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Eleita a melhor atleta do mundo de água abertas por seis vezes, Ana Marcela Cunha espera repetir o sucesso na defesa do ouro nos 10 km no Pan de Santiago. Recuperada totalmente de cirurgia no ombro, a brasileira espera repetir a conquista no Chile e garante que está preparada para um bom resultado no domingo.

De volta às competições no Mundial de Esportes Aquáticos em Fukuoka, no Japão, a brasileira levou o bronze nos 5 km, mas terminou somente em quinto nos 10 km, adiando a confirmação da vaga olímpica. Ainda se recuperava da cirurgia e, mesmo assim, nadou sempre no pelotão da frente.

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Após temporada de treinos da Itália, Ana Marcela espera mostrar evolução já em Santiago, antes de tentar a vaga olímpica para Paris-2024 em Doha - ela quer defender o ouro na França.

"Me encontro bem, lógico que é mudança sempre exige adaptações e a gente está neste período ainda (trocou o técnico Fernando Possenti pelo italiano Fabrizio Antonelli). Seis anos fazendo o mesmo trabalho, em três meses a gente muda tudo, mas o mais importante é a cabeça estar no lugar certo. A vontade de vencer sempre, então ajuda muito", afirmou. "Estou no melhor condicionamento físico para competir de igual para igual e ter um bom resultado."

Mesmo ciente que poderia ter dificuldades, como de fato ocorreu, Ana Marcela confiava que podia antecipar a vaga olímpica em Fukuoka. Mas revelou nesta quinta-feira que o planejamento continua o previsto, com a busca da vaga sendo prevista para o Mundial de Doha, em fevereiro de 2024.

"Nem um pouco (atrapalha ainda não ter vaga para Paris-2024). Lógico que esperam que a vaga venha logo. Tem menos de um ano da cirurgia, voltei a nadar em março, e foi um grande desafio esse ano. Ter chego no Mundial de igual para igual na briga pela vaga foi muito importante", enfatizou. "Tudo está dentro do nosso planejamento. Não deu lá, mas virá em Doha, então estamos seguindo o que esperava."

Ao falar sobre a defesa do título pan-americano, a brasileira até surpreendeu. "Olha, não só no Pan (buscar o bicampeonato), a gente pensa até no bi olímpico. Cabeça de atleta é isso, a gente sempre pensa no nosso melhor resultado, em poder conquistar não só nossa medalha, mas para o Brasil, isso é o mais importante", seguiu. "Você entra na prova pensando no bicampeonato pan-americano e para dar o melhor resultado, sair da água sabendo que deu o máximo."

Hexacampeã do circuito mundial de maratona aquática, a brasileira Ana Marcela Cunha passou por cirurgia no ombro esquerdo neste domingo (20)por causa de duas lesões. Ela operou o tendão subescapular que estava rompido e o supraespinhal lesionado. A inflamação do tendão do bíceps foi tratada e não precisou de reconstrução.

A cirurgia da atleta do Unisanta, a melhor do mundo nos 10km, foi realizada pelo médico Breno Schor e sua equipe, em São Paulo, e foi um sucesso. Após o procedimento, a hexacampeã mundial do circuito de maratonas aquáticas e dona do Ouro Olímpico em Tóquio mostrou otimismo para o próximo ano.

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"Em 2023 estarei ainda mais forte", garantiu Ana Marcela Cunha, que recebeu alta logo após o procedimento e começa a fisioterapia nesta segunda-feira para a retomada dos treinos após a liberação da equipe multidisciplinar.

Ana Marcela já tinha a cirurgia agendada e só aguardou o término da temporada para ser atendida pelo médico do COB, o mesmo que operou o ombro de Bruno Fratus. Mesmo na maca, ele fez caretas de felicidade com o sucesso no procedimento. A esperança é que na próxima temporada consiga repetir a campanha perfeita que teve, indo ao pódio nas 11 provas em que disputou.

A lesão aconteceu em maio, ainda durante a primeira etapa do circuito mundial, em Setúbal, em Portugal. Naquela prova, apesar da lesão, a nadadora venceu e garantiu a medalha de ouro. Seria o início de ano fantástico, com mais sete provas e todas terminadas no pódio, resultando no hexacampeonato.

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Dois dias depois do bicampeonato do mundo nos 5 km de águas abertas, Ana Marcela Cunha voltou para a água em Budapeste, nesta quarta-feira, e conquistou mais uma medalha no Mundial de Esportes Aquáticos. Ela ficou com o bronze nos 10 km após travar uma batalha equilibradíssima com a holandesa Sharon Van Rouwendaal, vencedora da prova, e a alemã Leonie Beck, dona da medalha de prata.

Foi a 14ª vez que a nadadora brasileira subiu ao pódio em mundiais. O resultado final, contudo, deixou um gostinho de quero mais, pois nenhum dos seis ouros conquistados por Ana em edições do Mundial veio dos 10 km, disputa vencida por ela nos Jogos de Tóquio. Outro motivo é que esteve muito perto de vencer. A baiana liderava a parte final da prova, mas Van Rouwendaal e Beck deram um sprint que deixou as três lado a lado. Rouwendaal esticou mais braço e tocou primeiro na chegada.

