagem especial, que começou a ser preparada nesta terça-feira, logo depois de ele anunciar a despedida da categoria para o fim deste ano.

O bicampeão do mundo publicou um vídeo nas redes sociais intitulado "Querida F1" para oficializar que correrá até o fim da temporada as nove últimas provas da carreira pela categoria. "Hoje, tenho alguns outros grandes desafios, maiores do que você (Fórmula 1) pode me oferecer. E, neste ano, enquanto ainda piloto no meu melhor nível, é como quero me lembrar de você", comentou.

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Os organizadores da corrida brasileira querem promover para Alonso uma despedida nos moldes das feitas anos anteriores para Michael Schumacher e Felipe Massa. Entre as ideias iniciais estão entregar placas comemorativas e dar destaque ao espanhol nas atividades prévias, como no desfile de pilotos e eventos de divulgação.

"Como o Alonso conquistou os dois títulos mundiais no Brasil, queremos marcar essa ocasião", disse ao Estado o promotor do GP, Tamas Rohonyi. O espanhol tem 37 anos e não anunciou em qual categoria pretende correr no próximo ano. A organização do GP já entrou em contato com a McLaren para avaliar possíveis ações. A etapa brasileira está marcada para o dia de 10 de novembro e será a penúltima do Mundial. O encerramento será em Abu Dabi, em 25 de novembro.

Alonso foi campeão do mundo em 2005 e 2006, ao derrotar nas duas vezes Schumacher na disputa direta pelo campeonato. Os títulos foram garantidos em Interlagos, com um terceiro e um segundo lugar, respectivamente. Os feitos fazem o Brasil ser um local especial para o piloto. "Amo pilotar no Brasil. É um dos circuitos que tenho algumas das melhores memórias. Apesar de nunca ter vencido uma prova, conquistei o título duas vezes no País", disse ao Estado na prova do ano passado.

O bicampeão mundial encerrará a carreira na F-1 com o sentimento de que poderia ter conquistado resultados melhores. Foram três vice-campeonatos, 32 vitórias e 97 pódios, o último deles há três anos, quando ainda estava na Ferrari. Alonso está desde 2015 na McLaren e tem sofrido com as limitações do carro. O papel de coadjuvante levou o espanhol a buscar provas em outras categorias para conquistar a Tríplice Coroa do automobilismo. A façanha é dada a quem vence o GP de Mônaco, as 24 Horas de Le Mans e as 500 Milhas de Indianápolis, a única que falta ao espanhol.

Fernando Alonso é o primeiro piloto de Fórmula 1 a ter uma equipe de eSports. O anúncio foi feito na sexta-feira (23) a noite e é uma parceria entre ele e a fabricante de equipamentos eletrônicos Logitech. Com isso, Alonso passa a treinar e palestrar, além de chefiar a equipe de pilotos virtuais da FA Racing G2 Logitech G. No fim de semana, o “chefe” esteve na plateia da final do primeiro campeonato de F1 eSports em Abu Dhabi e viu seu representante, Cem Blukbasi, terminar a competição em quinto.

A prática de contratar jogadores de eSports é mais comum em times de basquete ou futebol, Fernando Alonso abre uma nova possibilidade para os jogadores terem dicas com quem entende do esporte. A equipe McLaren também é pioneira em anunciar um diretor interno para essa modalidade e nomear o holandês Rudy Van Buren, 25 anos, seu piloto oficial para simuladores. “Cada piloto de Fórmula 1 é um gamer de coração e os eSports são uma porta de entrada das competições para aqueles que não têm chance de competir na vida real”, disse Alonso.

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Final F1 eSports

Com direito a um lance polêmico (assista abaixo) na última volta da corrida em Abu Dhabi, o britânico Brendon Leigh, 18, conquistou o primeiro título da categoria. Além do troféu, o jovem se classificou automaticamente para as semifinais do campeonato de 2018, terá um personagem no jogo lançado oficialmente pela Codemasters, detentora dos direitos da franquia de videogames oficias da categoria e vai pilotar um carro real em dos grandes prêmios da temporada 2018.

