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Após a publicação da reportagem da Folha de São Paulo sobre o financiamento de mensagens anti-PT por parte de empresas privadas, coube a um dos filhos de Bolsonaro, Carlos, se pronunciar sobre a acusação. Segundo ele, o jornal paulista "não se cansa de contar meias verdades ou mentiras descontextualizadas".

De acordo com reportagem da Folha, entre as instituições privadas que contrataram o serviço está a Havan, de Luciano Hang - que já foi acionado pelo Ministério do Trabalho por coagir os funcionários para votar em Jair Bolsonaro (PSL).

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O valor gasto em cada contrato, segundo o jornal, pode chegar a R$ 12 milhões.  Carlos Bolsonaro, vereador pelo Rio de Janeiro, não se alongou muito na "resposta" à denúncia do jornal, passando a postar imagens do pai no hospital após o atentado em Juiz de Fora (MG).

O filho do presidenciável atacou o jornal, o chamando de "foice de SP" e disse que a Folha de São Paulo vai "perder a boquinha que o partido mais corrupto do Brasil bancou ao longo de seu tempo no poder".

Carta de liberdade de imprensa - Nessa quarta (17), Haddad e Jair Bolsonaro assinaram uma carta de compromissos proposta pela Associação Brasileira de Imprensa (ABI). Eles reiteraram que, caso eleitos, respeitarão a Constituição Federal e não promoverão alterações que afetem o direito à informação, a liberdade de expressão e de imprensa.

Uma jornalista de 40 anos, que presta serviço ao portal NE10, do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação, denunciou um crime do qual foi vítima neste domingo (7). De acordo com a profissional, dois homens a agrediram e a ameaçaram de estupro no momento em que saía do local de votação, no bairro de Campo Grande.

Segundo a vítima, um dos agressores vestia uma camisa do candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL). “Tinham um ferro, tipo um canivete. Viram meu crachá e disseram que eu era riquinha e de esquerda e também ameaçaram um estupro”, contou ao jornal. 

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Ainda de acordo com o relato, a jornalista foi cortada no braço e no queixo. Durante a violência, um carro teria passado e buzinado, o que teria assustado os homens. A vítima prestou queixa na Polícia Civil. 

O delegado Rômulo Aires, titular da Delegacia do Espinheiro, explicou que as providências necessárias foram tomadas pela Polícia Civil. “Foi feito registro do Boletim de Ocorrência, ela foi encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML) e a polícia foi ao local para tentar identificar os suspeitos”, detalhou. Os investigadores vão solicitar as imagens da câmeras de segurança do local que aconteceu a hostilidade. 

Nas inúmeras polêmicas que circulam nas redes sociais, envolvendo a eleição 2018, um vídeo no qual o comentarista Arnaldo Jabor desmente que votaria no candidato a presidente da República Jair Bolsonaro (PSL) também está causando. Ele chega a chamar Bolsonaro e o seu vice, o general Mourão, de “nazistas”. 

O também cineasta falou que os dois podem transformar o país em uma “desgraça definitiva”. “Eles são apoiadores de torturadores, da Ditadura Militar, além de serem ignorantes e despreparados. Não votem nesses dois caras. Bolsonaro é uma ameaça para o país”, disparou. 

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Confira o vídeo:

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A candidata a vice-presidente na chapa de Fernando Haddad (PT), Manuela D´Ávila (PCdoB), foi mais uma vítima da disseminação de uma fake news. A deputada foi ameaçada nas redes sociais após uma notícia falsa que foi compartilhada no qual afirmava que a Polícia Federal teria quebrado o sigilo telefônico de agressor do candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) e que Manuela teria ligado várias vezes para Adélio e que também teria junto ao PT planejado o ataque a faca contra o capitão da reserva. 

Um home que se identificou em uma rede social como Guilherme Messias Bolsonaro foi direto ao fazer uma ameaça. “Vacilona, foi você quem mandou o Adélio esfaquear o Bolsonaro. Planejou tudo e com detalhes. Já te vi você (sic) uma vez perto da PUC aqui em Campinas e ignorei, mas dessa vez vai ser diferente. Se prepare D´Ávila”, avisou. 

