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As cooperativas de crédito estão na Avenida Paulista e na Faria Lima com agências físicas. Também estão entre os participantes do piloto do Drex, a futura versão digital do Real. Em números, uma delas está entre as dez maiores instituições do País em volume de ativos, à frente de bancos tradicionais. E de acordo com especialistas, o avanço do volume de depósitos que estão nessas instituições mostra que elas começam a concorrer mais diretamente com os bancos.

Dados do Banco Central mostram que em março, as cooperativas reuniam 6,9% dos R$ 4,8 trilhões em depósitos que estavam em instituições financeiras. Ainda estavam distantes dos bancos, mas o crescimento nos últimos dez anos tem sido constante. O número era maior que a soma dos depósitos mantidos em outros tipos de participante do sistema financeiro, como as instituições de pagamento, categoria em que se enquadram muitas das fintechs mais conhecidas pelo público.

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Alguns fatores explicam esse crescimento. O primeiro é a presença física: desde 2019, o segmento abriu 2,3 mil agências no País, enquanto os bancos fecharam 2,7 mil para ampliar esforços no atendimento digital. Um segundo fator, derivado do primeiro, é a migração de profissionais do segmento bancário para o de cooperativas.

"Vimos as pessoas saindo de banco e indo para as cooperativas, e esse movimento leva a um aumento do apetite de crédito", afirma o diretor sênior de instituições financeiras da agência de classificação de risco Fitch, Claudio Gallina. "O apetite mudou, e o cliente começa a ver os benefícios, como o crédito relativamente mais barato que no banco."

Modelo diferente

Nas cooperativas de crédito, o cliente é, na verdade, um cooperado, que faz uma contribuição financeira ao entrar, geralmente de valor simbólico. Ao final de cada exercício financeiro, o resultado é dividido entre todos eles. "As cooperativas, diferentemente de fintechs e bancos, não visam ao lucro, porque o cliente é também o dono", diz o diretor da Coordenação Sistêmica e Relações Institucionais do Sicoob, Ênio Meinen, que destaca que os recursos recolhidos por uma cooperativa devem ser aplicados na mesma região.

As centrais - ou seja, sistemas de cooperativas de crédito como o Sicoob e a Sicredi - reúnem uma série de cooperativas locais. No Sicoob, há 339, enquanto no Sicredi, que em ativos é o maior sistema do País, são 105. "Cada cooperativa pode estar em vários municípios, embora no nosso caso, uma não concorra com a outra. Elas têm regiões de atuação bem delimitadas", afirma o diretor de Administração do Sicredi, Alexandre Englert Barbosa.

O diretor de bancos e instituições financeiras não-bancárias da Fitch, Jean Lopes, afirma que embora o sistema ainda seja concentrado, a expansão das cooperativas de crédito é chamativa justamente pelo modelo de negócio. "Quando dois players com um modelo de negócio diferente começam a aparecer entre os maiores, isso tem um efeito", afirma. "Os bancos estão olhando para as cooperativas como um concorrente bem forte."

Como não têm o lucro como finalidade, as cooperativas são isentas de tributos sobre os resultados, diferentemente dos bancos, o que também ajuda na expansão das operações. "Elas pagam menos impostos comparadas aos bancos, e isso permite que tenham um capital mais robusto", diz Gallina, da Fitch.

Disputa

Outro fator que explica o crescimento das instituições cooperativas é a captura de clientes de todos os segmentos da economia, após décadas em que essas instituições se voltavam aos produtores rurais. Em resumo, qualquer pessoa pode abrir uma conta, o que também levou a um crescimento da prateleira de produtos.

"Cooperativa tem depósito a prazo, letras de crédito do agronegócio, imobiliárias. Como operam com crédito imobiliário e empréstimos rurais, geram lastro para esse tipo de ativo", diz Meinen, do Sicoob. "O associado pode concentrar todas as suas atividades financeiras em uma cooperativa."

Barbosa, do Sicredi, afirma que um dos segmentos em que os sistemas têm a atuação mais forte é o de micro e pequenas empresas (MPEs). Em julho, o Sicredi chegou a 1 milhão de associados pessoas jurídicas, sendo que 73% deles eram MPEs, e 22%, microempreendedores individuais. "A grande diferença é o fomento, a oportunidade que damos para que empresas menores passem a ter crédito e alavancar os municípios."

Em março deste ano, o Sicredi tinha uma carteira de crédito de R$ 179,8 bilhões, alta de 25,8% em um ano. No Sicoob, o dado publicado mais recente é o de dezembro de 2022, com carteira de R$ 140,6 bilhões, alta de 22,4% em um ano.

Para aqueles que preferem brincar em um ambiente mais controlado e até climatizado, os shoppings da Região Metropolitana do Recife oferecem várias opções de diversão nesse período carnavalesco. Nas programações, há shows com grandes artistas locais para adultos e crianças, desfiles de agremiações e espaço com serviços importantes para o folião. Confira. 

Shopping Patteo Olinda

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No Patteo,  a programação de Carnaval acontecerá durante todo o mês de fevereiro com shows com grandes nomes da música pernambucana, orquestra de frevo, desfiles de agremiações, carnaval para os pets e bailinho infantil estão entre as atrações, totalmente gratuitas.

Confira a programação completa:

10/02 (sexta-feira): 19h – Fabinho Pontes & Banda | 20h – Spok Frevo Orquestra;

11/02 (sábado): 17h – Desfile das Agremiações de Olinda (Elefante, Cariri e Trinca de Ás) | 19h – Fabinho Pontes & Banda e DJ;

12/02 (domingo): 17h – CarnaPet | 19h – Fabinho Pontes & Banda e DJ;

14, 15/02 (terça e quarta-feira): 13h – Apresentações Escolares;

16/02 (quinta-feira): 13h – Apresentações Escolares| 19h – Fabinho Pontes & Banda | 20h – Marrom Brasileiro;

17/02 (sexta-feira): 19h – Fabinho Pontes & Banda | 20h – Nena Queiroga;

18/02 (sábado): 15h – Banda Canta Coquinhos | Bailinho Infantil (Recreação, Orquestra e DJ);

19/02 (domingo): 15h – Bailinho Infantil (Recreação, Orquestra e DJ);

20/02 (segunda-feira): 15h – Ilana Ventura e Banda | Bailinho Infantil (Recreação, Orquestra e DJ);

21/02 (terça-feira): 15h – Bailinho Infantil (Recreação, Orquestra e DJ).

Shopping Tacaruna

O Shopping Tacaruna traz ao público o Taca Mais Folia, de 08 a 26 de fevereiro, na Praça de Eventos, no piso térreo do mall. A ação, criada em parceria com a Proa Cultural, conta com uma programação temática de carnaval totalmente gratuita, composta por pocket shows carnavalescos, exposição cenográfica sobre diversas curiosidades do carnaval do Recife e Olinda, feira criativa e o Frevinho do Taca, evento com atrações musicais para toda a família. O público infantil também será presenteado com shows nos dias 11 e 12 de fevereiro (sábado e domingo), às 16h, no ‘Frevinho do Taca’.

Programação musical

10.02 (sexta-feira), 19h - Banda Taca Mais Folia e Ylana Queiroga

15.02 (quarta), 19h - Banda Taca Mais Folia e Isadora Melo

16.02 (quinta), 19h - Banda Taca Mais Folia e Surama Ramos

Frevinho do Taca e concurso de fantasias

11.02 (sábado), 16h – Frevinho do Taca – A Bandinha

12.02 (domingo), 16h – Frevinho do Taca – Bandalelê

Plaza Shopping

A Praça do Piano do Plaza Shopping contará, neste mês de fevereiro, com uma programação especial de carnaval. Músicos pernambucanos foram convidados para acompanhar o pianista residente Edson Santos num repertório especial repleto de marchinhas, frevos de bloco e frevo canção. As apresentações são gratuitas e acontecem nos dias 9, 16, 19, 20 e 21 de fevereiro, no Piso L3 do mall. 

