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Além de todo mundo que brinca durante o Carnaval, há também quem aproveite o período para garantir o sustento familiar. Pensando em dar segurança e tranquilidade para esses trabalhadores, a Prefeitura do Recife inaugurou a Casa do Pequeno Folião, um espaço de acolhimento para os filhos dos autônomos e dos catadores que vão trabalhar durante o carnaval. 

A Casa, que vai oferecer um lugar seguro, com atenção especializada, funcionará em horário integral na Escola Municipal Nossa Senhora do Pilar, no Bairro do Recife, a partir das 17h da sexta-feira (17) até a quarta-feira de cinzas (22). O prefeito João Campos esteve no local nesta quinta-feira (16).

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“Muitas pessoas que vão trabalhar no carnaval e que estão em situação de vulnerabilidade não têm onde deixar seus filhos e filhas pequenos. Então, para as crianças de 0 a 6 anos, filhos dos catadores, trabalhadores informais, ambulantes, a gente está fazendo uma busca ativa e colocando à disposição esse equipamento, que fica localizado numa creche escola”, detalhou João Campos. 

“De maneira permanente, essas crianças poderão ficar sob os cuidados desses profissionais e garantir que o pai, a mãe ou o responsável possam trabalhar no carnaval e ter a sua renda sabendo que a vida da criança estará protegida, que ela estará segura e será bem acolhida com todos os profissionais para dar esse suporte”, acrescentou.

A Casa do Pequeno Folião, que é uma iniciativa das secretarias de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Juventude e Políticas sobre Drogas, Saúde e de Educação, irá acolher integralmente 50 crianças de 0 a 6 anos de idade, filhos de catadores e ambulantes que foram previamente cadastrados.

De acordo com a secretária de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Juventude e Políticas sobre Drogas, Ana Rita Suassuna, a medida é uma novidade importante da Prefeitura do Recife. 

“Na Casa do Pequeno Folião, a gente vai atender a famílias de catadores cadastrados e que querem, espontaneamente, deixar os seus filhos para irem trabalhar. A gente vai proteger a criança, num espaço de acolhida, e o pai e a mãe vão trabalhar com mais tranquilidade. Isso é um serviço novo. As crianças de 0 a 6 anos terão seis refeições diárias e vão contar com atividades pedagógicas, atividades lúdicas e brincadeiras”, explicou. 

Durante os dias de acolhimento, as crianças terão direito a seis refeições diárias, que incluem café da manhã, almoço, jantar e três lanches. Como o espaço funciona em horário integral, também haverá estrutura para as crianças dormirem. Além disso, haverá áreas de convivência para a realização de atividades lúdico-pedagógicas e de lazer. 

Ao todo, cerca de 90 profissionais das áreas da educação, saúde e assistência social devem trabalhar na Casa do Pequeno Folião. A alimentação será preparada na cozinha da escola sob orientação direta de nutricionistas. Além disso, uma equipe composta por psicólogos e assistentes sociais estará disponível para prestar todo apoio e suporte necessário às crianças e suas famílias. E a Guarda Municipal do Recife vai garantir a segurança dos acolhidos e dos funcionários.

Da assessoria

 

Um protesto de vendedores ambulantes bloqueou parcialmente o trânsito nas imediações da Joana Bezerra, na região central do Recife, nesta segunda-feira (5). A manifestação interditou a ponte José Barros Lima no sentido Pina. Segundo relatos de passageiros que ficaram presos no engarrafamento, os trabalhadores contestavam a proibição do comércio ambulante no terminal integrado da Joana Bezerra.  

De acordo com a Autarquia de Trânsito e Transporte do Recife (CTTU), o protesto começou às 12h07 e teve dois pontos de interdição, um deles sendo na Avenida Agamenon Magalhães. A via foi liberada às 13h41. 

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Em contato com a Nova Mobi Pernambuco, que gerencia as estações de ônibus e BRTs da capital, o LeiaJá ouviu que a situação ainda seria apurada, mas que pode estar associada à requalificação das integrações no Grande Recife. A assessoria informou que a requalificação pretende limpar a padronizar as integrações, o que inclui a remoção do comércio informal nos locais. 

A empresa afirmou ainda que os ambulantes estão sendo chamados para conversar gradativamente e que poderão formalizar o trabalho e ter acesso a um quiosque nas dependências das integrações. A reportagem aguarda mais detalhes sobre a ocorrência desta segunda-feira (5). 

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Nesta quarta-feira (29), a Prefeitura de Olinda inicia o pagamento do auxílio para 467 ambulantes que atuam na cidade da Região Metropolitana do Recife. A iniciativa acontecerá na Biblioteca Pública Municipal, no Carmo, dividida em dois turnos. 