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A defesa de Manuela D´Ávila, por meio de nota, disse que ela teme pelo que pode ocorrer em seus próximos atos de campanha. “Esta cólera generalizada, que se alimenta de informações inverídicas como a relatada, é terreno fértil para os ditos “justiceiros” que pretendem vingar seu “mártir” fazendo justiça com as próprias mãos”, destaca o texto. 

Nesta segunda (24), a coligação do PT pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que a candidata receba proteção da Polícia Federal. No pedido, a coligação reforça as ameaças e que determine a suspensão imediata do conteúdo que vincula Manuela D'Ávila ao autor do ataque a Bolsonaro.

Um homem de 26 anos foi preso no Texas, nos Estados Unidos, após fazer várias ameaças de estupro e assassinato à cantora pop Tailor Swift. De acordo com o jornal Daily Mail, Eric Swarbrick está detido desde o dia 25 de agosto e levava pessoalmente as cartas com ameaças até a sede da gravadora com a qual a artista trabalha, além de enviar e-mails afirmando que iria estuprar e matar Taylor, cometendo suicídio em seguida.

Outros veículos de comunicação também afirmaram que Eric já tinha sido preso por causa das cartas, mas continuou a enviar ameaças quando foi posto novamente em liberdade. As cartas, a princípio, pediam apenas que ele fosse apresentado à cantora, mas foram ficando mais agressivas com o passar do tempo.

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“Eu odeio a Taylor Swift e sei que sou sua alma gêmea. Eu reprimi o monstro dentro de mim e sei que não há nenhuma outra resposta além da morte”, disse ele em uma das mensagens. Se for condenado, o acusado poderá pegar até cinco anos de prisão. 

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Um vídeo mostra um idoso ameaçando ciclista com uma barra de ferro. O autor das filmagens, o professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) Leonardo Cisneiros, escreveu na publicação do Facebook que o idoso ameaçou o rapaz após este reclamar de ultrapassagem perigosa.

Com a barra de ferro da mão, o homem fica no meio da rua e pede para que o ciclista peça desculpas. O idoso diz que o homem na bicicleta teria dado uma ‘porrada’ no retrovisor. “Aprenda a andar. Você está no meio da rua. Você é atrevido, afoito”, diz o senhor.

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Já o ciclista rebate alegando ter sido atropelado. Ele estava em uma bicicleta do BikePE, modelo de compartilhamento em que é preciso devolver a bicicleta para uma estação dentro do período de uma hora nos dias úteis.

O senhor continua: “Eu buzinei para você sair, rapaz. Era bom que uma pessoa atropelasse você”. Por fim, o homem com a barra de ferro permite que o rapaz na bicicleta siga o caminho. “Eu fiquei filmando prestes a gritar alguma coisa caso a ameaça avançasse. Parece que outras pessoas já tinham chamado a polícia também”, informou Leonardo Cisneiros na publicação.

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O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA) ameaçou uma intervenção militar na Venezuela para restaurar a democracia e aliviar a crise humanitária do país, unindo-se dessa forma a uma ideia lançada pelo presidente dos EUA, Donald Trump. Luis Almagro, fez um alerta durante uma visita à fronteira da Colômbia com a Venezuela, na qual ele também denunciou a "ditadura" socialista do presidente Nicolas Maduro por estimular uma crise migratória em toda a região.

"Com respeito a uma intervenção militar para derrubar Nicolás Maduro, não devemos descartar nenhuma opção", disse Almagro em uma conferência de imprensa na cidade colombiana de Cúcuta. "O que esse regime está cometendo são crimes contra a humanidade, a violação dos direitos humanos e o sofrimento das pessoas no êxodo induzido, que está impulsionando ações diplomáticas em primeiro lugar, mas não devemos descartar nenhuma ação."

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Almagro tem sido um dos principais críticos de Maduro na América Latina, mas até agora não tinha se mostrado disposto a ir tão longe quanto o presidente dos EUA, Donald Trump, que no ano passado levantou a possibilidade de uma "opção militar" contra Maduro. Em várias reuniões com assessores e líderes latino-americanos no ano passado, Trump também discutiu o possibilidade de uma invasão norte-americana da nação sul-americana.