No dia 9 de fevereiro, quinta-feira, se apresentam com Edson os músicos Rafael Meira (guitarrista) e o Maestro Vasconcelos Jr. (trompetista). No dia 16, quinta-feira, é a vez do Maestro Vasconcelos Jr. fazer dupla com Paulo Nascimento (saxofonista).  No dia 19, domingo, Ricardo Lins (cantor) e Gustavo Freitas (guitarrista) prometem animar a tarde. No dia 20, segunda-feira, Adilson Bandeira (clarinetista) e Gilmar Black (saxofonista) também se apresentam. Por fim, no dia 21, terça-feira, o Maestro Vasconcelos Jr encerra a programação com Jadson Amorim (saxofonista).

Shopping Guararapes

O Shopping Guararapes recebe mais um final de semana de folia e shows carnavalescos. Neste sábado (11), o consagrado Bloco da Saudade vai embalar o público com seus grandes sucessos. Já no domingo (12), os pais que querem aproveitar a festa com os pequenos vão contar com a animação do show do Tio Bruninho. As apresentações ocorrem no piso G3 do Edifício Garagem, com ingressos à venda pela plataforma Guararapes Online. Todo valor arrecadado com a venda dos ingressos será destinado a Instituições sociais.

Programação:

11/02 – Bloco da Saudade

12/02 – Tio Bruninho

Horário:

Abertura do evento: 17H

Shows: 18H

Ingressos: R$ 20,00

Local de Venda: Plataforma Guararapes Online ou estande localizado no Shopping, próximo à loja Riachuelo, com funcionamento de quinta a domingo, das 12h às 20h.

O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) apresentou, nessa segunda-feira (21), uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que eleva em R$ 80 bilhões, de forma permanente, o limite do teto de gastos a partir de 2023. Jereissati batizou o texto de "PEC da sustentabilidade social".

A proposta do senador representa uma alternativa à chamada PEC da Transição, negociada pela equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva com o Congresso, e que autoriza R$ 198 bilhões de despesas fora do teto - regra criada em 2016 que atrela o avanço das despesas à inflação. A proposta entregue pela equipe de Lula recebeu críticas de economistas e investidores, que vêem risco para o controle das contas públicas.

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Já pela PEC apresentada por Tasso, a base de cálculo do teto seria reajustada, mas a âncora fiscal permaneceria em vigor - pelo menos até que o novo governo apresente proposta de novo arcabouço fiscal para o País, promessa de campanha de Lula.

Na justificativa do texto, o senador destaca que os R$ 80 bilhões contemplariam os compromissos mais urgentes assumidos na campanha. Pela ordem: aumento do Auxílio Brasil de R$ 405 para R$ 600 (R$ 52 bilhões); ganho real do salário mínimo em 1,4% (R$ 6,4 bilhões); zerar a fila do Sistema Único de Saúde (R$ 8,5 bilhões); recomposição da Farmácia Popular (R$1,2 bilhão); da merenda escolar (R$ 1,5 bilhão); do FNDCT, destinado à ciência e tecnologia (R$ 6 bilhões); e, na área de Cultura, implementação da Lei Aldir Blanc (R$ 3 bilhões).

O texto propõe também a exclusão de despesas com projetos socioambientais custeados por recursos de doações, além de despesas de instituições federais de ensino custeadas com receitas próprias. Esse ponto consta na PEC do governo eleito.

Ele disse ter encaminhado sua proposta aos integrantes do grupo de economistas da transição (André Lara Resende, Persio Arida, Nelson Barbosa e Guilherme Mello). "Mas eles não se dizem os responsáveis pela PEC da Transição", diz Tasso. "Quem é o interlocutor? Com quem é que a gente vai falar? É com o Aloizio Mercadante, Wellington Dias ou Fernando Haddad? O Aloizio e o Haddad são muito diferentes. Então, estou tentando conversar aqui dentro do Senado." Para ele, a PEC da Transição "não passa" tão fácil no Senado. Como o Estadão mostrou, as negociações envolvendo a PEC da Transição foram conduzidas até agora exclusivamente pela ala política do novo governo, sem participação da equipe de economistas.

A adoção do modelo de PPPs em rodovias onde a tarifa seria muito elevada se estruturada em formato de concessão "pura" poderá ser uma das vias do programa de infraestrutura rodoviária em um eventual novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato à Presidência da República. O estudo dessa opção está sugerido em documento de propostas da Fundação Perseu Abramo, instituto do Partido dos Trabalhadores (PT), que tem entre seus integrantes articuladores da campanha do petista.

Como mostrou o Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), apesar de o caderno não ser parte do programa de governo de Lula, funciona como uma espécie de ensaio de propostas que podem ser efetivadas caso o petista seja eleito.

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Na terça-feira, o presidenciável prometeu em encontro com empresários da construção civil, se eleito, anunciar um grande programa de infraestrutura já em janeiro.

As PPPs podem ser viabilizadas de algumas formas, mas, em geral, o conceito prevê uma parceria com a iniciativa privada de modo que a União continue presente no ativo, mesmo após o leilão. Diferente de uma concessão comum, o poder público pode fazer aportes no projeto, por exemplo, remunerando a empresa privada pela prestação dos serviços. Ou seja, exige desembolso de recursos do Tesouro.

Os autores da Perseu Abramo sugerem um fortalecimento amplo das PPPs num eventual governo petista. Para o caso das rodovias, a opção pode ser usada para trechos em regiões onde o valor da tarifa de pedágio de uma concessão comum não compensaria os ganhos que os veículos têm com a redução de custo de uma estrada bem administrada. Atualmente, não existe uma PPP em rodovia federal.

"Estudar novos modelos de contratação de manutenção em rodovias sem capacidade de pagamento de tarifas, seja na modalidade de concessão administrativa ou de Programa de Contratação, Restauração e Manutenção (CREMA)", sugerem os autores, que falam na estruturação de um banco de estudos e projetos para o setor rodoviário.

A busca de outras modelagens para conceder trechos à iniciativa privada - com PPPs, por exemplo - é um assunto que tem mobilizado o segmento. Isso porque, apesar de ainda existirem projetos e trechos viáveis de leiloar a partir de uma concessão pura, há um reconhecimento de que a quantidade desses ativos é limitada. Ou seja, muitos quilômetros de estrada que precisam de intervenção e investimento não seriam economicamente atrativos para a iniciativa privada assumir de forma completa. Também não há recurso público para investir em todas, o que leva a necessidade de novos arranjos para a conservação e ampliação dessas estradas.

Um eventual governo Lula, contudo, deve continuar licitando no formato de concessões comuns onde é possível. No plano para rodovias, os autores da Perseu Abramo sugerem a realização de novas concessões priorizando projetos que analisem o impacto no custo do frete e na capacidade de pagamento local. Uma avaliação sobre mecanismos de redução de riscos e de ampliação da atratividade de operadores, como mecanismos de bandas de demanda e mitigação de risco cambial, também é citada.

Em relação às concessões e autorizações que já estão em vigor, não só de rodovias, o caderno ainda sugere que haja uma avaliação dos cronogramas de investimentos para eventualmente se promover uma repactuação, estabelecendo "sanções mais claras e rigorosas" para atrasos no empreendimento.

A Rússia está se preparando para lançar no final de março uma rede social semelhante ao Instagram, já que a plataforma foi banida do país na última segunda-feira (14), de acordo com informações da agência "Tass".