O pagamento de R$ 240 a cada um dos ambulantes será realizado na quarta e na quinta-feira (30), das 9h às 12h e das 13h às 17h. Os recursos são provenientes de parceria do Executivo Municipal com o mandato coletivo das Juntas, que destinou emenda parlamentar oriunda da sua atuação na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). 

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A prefeitura destaca que todos os contemplados estão cadastrados na Secretaria de Meio Ambiente e Planejamento Urbano da cidade e já foram informados sobre a entrega do recurso. Serão cerca de 115 pessoas atendidas por turno, todos tendo que seguir os protocolos contra a Covid-19.

Para receber o auxílio, todos os contemplados precisam comparecer com um documento oficial com foto e uma cópia do mesmo documento. 

A Prefeitura de Paulista, na Região Metropolitana do Recife, divulgou nesta sexta-feira (24), que vai realizar o pagamento da segunda parcela do auxílio aos camelôs e ambulantes que comercializam na rua Siqueira Campos. 

O valor de R$ 200 começa a ser pago na próxima segunda-feira (27), aos comerciantes que comprovarem não ter renda. Para saber os nomes das pessoas que receberão o auxílio é preciso acessar o site da prefeitura.

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Há cerca de um mês nas ruas, Denise e Márcio tiveram todos os pertences roubados. (Júlio Gomes/LeiaJá Imagens)

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“Meu maior medo é ir dormir e não acordar”, resume a comerciante ambulante Denise Silva, de 42 anos de idade, que mora em uma calçada da Avenida Manoel Borba, no bairro da Boa Vista, Centro do Recife, há cerca de um mês, ao lado do marido, Márcio Silva, de 38 anos. O casal costumava vender água e lanches na frente do hospital da Restauração, também na região central da capital pernambucana, e não resistiu à crise econômica causada pela pandemia da Covid-19. Sem dinheiro para pagar aluguel ou lugar para manter os pertences seguros, eles passaram a dormir na frente do ponto em que trabalhavam, tendo a carroça e as mercadorias roubadas durante a madrugada. Grávida de cinco meses e portadora de HIV, Denise sonha com a possibilidade de conseguir R$ 1,5 mil para comprar uma nova carroça.

“A gente morava na Rua da Glória e pagava R$ 430 de aluguel, além dos R$ 200 mensais que a gente dava ao dono de um depósito, para guardar nossa carroça. Por conta da pandemia, o movimento estava ruim e ficamos sem condição de pagar as contas. Fomos despejados e roubaram nosso material de trabalho”, conta Denise.

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A ambulante é mãe de sete filhos, sendo dois deles garotos de 14 anos e 15 anos que residem em um abrigo na Ilha de Itamaracá, na Região Metropolitana. Denise descreve os mais velhos como “complicados”. “Não tenho como morar com eles. Minha mãe mora em Timbaúba, é idosa, não quero levar meus problemas para ela”, lamenta. Com o atual marido, a ambulante ainda não teve filhos, mas quatro gravidezes malsucedidas.

“Com a gente só andava a cadela, que foi atropelada por um carro aqui na Manoel Borba. A consciência da motorista pesou, ela voltou e pagou um uber para eu ir ‘no’ hospital veterinário. Apesar das pancadas na cabeça e no ombro, a cadela tomou quatro injeções e ficou bem. Conseguimos deixar ela na casa de um amigo do meu marido”, comenta.

Denise relata que já sofreu assédios e abusos sexuais na rua. (Júlio Gomes/LeiaJá Imagens)

Dando ao animal de estimação um destino melhor do que o que lhes foi legado, Denise e Márcio permaneceram na avenida, contando apenas com duas sacolas de roupas, algumas panelas e um isopor. “Quando recebemos alguma doação tentamos pagar uma pensão para poder tomar banho, mas é sempre uma tensão. Em uma dessas saídas, um ladrão levou todas as nossas coisas. Só ficamos com duas mudas de roupa e uma colcha”, lembra Denise.

Cozinheira hábil, Denise era responsável pela produção dos salgados que eram vendidos na carroça pelo marido. Agora, ela se adapta a preparar as refeições em uma pequena lata de ervilha, usando álcool etílico para cozinhar. “Quem puder, doe alimentos, que consigo preparar. É muito difícil. Muitas vezes, falta comida e passo da hora de comer, mesmo estando grávida. Até nossa comida um ‘viciado’ roubou”, acrescenta.

"Com minha carroça, tinha minha vida de volta". (LeiaJá/Imagens)

Se os dias são preenchidos pela luta para manter a soberania alimentar, às noites resta o vazio paralisante do medo. “Nem sei há quanto tempo não tenho uma noite de sono. Já me acordei com um homem alisando minhas partes íntimas. Senti aquela mão grossa e sabia que não era meu marido. Eu disse a Márcio que não fizesse nada, porque na rua não adianta agir na emoção”, conta Denise.