No caso de Almagro, a ameaça de uso de força militar é especialmente surpreendente, dada a sua condenação ao apoio ofertado à invasão norte-americana da República Dominicana em 1965 para tirar do poder um presidente democraticamente eleito, mas pró-Cuba. A invasão, realizada em nome da OEA, deixou milhares de mortos e um sentimento da América Latina contra a ideia de voltar a usar força contra uma nação soberana. Em 2015, Almagro pediu desculpas pelo papel da OEA na invasão, dizendo que esse tipo de evento não deveria se repetir.

Fonte: Associated Press

Candidato à Presidência da República, Guilherme Boulos (PSOL) responsabilizou o também postulante ao cargo e deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) pela ameaça recebida por uma funcionária da campanha do psolista nessa quarta-feira (29). 

Segundo Boulos, a mulher, que teve o nome preservado, estava em frente ao comitê dele, localizado na zona oeste de São Paulo, quando um homem branco de aproximadamente 35 anos de idade passou em um carro em frente gritando "Boulos o c..., aqui é Bolsonaro"  e, em seguida, teria apontado uma arma em direção a ela. 

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O caso foi registrado na 14º Distrito Policial, em Pinheiros. À polícia, a funcionária de Boulos disse ter respondido "o que é isso, fascista" quando ele mostrou a arma em sua direção e depois seguiu com o veículo. 

"Nós exigimos investigações e providências. Não é possível que o nível de intolerância, o nível de ódio, estimulado pelo próprio Jair Bolsonaro, chegue a esse ponto de ameaçar uma mulher ali em frente ao comitê. A responsabilidade política disso é do Bolsonaro, que sai estimulando uso de arma de fogo, que pega mão de criança e faz gestos de arma de fogo", afirmou Guilherme Boulos, em vídeo publicado nas redes sociais.

“Não vamos nos intimidar diante disso, temos que vencer e combater esse clima de intolerância e ódio”, acrescentou o candidato. A campanha de Boulos conseguiu fotografar o veículo, um Chevrolet Classic preto, placa EXS-0031. O dono do veículo já foi identificado pela polícia. 

Paris, 19 - Uma auditoria financiada pelo governo da França concluiu que 840 pontes no país enfrentam problemas sérios e correm o risco de um eventual desabamento. O governo do presidente Emmanuel Macron já prometeu mais gastos em infraestrutura, mas o assunto ganhou mais força após o desabamento de uma ponte na vizinha Itália, que matou 43 pessoas.

As conclusões da auditoria foram publicadas neste domingo pelo Journal du Dimanche. Segundo ela, entre as 12 mil pontes mantidas pelo governo da França, um terço precisava de reparos e 7%, ou cerca de 840 pontes, apresentavam "risco de colapso" nos próximos anos e poderiam ser fechadas.

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O estudo não abrange as milhares de outras pontes francesas mantidas pela iniciativa privada ou por governos locais.

Ministra do Transporte, Elisabeth Borne afirmou na semana passada que a manutenção de pontes era "prioridade" no governo atual. Fonte: Associated Press.

A Latam Airlines Peru informou nesta quinta-feira, 16, que, devido a um alerta recebido pelo Centro de Controle de Tráfego Aéreo do Peru sobre uma suposta ameaça de bomba no voo LA2369 que fazia a rota Lima-Santiago do Chile, o mesmo teve que alternar o pouso para o aeroporto de Pisco, seguindo os protocolos de segurança aeronáuticos.

Em nota à imprensa, a Latam informa que nenhum passageiro nem membros da tripulação ficaram feridos com a aterrissagem. A companhia diz que está fornecendo alimentação e toda a assistência necessária aos passageiros.

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Segundo a empresa, a Unidade de Explosivos da Polícia Nacional do Peru (UDEX) está no Aeroporto de Pisco fazendo uma varredura na aeronave.

"A Latam reafirma seu compromisso com a segurança e com os protocolos operacionais aeronáuticos que buscam resguardar a integridade e o bem-estar de seus passageiros", diz na nota.