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Claramente insatisfeito com o rendimento da McLaren nestes últimos anos, o espanhol Fernando Alonso deu um ultimato à equipe nesta quinta-feira, às vésperas do GP da Espanha. O piloto bicampeão mundial deu seis meses para a McLaren ajustar o carro atual e até ameaçou deixar a Fórmula 1 no fim do ano.

"Por volta de setembro ou outubro, precisarei considerar o que farei no próximo ano, se será o momento de buscar novos desafios fora da Fórmula 1 ou mesmo dentro da categoria, se houver alguma oportunidade de brigar pelo título", disse Alonso, que ainda não conseguiu completar uma corrida neste ano, após quatro etapas disputadas na temporada.

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Problemas mecânicos variados, principalmente no motor Honda, vem sendo o ponto fraco da McLaren neste ano. Na última corrida, na Rússia, o espanhol não conseguiu nem largar por causa de uma falha no carro ainda na volta de apresentação. "É muito ruim para nós, como equipe, não largar em uma corrida. É completamente inaceitável", declarou.

Passadas quase duas semanas daquela prova em Sochi, Alonso nutre esperanças de que a McLaren apresente evolução no circuito da Catalunha, onde já venceu duas vezes. "Vamos ver o que poderemos fazer aqui. Definitivamente, nosso momento agora não é dos melhores. Espero que possamos terminar a corrida com os dois carros e acumular alguma quilometragem. Poderá ser o ponto de partida para um novo campeonato para nós", afirmou.

Se o "novo campeonato" não virar realidade, Alonso garante que vai procurar outro time. "Estou feliz com a equipe agora, mas não estamos vencendo. Se daqui até outubro eu ver oportunidade de vencer em 2018, estarei mais do que feliz em permanecer no time. Se não, estarei feliz em conversar com qualquer um", afirmou o piloto de 35 anos.

Antes de conversar abertamente sobre possíveis mudanças em seu futuro, o espanhol já havia garantido participação nas 500 Milhas de Indianápolis, da Fórmula Indy. Ele correrá com o apoio da própria McLaren. Mas, por conta de calendário, ficará de fora do tradicional GP de Mônaco, a etapa seguinte à espanhola na temporada da F-1, no dia 28.

Alonso se mostrou ansioso para disputar a prova após fazer um teste inicial com o carro da Indy, exigência para os novatos da categoria, na semana passada. "A técnica de pilotagem é um tanto diferente. Acho que, na próxima semana, quando eu começar os treinos livres com os outros pilotos, terei maior confiança e compreensão sobre as necessidades do carro", afirmou. O espanhol deve viajar para os Estados Unidos logo depois do GP da Espanha de F-1, no domingo.

Às vésperas do GP do Brasil de Fórmula 1, o espanhol Fernando Alonso declarou seu amor pelo Autódromo de Interlagos. O piloto da McLaren se diz encantado com o apoio do público e com a "fluidez" proporcionada pelo desenho do traçado de São Paulo, que receberá a corrida do próximo domingo.

"Acho que todo piloto adora correr em Interlagos. Obviamente é um lugar especial e todos vimos na última corrida [no México] como é importante ter arquibancadas cheia de torcedores. E o Brasil não é diferente", diz, referindo-se ao bom público presente na etapa mexicana.

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Alonso também se diz empolgada para voltar ao circuito brasileiro em razão das características do traçado. "Para um circuito tão pequeno, a pista tem um ótimo fluxo. Logo depois da largada, você tem aquela sequência de 'esses' e desemboca naturalmente na reta. Há uma série de ganchos e nenhuma das curvas parece interromper o fluxo. No final da volta você já está pronto novamente para atacar. Eu amo esse lugar", afirma o espanhol.

Apesar da motivação para correr em São Paulo, Alonso nunca venceu em Interlagos. Seu melhor resultado é o segundo lugar. Mas ele guarda uma ótima memória da cidade. Foi no GP do Brasil de 2006 que ele confirmou seu bicampeonato. "A atmosfera e a intensidade são sempre incríveis", diz.

Longe de fazer uma temporada empolgante na McLaren, o piloto da Espanha projeta um bom rendimento nos treinos, a partir de sexta-feira, para tentar surpreender no domingo. "Nosso maior objetivo é tirar o máximo das sessões livres e do classificatório para nos dar uma chance melhor na corrida."