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"São duas medalhistas olímpicas. Então, eu sabia que seria uma final difícil, porque elas viriam mordidas depois dos 5 km, querendo fazer uma prova melhor. Meu objetivo é sempre ganhar tudo, mas estou muito feliz com um ouro e um bronze. Agora é fazer o recovery e celebrar. Tenho duas medalhas e posso sair com três, tenho essa chance", disse Ana Marcela em entrevista ao canal SporTV.

A diferença de tempo entre as três foi muito baixa. Ana completou a prova em 2h02min30s70, enquanto Leonie Beck fez 2h02min29s70 e Van Rouwendaal anotou 2h20min29s20 para ficar com o ouro. Em Tóquio, quando a brasileira foi campeã dos 10 km, Rowendaal foi a medalhista de prata. Ana Marcela disputa, na quinta-feira, a prova dos 25 km, na qual foi ouro em 2011, 2015, 2017 e 2019.

Além da medalhista de bronze, a disputa feminina dos 10 km teve outra representante brasileira: Viviane Jungblut, que ficou em 16º lugar. Entre os homens, Bruce Hanson foi o 25º colocado e Guilherme Costa abandonou, mas passa bem.

Eleita a maior atleta feminina do Brasil, Ana Marcela Cunha não para de obter triunfos na consagrada carreira. Nesta segunda-feira, a nadadora confirmou a boa fase ao garantir o bicampeonato mundial dos 5 km de águas abertas ao bater em primeiro em Budapeste. Pela quinta vez seguida, ela sobe no pódio do Mundial na categoria.

Depois de levar o bronze três vezes seguidas, no Canadá (2010), Espanha (2013) e Budapeste (2017), ele subiu no topo do pódio pela primeira vez na Coreia do Sul, há três anos. Agora, dominante, repete a dose na Hungria, superando a francesa Angelie Murer, em 2°, e a italiana Giulia Gabbriellishi, em 3°.

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Ana Marcela completou a prova dos cinco quilômetros com 57m52s9, enquanto a também brasileira Viviane Jungblut, bateu com 58m00s5, terminando na sexta posição.

Ana Marcela nadou forte e o tempo todo entra às primeiras colocadas. Fez a primeira volta na terceira posição, assumiu a liderança no segundo giro, apesar de virar em segundo, chegou a figurar em quarto, mas no sprint final assumiu a liderança para não mais ser alcançada.

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Campeã olímpica em Tóquio, Ana Marcela chega ao sexto ouro em Mundiais (diferentes categorias), com mais duas pratas e cinco bronzes, além de quatro títulos do Circuito Mundial.

A galeria de medalhas ainda pode crescer no Mundial de Esportes Aquáticos com Ana Marcela com mais duas provas para disputar. Ela é favorita nos 10 km, quarta-feira, e também disputará os 25 km na quinta-feira.

Ana Marcela Cunha não cansa de colecionar feitos. Depois de ser a primeira nadadora brasileira a conquistar o ouro olímpico na maratona aquática, nos Jogos de Tóquio-2020, a baiana chegou, nesta quinta-feira, ao seu quinto título do Circuito Mundial de Maratonas Aquáticas da Federação Internacional de Natação (Fina, na sigla em inglês). Ela obteve o feito após ser vice-campeã da etapa de Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, do Fina Marathon Swim World Series.

Ana Marcela, considerada maior nadadora de águas abertas da história, nadou apenas três das quatro etapas realizadas nesta temporada. A atleta brasileira venceu duas e, com a prata desta quinta-feira, terminou empatada no ranking com a francesa Oceane Cassignol com 2.300 pontos.

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A nadadora baiama chegou à etapa em terceiro lugar na classificação geral, 250 pontos atrás da então líder. Na prova desta quinta, a francesa foi a sexta colocada. Pela somatória, ambas ficaram empatadas na classificação geral do Circuito Mundial. Como não há critério de desempate, ambas dividem o título.

"Apesar de não ter sido meu objetivo no ano, e eu não estar tão preparada, o resultado foi acima do esperado. Ainda que tenha sido dividida, está valendo", disse a campeã olímpica. Esse foi o quinto título do Circuito Mundial para a brasileira. Ela já havia vencido a turnê em 2011, 2012, 2014 e 2018.

Na prova desta quinta-feira, Ana Marcela completou os 10km com o tempo de 1h58m19s30. A campeã da etapa foi a alemã Leonie Beck (1h58m19s00) e o bronze foi para a holandesa Sharon Van Rouwendaal, prata em Tóquio-2020.

Outra brasileira na prova, Viviane Jungblut terminou na 26.ª colocação. No masculino, Allan do Carmo ficou em 33.º lugar, Diogo Villarinho foi o 41.º colocado e Bruce Hanson, 50.º. A prova de Abu Dabi encerra a temporada perfeita de Ana Marcela e já inicia o ciclo da campeã olímpica para os Jogos de Paris-2024, na França.

Persistência e confiança. Essas foram as palavras mais usadas por Ana Marcela Cunha na entrevista coletiva realizada neste sábado, no CT do Time Brasil, no Rio de Janeiro, pouco depois de sua chegada ao Brasil. O ouro na maratona aquática nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 era a medalha que faltava à baiana, um título sonhado e perseguido desde Pequim-2008, construído ao longo dos anos, apoiado na maturidade e na segurança do trabalho feito com o técnico Fernando Possenti.