Márcio acrescenta que o movimento de usuários de drogas e homens armados com facões é comum na avenida Manoel Borba durante a madrugada. “Minha aparência parece ser uma aparência boa, mas tô muito infeliz com o que estou passando. Chegou gente para 'bulir' com minha esposa e sem poder fazer nada. Eu tenho medo de fazer coisa que não ‘deve’, então relevei isso aí. É humilhante demais pra mim, queria ter uma oportunidade na vida, todo mundo tem a sua. Eu com minha carroça tinha minha vida de volta”, apela.

Doações para o casal podem ser feitas através da seguinte conta bancária:

Caixa Econômica Federal

Conta poupança: 000817657532-0

Agência: 0045

Operação: 013

O Carnaval é uma das maiores manifestações populares da cultura brasileira. Durante uma semana, foliões e folionas ganham as ruas, para brincar e extravasar uma alegria dificilmente vista em outros períodos do ano. Mas, para que toda essa festa aconteça, milhares de trabalhadores colocam a mão na massa, nos meses que antecedem a data, promovendo o aquecimento da economia dos municípios e a geração de postos de trabalho, diretos ou indiretos. 

Em 2021, o agravamento da pandemia do novo coronavírus forçou o cancelamento da festa em território nacional para a tristeza dos brincantes e preocupação desses profissionais que dependem do Carnaval para seu próprio sustento. Nesta reportagem especial, o LeiaJá conversou com alguns trabalhadores da folia sobre o prejuízo que um ano de parada em seus ofícios ocasionou. 

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 A cervejaria Ambev anunciou a criação de um auxílio de R$ 255 para os vendedores ambulantes que não puderem trabalhar no carnaval, em razão das políticas públicas e medidas de segurança em combate ao avanço da covid-19. Para receber o benefício, o trabalhador deve acessar o site “Ajude um ambulante” e realizar um cadastro.

O trabalhador receberá, logo após o cadastro, o valor inicial de R$ 150. Outros R$ 100 serão doados sempre que um cliente fizer a compra de alguma cerveja da Ambev pelo aplicativo Zé Delivery. O inscrito tem ainda a possibilidade de participar de um curso sobre consumo responsável, recebendo R$ 5 adicionais.

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Fora do rol de serviços essenciais, comerciantes informais encontraram uma única alternativa para prosseguir trabalhando: vender máscaras de proteção caseiras. Nesta sexta-feira (22), o entorno da feira de Cavaleiro, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR), estava tomado por vendedores, que se arriscam em meio à movimentação de populares.

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“Tá dando para levar o pão para casa”, relatou o ambulante Valter Júnior. Antes da crise pandêmica, sua rotina era dentro do BRT, onde vendia gel massageador aos usuários do sistema. Entretanto, a intensificação do isolamento decretado pelo Governo no último sábado (16) resultou na suspensão da sua atividade.

Com promoções e preços atraentes, a popularização do equipamento também foi a solução para o vendedor de panelas Antônio Andrade. “A gente não pode parar. Tem água, aluguel e luz para pagar e a gente tem que correr como pode”, contou. Perguntado sobre a alta concorrência, ele ressaltou a personalização dos produtos e respondeu: “é um pouquinho, mas tá dando”.

O lucro com as máscaras é resultado da burocracia para retirada do auxílio emergencial. Segundo os negociantes, o aplicativo informa que o saque de R$ 600 ainda está em análise. “Tô aqui, mas tô esperando esse auxílio que não sai de jeito nenhum”, apontou Valter.

O decreto também reverbera na relação logística. Jardel Simões é conhecido na região pela venda de calçados, contudo soube pelos fornecedores que a produção seria suspensa para que a confecção de máscaras fosse ampliada. Ele também reforça que o jeito foi se adaptar ao mercado e atender às atuais condições para sustentar a família, “tá vendendo bem e graças a Deus tá dando para pagar as contas”, concluiu.

Uma fiscalização da Prefeitura de São Paulo acabou em uma confusão entre agentes e ambulantes, na Rua Santa Ifigênia, área central da capital. Duas pessoas ficaram feridas e ninguém foi preso, na tarde dessa quarta-feira (25).

Cerca de 40 fiscais realizavam uma operação em conjunto com a Polícia Militar e Guarda Civil Metropolitana. Segundo a Subprefeitura Sé, o tumulto iniciou após uma apreensão de um carrinho que comercializada bebida alcoólica.

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Os ambulantes tentaram impedir a ação e agrediram os fiscais que revidaram, mas acabaram recuando. Ainda assim, dois deles foram gravemente feridos e precisaram ser hospitalizados, segundo o G1.