Citando o especialista em marketing digital Alexander Zobov, o veículo de comunicação revelou que a alternativa russa ao Instagram está programada para ser lançada em 28 de março.

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Chamado de "Rossgram", o aplicativo terá recursos e ferramentas muito semelhantes ao Instagram, bloqueado na nação europeia após o governo local ter acusado a rede social de espalhar apelos à violência contra os russos por causa da guerra na Ucrânia.

Zobov comentou que a plataforma russa poderá ser acessada normalmente em celulares com Android e iOS.

O especialista ainda especificou que os primeiros usuários do "Rossgram" serão apenas famosos blogueiros, investidores e patrocinadores. O acesso a pessoas comuns será liberado apenas em abril. 

Da Ansa

Resíduos orgânicos como restos de alimentos crus ou preparados representam 50% dos resíduos urbanos no Brasil, segundo dados do Ministério do Meio Ambiente. Uma alternativa ao descarte em lixos que vem ganhando espaço é a compostagem, um método de transformação desses restos em adubos, que podem ser utilizados para diversas finalidades, da agricultura a hortas e plantas domésticas.

A compostagem não é apenas um método, mas está prevista como uma ação que deve ser promovida pelo poder público de acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída por meio da Lei 12.305, de 2010.

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A compostagem pode ser feita em um imóvel privado rural ou urbano, em espaços institucionais - escola, restaurante, órgão público - ou em espaços coletivos, como ocorre em diversos municípios. Essas iniciativas ainda são minoritárias diante da prática comum de descarte no lixo, que sobrecarrega os aterros sanitários das cidades.

Há diferentes métodos para realizar a compostagem. Independentemente das formas, a prática só pode abarcar resíduos orgânicos, devendo outros tipos de embalagens ou produtos descartados receber diferentes destinos, como a reciclagem para o caso de metais, plásticos e vidros.

Entre os resíduos orgânicos que podem ser utilizados para a compostagem estão restos de verduras, legumes e frutas, aparas de madeira, palhas, folhas, esterco de animais e restos de comida, como carne, ossos e cascas de ovos. 

A engenheira florestal Jessica Pedreira recomenda que é melhor reunir restos de comidas cruas, evitando alimentos com gordura e cozidos.

Uma das formas de compostagem é a armação de uma pilha em um espaço ou o enterramento em uma vala. Jéssica Pedreira alerta que é preciso ficar atento e seguir passos para evitar problemas.

“Se a compostagem não estiver bem feita, ela pode atrair moscas, ratos. Precisa fazer bem organizada para que ela dê certo e não seja foco para insetos, animais e possíveis transmissores de doenças”, alerta.

Passo a passo

A pilha precisa de quatro elementos, do nitrogênio, oriundo dos restos de comida; do carbono, disponível nas serragens, palhas e galhos secos; da umidade da água e de ventilação no conjunto do composto.

A engenheira florestal Jessica Pedreira recomenda uma proporção de um para três entre nitrogênio e carbono, ou seja, para cada medida (um balde, por exemplo) de restos de alimentos são necessárias três medidas de palhas e galhos secos. Esse composto precisa ter uma quantidade de água que o deixe úmido, mas não encharcado.

A pilha (seja ela em uma estrutura de madeira ou metal acima do solo ou em uma vala) deve ser montada por camadas. Em seguida são inseridos galhos secos ou serragem. Jessica Pedreira alerta que é importante ter drenagem, para que a base não fique empoçada. Uma forma para evitar isso é colocar papelão no início das camadas.

A engenheira sugere ainda o uso de esterco como forma de ajudar a trazer micro-organismos. Depois, os restos orgânicos frescos e, em seguida, com uma camada de serragem. E assim vão sendo montadas diversas camadas.  

A pilha deve ter cerca de 1,5 metro. Essa combinação vai gerar um processo químico que é evidenciado pela geração de calor. Se o processo correr bem, a temperatura ficará quente o suficiente para dificultar o toque com a mão.

“A pilha de compostagem precisa eventualmente fazer um revolvimento, para manter o ar circulando. É preciso observar se a pilha não está muito seca ou muito molhada. Aí a pessoa atua para corrigir”, orienta Jessica Pedreira.

O processo leva de um mês a 45 dias, a depender da temperatura ambiente. Se o local for muito quente, ele poderá ser mais acelerado. Se for mais frio, poderá ser mais lento. O resultado esperado é uma terra preta, que é um adubo completo e rico em matéria orgânica, bom para uso no plantio.

A compostagem em pilha pode ser feita em uma fazenda, em uma casa ou até mesmo em um apartamento. A disponibilidade de espaço é um fator importante. Mas Jessica Pedreira diz que é possível realizar dentro de pequenos imóveis.

É possível fazer composteiras em garrafas de plástico pet, em baldes ou em vasos, com diferentes métodos. Na internet, é possível encontrar tutoriais de instituições públicas de pesquisa e extensão rural com a demonstração de como proceder nesses casos. No site do Parque de Ciência e Tecnologia (CienTec) da Universidade de São Paulo (USP), por exemplo, há quatro tutoriais de como fazer composteira.

Uma outra modalidade de compostagem é a chamada vermicompostagem, realizada com a ajuda de minhocas. Segundo cartilha do Ministério do Meio Ambiente, o mais indicado é realizar esse procedimento em locais fechados, como caixas de plástico, para evitar a fuga das minhocas.

As minhocas devem ser escolhidas entre aquelas que se alimentam de resíduos frescos. Assim como no caso da pilha, é preciso tomar cuidado com a proporção dos elementos para garantir o êxito do processo e evitar que as minhocas morram ou fujam.

A cozinheira Irene Moreno, moradora de Sorocaba (interior de SP), aderiu de vez ao pé de frango. "Sempre gostei, mas agora virou a mistura possível, pois é o que dá para comprar. A carne bovina perdeu vez em casa. Primeiro é o frango, depois o porco. Dizem que pé de frango faz bem para os ossos, mas eu digo que faz bem para o bolso." Segundo ela, porém, sua mãe já voltou do açougue reclamando que até o pé do frango está caro. "Agora estão vendendo em embalagens de isopor e, quando você vai fazer a conta, o quilo sai a mais de R$ 10", disse.

Com o preço do boi nas alturas e outras carnes também mais caras, o pé de frango virou a opção ao alcance do bolso do consumidor, ainda que também tenha subido. O quilo do frango inteiro estava a R$ 8,41 na quarta-feira, acumulando alta de 43% este ano, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Escola Superior de Agronomia da Universidade de São Paulo (Esalq/USP). Em janeiro, o quilo estava a R$ 5,90. No mesmo período, o preço do pé de frango, considerado o corte mais barato, subiu 100%, passando de R$ 2,50 para R$ 5 no atacado. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do País, acumula alta de 5,67% de janeiro a agosto e, em 12 meses, chega a 9,68%.

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Dono do açougue Vitória, no Jardim Novo Mundo, periferia de Sorocaba, o comerciante Aguinaldo Jesus dos Santos vê no consumo dos cortes mais baratos um reflexo da crise econômica agravada pela pandemia. "De uns tempos para cá, o consumidor passou a buscar mais o frango. Aquele que comprava carne bovina de primeira está levando o filé de peito, mas a maioria vai de pé de frango ou moela, que são carnes mais baratas." Na quarta-feira, Santos vendia o pé de frango a granel por R$ 7,90 o quilo. "Está barato, pois em supermercados você vai comprar em bandejas e pagar até R$ 12."