"Em 2008 eu tinha pouquíssima experiência, era uma adolescente chegando ao parque de diversões. Faltou preparo para o que eu iria encontrar. Em 2016 eu era cotada para a medalha, mas tudo que aconteceu durante a prova poderia ter acontecido em Tóquio também. Acho que a maior diferença que vivi ao longo desses anos foi a maturidade que construí, a confiança no trabalho", disse a nadadora.

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"A pandemia fez a gente ganhar um ano, soubemos nos adaptar a isso, acreditei no trabalho e no planejamento. A convicção e a segurança que tinha antes da prova tem tudo a ver com o que a gente trabalhou para eu chegar lá e fazer o meu melhor", afirmou Ana Marcela, que disse ter aproveitado as mais de 30 horas de viagem para responder mensagens de fãs nas redes sociais.

Da largada para os 10km até a linha de chegada foram 1h59min30s8. Durante toda a prova, Ana Marcela se manteve entre as primeiras colocadas e, restando pouco mais de 1km para o final, imprimiu um ritmo forte, abrindo vantagem para a holandesa Sharon van Rouwendaal, campeã olímpica no Rio-2016, que ficou com a prata na Odaiba Marine Park.

"A vida do atleta é feita de persistência. Todo mundo sempre passa por altos e baixos, perdemos para vencer depois. Essa é a nossa vida. Precisamos aprender com isso, ser resilientes, continuar acreditando que é possível. E foi isso que eu fiz ao longo dos anos. Sempre acreditei, nunca deixei de persistir, o resultado uma hora tinha que vir", comentou.

O resultado em Tóquio coroa uma parceria de mais de sete anos. Fernando Possenti exaltou a estrutura que permitiu que a pupila se preparasse para os Jogos Olímpicos do Japão e destacou o sabor especial de uma conquista "100% nacional".

"Existe um ineditismo dessa medalha nos esportes aquáticos, a conquista de uma nadadora brasileira, treinada por um brasileiro, com um Centro de Treinamento no Brasil. Não precisamos sair do nosso país, tivemos tudo à disposição aqui mesmo, num CT que é legado do Pan do Rio (em 2007), dos Jogos de 2016 e, com o que nos proporcionaram, chegamos em uma medalha olímpica 100% nacional. Na linguagem do futebol, nos consideramos 'prata da casa'. Ou melhor, 'ouro da casa'. Isso dá muito orgulho", afirmou o treinador.

Ana Marcela Cunha conquistou nesta terça-feira a medalha de ouro na maratona aquática nos Jogos de Tóquio. A baiana de Salvador fez uma ótima prova e deixou para trás suas adversárias na reta final. A prata ficou com Sharon van Rouwendall, da Holanda, e o bronze com Kareena Lee, da Austrália.

A brasileira de 29 anos chegou ao pódio olímpico pela primeira vez na carreira. Sua estreia foi nos Jogos de Pequim, em 2008, quando tinha apenas 16 anos e chegou na quinta colocação. Quatro anos depois, se frustrou por não conseguir a vaga para a Olimpíada de Londres. Já no Rio, em 2016, ficou em décimo lugar na prova que teve a brasileira Poliana Okimoto sendo bronze.

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A medalha olímpica se junta a outros pódios de competições importantes. Só em Campeonatos Mundiais a nadadora tem 11 pódios, sendo os mais relevantes o tetra nos 25 km, o ouro nos 5 km, em 2019, e uma prata e dois bronzes na distância de 10 km. Neste ano, em março, ela venceu a etapa de Doha, no Catar, da Série Mundial.

Mesmo com a prova marcada para as 6h30 da manhã no horário do Japão, para fugir do calor, a temperatura da água no Parque Marinho de Odaiba passava dos 29°C. Então, numa distância de 10 quilômetros dentro de um percurso de sete voltas, era inevitável sentir dificuldades a cada braçada.

Ana Marcela começou no grupo da frente logo após a largada e sempre esteve entre as primeiras posições. Chegou a liderar por um bom tempo, o que implica fazer mais esforço, mas também revezou com outras atletas até para poder pegar o "rastro" de quem estava na frente, o que faz com que se canse menos na prova.

Com pouco mais de sete quilômetros de disputa, a nadadora Ashley Twichell, dos Estados Unidos, estava dando 46 braçadas por minutos enquanto que a brasileira fazia apenas 36, o que mostrava que ela estava conseguindo se manter veloz fazendo menos esforço que a adversária.

Ela entrou para os últimos 1,39 km de prova, na última volta, na segunda posição, 2,6 segundos atrás da alemã Leonie Beck. E foi nesse momento que começou a aumentar o ritmo das braçadas e o grupo foi se dividindo um pouco. Ana Marcela liderou até o fim e conquistou o ouro olímpico pela primeira vez na carreira.

A brasileira Ana Marcela Cunha conquistou a medalha de prata, neste domingo, na Travessia de 36 quilômetros entre as cidades de Capri e Napoli, na Itália. No masculino, o brasileiro Allan do Carmo ficou com a quinta colocação.