Confira



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O ordenamento do comércio informal segue acontecendo no bairro de São José. No último domingo (15), 73 barracas dos comerciantes de utensílios de cozinha, roupas e calçados, que ficavam localizadas na Praça Dom Vital – na calçada oposta à Basílica da Penha -, foram realocadas pela Prefeitura. Agora, os trabalhadores recebem os seus clientes no o Centro de Comércio do Cais de Santa Rita, que fica próximo ao terminal de ônibus do bairro.

Foram construídos três novos equipamentos para abrigar os comerciantes que ficavam nas ruas de todo o bairro: o Centro de Comércio do Cais de Santa Rita, o Anexo do Mercado de São José e o Novo Mercado das Flores. Eles já estão em funcionamento e, segundo a prefeitura, têm a capacidade de beneficiar cerca de 550 trabalhadores da área.

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Com mais essa mudança, o objetivo é que o Mercado de São José, a Praça Dom Vital e a Basílica da Penha fiquem mais visíveis para o turista e para o recifense, o pedestre tenha mais mobilidade e os comerciantes um lugar mais confortável e digno para comercializar seus produtos.

Centro de Comércio do Cais de Santa Rita - Está em funcionamento desde 2017, com cerca de 40 boxes de alimentação. A etapa que está sendo entregue agora tem capacidade para 374 bancas e boxes de roupas, alimentação, feira de frutas e verduras, fiteiros, estivas e alimentos como grãos, charque e frios em geral.

Anexo do Mercado de São José - Entregue no dia 1° de setembro, conta com 87 boxes de ervas medicinais e artigos religiosos, que antes ficavam no entorno no Mercado de São José, nas conhecidas barracas verdes.

Novo Mercado das Flores – O espaço que antes ficava próximo à sede do Consórcio Grande Recife, agora está com nova localização e funciona na continuidade do Centro de Comércio do Cais de Santa Rita. São cerca de 40 vendedores de flores beneficiados.

Com informações da assessoria

De olho na viabilização do comércio informal na Avenida Conde da Boa Vista, principal corredor do Centro do Recife, mais uma intervenção foi anunciada pela prefeitura, nessa segunda-feira (16). Cerca de 50 quiosques serão disponibilizados aos ambulantes, que outrora amontoavam-se nas calçadas e dificultavam o translado de populares.

À princípio, o projeto totalizava 30 unidades, que seriam dívidas entre 60 comerciantes. Após o diálogo com representantes da categoria, a prefeitura decidiu ampliar para 50 quiosques, com objetivo de atender 100 trabalhadores informais.

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"Nós temos uma lista com 94 pessoas cadastradas. Deveremos em breve ter uma lista única com 100 pessoas, de acordo com a lista que temos e a que foi elaborada por eles", garantiu o secretário de Mobilidade e Controle Urbano João Braga.

Conquista derivada de manifestações

Após protestos por condições de trabalho na avenida, o presidente do Sindicado dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Comércio Informal do Recife (Sintraci), Edvaldo Gomes, apontou que cerca de 324 trabalhadores estavam instalados nas calçadas. Ele recebeu a medida como uma conquista, mas lamentou a não absorção de todos os comerciantes. "Tinha que fazer para todos, mas a prefeitura diz que não tem dinheiro para fazer tudinho. A gente tem que se contentar com o que foi oferecido, infelizmente".

Edvaldo acredita que o ideal seriam 200 quiosques e declarou que, "aqueles que não foram contemplados vão para ruas transversais para que possam garantir seu sustento". Atuante nas negociações, a deputada Jô Cavalcanti reafirmou que vai continuar o diálogo para possibilitar condições de trabalho aos demais. “A gente tentou de alguma forma contemplar uma grande parte dos ambulantes que estavam na Conde da Boa Vista. Não fecha só em colocar os 100 em quiosques e deixar o resto à deriva".

Novos locais de comércio podem ser construídos

O presidente revelou que pretende apresentar à prefeitura medidas para atender aos que não receberão quiosques. “A gente tá com um projeto para ver se começa a colocar mais [boxes]”. Edvaldo também citou a possibilidade de um shopping popular e uma praça de alimentação nas ruas adjacentes à Conde da Boa Vista.

A representante do mandato coletivo Juntas (PSOL), Jô Cavalcanti, subiu à tribuna da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) para criticar a ação realizada no Recife contra o comércio informal no Terminal Integrado de Afogados, na Zona Oeste do Recife.

De acordo com a parlamentar, a ação, que aconteceu nesta quarta-feira (14), apreendeu três caminhões com mercadorias que seriam vendidas por ambulantes nas plataformas de acesso ao metrô e aos ônibus.

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“Mais de cem profissionais que exerciam atividades com o objetivo de levar o sustento para suas famílias foram perseguidos e tiveram produtos recolhidos. A justificativa era combater assaltos, homicídios e tráfico, mas ninguém foi preso. Não havia nenhuma prova”, argumentou Jô, que também já foi ambulante.