Um protesto de veganos terminou de uma forma constrangedora no Leeds Kirkgate Market Leeds, em Leeds, no Reino Unido. É que um açougueiro ficou inconformado com a manifestação e ameaçou os manifestantes com pedaços de carne. 

O grupo queria chamar a atenção para o maus-tratos sofridos pelos animais antes e durante o abate. "Imediatamente, ele começou a gritar para sairmos de lá e mandou a gente se foder, além de outros xingamentos. Nós permanecemos em silêncio”, disse Ginette Lindstrom, uma das militantes, ao jornal Daily Mail.

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O açougueiro pegou dois pedaços de carne e ameaçou os manifestantes.  “Ele chegou a esfregar os pedaços nos rosto e na boca de algumas pessoas. O homem nos agrediu e disse que quebraria nossos equipamentos se não saíssemos de lá”, relatou Lindstrom. 

Após as ameaças, os manifestantes saíram do mercado. Eles não prestaram queixa na polícia. Um vídeo publicado no facebook mostra a reação do açougueiro. Confira:

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Após ter encaminhado pedido de proteção à Corte Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), a arquiteta Mônica Benício, viúva da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), confirmou nesta segunda-feira (6), durante quase três horas de depoimento na polícia, que há quatro meses sofre ameaças –- pessoalmente e também pela internet. O depoimento foi prestado na Delegacia de Homicídios, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.

Mônica foi ouvida pelo delegado titular, Giniton Lages. A arquiteta contou que, em dois momentos diferentes, foi acompanhada por um carro em situação estranha e que também foi alvo de  constrangimento na rua. Em um deses momentos, Mônica disse que um homem repetiu que ela estava "falando demais" e "precisava ter cuidado para não morrer".

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A arquiteta revelou ainda que recebeu mensagens raivosas em seu perfil na rede social Twitter.  Ao deixar a delegacia, Mônica afirmou que, inicialmente, não pretende pedir para ser incluída no programa de proteção a testemunhas, mas Lages disse que há disposição para dar mais segurança a ela.

À Agência Brasil, o  delegado afirmou que está à disposição para prestar segurança à viúva da vereadora.

Soluções

Mônica informou que, ao longo desta semana, pretende buscar alternativas para evitar o incômodo em que vive há quatro meses. “Isso tem que ser negociado ainda, porque precisam ser apresentadas algumas soluções. Tudo isso vai ser discutido e não tenho muitas informações.”

Por motivo de segurança, a arquiteta disse que não poderia fornecer detalhes do depoimento na polícia. Porém, demonstrou tranquilidade a partir do pedido feito à Corte da OEA. “Isso significa que a OEA cobra do Estado brasileiro que garanta minha segurança e proteção para que eu continue exercendo o trabalho de defensora dos direitos humanos, porque eu venho ocupando, cada vez mais, os espaços de fala que eram de Marielle.”

Para Mônica, a iniciativa da OEA, de atender a seu pedido, é uma demonstração de que o caso Marielle faz parte das prioridades do Estado. A vereadora foi assassinada em 14 de março deste ano, na região central do Rio de Janeiro, ao lado do motorista Anderson Pedro Gomes, mas o crime ainda é objeto de investigação e aguarda desfecho.

Para a arquiteta, a morte da vereadora foi um crime politico, e esta foi a razão de não ter procurado a Secretaria de Segurança do Rio para assegurar a sua vida. “Eu estaria pedindo ajuda e proteção ao Estado que matou a Marielle, então, pedi direto à OEA”, explicou.

À Agência Brasil, a Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro informou que não vai comentar o assunto.

150 dias

Mônica Benício ressaltou que, no próximo sábado (11), a morte de Marielle Franco completará 150 dias e lamentou que, depois de quase cinco meses, não há informação sobre suspeitos. “Acredito que o trabalho da polícia esteja sendo feito efetivamente. Foi um crime sofisticado e infelizmente bem executado, em que houve poucos erros – daí a dificuldade de chegar a uma solução."