Com grande disputa, após mais de seis horas de competição, Ana Marcela perdeu na batida de mão para a italiana Arianna Bridi, que ficou com a medalha de ouro. A francesa Caroline Jouisse completou o pódio.

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Entre os homens, o holandês Marcel Schouten ficou em primeiro lugar, seguido pelos italianos Matteo Furlan e Alessio Occhipinti.

Ana Marcela e Allan do Carmo voltam a competir em mais duas competições este mês: Travessia da Ilha da Madeira (12 de setembro) e Campeonato Francês (26 e 27 de setembro).

Os dois atletas foram para a Europa em agosto para a Missão Europa, ação do Comitê Olímpico do Brasil (COB) em parceria com a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos que visava colocar os atletas em atividade depois do período de isolamento social causado por conta da pandemia da Covid-19.

Ana Marcela Cunha começou a temporada de 2020 com um pódio. Na primeira etapa da Série Mundial de Maratona Aquática, disputada em Doha, no Catar, a baiana conquistou a medalha de prata na prova de 10 km. Ela é a única atleta do Brasil classificada para competir na modalidade nos Jogos Olímpicos de Tóquio.

Faltou pouco para Ana Marcela conquistar o ouro neste sábado. Ela travou uma disputa muito dura com a alemã Leonie Back, que acabou levando a melhor com o tempo de 1h56min41s1, apenas dois décimos mais rápida do que a baiana. Em terceiro chegou a holandesa Sharon Van Rouwendaal, campeã olímpica da distância.

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Apesar de ter perdido o ouro por muito pouco, Ana Marcela, eleita a melhor atleta da maratona aquática em 2019, ficou feliz com seu desempenho. Afinal de contas, ela ainda está no começo de preparação para os Jogos Olímpicos.

"Estou me sentindo muito bem. Foram apenas cinco semanas desde as minhas férias e agora eu começo o ano olímpico. Das dez nadadoras mais rápidas, oito nadaram aqui, então foi um ótimo treino para os Jogos", disse a baiana.

A próxima etapa da Série Mundial vai ser disputada no dia 3 de maio, em Seychelles. Agora Ana Marcela viajará para a Europa, onde vai dar sequência à preparação para a Olimpíada.

Na versão masculina da prova, Enzo Kihara ficou na 55.ª posição e Allan do Carmo terminou como o 66.º colocado. O francês Marc-Anthoine conquistou a medalha de ouro.

Pela sexta vez em dez anos, a brasileira Ana Marcela Cunha foi eleita a melhor atleta do mundo da maratona aquática no ano de 2019. Uma das apostas do País nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, a nadadora conquistou duas medalhas de ouro no Mundial de Gwangju, na Coreia do Sul, no ano passado, entre outras conquistas de peso.

Ana Marcela foi informada da nova conquista na manhã desta sexta-feira, por e-mail enviada pela Federação Internacional de Natação (Fina), assinado pelo presidente da entidade, Julio Maglione. "Por esta correspondência, temos o prazer de lhe informar que você foi escolhida como a MELHOR ATLETA DO ANO de 2019 na MARATONA AQUÁTICA", diz o ofício. "Parabéns por sua incrível performance!"

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A premiação, contudo, não tem data para acontecer. No mesmo e-mail, a Fina lamenta que o seu prêmio anual não foi realizado no fim de 2019, como geralmente acontece. "Estamos considerando novas possibilidades. Vamos manter você informada."

Aos 27 anos, Ana Marcela é uma das principais referências da maratona aquática no mundo. Em 2019, ela obteve seguidas conquistas, com destaque para os títulos mundiais nas provas de 5km e 25km - nesta distância, se sagrou tetracampeã mundial.

Com estes resultados, chegou ao número de 11 pódios em Mundiais, se isolando como a mulher como o maior número de medalhas na história da competição. No total, são cinco ouros, duas pratas e quatro bronzes.

No Mundial, ela ainda conquistou a vaga para disputar a prova dos 10km nos Jogos de Tóquio, neste ano. Ainda em 2019, foi campeã nos 10km nos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru. Faturou o ouro nos Jogos Mundiais Militares e conquistou cinco etapas do Circuito Mundial de Maratonas Aquáticas. De quebra, foi eleita para entrar no Hall da Fama internacional da maratona aquática.

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) anunciou nesta sexta-feira a relação de concorrentes na categoria Melhor Atleta do Ano no Prêmio Brasil Olímpico. Ana Marcela Cunha (maratona aquática), Beatriz Ferreira (boxe) e Nathalie Moellhausen (esgrima) são as concorrentes no feminino, enquanto Arthur Nory (ginástica), Gabriel Medina (surfe) e Isaquias Queiroz (canoagem velocidade) foram os indicados para a disputa masculina.

Os vencedores vão ser anunciados em 10 de dezembro, quando ocorrerá o Prêmio Brasil Olímpico, na Cidade das Artes, no Rio. Isaquias e Ana Marcela foram os ganhadores no ano passado e agora podem ser premiados novamente.

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Em 2019, Ana Marcela conquistou dez títulos internacionais. No Circuito Mundial de Maratonas Aquáticas, foi vice-campeã, mesmo vencendo cinco etapas - Doha (Catar), Setúbal (Portugal), Balatonfüred (Hungria), Ohrid (Macedônia), Nanton (Taiwan) - e sendo vice em outras duas - Ilhas Seychelles e Chun'na (China).