A codeputada também lembrou que o trabalho informal termina sendo uma das únicas saídas para o brasileiro em tempos de recessão econômica e desemprego atingindo 13 milhões de pessoas no país.

“Os trabalhadores vão para o comércio informal para não ir para a bandidagem”, continuou. Jô também acredita que a tentativa de criminalizar esse setor é histórica e não há políticas para legalização da categoria ou inclusão no mercado formal. “Repudio a atitude da Prefeitura do Recife e peço que o Estado garanta a regularização dos ambulantes”, concluiu.

Um dos principais corredores viários do Recife, a Avenida Conde da Boa Vista está em obras de requalificação desde a semana passada e o vereador Ivan Moraes (PSOL) realizou audiência pública na manhã desta quarta-feira (17) para debater como ficará “a situação do Comércio Informal na avenida”, que atualmente conta com cerca de 320 camelôs.

 “A Prefeitura do Recife afirma que vai alargar calçadas, aumentar acessibilidades, os pontos de travessia, melhorar a iluminação. Mas não se sabe qual será o destino dado aos trabalhadores e trabalhadoras que sobrevivem do comércio e da prestação de serviço informal na avenida. A obra prevê a organização e inclusão de todas essas pessoas? E como será garantido que essas pessoas continuem exercendo suas atividades durante o período de execução do projeto?”, questionou.

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 Para o vereador, diante da grave crise econômica vivenciada no Brasil e do aumento do desemprego, é fundamental pensar soluções e alternativas para incluir as trabalhadoras e os trabalhadores que recorrem ao comércio e prestação de serviço informal para garantir a sua sobrevivência e de sua família.

 “Realizamos uma pesquisa que identificou mais de 300 pessoas que vivem do comércio popular, movimentando, juntas, uma economia de mais de R$ 4,5 milhões por ano”, informou Ivan Moraes. O levantamento foi realizado entre os dias 11 e 15 de março, com coordenação técnica das cientistas sociais Cecília Cuentro e Marília Nascimento.

 As pesquisadoras identificaram, por exemplo, que grande parte da mercadoria revendida é comprada pelos ambulantes originalmente no comércio formal. O levantamento foi realizado numa parceria do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio Informal (Sintraci) com o mandato do vereador.

 Ivan Moraes entende que a pesquisa dá à sociedade, e principalmente à prefeitura, elementos que poderão nortear decisões importantes para a avenida. “Ao perceber a importância econômica e social do comércio popular, nós esperamos que o Poder Executivo se dê conta que é possível, sim, organizar as áreas em que ambulantes poderão trabalhar, sem interferir de forma negativa na acessibilidade e sem tirar o ganha-pão de ninguém”, afirmou.

A Avenida Conde da Boa Vista tem 1,6 quilômetro de extensão, com forte dinâmica urbana, moradia, comércio e serviços. A obra de requalificação, que vem sendo tocada, prevê o aumento e a mudança das paradas de ônibus, restrições do tráfego de carros particulares, aumento das calçadas e faixas de pedestre, regularização de pontos de comércio, criação de um canteiro central, além de arborização, iluminação de LED e obras de drenagem. A obra deverá ter um custo de R$ 15 milhões com prevista para durar 20 meses.

Trabalhadores do comércio informal estão sendo avaliados por aplicativo nas áreas turísticas de Salvador. Desenvolvido pela Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) e a Companhia de Governança Eletrônica do Salvador (Cogel), o Ambulante Salvador, ferramenta online e gratuita, veio com intuito de dar mais segurança a vendedores e turistas.

A ferramenta reúne 515 ambulantes cadastrados que atuam no Centro Histórico, Mercado Modelo e Bonfim. A avaliação digital faz parte de um projeto que entregou aos comerciantes informais um novo fardamento, cadastro e capacitação, em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas na Bahia (Sebrae-BA).

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Quem quiser avaliar algum serviço prestado basta colocar o número de registro presente no colete do vendedor no aplicativo e iniciar a busca. Caso o número esteja correto, aparecerá a foto do ambulante seguida do nome, sobrenome, ocupação e a possibilidade de avaliá-lo com até cinco estrelas.

Para avaliações negativas, com até duas estrelas, é obrigatório adicionar um comentário. Com o intuito de evitar má fé, em ambas as situações, o avaliador precisa informar o CPF antes de atribuir a nota. Aplicativo só está disponível para Android.

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A situação da orla da cidade de Olinda foi pauta durante o expediente dos deputados na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) desta segunda-feira (25). A parlamentar Teresa Leitão (PT) criticou as ações de ordenamento no local, lembrando acontecimentos do último final de semana.