Em seguida, a viúva de Marielle disse que é importante ter paciência porque não se procura qualquer solução: "A gente não quer, qualquer solução. Por ser um crime político, um crime de poder, que envolve pessoas muito poderosas por trás disso. Então, tem que ser bem resolvido”, afirmou.

Uma funcionária de uma lanchonete Subway, na Inglaterra, foi mandada embora após ser presa por apontar uma faca para um dos clientes da loja.

Segundo o jornal Mirror, Chelsea Lloyd teria "perdido a paciência" após o cliente pedir que o pão de seus amigos fossem torrados separadamente. 

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Um vídeo com o momento em que Chelsea ameaça aos gritos o cliente Vincente Tamiraos circula nas redes sociais. Confira:

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Depois de tirar milhões de dólares do tráfico de drogas, Sombra corre grandes riscos. Até a máfia chegou a colocar um preço em seu focinho. A polícia colombiana decidiu então proteger sua cadela-estrela antidrogas, enviando-a para um lugar seguro em Bogotá.

"Não só Sombra tem sido ameaçada, muitos cães na polícia, diariamente, estão sofrendo ameaças", explica à AFP Jeison Cardona, instrutor canino da escola de adestramento do município de Facatativa, no centro do país.

No entanto, desta vez, as autoridades optaram por colocá-la em segurança, num incomum caso de um animal forçado ao exílio em razão do tráfico de drogas.

A pastor alemão de seis anos de idade tornou-se o pesadelo do poderoso clã do Golfo, a maior organização de tráfico de drogas da Colômbia, que, segundo o governo, está em processo de rendição, depois de ter recebido duros golpes.

A história da Sombra com este grupo armado remonta a 2016. Naquele ano, ela descobriu 2,9 toneladas de cocaína no porto de Urabá, no noroeste, escondidas em um "contêiner carregado de banana" com destino a Antuérpia, na Bélgica.

Um feito que repetiu em maio de 2017, quando encontrou 1,1 tonelada de cocaína escondida em polpa de frutas em um depósito na cidade caribenha de Santa Marta.

Furiosos, os homens de Dairo Antonio Úsuga (Otoniel), chefe do clã, tentaram subornar um policial com cerca de 7 mil dólares para entregá-los a cadela.

"Por precaução, decidimos transferi-la, levando em conta os indícios de ameaça do clã do Golfo", indicou o coronel Tito Castellanos, vice-diretor da polícia antinarcóticos.

Desta forma, a pastor alemão tornou-se alvo de um dos homens mais procurados e temidos da Colômbia, o maior produtor mundial de cocaína consumida nos Estados Unidos.

Até agora, este ano, os 346 cães policiais detectaram cerca de 200 toneladas de todos os tipos de drogas num valor estimado de US$ 5 bilhões, de acordo com a diretoria antinarcóticos. Apenas Sombra detectou nove toneladas em seus cinco anos de atividade.

- Uma bola de prêmio -

Por causa das ameaças, a polícia antinarcóticos transferiu Sombra para o aeroporto internacional de Bogotá no final do ano passado. A localização de seu canil tornou-se um segredo ciosamente guardado.

Embora em sua nova posição dificilmente possa fazer grandes descobertas como no passado, Sombra segue ativa. Ao lado de dois policiais, ela fareja o depósito de envio de carga.

A pastor alemão parece confortável no frio de Bogotá. "Mais do que de trabalho, a relação com o canino é de amizade, de companhia, de dar apoio um ao outro", diz José Rojas, o oficial responsável por seus cuidados.

O dia de trabalho de Sombra é de oito horas, com um intervalo de duas. De cada 100 cães, apenas cinco possuem habilidades de agente antinarcóticos. Paradoxalmente, não se busca que procriem.

Os escolhidos se especializam na detecção de cocaína ou drogas sintéticas, e alguns até desenvolvem um olfato capaz de atravessar o aço.

Para os cães, "procurar drogas é uma brincadeira", explica Rojas. Quando Sombra, por exemplo, detecta algo suspeito, recebe como prêmio uma bola. Ela "se sobressai porque desenvolveu um pouco mais o seu olfato" na busca de cocaína, afirma com orgulho seu cuidador.