Como já era esperado, o espanhol Fernando Alonso e o inglês Jenson Button terão um retorno complicado às pistas da Fórmula 1 neste fim de semana, ao fim do recesso da Fórmula 1, no verão europeu. Os dois pilotos da McLaren sofreram punições nesta sexta-feira, em razão da troca de motores, e vão largar das últimas posições no GP da Bélgica, no domingo.

A punição era aguardada porque a equipe inglesa já havia indicado que trocaria os motores dos dois carros neste retorno da competição. Alonso e Button, portanto, utilizarão a sétima unidade de potência nesta temporada, duas a mais que o permitido. Os componentes do motor também serão alterados, o que vai proporcionar uma punição mais expressiva.

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Ao todo, somando todas as punições, consequência direta das mudanças em cada componente da unidade de potência, Alonso terá que perder 30 posições no grid de largada de domingo. Button, por sua vez, será punido em 25 colocações.

Apesar dos números expressivos, na prática os dois pilotos vão largar do fundo do grid, que conta com apenas 20 carros - as punições não se estenderão para as próximas corridas. Alonso deve ser o último colocado na largada em Spa.

Após abandonar as últimas quatro corridas da Fórmula 1, Fernando Alonso se mostrou aliviado ao acumular boa quilometragem nos testes realizados no Circuito de Spielberg, na Áustria, nesta semana. O piloto da atribulada McLaren conseguiu completar 104 voltas no traçado que sediou o GP austríaco no domingo.

"A coisa mais importante para nós era fazer algumas voltas depois dos problemas que enfrentamos nas últimas corridas", comentou o espanhol, atingido pelo finlandês Kimi Raikkonen, da Ferrari, logo na primeira volta da corrida do fim de semana passado.

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Alonso foi para a pista no segundo e último dia de testes em Spielberg. Seus 104 quilômetros foram somados aos 76 registrados por Stoffel Vandoorne, que representou a McLaren no primeiro dia. "Estou muito satisfeito com o resultado do teste. Foi um dia positivo. Conseguimos passar das 100 voltas", comentou Alonso.

"Terminamos os testes com boas informações. Agora precisamos voltar à fábrica para analisar tudo. Com certeza temos agora muitos dados para seguir em frente", disse o espanhol, que foi apenas o sétimo mais rápido no segundo dia de testes, com o tempo de 1min10s718 - o alemão Nico Rosberg, da Mercedes, liderou a sessão, com 1min09s113.

Com a boa quilometragem registrada na Áustria, o bicampeão Alonso tenta se animar para a sequência da temporada. Entre problemas técnicos no motor Honda e no modelo 2015 da McLaren, o espanhol ainda não conseguiu somar pontos no Mundial de Pilotos. Seu companheiro Jenson Button obteve apenas quatro pontos em oito etapas disputadas neste ano.

Quase um mês depois do acidente sofrido na pré-temporada, Fernando Alonso enfim voltou aos trabalhos na fábrica da McLaren, em Woking, na Inglaterra. Liberado pelos médicos, o piloto espanhol fez testes no simulador da equipe, já visando o GP da Malásia, no dia 29, em Sepang.

A McLaren não deu detalhes sobre o retorno de Alonso aos trabalhos. Nas redes sociais, o piloto se mostrou empolgado com o início de preparação para sua estreia na temporada 2015 da Fórmula 1. "Grande dia na fábrica da McLaren! Muitas reuniões e trabalho no simulador!", declarou o espanhol.

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Alonso já havia retomado os treinos físicos na semana passada, com natação e bicicleta. Ele reiniciou as atividades após ser liberado pelos médicos, ainda que a McLaren não tenha dado maiores explicações sobre a causa do acidente do espanhol na última bateria de testes da pré-temporada, em Barcelona, no dia 22 de fevereiro.

Naquele dia, Alonso perdeu o controle do seu carro entre as curvas 3 e 4 e acertou o muro. Ele chegou a perder a consciência com o choque, apesar da velocidade relativamente baixa naquele trecho do traçado. A McLaren culpou o vento forte no circuito catalão pelo acidente.