Para o representante comercial Henrique Laureano Ribeiro, de Sorocaba, que trabalha com venda da carne há 14 anos, a disparada no preço do pé de frango decorre da exportação para países da Ásia e da queda no poder aquisitivo da população. "Outros cortes mais baratos, como o pescoço e a moela, também estão tendo maior procura", disse. A moela, que em janeiro era vendida a R$ 6,50 no atacado, hoje tem o preço do quilo em R$ 9,80 para que o comerciante revenda a R$ 15.

Ele explica que cortes mais nobres do frango também subiram porque passaram a ser opção para quem consumia carne bovina. O peito com osso subiu de R$ 6,60 para R$ 10,80 no atacado - alta de 63% - e o filezinho (sassami), de R$ 8,50 para R$ 14 - aumento de 65%.

As exportações de carne de frango in natura cresceram 6,2% este ano, até agosto, mas o que levou à alta no preço foi o aumento no consumo interno, o que permitiu que os granjeiros começassem a recuperar as perdas do primeiro semestre. Em agosto, o preço da ave viva subiu em média 4,8% em São Paulo, enquanto os custos de produção aumentaram 1,2%. Mesmo com os preços favoráveis, os avicultores controlaram o alojamento de pintinhos para evitar excesso de oferta.

"Estamos com um pé no acelerador e outro no freio. Aumentamos em 20% a quantidade de aves em alojamento, mas com cautela", disse o veterinário Sandro Del Ben, da empresa Frango da Hora, com criatórios e abatedouro na região de Tietê, interior paulista. Ele conta que no começo do ano o preço de venda estava em R$ 6,50 o quilo e o custo era de R$ 7,20. "Era prejuízo, principalmente devido aos custos da matéria prima e excesso de frango no mercado. A partir do final de maio, a situação se inverteu e, mesmo com o preço alto do milho e soja e o preço do pintinho a R$ 2 a unidade, o frango começou a dar lucro", disse.

Consumo maior

Para Luiz Gustavo Susumu Tutui, analista de mercado de frango do Cepea/Esalq/USP, a alta nos preços acompanhou a elevação na demanda pela ave, que se tornou a carne mais consumida no País, assumindo o lugar da carne bovina. "O preço do frango aumentou mais que o de outras carnes, mas o consumidor vê que ainda está mais em conta que a bovina e a suína." O maior consumo, segundo ele, deu margem para que o avicultor conseguisse ganho, mesmo com o aumento no custo de produção.

Ainda segundo o especialista, o setor avícola se ajustou melhor à pandemia e à escalada de preços dos insumos, como milho e soja, também utilizados nas rações para bovinos e suínos. "Como o frango tem produção rápida, podendo ser abatido em 40 dias, foi possível ajustar a produção à demanda, evitando as grandes oscilações de preços. Nas últimas semanas, vejo o setor mais cauteloso. Há o receio de até quanto desses aumentos o consumidor consegue absorver. Além disso, no fim do ano há tendência de maior consumo de outras carnes, como a suína", analisou.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com o fim do auxílio emergencial, o Bolsa Família volta a ser o principal mecanismo de transferência de renda do País. O problema é que, além de atender a um número menor de pessoas, ele já estava defasado antes mesmo da pandemia. Há inúmeras propostas sobre a mesa para substituir o auxílio, e a maioria passa pelo aperfeiçoamento de programas que existem - até porque qualquer aumento de despesa esbarraria na completa falta de recursos do governo e no teto de gastos.

Marcos Mendes, pesquisador associado do Insper, é um dos autores do Programa de Responsabilidade Social, que visa a aprimorar a rede de proteção social. Pela proposta, é essencial saber a diferença entre dois perfis: aqueles que já são muito pobres e não conseguem se encaixar no mercado de trabalho e os que conseguem se sustentar, mas têm oscilação de renda.

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"Para o primeiro grupo, é necessário o Bolsa Família. Já para o segundo, a proposta não é uma renda mínima, mas um seguro: todo mês você deposita um valor para a pessoa e, quando ela precisar, ela saca", diz.

Já o economista da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) João Romero defende que será preciso rever o teto de gastos, que limita as despesas do governo ao orçamento do ano anterior corrigido pela inflação. "A pandemia trouxe para o centro do debate a necessidade de reforçar mecanismos para garantir o mínimo de dignidade para a população."

Correções

Enquanto não há uma movimentação política em direção a um esquema mais estruturado, o presidente da Rede Brasileira de Renda Básica, Leandro Ferreira, defende que, ao menos, o Bolsa Família seja corrigido de forma a não ter filas de espera para o programa, hoje em torno de 1,3 milhão de famílias. Com o fim do auxílio emergencial e alta do desemprego, a tendência é que a espera pelo benefício cresça. "Corrigir os valores é urgente. A linha de extrema pobreza do programa, de R$ 89, faz com que muitos pobres não se enquadrem. Não precisa pagar R$ 600 para todos, mas o Bolsa Família precisa ser reajustado", diz Ferreira.

Rogério Barbosa, pesquisador do Centro de Estudos da Metrópole, da USP, avalia que uma reforma tributária mais progressiva, que taxe mais quem tem mais, será inevitável. "É mais viável um programa de renda que custe R$ 100 bilhões por ano, bem menos do que o auxílio emergencial, que chegou a custar R$ 50 bilhões por mês."

Para Naércio Menezes Filho, do Insper, é importante que a política de transferência de renda evolua para um sistema que tenha nos jovens de até 18 anos seu público-alvo. "A renda básica deve acompanhar os brasileiros desde a primeira infância. Não é gasto, é um investimento que melhora a produtividade."

Dependência do Bolsa Família

Ex-morador de rua e integrante de um movimento que luta pelo direito dessa população, Anderson Lopes de Miranda, de 45 anos, pensa em utilizar o apartamento da família como garantia para acesso a crédito e "botar comida em casa", como ele diz.

"Há mais de dez anos temos o apartamento, mas a gente vai ter de dá-lo como garantia até eu me reorganizar. O auxílio emergencial estava nos dando suporte; deu até para a gente aumentar algumas coisinhas, como a internet, mas agora vamos ter de cortar. A gente comia melhor também, mas vamos precisar reduzir tudo isso."

No início do pagamento do auxílio, a família tinha uma renda que, se comparada com a atual, pode ser considerada bem alta. A ex-mulher de Miranda já recebia R$ 170 do Bolsa Família antes da pandemia. Por viver com as filhas de 12 e 14 anos, ela passou a receber o auxílio de R$ 1.200. Na mesma época, por ser informal, Miranda também recebia a ajuda, só que no valor de R$ 600 e repassava uma parte para a família.

Conforme o valor do benefício foi sendo reduzido, ele voltou a morar sob o mesmo teto que a ex-mulher e, agora, os mesmos R$ 170 são a única renda fixa que eles têm. "Estamos dependendo do Bolsa Família dela para sobreviver."

Sem expectativas

"Não tem nada mais doído do que ver um filho passando necessidade", conta Lucimar Silva, de 50 anos. Informal há quase 30 anos, demorou um mês para começar a receber o auxílio emergencial. Como é mãe solteira, ela teve direito ao benefício de R$ 1.200, dinheiro que usava para as compras do mês e pagar aluguel e as contas básicas, além dos gastos mensais com o tratamento do filho mais novo, que é autista.

Com o fim do auxílio, em dezembro, e o filho mais velho desempregado por causa da pandemia, ela teve de voltar ao trabalho na rua e passou a vender máscaras no centro do Rio. "Evito pegar condução lotada, ando sempre de máscara e com álcool em gel na bolsa. Mas o medo de ficar doente existe, claro. Perdi muitos amigos nessa pandemia e todo mundo conhece alguém que ficou doente. Agradeço por estar saudável."