Além disso, distingui-se por sua coragem de ir nos locais onde os outros cães não vão. Não foge da selva, nem dos barcos, nem das câmeras de televisão.

- Risco por explosivos -

Na prolongada e questionável luta antidrogas, os cães se tornaram um valioso aliado das autoridades.

Tal é a sua eficácia que os traficantes tentam eliminá-los.

Alguns cães já foram mortos na Colômbia - o número é mantido em segredo - quando participavam no trabalho de erradicação de plantações de drogas, detectando os explosivos com os quais tentam proteger as plantações.

"Na zona rural de Tumaco (fronteira com o Equador) morreram animais por explosivos e franco-atiradores. Quando o cão senta para apontar que há uma carga explosiva, os criminosos ativam o explosivo", afirma o coronel Carlos Villarreal, chefe de treinamento canino da polícia.

No segundo país com o maior número de minas antipessoal atrás do Afeganistão, o combate às drogas traz riscos adicionais para humanos e animais.

Os traficantes de drogas, por sua vez, também recorreram ao olfato dos cães para testar a camuflagem de seus carregamentos. E chegaram ao ponto de "contaminar a droga com urina de leão" para afugentar as fêmeas ou os machos treinados, segundo o coronel Villarreal.

Sombra tem dois anos para se aposentar e ir para uma casa em Guaymaral, uma área rural ao norte de Bogotá, para onde vão os cães aposentados que trabalham com as autoridades. Até lá, a polícia continuará cuidando dela com cuidado.

A decisão de optar por um divórcio "amigável" com a União Europeia detonou nesta segunda-feira (9) uma nova crise no governo da premiê britânica, Theresa May. Em três dias, três ministros que pregam uma "separação dura" pediram demissão, entre os quais o chanceler Boris Johnson e o encarregado das negociações do Brexit, David Davis. Contestada, May pode ter de enfrentar um voto de desconfiança no Parlamento.

A crise é provocada pelas divergências entre moderados e radicais dentro do Partido Conservador. Os primeiros defendem um "Brexit suave", com a imediata assinatura de um acordo de livre-comércio com a UE e, em contrapartida, aceitam a manutenção da política migratória. Essa tendência é apoiada por grandes empresários e investidores, que desejam que o divórcio, se de fato se confirmar, em março de 2019, tenha o menor impacto econômico e financeiro possível.

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A segunda tendência é comandada pela ala mais eurocética dos conservadores, liderada por Johnson e Davis. Os dois defendem um "Brexit duro", ou seja, sem acordo de livre-comércio e sem concessões maiores a Bruxelas em troca da separação.

Até aqui, May flutuava entre uma tendência e outra. No início de seu governo, chegou a defender a hipótese do "Brexit duro". Mas, com as negociações com a UE se mostrando nocivas para o Reino Unido, sua linha política mudou. Na sexta-feira, a premiê chegou a um suposto "consenso" no Partido Conservador, segundo o qual a linha que vigoraria daqui para a frente seria a "suave".

Rompimento

Na noite de domingo, 8, porém, Davis decidiu romper a aparência de consenso e enviou uma carta à premiê informando sua demissão. Segundo ele, essa estratégia tornará o Reino Unido "vassalo" da Europa, porque o país não poderá negociar um acordos de livre-comércio com os EUA ou países da Ásia sem o acordo prévio de Bruxelas.

"No melhor dos casos, nós ficaremos em posição de fraqueza para negociar", argumentou Davis na carta. "O interesse nacional exige um ministro do Brexit que acredite muito na sua abordagem, e não apenas alguém que cumpra a política de forma reticente."

Diante da crise, May não perdeu tempo e nomeou um "eurocético", o deputado Dominic Raab, como sucessor de Davis. A premiê também falou ao Parlamento na expectativa de acalmar a turbulência, refutando as críticas por ter mudado de linha sobre o Brexit. "Não se trata de uma traição", assegurou.

Desconfiança

Seu discurso, entretanto, acabou sendo ofuscado pela demissão de Boris Johnson, ex-prefeito de Londres, deputado eurocético e um dos líderes da controversa campanha em favor do Brexit, em 2016. Em sua carta de demissão, o chanceler foi duríssimo na crítica à premiê, cujo cargo ele cobiça. "Nós estamos claramente a caminho de um status de colônia", disparou, referindo-se à relação com a UE.