Após perder a consciência, Alonso foi encaminhado ao hospital. E, mesmo apesar da alta, foi aconselhado pelos médicos a ficar de fora dos treinos e da corrida na Austrália, que abriu o campeonato no fim de semana passado. O espanhol foi substituído pelo dinamarquês Kevin Magnussen em Melbourne. Agora espera fazer sua estreia na Malásia.

Depois de adiar ao máximo o anúncio dos pilotos da McLaren para 2015, o presidente da equipe, Ron Dennis, exaltou o acerto com o espanhol Fernando Alonso e a permanência do inglês Jenson Button. Na avaliação do experiente dirigente, os dois formam "a melhor dupla da Fórmula 1".

"Fernando e Jenson disputaram um total de 500 GPs e venceram 47 deles. Eu posso dizer tranquilamente que agora temos, em ordem de magnitude, a melhor dupla da Fórmula 1 atual", exaltou Dennis, que fez o anúncio dos seus pilotos para 2015 somente nesta quinta-feira.

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O dirigente admitiu que a longa negociação com Button atrasou a definição da equipe. O inglês só assinou o novo contrato na noite de quarta. Alonso já estava fechado "há algumas semanas", segundo revelou Dennis. "Por muitas razões, nossa negociação com Jenson levou muito tempo. Acertamos com Fernando há um tempo atrás, mas decidimos que não faríamos o anúncio até que tivéssemos fechado com Jenson."

A demora para definir a futura dupla de pilotos da McLaren fez Button cogitar a aposentadoria em entrevistas nas etapas finais da temporada 2014. O inglês afirmara que deixaria a Fórmula 1 se não pudesse pilotar por uma equipe que lhe permitiria brigar por vitórias.

Mas o desfecho da longa negociação teve resultado favorável ao inglês, em detrimento do dinamarquês Kevin Magnussen, que será piloto reserva em 2015. Button contou com sua experiência para ficar com a vaga. Prestes a completar 35 anos, em janeiro, ele disputará sua 16ª temporada da F1 no próximo ano. "Como dupla, ele e Fernando são extremamente experientes", destacou Ron Dennis.

Button também comemorou o acerto, que vai prolongar sua carreira na categoria - as duas partes não informaram a duração do novo contrato. "Fazer parte da nova McLaren-Honda é uma oportunidade maravilhosa para todos nós. E eu estou muito feliz por ter sido convidado a fazer a minha parte", declarou o piloto, campeão em 2009.

A McLaren enfim encerrou a novela sobre sua dupla de pilotos para 2015. Nesta quinta-feira, a equipe inglesa confirmou a aguardada volta do espanhol Fernando Alonso e garantiu a permanência do inglês Jenson Button para a próxima temporada da Fórmula 1. O dinamarquês Kevin Magnussen foi quem perdeu o posto no time. Será o piloto reserva em 2015, após estrear como titular neste ano.

O anúncio da contratação de Alonso já era esperado desde outubro. A saída de Sebastian Vettel da Red Bull rumo à Ferrari só aumentou os rumores sobre a transferência do espanhol nas últimas semanas. A maior expectativa quanto ao anúncio da McLaren recaía sobre o experiente Button. O campeão de 2009 disputava a vaga com Magnussen e acabou levando a melhor.

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Alonso fará seu retorno à McLaren depois de uma passagem tumultuada pela equipe em 2007. Naquele ano, o espanhol esteve envolvido em um escândalo de espionagem que gerou uma multa de US$ 100 milhões e a desclassificação à McLaren no Mundial de Construtores daquele ano. Além disso, Alonso teve duelo ferrenho com Hamilton que acabou entregando nas mãos de Kimi Raikkonen, da Ferrari, o título do Mundial de Pilotos.

Os conflitos dentro da equipe geraram a rescisão contratual, por decisão mútua, no fim de 2007 e Alonso voltou à Renault, equipe que defendeu por mais dois anos antes de correr pela Ferrari a partir de 2010. No time italiano, o bicampeão mundial tinha a expectativa de faturar mais títulos e até impor novo domínio na F1, como fizera o alemão Michael Schumacher anteriormente.

Mas Alonso não teve sucesso em trabalhar com os carros, considerados abaixo da média, fornecidos pela Ferrari nos cinco anos em que esteve no time. A insatisfação crescente culminou nesta temporada com a demissão do chefe de equipe, Stefano Domenicali, e até do próprio presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo. Sem eles no comando, Alonso decidiu buscar uma nova equipe.