O fim do benefício emergencial pesou no orçamento de Lucimar. Com o dinheiro, ela custeava parte do tratamento para o filho, mas mesmo antes da pandemia, a família dela era uma das que estavam na fila do Bolsa Família. Sem o auxílio, ela vai voltar para a lista de espera. "O auxílio me ajudou muito, mas não acredito que coloquem nada no lugar. Só nos resta tentar sobreviver." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Claro está preparando o lançamento nas próximas semanas de um serviço alternativo à TV por assinatura, afirmou nesta terça-feira o presidente do grupo, José Félix. Com a iniciativa, a operadora busca uma recuperação neste mercado, que vem encolhendo seguidamente nos últimos meses.

"Vamos lançar em algumas semanas serviço novo de televisão onde oferecemos pacotes alternativos a clientes que não têm acesso à TV oferecida pela Claro", afirmou ele, sem dar mais detalhes. "Entretenimento é coisa séria para nós. Teremos várias iniciativas para resgatar o interesse por TV fechada", complementou.

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O lançamento da Claro virá após a operadora ter uma reclamação não atendida na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

O órgão regulador decidiu que os canais lineares pela internet não são um serviço de telecomunicações e portanto, não devem ser submetidos às regras do setor. A Claro havia denunciado a Fox na Anatel por oferecer seus canais diretamente aos clientes, por meio da internet, sem intermédio de uma operadora de TV por assinatura.

Nesta terça, Félix não detalhou a proposta do novo serviço, sinalizando apenas que será um produto com objetivo de atrair clientes de fora da base de TV por assinatura da companhia. Vazou na imprensa recentemente que a operadora estaria trabalhando em um serviço de streaming de vídeo "puro", para atender clientes de banda larga de qualquer operadora.

A Uber, plataforma de transporte por carros particulares, passa a oferecer uma nova opção aos usuários da cidade de São Paulo e da região metropolitana do estado. O aplicativo vai conceder um desconto para corridas em horários de menor movimento, por meio do serviço Uber Promo. O sistema já estava em vigência desde o início de agosto no Rio de Janeiro (RJ).

De acordo com a empresa especializada, não é necessário baixar um novo aplicativo para ter acesso ao desconto, e o horário para os descontos não será fixado. Os gestores da multinacional ainda não informaram o valor oferecido na redução.

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Em nota, Silvia Penna, gerente de operações da Uber no Brasil, declarou que a iniciativa da empresa deve colaborar para que os usuários se desloquem em momentos menos comuns do dia. "Ao incentivar que as pessoas se desloquem em horários de menor movimento, queremos ajudar a população que precisa sair de casa a buscar horários alternativos e, assim, evitar aglomerações".

Na tentativa de reduzir danos no julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) que será retomado nesta quinta-feira (7) e pode derrubar a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância, ministros "lavajatistas" da Corte começaram a articular uma última cartada. O presidente do Supremo, Dias Toffoli, defendeu em duas ocasiões recentes uma "solução intermediária" para fixar o Superior Tribunal de Justiça (STJ) como marco para o início da execução de pena. A proposta tem sido vista com bons olhos pelos magistrados. Há, porém, quem aposte que ele pode mudar de ideia e acompanhar o grupo que defende a prisão apenas após o fim de todos os recursos.

Para evitar que Toffoli volte atrás, o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF, disse ontem que sente "simpatia" pelo "meio-termo" proposto pelo presidente da Corte em dois julgamentos recentes - da última vez, no habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que acabou rejeitado. Se adotada, a nova tese seria uma espécie de "terceira instância".

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O julgamento que será retomado nesta quinta foi interrompido com um placar provisório de 4 a 3 a favor da prisão após condenação em segunda instância, uma bandeira da Lava Jato. Ainda faltam votar, porém, quatro ministros - o último a se manifestar será justamente Toffoli, a quem caberá definir o resultado.

O Estado apurou que os ministros Gilmar Mendes e Celso de Mello vão se posicionar pelo entendimento que prevê a prisão após esgotados todos os recursos, o trânsito em julgado, somando cinco votos a favor dessa tese. A ministra Cármen Lúcia, por sua vez, deve se juntar aos outros quatro votos que permitem a execução antecipada da pena já na segunda instância. Diante de um esperado 5 a 5, caberá a Toffoli o voto de minerva para desempatar.

"A tese que, ao invés da segunda instância, transferiria para a terceira instância (a execução da pena) se aproxima da tese que tenho sustentado", disse Fachin. "Ela admite que não é necessário o trânsito em julgado. Vejo com simpatia."

Favorável à prisão após condenação em segunda instância, Fachin integra a ala pró-Lava Jato do Supremo, que, em conversas reservadas, dá como certa a derrota no julgamento. "Independentemente do resultado do julgamento que se avizinha, ninguém sairá, ainda que se altere a jurisprudência, declarado inocente. Estamos apenas decidindo qual é o marco inicial do cumprimento da pena, quando confirmada a sentença em segundo grau", acrescentou o ministro.

Para Fachin, se a atual jurisprudência do Supremo for mesmo revista, isso não significará que as portas da prisão serão abertas automaticamente para todos os réus. Até agora, todas as atenções estão voltadas para a possibilidade de soltura de Lula, preso desde abril do ano passado. Dados do Conselho Nacional de Justiça indicam que o julgamento das ações ajuizadas pelo Conselho Federal da OAB, PC do B e Patriota pode beneficiar 4.895 presos de todo o País, entre eles o petista, condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá.

Milagre

Outros ministros do Supremo que já votaram a favor da segunda instância também avaliam agora abraçar a "solução intermediária" aventada por Toffoli. O ministro Luís Roberto Barroso, por exemplo, discutiu essa possibilidade, mas destacou que o marco temporal para a execução da pena deveria ser uma primeira decisão do STJ. "Eu acredito em milagre", afirmou ontem Barroso, ao ser indagado pela reportagem sobre o desfecho da discussão. Se o Supremo decidir nesse sentido, Lula pode não ser beneficiado pela decisão do plenário, uma vez que já foi condenado no caso do triplex do Guarujá pela Quinta Turma do STJ, conhecida como "câmara de gás" por suas decisões duras.

Em outubro, Toffoli disse que muitas vezes o voto dado na condição de presidente do STF não é o mesmo "em razão da responsabilidade da cadeira presidencial". Ele também apresentou ao Congresso uma proposta para evitar a prescrição de casos, o que seria um "antídoto" ao novo entendimento que o tribunal poderá formar.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Grande Recife Consórcio de Transportes muda o itinerário de cinco linhas que operam no Terminal Integrado CDU. A alteração acontece por conta de um serviço para a troca de placas de concreto, na Avenida Caxangá, próximo ao TI. A previsão é que os trabalhos aconteçam por pelo menos 30 dias, período em que o Consórcio mantém o desvio no percurso dos ônibus. 

Confira as linhas e seus itinerários alternativos: 

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2446 - UR-07 (Várzea)/TI CDU

2433 - Brasilit/TI CDU

2432 - TI CDU/Várzea

Sentido terminal/ponto de retorno: Terminal Integrado CDU, Rua Profº Antônio Coelho, Rua João Sales de Menezes...

2431 - TI CDU/Circular

Sentido terminal/ponto de retorno: Terminal Integrado CDU, Rua Profº Antônio Coelho, Rua João Sales de Menezes, Rua Profº Moraes Rego (pista local oeste da BR-101), Rua Profº Chaves Batista...

2425 - Barbalho (Detran)/TI CDU

Sentido ponto de retorno/terminal: Terminal Integrado CDU, Rua Profº Antônio Coelho, Rua João Sales de Menezes, Rua Profº Moraes Rego (pista local oeste da BR-101), Rua Profº Chaves Batista...