Diante da crise crescente, May pode ter de enfrentar nos próximos dias um voto de confiança que ameaça derrubar seu governo. Essa hipótese se concretizará se 48 deputados - 15% do total - assinarem o pedido. Se não obtiver uma maioria dos 316 votos, a premiê é afastada do cargo e um novo deputado conservador poderá pleitear a chefia do governo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Enquanto o Congresso abre caminho para benefícios fiscais, já de olho nas eleições, a pauta econômica do governo segue travada. Vice-líder do governo na Câmara, o deputado Beto Mansur (PRB-SP) admite que parte do Congresso "esqueceu" os problemas fiscais do País, que ainda gasta mais do que arrecada e tem pelo menos outros quatro anos de contas no vermelho pela frente, segundo as projeções do governo.

"Acho que desandou um pouco, principalmente com isenções que aconteceram de Funrural e no Refis de micro e pequena empresa. Essa coisa acabou desandando e teve mais renúncia do que deveria ter", diz Mansur.

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No início de abril, o governo deu aval para a derrubada de vetos a dois parcelamentos de débitos (Funrural e Simples), o que na prática elevou as renúncias com esses programas. A pressão por outros benefícios só cresceu desde então, e foi agravada com a greve dos caminhoneiros, que rendeu um pacote de R$ 13,5 bilhões em benesses à categoria para diminuir o custo do diesel.

Os projetos que dão os incentivos estão passando à frente de propostas consideradas prioritárias pela equipe econômica. A mudança no cadastro positivo, que o governo argumenta que vai baratear o crédito a consumidores e empresas que pagam as contas em dia, teve o texto-base aprovado pela Câmara no início de maio. Mas até agora a votação não foi concluída, e o projeto precisa ainda retornar ao Senado.

Já o projeto de lei da cessão onerosa foi aprovado na quarta-feira, mas ainda resta analisar três destaques para concluir a votação. Enquanto isso não ocorrer, não é possível que a proposta seja apreciada no Senado.

O atraso impede a formalização da revisão do contrato de cessão onerosa e a realização do leilão de excedentes, que pode render R$ 100 bilhões ao governo. O Ministério de Minas e Energia (MME) trabalha para realizar a licitação no dia 29 de novembro, data-limite para que uma parte dos recursos possa entrar no caixa do governo ainda neste ano.

Enquanto isso, o requerimento de urgência do projeto que permite a venda das distribuidoras da Eletrobrás fica em segundo plano. A urgência (espécie de fura fila da ordem dos projetos que são analisados) precisa de 257 votos favoráveis, e como a oposição tem entre 120 e 140 votos, é preciso um quórum de 400 parlamentares, o que pode ser desafiador em tempos de Copa do Mundo e festas juninas, às vésperas do recesso em julho e da campanha eleitoral.

Sem conseguir emplacar sua agenda, a área econômica tem trabalhado para tentar barrar ainda no Congresso as iniciativas que podem comprometer ainda mais as contas públicas.

O Tribunal de Contas da União (TCU), por sua vez, tem cobrado a equipe econômica a apontar as fontes de recursos para bancar eventuais renúncias, o que é visto como positivo nos bastidores do governo, porque pode ajudar a barrar essas iniciativas diante cenário de restrição fiscal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) apresentou à Secretaria de Defesa Social (SDS) notícia-crime relatando ameaças sofridas por equipes técnicas que fazem trabalho de remoção de fiação clandestina de telefonia e telecomunicações. A concessionária também denunciou a atuação não autorizada de provedores irregulares de internet na rede de distribuição, comprometendo o fornecimento de energia elétrica.

Segundo a Celpe, os eletricistas estão sendo hostilizados durante as operações de ordenamento das redes instaladas irregularmente. Diante das ameaças, a Celpe solicitou apoio policial para prosseguir com as atividades de regularização dos cabos.