E fez seu retorno à McLaren, seduzido pelas promessas de um renascimento da equipe, a partir de nova parceria com a Honda, em 2015. Sem vencer uma corrida há dois anos, o time inglês mudou sua direção no fim do ano passado e agora, com uma dupla de pilotos mais experiente, pretende retomar o caminho das vitórias na categoria.

Para tanto, vai contar novamente com a experiência de Button. Aos 35 anos, o inglês vai disputar sua 16ª temporada na F1 em 2015. Piloto mais velho do grid, Button só conheceu seu destino nesta semana. Insatisfeito com a condução das negociações nas últimas semanas, ele chegou a falar em tom de despedida no GP do Brasil e em Abu Dabi. Afirmara que deixaria a F1 se não permanecesse na McLaren.

Com o fim da novela na equipe inglesa, o grid da Fórmula 1 está praticamente definido para 2015. Somente a Caterham e a Manor, novo nome da Marussia, não definiram seus pilotos. As duas nanicas, contudo, ainda nem estão garantidas no campeonato. Elas constam na lista inicial divulgada pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA), mas ainda precisam confirmar seus lugares na competição do próximo ano.

A disputa da última etapa da temporada da Fórmula 1, neste domingo, em Abu Dabi, marcou a despedida de dois campeões mundiais de suas respectivas equipes. O espanhol Fernando Alonso deixou a Ferrari, ainda com futuro indefinido - deve ir para a McLaren -, para ser substituído no ano que vem pelo alemão Sebastian Vettel, que deu adeus à Red Bull. Ambos revelaram emoção pelo fim de um ciclo.

"Hoje, minha passagem pela Ferrari chega ao fim. Foi uma temporada complicada, em que não conseguimos fazer muito diante da superioridade técnica dos nossos rivais, mas lutamos até o fim", afirmou Alonso, que chegou em nono lugar no GP de Abu Dabi e terminou o campeonato na sexta posição - a vitória na corrida deste domingo e no Mundial foi do inglês Lewis Hamilton, da Mercedes.

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"A corrida foi muito difícil e muito emotiva para mim. Depois de cinco anos, não é fácil dizer adeus para uma equipe onde cresci muito, tanto como piloto quanto como pessoa. Agradeço a todos ferraristas pelo apoio. Vou sentir saudades dessa escuderia, dos fãs e da Itália", disse o bicampeão mundial - ganhou em 2005 e 2006, ambos pela Renault -, que deverá correr pela McLaren no ano que vem.

Enquanto Alonso ainda não teve seu destino oficializado, seu substituto na Ferrari já foi confirmado. Depois de seis temporadas na Red Bull, nas quais foi tetracampeão mundial entre 2010 e 2013, Vettel vai para o lugar do espanhol na escuderia italiana. Antes, porém, ele se despediu de sua equipe com a oitava colocação no GP de Abu Dabi, que o deixou na quinta posição no campeonato.

"Os últimos seis anos foram uma incrível jornada. Quando começamos a trabalhar juntos, não esperávamos ganhar quatro títulos seguidos entre pilotos e construtores", lembrou Vettel. "Gostaria de agradecer a Red Bull e a todos da equipe por tudo que eles fizeram. Vou sentir falta deles", completou o alemão, antes de finalizar dizendo que se sente "pronto para o próximo passo".

Fernando Alonso negou nesta quarta-feira que já tenha assinado contrato com a McLaren para retornar à equipe inglesa na próxima temporada. Com grandes chances de deixar a Ferrari ao fim deste ano, o espanhol rebateu rumores e manteve a indefinição sobre o seu futuro na Fórmula 1.

"Estou pensando no que é o melhor a fazer. Tenho a enorme vantagem ou privilégio de poder escolher a cada ano onde poderei correr. Não é fácil, verei qual é a melhor decisão para o ano que vem. Se vou continuar ou não continuar [na Ferrari]. Tratarei de escolher o melhor para o meu futuro", declarou o bicampeão da F1.

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Alonso tem contrato com a equipe italiana até o fim de 2016. Mas vem demonstrando insatisfação com a condução do time nos últimos meses, principalmente depois da saída do chefe de equipe, Stefano Domenicali. A demissão do presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo, não ajudou a melhorar o clima dentro da equipe.