Para tirar dúvidas ou enviar sugestões e reclamações, o usuário pode entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente (0800 081 0158) ou WhatsApp (99488.3999), exclusivo para reclamações.

 

*Da assessoria

O desenvolvimento de uma tecnologia que beneficie o minério de ferro em larga escala sem o uso de água ainda está longe de chegar ao mercado. Testes neste sentido já começaram a ser feitos pela Vale, mas ainda vai demorar de cinco a dez anos para serem colocados em prática. Até lá, a indústria da mineração vai recorrer a soluções paliativas, como o processo de empilhamento a seco e a contínua desativação de barragens a montante, hoje o processo mais barato de produção.

O setor tem um desafio ainda maior no Brasil, além da tecnologia. As mineradoras precisam recuperar a confiança na atividade, após as tragédias de Mariana e Brumadinho, separadas pelo curto espaço de três anos e dois meses e com um total de 289 mortos.

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A Vale, que está no olho do furacão por conta dessas duas tragédias, tem investido em uma planta piloto para testar esta tecnologia. A mineradora trabalha no desenvolvimento, em escala industrial, de uma técnica de concentração que não utiliza água na produção de pelotas. O projeto piloto usa base patenteada pela New Steel, empresa que a Vale comprou, em janeiro, por US$ 500 milhões, para ter acesso à tecnologia.

"Esse é o futuro, não tem dúvida", afirmou o diretor financeiro da Vale, Luciano Siani ao jornal O Estado de S. Paulo e ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. Mas o executivo procura ser realista: em Minas Gerais será muito difícil abrir mão de barragens para extrair minério. E, para a população, barragem virou sinônimo de tragédia e apreensão.

Há mais de quatro meses, os habitantes de Barão de Cocais passam os dias como se estivessem convivendo com uma bomba-relógio, com o talude da mina de Congo Soco deslizando lentamente e ameaçando de rompimento a barragem Sul Superior. "Não sabemos ainda se com o empilhamento a seco e a concentração a seco teremos condições de eliminar totalmente as barragens. Provavelmente, não", reconhece Siani.

Como todos os outros executivos do setor, ele faz questão de frisar que a prioridade, no momento, é reconquistar a confiança da população, com uma atuação segura do setor.

Transferência

"Ninguém pode ser contra a diversificação industrial, mas a mineração está no DNA de Minas Gerais e é muito importante para o desenvolvimento do País", diz Wilson Brumer, que há dois meses assumiu a presidência do Conselho do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram).

Ele comenta que, depois da sequência de desastres, chegaram a circular rumores de que a Vale poderia concentrar suas atividades em Carajás, no Pará. Por determinação do Ministério Público, a empresa suspendeu uma produção de cerca de 90 milhões de toneladas em Minas Gerais.

"Transferir atividades seria um erro de estratégia. Quanto mais rápido a Vale puder produzir, melhor será para Minas", diz Brumer, que já presidiu a siderúrgica Usiminas e a própria Vale.

Ele reconhece, contudo, que é necessário um intenso trabalho de resgate de confiança e da reputação junto à população e aos investidores. "Será uma construção degrau por degrau. Não é do dia para a noite e não será um processo fácil", afirmou.

Siani descarta a possibilidade de a Vale fazer transferência de toda sua produção para o Pará. "O parque industrial instalado em Minas Gerais e no Espírito Santo gera produto de altíssima qualidade, com grande demanda no mundo", afirmou o executivo, ressaltando que foram investidos bilhões na construção desse parque ao longo dos anos.

As empresas de mineração terão de investir enorme volume de dinheiro para provar que podem manter suas atividades com segurança.

Além da Vale, a Samarco, empresa que tem a mineradora brasileira como sócia junto com a australiana BHP, está com as operações paralisadas em Minas desde janeiro de 2015, quando a barragem de Fundão rompeu. O incidente soterrou a cidade de Bento Rodrigues, despejou toneladas de rejeitos por quilômetros, invadindo o Espírito Santo e chegando ao mar, numa dos maiores desastres ambientais da história, com um saldo de 19 mortos.

No ano passado, a empresa chegou a anunciar que iria retomar suas atividades ainda em 2019. Agora, pretende retomar as operações no segundo semestre de 2020, informou a companhia ao jornal O Estado de S. Paulo e ao Broadcast.

A empresa pretende usar também uma nova tecnologia, com empilhamento a seco dos rejeitos, mas se recusou a informar quanto essa mudança irá representar em aumento de custos.

"Reconhecemos que a mineração precisa evoluir. É preciso fazer diferente e é o que a Samarco está propondo. A Samarco retornará sem barragem, teremos um sistema de filtragem e empilhamento a seco. Com a Cava Alegria Sul e as novas tecnologias, vamos ter mais segurança e menor impacto ambiental", informou, em nota, a mineradora.

Empilhamento

A substituição de barragens por pilhas de rejeitos não zera o risco ambiental, embora reduza a exposição, explica o consultor José Carlos Martins, da Neelix Consulting Metals&Mining. "Não é uma solução simples. Embora exista tecnologia para processamento a seco, o processo é para pequenas escalas. Para grandes escalas, ainda não existe uma tecnologia provada", disse Martins.

Outra questão importante, apontada por Martins, é que não há como eliminar o rejeito. Há substituição de barragem por pilhas. Sem barragem, vai ter de transportar o rejeito por caminhão, o que aumenta bastante o custo. No entanto, o rejeito vai continuar existindo e vai ser empilhado em outro lugar. "E não pode ser muito distante da mina porque senão o custo fica proibitivo. Então, o processamento a seco elimina a barragem mas não elimina o rejeito. Vejo isso como trocar seis por meia dúzia."

Usando a técnica de empilhamento a seco, a Vale estima que deve alcançar em 2022 a produção que havia planejado para este ano. Em paralelo ao desenvolvimento de novas tecnologias, as empresas do setor de mineração preparam também uma guinada na condução de seus procedimentos.

Tradicionalmente fechadas, as empresas tentam se adaptar a novas formas de comunicação e transparência. Estão cientes de que depende desse trabalho o resgate da confiança para uma atividade que já carregava o estigma de degradação do meio ambiente. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Secretário Especial da Reforma da Previdência, Rogério Marinho classificou como "legítima" a apresentação de um projeto substitutivo à reforma da Previdência do governo federal. O texto alternativo foi apresentado à Câmara pelo partido PL, nesta quinta-feira.

"É legítima a manifestação dos partidos e também dos deputados que estão apresentando (emendas)", afirmou Marinho. Em seguida, ele afirmou que o prazo de aprovação da reforma depende do relator e que a apresentação de um texto substitutivo não significa, necessariamente, que o cronograma do governo vai atrasar. "O relator fará um trabalho consistente", complementou.

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Em sua opinião, o "clima é favorável" no Congresso. Como exemplo de que há disposição dos parlamentares, citou a aprovação da Medida Provisória 871, na Câmara, na madrugada desta quinta-feira. Mas lamentou que ela não tenha sido votada no Senado, por falta de quórum. A MP 871 cria uma série de medidas para coibir o desvio de recursos do INSS.

Antes de participar de palestra no evento "Brasil de Ideias", no Rio, o secretário também comentou as manifestações nas ruas contra o corte do orçamento da Educação. "O Brasil está de parabéns. Pela primeira vez vemos a população nas ruas se manifestando a respeito de temas tão importantes", disse. Acrescentou ainda que, ao reduzir os gastos com o pagamento de aposentadorias, o governo terá mais dinheiro para investir em Educação.