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A concessionária destaca que os cabos de telecomunicações instalados de forma indiscriminada, além de poluição visual, podem representar risco para a população, provocando acidentes e interrupção no fornecimento de energia. A Celpe realiza, periodicamente, a fiscalização dos postes com o objetivo de certificar se as empresas de telecomunicações possuem contrato e estão instalando corretamente os equipamentos.

Ao identificar cabos instalados clandestinamente, a empresa realiza a remoção imediata. No caso das operadoras que possuem contrato de compartilhamento dos postes, a companhia notifica as empresas para que regularizem a situação.

Em algumas áreas do Grande Recife, os postes estão saturados e não comportam mais a instalação de novos fios. Nas demais localidades, as operadoras interessadas em usar a estrutura da Celpe devem procurar a concessionária para formalizar projetos, em conformidade com as normas técnicas previstas na legislação vigente. 

Em 2017, equipes da companhia removeram mais de 15 toneladas de fios instalados irregularmente ou de forma clandestina em postes da concessionária. A ação abrange municípios do Grande Recife e já percorreu mais de 100 quilômetros de linhas de transmissão, identificando irregularidades em 1400 postes. Mais de 20 operadoras de telefonia foram identificadas utilizando ilegalmente as estruturas.

Moradores do bairro Jardim Prestes, em Sorocaba, no interior de São Paulo, receberam um bilhete assustador no último sábado (2). Uma pessoa que se identifica como “Doutor Chumbinho” ameaça os cachorros desses moradores.

"Cale-se ou livre-se do seu cachorro. Você tem cinco dias para isso. Não haverá outro aviso destes [sic]. Assinado: Dr. Chumbinho", diz o texto. O recado foi deixado em diversas residências da Rua Paschoal Bernal Vecina. Em entrevista ao portal G1, o morador Paulo Saboia, de 38 anos, afirmou que ficou com medo da mensagem. “Meu medo é que joguem veneno. Além de tentar matar a cadela, meu filho pode colocar na boca e ficar gravemente machucado”, afirmou.

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Paulo acredita que a pessoa responsável pelas ameaças não saiba qual imóvel tem cães, mas que pode se incomodar com os eventuais latidos. "Perdemos a liberdade dentro da própria casa, porque não podemos deixar o animal na garagem e o filho brincando", desabafou Paulo. Um boletim de ocorrência deve ser registrado pela família na Polícia Civil.

A polícia da Ucrânia recebeu neste sábado (26) uma denúncia de ameaça de bomba no sistema de metrô de Kiev, capital do país, e evacuou cinco estações. No entanto, após investigações, as autoridades informaram que se tratava de um alarme falso.

As estações fechadas temporariamente foram as de Dnipro, Hydropark, Livoberezhna, Arsenalna e Heroiv Dnipra. Pouco depois, o metrô voltou a funcionar normalmente.

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O nível de tensão é alto em Kiev, onde hoje será disputada a partida final da Champions League, entre Liverpool e Real Madrid. Há dois dias, foram registrados confrontos entre torcedores do Liverpool e ucranianos.

Também houve ameaças ao longo da semana de que haveria um ataque cibernético durante a partida, marcada para às 15h45 no horário de Brasília, no Estádio Olímpico de Kiev. 

Da Ansa

As viações Progresso e Caruaruense estão com ônibus presos nos bloqueios da categoria dos caminhoneiros no Agreste. De acordo com sua assessoria de imprensa do Terminal Integrado de Passageiros (TIP), a venda de passagens foi suspendida nesta sexta (25), devido à falta de trafegabilidade e segurança, já que a instituição afirma ter sido notificada sobre ameaças dos caminhoneiros de incendiar os ônibus que romperem os bloqueios. 

O TIP espera, no entanto, que haja combustível para as viagens marcadas para até a próxima segunda (28). Os passageiros que tiverem comprado as passagens previamente poderão remarcar a viagem ou optar pela devolução do pagamento. O TIP recomenda que, caso haja algum tipo de problema com empresa na restituição, o consumidor procure o Procon e a Ouvidoria da Empresa Pernambucana de Transporte Intermunicipal (EPTI), pelo telefone (81) 3184-7719 ou pelo site.

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