Em sua fala, Leitão afirmou que é preciso haver mais diálogo com os vendedores ambulantes que trabalham na área. Ela também pontuou que é necessária uma apresentação de um plano para que a intervenção seja realizada de forma mais coerente.

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“Os ambulantes foram avisados apenas no sábado de que não poderiam atuar no domingo. Uma trabalhadora, quando viu o carrinho sendo levado, perdeu o controle emocional. Ela acabou passando a noite detida”, contou a parlamentar.

A deputada ainda enfatizou que “esse tipo de ação deixa marcas. É preciso ter diálogo e respeitar quem quer trabalhar com honestidade, principalmente quando sabemos que Pernambuco tem o maior desemprego da região Nordeste.”

Além disso, Teresa pleiteou que as ações de ordenamento sigam um planejamento definido no Plano Diretor do município. “A orla de Olinda tem sido muito prejudicada pelo avanço do mar, e acaba ficando com poucos atrativos. Precisamos levar isso em conta ao pensar o ordenamento da área”, finalizou a petista.

Nesta quinta-feira (27), às 9h30, o prefeito de Salvador ACM Neto entrega o novo fardamento para os ambulantes que atuam no Centro Histórico, além de crachás e cartilha com as principais orientações para atuar no comércio informal. Todos terão um número de identificação vinculado à licença.

Na ocasião, o prefeito apresenta o aplicativo Ambulante Salvador, uma novidade tecnológica que tem como objetivo facilitar a identificação de ambulantes licenciados que atuam nessa área, para oferecer ao turista a possibilidade de avaliar a qualidade do atendimento prestado por estes profissionais.

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Esta ação faz parte da terceira e última etapa do projeto de capacitação e reordenamento dos ambulantes que atuam especificamente nessa área turística. O primeiro passo foi capacitar os profissionais através de oficinas, em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), depois fazer o recadastramento de todos.

No total, cerca de 400 ambulantes participaram das palestras ministradas por um consultor do Sebrae, de outubro a dezembro, e nesta quinta irão receber o certificado de participação. A capacitação esteve voltada para o cuidado com a imagem pessoal, em como gerir bem o seu próprio negócio, tendo em vista uma melhoria na recepção e na qualidade do atendimento prestado a baianos e turistas.

Com informações da assessoria

Uma ação da Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano tem dividido opiniões dos ambulantes que trabalham no Centro do Recife. É que a Secretaria instalou diversas grades e ferros em ruas do comércio da área central da capital pernambucana. O objetivo, segundo a pasta, é inibir a presença de carroças na região, mas alguns vendedores informais alegam que estão perdendo clientes e mercadorias por conta da medida.

“A gente dependia dessas ruas de entrada e saída. Antes, eu ficava circulando pela [Rua] Duque de Caxias, agora fico parado esperando algum carro parar para comprar as mercadorias”, relata um vendedor de frutas que preferiu não se identificar. Com uma barraquinha estacionada na Avenida Nossa Senhora do Carmo,  no bairro de Santo Antônio, ele afirma que o prejuízo com as frutas é de cerca de 100 reais diariamente, já que o material acaba estragando.

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Quem também reclama é a vendedora de água Sebastiana Maria, de 38 anos. Deficiente visual, ela usa o dinheiro das vendas para sustentar a casa onde mora com a filha. Acostumada a vender mais de 10 pacotes do produto diariamente, ela relata que, por conta da fiscalização rigorosa, esse número baixou para 4. “Hoje eu saio andando nas ruas e vendendo, já que não posso ficar parada em lugar nenhum. Já cheguei a ser agredida por conta disso”, relata a ambulante.

Segundo ela, a agressão partiu de um fiscal da Prefeitura do Recife no dia 11 de novembro, no Pátio do Livramento. A comerciante foi até a Delegacia da Mulher, no bairro de Santo Amaro, e registrou um boletim de ocorrência. “Espero ter alguma resposta. Aqui não tem bandido, tem vendedor e a gente quer ganhar dinheiro para sustentar a nossa família”, desabafa. Sebastiana conta, ainda, que tentou se cadastrar na Prefeitura do Recife, mas não conseguiu.

Já Weydson Alves, 23 anos, até consegue colocar a sua barraquinha em frente ao Mercado São José, mas apenas em um horário pré-determinado. “Os fiscais só deixam à tarde. Pela manhã, tenho que ficar em outro ponto. Pra mim, foi péssimo porque acabo ficando em lugares mais escondidos que não têm tanto movimento, então tenho prejuízo”, afirma o ambulante que usa o dinheiro das vendas de hambúrguer, salsicha, queijo e alho para manter a casa em que mora com a esposa e dois enteados no Alto da Bondade, na Zona Norte da Capital.