Beatriz Ferreira teve a marca de 24 pódios em 25 competições disputadas, sendo que o auge foi o ouro no Campeonato Mundial da Aiba, em Ulan-Ude, Rússia, na categoria até 60kg. Bia também fez história ao conquistar o primeiro ouro para o boxe feminino do Brasil em um Pan ao derrotar a argentina Dayana Sanchez na decisão em Lima.

Nathalie entrou para a história da esgrima e do esporte brasileiro ao conquistar o ouro na espada no Campeonato Mundial de Budapeste, na Hungria, com 12 vitórias em 12 combates. Nos Jogos Pan-americanos de Lima, conquistou o bronze na espada individual.

Nory faturou o ouro na barra fixa no Mundial de Ginástica Artística. No mesmo aparelho, foi prata nos Jogos Pan-americanos de Lima. No Pan também conquistou a prata no individual geral e o ouro por equipes.

Medina é o atual vice-líder do ranking mundial. Em 2019, venceu as etapas da África do Sul e do Ranch Pro, a piscina de ondas artificiais, em Lemoore, na Califórnia. E foi segundo no Taiti, na praia de Teahupoo.

No Mundial de Canoagem Velocidade, Isaquias foi ouro no C1 1000m e bronze no C2 1000 metros, ao lado de Erlon Silva, ambas provas olímpicas. No Pan, conquistou o ouro no C1 1000m.

OUTROS PRÊMIOS - O COB também anunciou que vai homenagear os atletas que foram medalhistas nos Jogos Pan-Americanos de Lima. "Na cerimônia em que o Prêmio Brasil Olímpico completará 21 anos, o COB vai celebrar a melhor campanha da história do país em Jogos Pan-americanos. Todos os 260 atletas que conquistaram nossas 169 medalhas na competição receberão uma homenagem especial", disse Paulo Wanderley Teixeira, presidente do COB.

No Prêmio Brasil Olímpico, seis ídolos do esporte nacional vão ser incluídos no Hall da Fama do COB: Joaquim Cruz, campeão olímpico dos 800m em Los Angeles-1984 e prata em Seul-1988; Magic Paula, campeã mundial de basquete em 1994 e prata nos Jogos Olímpicos de Atlanta-1996; e os já falecidos Guilherme Paraense, atirador, primeiro campeão olímpico do País na história dos Jogos Olímpicos, em Antuérpia-1920; João do Pulo, bronze olímpico no salto triplo em Montreal-1976 e Moscou-1980; Maria Lenk, nadadora, primeira mulher sul-americana a disputar os Jogos Olímpicos, em Los Angeles-1932; e Sylvio Magalhães Padilha, primeiro sul-americano a disputar uma final olímpica no atletismo, nos 400m com barreiras, em Berlim-1936.

O Prêmio Brasil Olímpico ainda vai premiar em outras categorias: Melhor Técnico Individual e Coletivo; Troféu Adhemar Ferreira da Silva; e Melhores Atletas nos Jogos Escolares da Juventude. A escolha do Atleta da Torcida será feita pelo público, em votação pela internet, com os candidatos sendo revelados no próximo dia 10.

O COB anunciou também o nome dos 56 melhores atletas em cada modalidade esportiva olímpica. Confira a lista completa:

Atletismo: Darlan Romani

Badminton: Ygor Coelho

Basquete 5X5: Erika Souza

Basquete 3X3: Jefferson Socas

Beisebol: Rodrigo Takahashi

Boxe: Beatriz Ferreira

Canoagem Slalom: Ana Satila

Canoagem Velocidade: Isaquias Queiroz

Ciclismo BMX Freestyle: Cauan Madona

Ciclismo BMX Racing: Paôla Reis

Ciclismo Estrada: Magno Nazaret

Ciclismo Mountain Bike: Henrique Avancini

Ciclismo Pista: Daniela Lionço - Wellyda Rodrigues

Desportos Na Neve: Michel Macedo

Desportos No Gelo: Nicole Silveira

Escalada Esportiva: Cesar Grosso

Esgrima: Nathalie Moellhausen

Futebol: Alisson Becker

Ginástica Artística: Arthur Nory

Ginástica Rítmica: Bárbara Domingos

Ginástica Trampolim: Camilla Gomes

Golfe: Alexandre Rocha

Handebol: Eduarda Amorim

Hipismo Adestramento: João Paulo dos Santos

Hipismo CCE: Carlos Eduardo Parro

Hipismo Saltos: Marlon Zanotelli

Hóquei Sobre Grama e Indoor: Mayara Eiko Ugochi Fedrizzi

Judô: Mayra Aguiar

Caratê: Valéria Kumizaki

Levantamento de Pesos: Fernando Reis

Maratona Aquática: Ana Marcela Cunha

Nado Artístico: Luisa Borges

Natação: Bruno Fratus

Pentatlo Moderno: Iêda Guimarães

Polo Aquático: Gustavo Guimarães

Remo: Pau Vela Maggi - Xavier Vela Maggi

Rugby: Rafaela Zanellato

Saltos Ornamentais: Isaac Souza - Kaique Kauan De Morais Alves

Skate: Pamela Rosa

Softbol: Mayra Sayumi Akamine

Surf: Gabriel Medina

Tae kwon do: Milena Titoneli

Tênis: João Menezes

Tênis de Mesa: Hugo Calderano

Tiro com Arco: Marcus Vinicius D'Almeida

Tiro Esportivo: Leonardo Lustoza

Triathlon: Luisa Baptista

Vela: Kahena Kunze e Martine Grael

Vôlei de Praia: Agatha e Duda

Voleibol: Bruno Rezende

Wrestling: Lais Nunes

A brasileira Ana Marcela Cunha imprimiu seu nome na história da competição em águas abertas ao conquistar nesta sexta-feira a medalha de ouro na disputa dos 25 km na maratona aquática do Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos em Yeosu (Coreia do Sul), dois dias depois de vencer os 5 km.

Cunha venceu o evento em águas abertas com um tempo de 5 horas, 8 minutos e 3 segundos, ficando à frente da alemã Finnia Wunram que levou a prata (5h08:11,60) e da francesa Lara Grangeon, bronze , com um registro de 5h08:21,20.

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Com este segundo triunfo na Copa do Mundo de Gwangju-2019, a brasileira de 27 anos, que renovou os 25 km conquistados há dois anos na Hungria, já conquistou seu quinto título na história das Copas do Mundo e sua décima primeira medalha.

Dos cinco títulos mundiais conquistados pela nadadora de Salvador, quatro chegaram na especialidade de 25 km, depois das vitórias nessa distância nas competições de Xangai-2011 , Kazan-2015 e Budapeste-2017.

Além de ganhar os 5 e 25km de águas abertas da Copa do Mundo da Coreia do Sul, Ana Marcela Cunha terminou em quinto lugar no último final de semana na prova de 10km, a única distância olímpica em águas abertas.

Com essa quinta posição, a brasileira se classificou para o evento japonês no ano que vem, mas, apesar de não conseguir subir no pódio mundial nessa oprova, os dois ouros dos 5 e 25 quilômetros acabaram superando sua decepção.

Ana Marcela também fez parte da equipe brasileira que na quinta-feira ficou em quarto lugar na prova dos 5 km mistos.

Por outro lado, o francês Axel Reymond conservou o ouro na prova masculina dos 25 km.

Reymond, 25 anos, também bicampeão europeu de 25 km (2014 e 2016), venceu em 4 horas, 51 minutos, 6 segundos e 2 centésimos o russo Kirill Belyaev (4h51:06.05) e o italiano Alessio Occhipinti completou o pódio.

Com os dois ouros de Ana Marcela, o Brasil ocupa atualmente o quarto lugar na tabela de medalhas da Copas do Mundo Aquática, atrás da China (11 ouros e 17 medalhas), Rússia (6 ouros e 10 medalhas) e Alemanha (2 ouros e 5 medalhas).

bur-psr /cn

Embora tenha feito história nesta terça-feira, em Gwangju, na Coreia do Sul, ao conquistar o ouro na prova dos 5km da maratona aquática do Mundial de Esportes Aquáticos, Ana Marcela Cunha mostrou que ainda está decepcionada com o seu desempenho na disputa dos 10km da competição, na qual terminou em quinto lugar, no último sábado. E isso mesmo depois de ter se tornado agora a maior medalhista desta modalidade em Mundiais, com dez pódios - ela acumula também outros três ouros, duas pratas e quatro bronzes.

"Às vezes, perder faz parte, acho que aquela minha quinta colocação não foi digna daquilo que a gente (ela e sua equipe) treinou, mas ao mesmo tempo foi uma das provas mais fortes que a gente teve nos 10km. E estava todo mundo pronto para poder classificar para a Olimpíada. A gente tem mais duas provas, tanto o revezamento como os 25km, e agora é receber a medalha, soltar e partir para o dia de amanhã", afirmou a nadadora brasileira, em entrevista ao SporTV, logo depois de ter faturado o ouro com o tempo de 57min56s.

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No caso, a quinta posição no sábado assegurou a presença da nadadora baiana na prova dos 10km da maratona aquática feminina dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. E a disputa dos 5km, na qual ela triunfou nesta terça-feira, não faz parte do calendário de competições desta modalidade na Olimpíada.

E Ana Marcela garantiu o ouro na batida de mão na linha de chegada e ficou somente um segundo à frente da francesa Aurelie Muller, que levou a prata com 57min57s. E o bronze acabou sendo dividido por duas nadadoras: a norte-americana Hanna Moore, dos Estados Unidos, e Leonie Beck, da Alemanha, que encerraram a disputa empatadas com a marca de 57min58s.

"A gente brinca muito que é difícil chegar a uma prova perfeita, mas eu acho que nestes 5km eu posso dizer que fiz a prova perfeita para a gente. Como a gente pensou ontem (segunda-feira), a gente conseguiu realizar no dia de hoje", reforçou a brasileira, para depois ainda lembrar que agora já está focando a sua participação na prova por equipes, marcada para começar às 20h (de Brasília) desta quarta-feira, e na disputa de 25km feminina, que ocorrerá na quinta, a partir do mesmo horário.