Em mais um embate com o governo de Jair Bolsonaro, o PL (ex-PR) apresentou um projeto de reforma da Previdência alternativo ao encaminhado pelo Executivo. O texto acaba com a possibilidade de capitalização e permite um gatilho que autoriza o governo a adotar uma arrecadação nos moldes da antiga CPMF, no limite de 0,2%. A proposta, assim como a do governo, tira as regras da Previdência da Constituição facilitando mudanças futuras.

Há duas semanas, em entrevista ao Estado/Broadcast, o presidente da Comissão Especial que analisa a reforma, deputado Marcelo Ramos (PR-AM), afirmou que havia um movimento de partidos do chamado Centrão - formado pelo próprio PL, PP, PRB, DEM e Solidariedade - de apresentar um substitutivo ao texto enviado pelo governo, de forma a garantir que o projeto tenha o "DNA da Câmara".

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Segundo Ramos, a decisão foi tomada em reunião na casa do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), da qual participaram líderes de partidos do grupo conhecido como Centrão. Após as declarações, integrantes do bloco tentaram minimizar o movimento.

Um dos deputados que participaram na reunião na casa de Maia, que preferiu falar sob condição de anonimato, disse que várias ideias foram discutidas no encontro, entre elas até a volta de antigos projetos de reforma da Previdência.

Ao Estado/Broadcast, Maia disse à época não concordar com a ideia de se modificar totalmente o projeto apresentado pelo governo. "Não concordo com essa tese. Vou trabalhar no diálogo com Paulo Guedes. Tem um ou outro deputado que vai apresentar um voto em separado, mas isso não tem nada comigo", afirmou.

No próximo domingo (21), famílias de todo o Brasil estarão trocando ovos de chocolate e guloseimas em uma das tradições mais festejadas do país. Porém, para aqueles que não querem descuidar do peso não precisam se abster do prazer de aproveitar essa parte da Páscoa. A ex-MasterChef e especialista em confeitaria Carolinne Oliveira, compartilhou uma receita fitness para quem não quer ou não pode deixar a dieta de lado.

Carolline criou ovos 'fit' substituindo alguns ingredientes originais, como o açúcar demerara, no lugar do cristal; e a batata doce. A estratégia é uma receita com baixo teor de carboidratos para quem não quer se arriscar no chocolate comum. Para ela, que também assina o canal do YouTube Just Carol, vale dar uma chance para a alternativa: "Quem fecha a cara para esse tipo de receita é quem realmente nunca experimentou. Basta provar para perder o trauma".

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Confira a receita e o modo de preparo.

Para a casquinha de chocolate:

– 500 gramas de chocolate meio amargo ou amargo (barra)

– Duas formas de ovo de páscoa de silicone (de qualquer tamanho)

Para o recheio de mousse de framboesa:

– 200g de chocolate branco

– 3 claras

– 2 batatas doces cozidas amassadas

– 200g de framboesa

– 2 colheres de açúcar demerara

Modo de preparo:

Derreter o chocolate em banho maria e pincele toda a forma do ovo, até que crie uma casquinha. Coloque na geladeira para endurecer.

Para o recheio: Faça uma mistura entre a framboesa e o açúcar demerara em fogo médio dentro de uma panela. Mexa até formar a calda. Derreta o chocolate branco separadamente em banho maria e acrescente na mistura junto com as batatas doces cozidas e amassadas. Bata as claras em neve e despeje na mistura, em seguida. Mexa ligeiramente e leve à geladeira por alguns até ficar morno para frio.

Depois que esfriar, recheie o ovo e una as duas partes, levando para a geladeira por mais 10min. E está pronto.

*Com informações da assessoria

 

Dois anos após o seu uso comedido em tratamentos de pacientes em estado desesperador, a França parece optar claramente pelo fagos, também chamados de bacteriófagos, um tipo de vírus que infecta as bactérias.

Os fagos, presentes na água, "aderem às bactérias e as matam por dentro". São armas de "destruição maciça de bactérias", explica o professor Frédéric Laurent, chefe do serviço de bacteriologia do Hospital de la Croix-Rousse, em Lyon (centro-leste da França), onde a AFP acompanhou um tratamento excepcional com fagos.

Estes vírus foram descobertos em 1917 pelo franco-canadense Félix d'Hérelle, colaborador do Instituto Pasteur, após análises realizadas no rio Ganges, na Índia, onde em certos lugares a cólera desaparecera.

Embora os países ocidentais os tenham abandonado com o desenvolvimento de antibióticos, países do leste europeu os usam na medicina tradicional, entre eles a Geórgia.

- 2019, um marco -

Atualmente, a França, os Estados Unidos e a Bélgica estão se unindo lentamente ao movimento. Os fagos representam uma enorme esperança contra infecções resistentes aos antibióticos, cada vez mais frequentes.

Em particular, com o envelhecimento da população e o crescente uso de próteses no quadril ou joelho (mais de 200.000 por ano na França).

"Quando uma prótese é colocada, existe um risco de 1 a 2% de desenvolver uma infecção, que sobe para 30% em alguns pacientes", diz o professor Tristan Ferry, especialista em infecções musculoesqueléticas na Croix-Rousse, e que lidera uma equipe de pesquisa clínica sobre os fagos.

Desde 2016, a Agência Nacional Francesa de Segurança de Medicamentos (ANSM) admitiu vinte tratamentos com esses fagos, usados como último recurso.

Mas agora quer ir além, porque está convencido de que esses bacteriófagos "constituem uma alternativa possível aos antibióticos que merecem estudo".

"Agora temos que fazer testes clínicos para ter dados consolidados", ressalta Caroline Semaille, chefe do departamento de medicamentos anti-infecciosos da ANSM.

Já este ano, a ANSM espera conceder autorizações temporárias para uso, primeiro estágio antes de uma autorização para comercialização. Um "marco", segundo Caroline Semaille.

"É uma boa notícia, mas espero que as autorizações não venham com um conta-gotas", diz Christophe Novou, fundador da Fagos Sem Fronteiras.

"Não entendo porque o processo não é mais rápido. Há pessoas que precisam de fagos e não têm tempo: arriscam morrer ou ser amputadas. O que se perde se tentarem os fagos?", pergunta-se este homem cuja perna, operada 49 vezes, foi salva por este vírus.

- Fagoterapia -

Com sua associação, Novou ajuda os pacientes a conseguir fagos na Geórgia, uma viagem que custa pelo menos 6.000 euros (7.000 dólares). Mas ele adverte que se a fagoterapia não se desenvolver mais rapidamente, um mercado paralelo corre o risco de se formar na internet.

Esse risco é ainda maior se levarmos em conta que um fago mais reproduzido pode matar. "Produzir bacteriófagos de qualidade é complexo e caro. Os fagos georgianos não são utilizáveis aqui porque não são suficientemente purificados", diz Ferry.

Na França, uma start-up, Pherecydes Pharma, vem trabalhando há dez anos em fagos capazes de acabar com o Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa, e E. coli.

Nos Estados Unidos, a AmpliPhi Biosciences se lançou neste setor. Mas, no momento, não há grandes laboratórios envolvidos, porque os fagos não são patenteáveis, ao contrário dos antibióticos.

E há outras utilizações úteis dos fagos: para os pés dos diabéticos, que, por vezes, são amputados, ou para repetidas infecções respiratórias em pacientes com mucoviscidosis (fibrose cística).

E alguns sonham que um dia os fagos sejam prescritos para infecções banais, urinárias ou digestivas. Mas será necessário evitar cair nos mesmos erros porque uma bactéria também pode se tornar fagorresistente...

Apesar de integrar o grupo "Pernambuco vai Mudar", liderado pelo candidato a governador Armando Monteiro (PTB), o deputadofederal Daniel Coelho (PSDB) não se mostrou tão confiante quanto o próprio petebista que vem afirmando que está muito otimista com a possibilidade de se tornar o próximo governador de Pernambuco. Em entrevista concedida ao LeiaJá, o tucano falou que é"muito difícil" prever quem irá vencer a disputa eleitoral. 