Por outro lado, tem quem comemore a medida. Alguns vendedores informais consideram que as grades deixaram o espaço mais organizado. “Antes isso aqui era uma bagunça. Havia muita carroça, vendedores espalhados e isso atrapalhava. Agora, está tudo certinho, ficou ótimo”, afirma o vendedor de coco Clemilson Alves que é cadastrado e tem um ponto fixo na Rua Duque de Caxias.

Também com o cadastro em dia, o vendedor de relógios Rodrigo Oliveira, 24 anos, comercializa os seus produtos há dois anos na Avenida Nossa Senhora do Carmo. Para ele, a medida foi benéfica para os vendedores que têm o cadastramento. “Aqui era muito desorganizado, muita gente circulando, muito vendedor, então ficava aquela bagunça. Isso acabava atrapalhando as nossas vendas também, porque era muita gente. Depois que a prefeitura colocou essas grades e começou a fiscalizar, melhorou muito e ficou bem mais organizado”, conta.





O LeiaJá.com conversou com o secretário de Mobilidade e Controle Urbano do Recife, João Braga, sobre as críticas dos ambulantes. Em relação à implantação das grades, o secretário afirmou que foi necessário para inibir as carroças na área central da cidade. "O que mais complica a mobilidade das pessoas é a ocupação desordenada das carroças. Então, nós colocamos essas barreiras para facilitar o trabalho dos nossos fiscais. Além disso, dentro do espaço dessas barreiras, só pode ficar os ambulantes autorizados. Faremos nas ruas o que for necessário. Esse é começo de um projeto que queremos finalizar até o final de 2019 para organizar todo o centro da cidade", disse.

Sobre a dificuldade para o cadastramento, Braga disse que esse cadastro foi feito por volta de 2014/2015. “Não tem como deixarmos esse cadastro aberto o tempo todo, não teria condições de regularizar tanta gente. Entendemos que o desemprego é grande, as dificuldades aumentaram, mas não podemos abrir mão dos cadastros e também não temos como cadastrar todo mundo. A gente tem sido mais tolerante e ainda há ruas onde essas pessoas sem cadastro podem ficar”, explica. O secretário também prometeu que em janeiro de 2019 será entregue um espaço no Cais de Santa Rita destinado aos ambulantes cadastrados que atuam no entorno do Mercado São José.

Questionado sobre a truculência dos fiscais relatada pelos ambulantes, João Braga reconheceu que isso, de fato, pode acontecer. “Não nego que isso exista, mas muitas vezes as pessoas insistem em ficar no local e, depois de repetidas notificações e pedidos para se retirar, em um certo momento existe uma abordagem mais rude, mas a gente tenta evitar. Mas para o tamanho da cidade, esse número é mínimo. E a gente só faz depois de muito pedido, muito diálogo para sair do local”, afirma.

A ambulante Valdicleia Gomes sustenta sua família com a venda dos bolos do rolo / Foto: Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

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A nova sensação das ruas do Recife tem a cara e o gosto de Pernambuco. O bolo de rolo, tradicional alimento do Nordeste, vem ganhando espaço entre os chamados “passa tempo da viagem”, que vendedores ambulantes comercializam nos sinais de trânsito da capital. O bolo é feito com recheio de goiabada e vendido em diversas regiões do Recife, concorrendo, inclusive, com o número de vendas de outra queridinha dos motoristas e passageiros, a pipoca.

Vendedora ambulante há mais de um ano, Dona Valdicleia Gomes conta que consegue vender 80 bolos por dia no sinal de trânsito localizado na Rua Benfica, no bairro da Madalena, Zona Oeste do Recife. “Chego aqui aproximadamente de oito horas da manhã, em alguns horários com mais movimento de carros consigo vender bastante. Eu trabalho aqui de segunda-feira até o sábado, no início da semana, é o dia que as vendas costumam ser melhores. Sustento minha casa e meus filhos com o dinheiro que ganho aqui”, informou.

Os vendedores ficam de segunda-feira até o sábado nas avenidas com os produtos, chegando a vender cerca de 200 bolos de rolo por semana / Foto: Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

O jovem Renato Santana, de apenas 23 anos, vende o bolo de rolo há dois anos e afirma que toda sua renda vem das vendas que realiza na Avenida Engenheiro Abdias de Carvalho, também na Zona Oeste do Recife, onde coloca uma mesa todos os dias, com 30 bolos de rolo. Renato afirma que até seis da tarde, todos os bolos já foram vendidos a motoristas e transeuntes que passam pela localidade.

O ambulante recomenda o produto e afirma que os clientes ficam satisfeitos com a iguaria. “O meu bolo de rolo é o melhor da região, quem compra uma vez, não deixa mais de vir aqui e provar. Combina com café, pode ser o lanche da tarde e até mesmo pode se servido depois do jantar”, destacou.