A maratonista aquática brasileira Ana Marcela Cunha garantiu sua vaga para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Ana assegurou sua participação na maior competição esportiva do mundo após chegar em quinto lugar no Mundial de Desportos Aquáticos, disputado no último final de semana em Gwangju, Coreia do Sul. Outra brasileira na prova, Viviane Jungblut, terminou em 12º lugar e acabou fora da próxima edição das Olimpíadas.

As brasileiras participaram da disputa contra as maiores atletas da modalidade nos dias de hoje. Na prova estavam a holandesa Sharon van Rouwendall, campeã olímpica no Rio 2016, a medalhista de prata na última edição dos Jogos, a italiana Rachele Bruni, e a francesa Aurelie Muller, bicampeã mundial da prova. Em uma chegada emocionante na qual cravou o tempo de 1h 54min 50s, Ana Marcela ficou a seis décimos da terceira colocada. As dez primeiras colocadas da prova garantiram classificação para as Olimpíadas de Tóquio. O Mundial é a única chance que um país tem para levar duas representantes para os Jogos Olímpicos, portanto como Ana confirmou sua classificação, o Brasil terá apenas uma nadadora na luta por uma medalha olímpica.

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A campeã foi a chinesa Xin Xin, com o tempo de 1h 54min 47s, apenas um segundo à frente da norte-americana Haley Anderson, que fez os 10km em 1h 54min 48s e foi um segundo e nove décimos mais rápida que a terceira colocada, a italiana Rachele Bruni, que fechou a prova em 1h 45min 49s. A representante brasileira da modalidade nos Jogos do Japão tem nove medalhas em mundiais sendo três de ouro, duas de prata e quatro de bronze.

Após conquistar uma medalha de ouro e duas medalhas de bronze no Mundial de Esportes Aquáticos que está sendo realizado em Budapeste, na Hungria, Ana Marcela Cunha já voltou a subir ao pódio de outra competição. A brasileira faturou a prata na prova da maratona aquática de 10 quilômetros da etapa do Canadá do Copa do Mundo da modalidade, realizada na última quinta-feira, em prova realizada no Lago St. Jean, na cidade de Roberval.

Ana Marcela garantiu a segunda posição com o tempo de 2h04min24s e ainda teve a alegria de dividir o pódio com a também brasileira Viviane Jungblut, que garantiu o bronze ao terminar a prova em 2h04min26s. A dupla do País só foi superada nesta disputa pela italiana Arianna Bridi, que levou o ouro com 2h03min15s.

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"Estou muito feliz com mais este resultado. Foi uma prova de alto nível técnico, várias medalhistas do Mundial estavam presentes, e mesmo assim consegui me garantir no pódio após uma prova monstro como foi a dos 25km, menos de uma semana atrás. Isso me trouxe a certeza que estamos na trilha nesse início de planejamento para 2020", afirmou Ana Marcela após amealhar a prata nesta que é a quarta etapa deste ano no circuito da Copa do Mundo na maratona aquática.

A segunda posição obtida no Canadá fechou em grande estilo a segunda semana de conquistas da brasileira, que no Mundial de Budapeste já havia faturado o ouro na prova de 25km e os bronzes em outras disputas da competição, de 5km e 10km da modalidade. Viviane Jungblut, por sua vez, subiu pela segunda vez ao pódio em uma etapa da Copa do Mundo nesta temporada, na qual levou a prata na jornada anterior do circuito, na cidade de Setúbal, em Portugal.

Já na prova masculina da maratona aquática da etapa canadense, também disputada em um percurso de 10km, o brasileiro Allan do Carmo foi o melhor atleta do País ao terminar na quarta posição, com o tempo de 1h56min17s, sendo que perdeu o bronze na batida de mão na linha de chegada. Apenas por meio da revisão das imagens é que foi possível constatar que o canadense Hau-Li Fan ficou em terceiro lugar.

Outro nadador brasileiro na prova, Diogo Villarinho foi o sétimo colocado, com 1h56min45s, enquanto o seu compatriota Fernando Ponte terminou em 16º, com 1h57min41s. O ouro desta prova foi conquistado pelo italiano Simone Ruffini (1h56min11s1), enquanto o seu compatriota Federico Vanelli (1h56min13s) levou a prata.

Com as boas performances de Ana Marcela Cunha e Viviane Jungblut, o Brasil agora contabiliza quatro medalhas no circuito de 2017 da Federação Internacional de Natação (Fina) na maratona aquática. Além das duas no Canadá e a de bronze de Viviane em Portugal, o País subiu ao pódio com Poliana Okimoto na primeira etapa do ano, em Viedma, na Argentina, onde a brasileira faturou a prata.

Após conquistar duas medalhas de bronze, Ana Marcela Cunha fez ainda melhor nesta sexta-feira no Mundial de Esportes Aquáticos. Após nadar por mais de 5 horas, a brasileira faturou a medalha de ouro na maratona aquática de 25 quilômetros, prova realizada no Lago Balaton, que fica a cerca de 130 quilômetros a sudoeste de Budapeste, sede do evento.

