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Com objetivo de ajudar os pequenos empresários a definirem uma estratégia para o último semestre do ano, a Câmara Americana de Comércio no Brasil (Amcham Brasil) promove, até 26 de junho, a Semana Nacional do Empreendedorismo, com foco em técnicas de aceleração e recuperação comercial nos últimos dois trimestres do ano.

O evento tem uma programação on-line e gratuita que conta com capacitação estratégica em tendências de consumo, intraempreendedorismo, criatividade e adaptação ao novo mundo pós-coronavírus. Haverá, também, rodadas de networking virtual entre pequenos empreendimentos, grandes corporações e multinacionais brasileiras e americanas, além do oferecimento de mentoria para pequenos empreendedores.

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Na programação, haverá as participações de Luiz Alberto Garcia, presidente de Honra do Conselho de Administração do Grupo Algar; João Appolinário, fundador e presidente da Polishop; Artur Grynbaum, CEO Grupo Boticário; entre outros líderes.

“Todos ganham ao tirar as pequenas empresas da UTI econômica. Ganhamos em preservação de empregos, cadeia de fornecedores e na manutenção de produtos e serviços que formam boa parte do nosso setor privado nacional”, conta a CEO da Amcham Brasil, Deborah Vieitas, segundo informações da assessoria. Dos mais de cinco mil empreendimento associados à Amcham, 70% são PMEs.

A empresa Amcham está recebendo inscrições de empreendedores, até 30 de junho, para a 3ª edição do Amcham Arena, competição realizada nas 15 unidades da empresa espalhadas pelo Brasil. O objetivo do evento é conectar as startups brasileiras ao universo corporativo. A startup vencedora a nível nacional, será premiada com R$ 50 mil em patrocínio mais Pitch e imersão na Agibank, que é o banco parceiro do concurso.

Nas etapas classificatórias, os empreendedores apresentarão seus negócios em pitches de cinco minutos. As 10 melhores startups de cada estado ficarão frente a frente com uma banca formada por grandes CEOs e executivos. As vencedoras das etapas regionais se enfrentam, em São Paulo, no dia 17 de outubro, na grande final nacional do Amcham Arena.

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Na fase regional, a startup campeã receberá o prêmio de R$ 10 mil em patrocínio de eventos e um ano de associação à Amcham Brasil, de acordo com a unidade escolhida. A final nacional do Amcham Arena, será em São Paulo, em 17 de outubro.

 Empresários já podem se candidatar por meio do site da Amcham, até 30 de junho.

Recife é uma das capitais que participantes na competição. A superintendente da Amcham Recife, Alessandra Andrade, ressalta a importância da promoção de network entre grandes e pequenas empresas. “Entendemos que colocar as pessoas certas em contato é fundamental para gerarmos acesso e oportunidades a todos os agentes do mercado, e que a cooperação é um instrumento importante do nosso futuro e que deve ser fomentada”, afirma.

 

*Com informações da assessoria de imprensa da Amcham Recife

O Conselho de Administração da Câmara Americana de Comércio no Brasil (Amcham Brasil) se reuniu ontem (30) para discutir sobre a agenda prioritária (que é a abertura comercial entre duas nações) da parceria entre Brasil e Estados Unidos. As ações em conjunto demonstraram benefícios para os dois países.

"O balanço é extremamente positivo. Iniciamos uma conversa mais prática com o governo norte-americano, estabelecendo uma lista de dez projetos prioritários, buscando resultados concretos”, disse o embaixador do Brasil nos EUA, Sérgio Amaral.

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O diplomata norte-americano, Rex Tillerson, declarou que os dois governos estão empenhados com essa cooperação bilateral. “Acredito até em outros resultados a curto prazo, como da área de Defesa Nacional. No caso de áreas com dificuldades de avanços, estamos nos empenhando dos dois lados para estabelecer um compromisso, como é o caso dos setores de Energia e Infraestrutura”, afirma o diplomata.

Sobre os fatores econômicos, Amaral afirma que é necessário um outro encontro para que o assunto seja melhor discutido pois o tema demanda muito tempo. O embaixador afirma que há possibilidade de bitributação* entre os dois países.  “Estamos de um lado, no Brasil, com uma grande restrição fiscal em que há uma cautela em abrir iniciativas novas sem saber qual será o impacto que isso vai ter na arrecadação. Do lado americano, existe um programa de reforma tributária em curso, que inclusive contempla um mecanismo novo, que é o ajustamento fiscal na fronteira. Ele poderá modificar substancialmente, por exemplo, a tributação de empresas norte-americanas fora dos EUA.” 

*Bitributação: fenômeno do direito tributário que ocorre quando dois entes tributantes cobram dois tributos sobre o mesmo fato gerador (ou fato jurídico tributário). 

O economista-chefe do banco Credit Suisse, Nilson Teixeira, que participa nesta terça-feira, 30, de palestra na Amcham Brasil, na capitral paulista, afirmou que o Brasil deve crescer 2% em 2013 e 3% no ano que vem. "Não se trata de uma situação ruim um crescimento de 2%", afirmou. Ele ressaltou que o potencial de expansão do PIB do País, "com devidos investimentos", está mais próximo de 4% do que de 2%.

De acordo com Teixeira, a taxa de desemprego está em leve expansão e deve atingir 5,7% neste ano, com uma velocidade menor do avanço da renda real dos trabalhadores. O economista ponderou que a inflação deve subir 5,8% neste ano e em 2014 e destacou que o IPCA não está fora do controle. Nesse contexto, ele pondera que o Banco Central deverá elevar a Selic para 9,25% em 2013.

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DELFIM NETTO - O ex-ministro da Fazenda Delfim Netto, também presente na palestra da Amcham, afirmou nesta manhã ter a impressão de que o Banco Central "declarou sua independência". Segundo ele, o presidente do BC, Alexandre Tombini, sinaliza que "se as finanças públicas não ajudarem, vai cumprir o seu papel", que é elevar os juros básicos para conter a demanda agregada e diminuir as pressões do desequilíbrio fiscal sobre a inflação. "Seguramente as últimas decisões do BC tem sido tomadas nessa direção", afirmou, referindo-se ao movimento de alta da Selic iniciado em abril pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

Delfim destacou que "a inflação de 6,5% é desconfortável", pois no mundo apenas quatro ou cinco países tem um nível de preços superior a 5% ao ano. "Mas no Brasil ela não está fora do controle. Não há nenhuma catástrofe", ressaltou.

Já sobre o lado fiscal, Delfim Netto afirma que o Brasil passa por "uma situação um pouco desconfortável", que inclusive leva o déficit nominal para um patamar ao redor de 2,5% do PIB. Para ele, "60% do PIB de dívida bruta é (uma fatia) elevada, mas não é nada trágico", ponderou.

O ex-ministro destacou, contudo, que "as manobras" contábeis feitas pelo governo nos últimos anos fez com que o indicador que mede a dívida líquida se torna-se praticamente inoperante.

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