A doceira Marta Cunha afirma que os bolos são saborosos e que é sempre bom poder provar as comidas típicas da região. Por também trabalhar com vendas e doces, Marta ressaltou que o bolo de rolo vendido nos sinais tem a massa macia e o preço acessível. “Provei o bolo de rolo que é vendido no sinal e gostei do sabor. Também sou doceira e meus doces são feitos com os ingredientes na medida certa. A massa do bolo é muito importante, e o que eu comprei estava no ponto certo. Gostei sim, comprarei outras vezes, mas tenho que dizer que o que eu faço para minhas netas é melhor”, destacou.

A venda de bolo de rolo em Recife só faz aumentar, os vendedores estão localizados em todas as regiões do capital pernambucana. Os produtos são vendidos de segunda-feira a sábado e na maioria dos pontos, custam apenas R$ 5.

Os fornecedores são de diferentes localidades da cidade. Os ambulantes preferiram não informar por quanto adquirem o produto.

723 mil. É essa a quantidade de pessoas desempregadas em Pernambuco. O número equivale a 17% da população do Estado. É a segunda maior taxa de desemprego no Brasil, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados são referentes a 2017. Pernambuco fica apenas atrás do Amapá, com 17,7% desocupados.  

Para driblar o desemprego, milhares de pessoas encontram no comércio informal uma alternativa de renda. Com uma rotina incerta nas ruas ou no transporte coletivo, os chamados vendedores ambulantes apostam na criatividade para conseguir conquistar os clientes. Os produtos são variados e vão de chocolate, água, sorvete e caldo de cana até fone de ouvido e carregador de celular. 

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Acostumado a recolher os lixos da cidade de Paulista, na Região Metropolitana do Recife, função que desempenhou por mais de 15 anos, o gari Aécio Flávio da Silva, 45 anos, foi demitido há um ano e meio. Responsável pelo sustento da esposa, que também está desempregada, e dos três filhos, Aécio se viu sem saída ao buscar emprego e não encontrar. Encontrou no trabalho informal uma solução temporária ao desemprego. 

São mais de 12 horas de trabalho por dia vendendo água. Áecio consegue vender, em média, 120 garrafas diariamente, cada uma a R$1. “Eu ganhava mais como gari, mas o que posso fazer, né? preciso alimentar a minha família e não posso ficar sentado esperando”, afirma.  

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De acordo com o IBGE, desde 2015 a taxa de desocupados em Pernambuco só cresce. Ainda segundo o Instituto, a taxa de desemprego do Brasil tem caído, mas mais de 13 milhões de pessoas ainda continuam desempregadas. 

Persistente, o vendedor ambulante Leonardo Oliveira, 29 anos, está desempregado desde 2012 e, de lá pra cá, rotineiramente visita a Agência de Empregos de Abreu e Lima, no Grande Recife, na esperança de ver a sua carteira de trabalho assinada novamente. São seis anos de uma espera que tem ficado ainda mais amarga com a aproximação da chegada do seu primeiro filho, que nasce em junho. “Continuo em busca de um emprego e não vou desistir, mas tive que encontrar essa outra opção para poder sustentar minha casa e meu filho que já já vai nascer. Fico muito preocupado com essa situação toda”, revela. 

Pilotando uma ‘moto-lanchonete’ pelas ruas de Paulista, Victor Vinícius Santana, 21 anos, vende coxinha, empada, pastel e caldo de cana. Técnico em informática, Victor teve a carteira assinada por dois anos e há três meses foi demitido. Vender os lanches na rua surgiu como opção e ele agarrou a oportunidade. “Eu estava numa situação muito difícil, então aceitei esse trabalho. É mais cansativo e trabalho mais, mas não posso ficar parado. Tá dando para se virar. Também faço alguns bicos nas horas vagas”, conta. 

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O LeiaJa.com entrou em contato com a Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Trabalho e Qualificação (Sempetq), mas não obtivemos resposta. 

Pelo segundo dia consecutivo, ambulantes do centro do Recife protestam pela garantia de conseguirem trabalhar sem que os policiais apreendam suas mercadorias, o que, segundo os manifestantes, acontece rotineiramente. Nesta última terça-feira (3), os ambulantes fecharam a Rua Direita, bairro de São José. Nesta quarta (4), eles colocaram fogo em entulhos e fecharam as Avenidas Nossa Senhora do Carmo e Dantas Barreto, no Centro da capital pernambucana.

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Germal Rodrigues, um dos manifestantes, disse ao LeiaJá: "Até agora nada foi resolvido pela prefeitura". A Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros e a Companhia de Trânsito e Transporte (CTTU) estão no local. Às 10h50 da manhã desta quarta (4) as chamas foram apagadas e o trânsito começou a ser liberado pelas autoridades que estão no local.

Com informações de Jorge Cosme

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