Desde então, o piloto passou a dar indícios de que deixaria a Ferrari no fim do ano, frustrado com a falta de suporte técnico para brigar por títulos. O discurso de saída foi quebrado nesta quarta, com as declarações elogiosas ao time italiano. "Eu respeito enormemente a Ferrari. É uma escuderia que amo. O que fiz nos últimos seis, sete anos na minha carreira, eu devo à Ferrari", contemporizou Alonso.

Mesmo assim, ele não garantiu que seguirá na equipe em 2015. "Não há nada novo, não tenho nada decidido para o ano que vem. Tenho pensado bastante sobre isso. Mas não há nada definitivo", afirmou o piloto de 33 anos, tentando neutralizar os seguidos rumores sobre seu futuro. "Cada semana me colocam numa equipe diferente, segundo os boatos."

Depois de um ano tumultuado em seu relacionamento com a direção da Ferrari, Fernando Alonso iniciou a temporada 2014, com os treinos livres desta sexta-feira, elogiando a equipe e exibindo confiança para a abertura do campeonato, domingo, no GP da Austrália.

"Tivemos um dia muito positivo e, apesar do nervosismo por causa da complexidade das mudanças introduzidas no regulamento técnico, tudo correu bem. A equipe fez um super trabalho e não tivemos qualquer problema", elogiou o bicampeão, que chegou a ser repreendido publicamente pelo presidente Luca di Montezemolo em 2013 por conta de críticas à área técnica do time italiano.

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O bom trabalho da Ferrari resultou na liderança de Alonso no primeiro treino livre. Na segunda sessão, o espanhol ficou em terceiro lugar, atrás somente da dupla de pilotos da Mercedes, a grande favorita ao título deste ano.

Alonso, no entanto, evitou valorizar o bom rendimento, que chegou a surpreender os rivais. "É impossível ter uma ideia clara de quão competitivos estamos porque, como de costume, os resultados de sexta-feira não significam muita coisa. Para saber mais, teremos que esperar para vermos todos correndo nas mesmas condições", disse o espanhol.

Equipes como a Williams, nova casa de Felipe Massa, aproveitaram o segundo treino livre para fazer simulações de corrida, em detrimento de voltas mais rápidas. Outras testaram novas configurações em seus carros para avaliar o rendimento.

Os carros voltarão à pista à meia-noite (horário de Brasília) para o terceiro treino livre. A classificação será definida às 3 horas deste sábado. A corrida está marcada para este mesmo horário, no domingo.

Depois de enfrentar problemas com o modelo 2013 da Ferrari, Fernando Alonso ainda não sabe o que esperar do novo carro da equipe italiana. O espanhol disse, nesta quinta-feira (13), que a situação é "desconhecida" para todos os pilotos e que precisa de pelo menos 24 horas para saber como ficará o novo equilíbrio de forças na disputa da Fórmula 1.

"Acho que é muito difícil dizer agora se seremos competitivos. Teremos mais respostas dentro de 24 ou 48 horas. Saberemos um pouco mais do que sabemos agora", disse o espanhol, ao tentar evitar previsões sobre o rendimento dos carros na primeira etapa da temporada, na Austrália, neste fim de semana.

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"Estamos trabalhando e desenvolvendo o carro todos os dias. A situação é um pouco desconhecida para todos. Precisamos unir tudo [as informações], maximizar o que temos para ver o que acontecerá", declarou o bicampeão da F1.

Novo companheiro de Alonso na Ferrari, o finlandês Kimi Raikkonen também acredita que há espaço para crescimento da equipe depois dos testes da pré-temporada. "Há muitas áreas em que podemos melhorar. E espero que fiquemos felizes com o carro desde o início do campeonato, amanhã [sexta-feira]", afirmou o piloto que venceu a corrida em Melbourne em 2013.

"Algumas equipes pareceram mais rápidas que nós nos testes, mas aqui é um lugar diferente. A pista é muito diferente do circuito do Bahrein e muitas coisas podem acontecer. Obviamente eu quero vencer e espero lutar pelo título", declarou Raikkonen, que defendia a Lotus até a temporada passada.

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