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O decreto de pandemia fez a bola parar de rolar nos campos de grande parte do planeta. Os adeptos do futebol estão saudosos das partidas, sejam elas nos torneios profissionais ou amadores. Mesmo que alguns clubes brasileiros ensaiem a volta aos treinos e países retomem seus torneios, como fez a Alemanha, as incertezas esfriaram o impeto de quem tem paixão pelo esporte mais popular do mundo.

Com mais de cinco décadas de arquibancada, a analista financeira Ivani Medrado, 59 anos, não aguenta mais ficar longe do seu Corinthians. Figura marcante no apoio ao alvinegro do Parque São Jorge desde a infância, Ivani lamenta a distância. "Além de não ver o maior de todos jogar, também de não vejo os amigos de arquibancada e isso tudo faz uma falta imensa", comenta. Para a corintiana matar um pouco da saudade, o jeito foi apelar para as reprises. "Para amenizar, as vezes assisto alguns jogos que tenho em casa e, no último domingo [17], matamos a saudades revendo o bi-mundial", destaca.

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A analista financeira Ivani Medrado sente falta da arquibancada | Foto: arquivo pessoal

 A torcedora discorda de quem acha que a suspensão das partidas beneficiou seu time do coração que não vinha tão bem na tabela do Campeonato Paulista. "Corinthians para mim é sempre Corinthians, jogando bem ou mal", reverencia a apaixonada pelo Timão.

Sempre presente nas quadras e campos do futebol amador da região norte da capital paulista, o assistente contábil Waldemar Mattos, 40 anos, foi obrigado a deixar de lado as partidas das quais participa três vezes por semana. Conhecido no universo varzeano como Pupy, Mattos alega que está sentindo falta de bater uma bola. "O futebol já está inserido na rotina e essa ausência nos deixa órfão", lamenta.

Apaixonado pelo esporte, Pupy afirma que a disputa nunca se trata apenas do jogo, por isso é diferente. "Sempre foi o momento de liberar o estresse, encontrar amigos, tomar aquela cerveja gelada, viver sensações que só quem vive o futebol sabe o que nos proporciona", observa o boleiro. Atuante há pouco mais de três décadas no amadorismo, Pupy crê que as alterações de convivência devido ao surto do novo coronavírus devem impactar menos entre os não-profissionais, quando puderem retornar à prática. "No amador, o envolvimento é muito forte, mas abrange um menor número de pessoas. No profissional são várias questões inseridas e o impacto deve ser maior", considera.

O assistente contábil Waldemar Mattos após uma partida de futebol | Foto: arquivo pessoal

Outro fanático que lamenta a ausência da bola rolando é o servidor público Igor Mendonça, 39 anos. No convívio futebolístico desde o fim dos anos 1980, Mendonça não perde nada quando o assunto é futebol. "Sou do tipo que acompanha quase tudo, de programas televisivos e radiofônicos, além dos pré e pós jogos", cita. Torcedor do Corinthians e fã de campeonatos internacionais, como o inglês e o alemão, Mendonça sente saudades até das discussões acaloradas entre amigos. "Hoje, o debate é muito mais sobre as plataformas de streaming e suas infinitas opções de filmes/séries do que futebol", ressalta.

Mendonça está pessimista em relação ao retorno das partidas no Brasil. "Acredito que o calendário esportivo está morto em 2020 e sou totalmente contra qualquer tipo de medida adotada para o retorno do futebol ou qualquer outro esporte no país", opina. "Enquanto não vencermos o principal adversário, a Covid-19, não será possível pensar, tampouco, falar sobre a volta da modalidade", finaliza.

Após começar com uma dinâmica diferente das últimas edições, colocando duplas para disputar, entre si, as 21 vagas finais no programa, o MasterChef finalmente selecionou os candidatos definitivos para esta temporada. Apenas dois nomes estão entre os representantes nordestinos da edição, entre eles, a pernambucana Tereza.

Filha única, ela estuda direito para seguir os passos da sua mãe, que é advogada. À Band, contou que tem um sonho escondido dentro de si de seguir carreira na área de gastronomia, mas acredita que seus pais não aceitariam tão facilmente essa escolha. No ‘duelo de aventais’, a jovem preparou um pato oriental e foi aprovada pelos jurados.

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“Começou uma nova etapa na minha vida, talvez decisiva, da qual eu já tiro vários ensinamentos, sobretudo o de trabalhar sempre duro e buscar sem medo os meus sonhos. Tenho a honra de representar a minha cidade, o meu Estado, nessa competição. Tenho também a honra de estar ao lado de pessoas incríveis em suas essências e particularidades e, no presente caso, o mais importante: de nível de conhecimento gastronômico altíssimo, apesar de amador, contra as quais será árduo traçar um caminho vitorioso”, escreveu a competidora no Instagram.

O prêmio para o vencedor do programa é de R$ 200 mil em dinheiro, além de um curso na Le Cordon Bleu, em Paris, considerada a maior rede de escolas de culinária do mundo, e um carro 0 km.

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A quinta temporada da edição de amadores do MasterChef Brasil começou nesta terça-feira (6) com os jurados de sempre, porém com uma dinâmica diferente dos programas anteriores. Desta vez, 38 cozinheiros se enfrentaram em duelos, um contra um, e assim seguirão até que sobrem apenas os 16 melhores candidatos que participarão oficialmente do programa concorrendo aos prêmios.

Entre os participantes desta primeira fase, chamaram atenção os estrangeiros em meio ao grupo, como uma coreana, uma angolana, uma cabo verdense e até dois descendentes de alemães, que se enfrentaram. Além dos gringos, entraram na disputa um padre, um policial militar e em jogador de basquete, entre outros. A Band não divulgou a lista completa de candidatos, portanto, o público só deve ir conhecendo os cozinheiros amadores ao longo do programa. No primeiro episódio, foram selecionados 10 participantes até então.

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Outra novidade da edição foi a participação da família dos candidatos que concorriam às vagas. Os parentes ficavam em uma sala separada, reagindo ao programa, rendendo boas risadas, e recebiam as duplas que haviam se enfrentado no 'ringue' do MasterChef. 

Os espaços do segmento coworking oferecem uma oportunidade de profissionais e empresas realizarem seus serviços. Os contratantes contam com ambientes esquematizados com móveis e internet que facilitam as atividades, além de propiciarem um bom atendimento aos clientes. No Recife, um empreendimento do ramo promete um ambiente parecido, mas com foco exclusivo em gastronomia.

Das sócias Ana Claudia Frazão e Linda Pereira, o espaço Benedito, localizado na Zona Norte do Recife, tem a proposta de compartilhar um ambiente de trabalho entre cozinheiros profissionais e amadores. Como alguns desses trabalhadores não têm condições de montar o próprio restaurante, o coworking gastronômico prevê uma estrutura que facilite o trabalho desse público.

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Fogão industrial, geladeiras, panelas, entre outros objetos integram a estrutura do espaço. O lançamento do coworking gastronômico será realizado na próxima sexta-feira (25), das 19h às 22h. Os valores dos alugueis já foram definidos e variam de R$ 120 a R$ 800. "A ideia é oferecer planos diários, semanais e mensais, com uma estrutura profissional a preços honestos", comenta Ana Claudia, conforme informações da assessoria de imprensa.

O espaço fica na Estrada de Belém, no bairro da Encruzilhada. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (81) 99637-1893. 

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