"Acho que vai ser uma eleição muito disputada voto a voto e muito dificil de prever o resultado. Vou trabalhar até o final para gente mudar Pernambuco apoiando Armando. Quem está hoje como alternativa de mudança é Armando e não há outra alternativa senão votar no 14 para trazer algo diferente para o estado", ressaltou. 

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Daniel mais uma vez fez diversas críticas ao governo Paulo Câmara. "Pernambuco vai mal, Pernambuco piorou na educação, piorou na saúde, piorou na segurança. A gente está vendo nos últimos anos Pernambuco retroceder. Os índíces comparativos de Pernambuco com o resto do Brasil é gritante do ponto de vista negativo. Por isso, eu acho que o sentimento é de mudança e a gente vai tentar". 

De acordo com a mais recente pesquisa divulgada pelo Ibope, Paulo Câmara possui 41% das intenções de votos e Armando subiu de 33% para 37%. Os dois candidatos estão tecnicamente empatados.  

 

 

As redes de telecomunicações e Internet em fibra ótica poderiam permitir detectar os sinais sísmicos, assim como localizar e avaliar as falhas geológicas, segundo um estudo publicado nesta terça-feira (3)na revista científica Nature Communications.

"Nosso método permite acessar registros de qualidade similares aos dos sismômetros utilizando uma infraestrutura já existente, e com uma densidade de pontos muito superior", explica à AFP Philippe Jousset, do Centro alemão de pesquisa em geociências (GFZ), com sede em Potsdam.

Para seus trabalhos, os pesquisadores utilizaram a fibra ótica de um cabo de 15 km de comprimento instalado em 1994 na península de Reykjanes, ao sudoeste da Islândia, registrando a cada quatro metros os sinais sísmicos provenientes de fontes naturais e antropológicas.

"As redes sísmicas mais densas do mundo geralmente só tem um sensor a cada 20 km", precisa Elizabeth S. Cochran, do Earthquake Science Center de Pasadena, nos Estados Unidos, em um comentário publicado neste estudo.

"Durante os nove dias de registros em nosso experimento, detectamos 83 terremotos na Islândia e três distantes, com uma magnitude de 6,3 na Indonésia, a mais de 12.000 km da Islândia", anunciou Jousset.

"Também identificamos com uma precisão espacial inigualável estruturas tectônicas, em zonas como as falhas e diques vulcânicos do Rift de Reykjanes (zona tectônica de extensão entre as placas Euroasiática e Americana) e descobrimos novos processos dinâmicos do funcionamento das falhas", acrescenta.

"Ao menos um terremoto de sete ou mais graus de magnitude ocorre todos os meses em algum lugar do planeta", indica Cochran. "Compreender como, quando e em que medida ocorrem os tremores de terra mais destruidores é essencial para atenuar seus efeitos", acrescenta.

Esta técnica descrita neste estudo já foi utilizada na indústria para monitorar os campos de petróleo ou de água quente. Mas desta vez, os pesquisadores utilizam cabos quase no nível da superfície do solo (a aproximadamente um metro de profundidade) e não apenas em perfuração.

A exploração e manutenção das redes de sismógrafos são indispensáveis, tanto como é importante monitorar as zonas expostas aos tremores de terra, mas podem custar centenas de milhões de dólares.

Além disso, "estes dados só oferecem geralmente observações limitadas, visto que os instrumentos estão espaçados demais ou os dados não são fornecidos em contínuo", explica Cochran.

Por outro lado, "com o desenvolvimento da internet de banda larga, cada vez mais zonas estão cobertas pela fibra ótica", destacou Jousset.

Restaurantes lotados, fila de espera, busca interminável por um lugar tranquilo e não muito barulhento para conversar com sua mãe. A comemoração do Dia das Mães não precisa ser cheia de transtornos e, sobretudo, pode ser surpreendente e inesquecível. Que tal pensar em alternativas diferentes - e até mesmo mais baratas - para celebrar este dia? Confira estas dicas.

 1 - Faça um piquenique

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Uma ótima opção para evitar filas e o desconforto de ambientes fechados. Um piquenique é fácil de produzir - basta escolher os quitutes preferidos da mamãe - e também oferece o contato com a natureza podendo ser realizado em parques, praças ou até mesmo na praia. Só é preciso ter cuidado com formigas e outros insetos (bom levar um repelente), e não esquecer a toalha para forrar o chão.

 2 - Faça o almoço

 Sua mãe lhe alimentou desde o início da vida, agora pode ser um ótimo momento para retribuir tanta dedicação. Cozinhe o prato preferido dela, prepare uma mesa bonita e a convide para almoçar. Para o mimo ser completo, não deixe de lavar as panelas e a louça, além de deixar a cozinha bem organizada.

 3 - Faça uma carta

 

Em tempos de Facebook, Instagram e Whatsapp as pessoas têm preferido se comunicar pelo inbox. Ligação já se tornou algo extremamente raro, e cartas, então, só mesmo as de cobrança para encher a caixinha dos Correios. Em uma carta, com a sua grafia, você pode declarar todo o amor que sente pela mamãe de forma pessoal e muito carinhosa.

 4 - Faça um café da manhã (e o sirva na cama)

 Que tal acordar a mamãe, no dia dela, com um belo café da manhã na cama? Você pode preparar uma bandeja com frutas frescas, pães, geléias, frios e um arranjo de flores para deixar a surpresa mais simpática.

 5 - Faça uma esquete

 Esta realmente pegará sua mãe de surpresa. Junte-se aos seus irmãos e armem uma cena teatral. Vocês podem escolher um texto bem bonito para homenageá-la no domingo dela, ou então, um engraçado para fazê-la rir muito. Caso seja filho único, aposte em um monólogo ou uma poesia.

 6 - Faça um dia de SPA

Que tal aproveitar este Dia das Mães para dar um trato na sua. Você pode fazer suas unhas, uma massagem, preparar um banho relaxante, cuidar do cabelo dela, enfim. A ideia é passar um bom tempo juntos e enchê-la de carinho.

7 - Faça um passeio no museu

 Quando foi a última vez que você e sua mãe foram a um museu. Um passeio diferente pode ser uma boa opção para fugir dos tradicionais restaurantes neste dia comemorativo. No Recife, O Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (MAMAN) está com duas exposições em cartaz, A Arte é um Manifesto - 30 Anos de Devotos, do multiartista Neilton; e ExistenCidades, do fotógrafo Beto Figueroa. Já o Museu Murillo La Greca está com a Mostra Artes Visuais Vetores, que reúne os trabalhos de nove artistas de linguagens diversas. Neste domingo (13), o Paço do Frevo também estará de portas abertas para receber as mamães. Todas estas opções têm entrada gratuita.

8 - Faça uma sessão de cinema em casa

Que tal reunir aqueles filmes clássicos, fazer pipoca e se jogar no sofá para uma maratona cinematográfica? Assistir a filmes pode garantir um ótimo momento de relaxamento junto com sua mãe.

 9 - Faça as malas

E o que dizer de uma mini viagem surpresa? Você pode levar sua mãe para um sítio ou praia, próximos à sua cidade, para passar um fim de semana diferente e aproveitar, além do Domingo das Mães, o sábado que o antecede.

 10 - Faça um bolo

 Tem coisa mais afetuosa do que cheirinho de bolo perfumando a casa? Uma boa dica é fazer um bolo especialmente para a sua mãe para comemorar o dia dela. Para ficar perfeito, aproveite e faça um cafézinho para acompanhar.

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