Ana Marcela já havia subido ao pódio duas vezes nesta edição do Mundial, com o terceiro lugar nas provas de 5km e 10km, além de ter composto a equipe brasileira que ficou na sexta colocação na disputa da prova de revezamento, realizada na última quinta.

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Nesta sexta, então, Ana Marcela faturou o seu terceiro título mundial na prova de 25km, que já havia vencido nas edições de 2011 e de 2015 do Mundial. Para isso, a brasileira marcou o tempo de 5h21min58s40 para assegurar a nova conquista, tendo superado a holandesa Sharon van Rouwendaal, que ficou em segundo lugar, com 5h22min00s80, e a italiana Arianna Bridi, terceira colocada com 5h22min08s20.

Na disputa da longa prova, Ana Marcela optou por não brigar diretamente pela liderança nos quilômetros iniciais, ainda que se mantendo sempre próxima do pelotão principal. Assim, na metade da disputa ela estava em uma modesta 17ª colocação.

Nos últimos quilômetros, porém, ela passou a fazer uma disputa acirrada com Van Rouwendaal e Bridi pela liderança, mas atrás delas. No último quilômetro, então, a brasileira ultrapassou as rivais e assumiu a dianteira, que não seria mais ameaçada.

Com isso, Ana Marcela aumentou a sua coleção de medalhas em Mundiais. Além do tricampeonato dos 25km e dos dois bronzes garantidos no evento húngaro, a brasileira também foi prata nos 10km em 2013 e na disputa por equipes em 2015, além de ter faturado o bronze nos 5km em 2013 e nos 10km em 2015. E a brasileira também levou um bronze no Mundial de Águas Abertas de 2010, na prova de 5km.

Os dois bronzes e, principalmente, o ouro conquistado nesta sexta-feira também representam uma redenção para Ana Marcela, que tinha esperanças de ir ao pódio na Olimpíada do Rio, em 2016, mas foi apenas a décima colocada. Meses depois, ainda precisou retirar o baço em uma cirurgia. Agora, nesta sexta-feira, encerrou com medalha de ouro a sua participação no Mundial de Esportes Aquáticos.

MASCULINO - Também nesta sexta-feira, a versão masculina da maratona aquática de 25km foi vencida pelo francês Axel Reymond ao cravar o tempo de 5h02min46s40. O italiano Matteo Furlan e o russo Evgenii Drattcev completaram o pódio. O brasileiro Allan do Carmo foi o 13º colocado, com 5h06min55s70, enquanto Victor Colonese ficou na 22ª posição, com 5h27min14s20.

A equipe de revezamento do Brasil de cinco quilômetros terminou em sexto lugar a disputa da prova nesta quinta-feira no Mundial de Esportes Aquáticos, que está sendo realizado no Lago Balaton, que fica a cerca de 130 quilômetros a sudoeste de Budapeste, sede do evento.

O quarteto formado por Allan do Carmo, Viviane Jungblut, Ana Marcela Cunha e Fernando Ponte finalizou a prova em 55min196s60, a 1min13s70 do time da França, que levou o ouro com 54min05s90 e contava com dois campeões desta edição do Mundial, Aurélie Muller e Marc-Antoine Olivier.

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A medalha de prata ficou com os Estados Unidos, que teve a campeã Ashley Twichell no seu time e cravou 54min18s10. E o pódio foi completado pelo quarteto italiano, que marcou 54min31s00.

Na definição da estratégia, a equipe brasileira optou por abrir a prova com Allan do Carmo, que foi seguido por Viviane, Ana Marcela e Fernando. "É uma sensação diferente porque no revezamento você tem a responsabilidade de nadar por você e pelos outros da equipe. Com certeza aqui cada um deu o seu melhor. O Brasil foi muito bem. A gente aprendeu muito com a prova de hoje porque cada detalhe e a montagem da equipe faz a diferença. Foi um aprendizado muito grande. Só tenho que dar os parabéns a todos os atletas. Fomos vitoriosos", disse Allan.

Ana Marcela, que já conquistou duas medalhas de bronze nesta edição do Mundial, nas provas de 5km e 10km, criticou a mudança no formato de disputa do revezamento das maratonas aquáticas.

"É diferente. A gente está mais acostumado com longas distâncias. Daí o nome 'maratonas aquáticas'. Não sou muito a favor com 1250 porque isso privilegia alguns nadadores de piscina. Sou a favor ao formato de quatro atletas, mas na distância de 5km. Sou a favor de uma prova um pouco mais de resistência, que é a nossa prova, mas a gente estava pronto. Demos o melhor. Não saímos com a medalha, mas a sexta colocação pra gente foi muito boa", comentou a brasileira.

As disputas da maratona aquática no Mundial se encerram nesta sexta-feira, com a disputa das provas de 25km masculina e feminina. O Brasil será representado por Ana Marcela, Betina Lorscheitter, Allan do Carmo e Victor Colonese.

Os brasileiros ficaram fora dos pódios masculino e feminino na segunda etapa da Copa do Mundo de Maratonas Aquáticas, disputada neste sábado (11) em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. Entre os homens, a vitória foi do britânico Jack Burnell, enquanto que entre as mulheres venceu a francesa Aurélie Muller.

Muller foi a atleta eliminada nos Jogos do Rio que permitiu a Poliana Okimoto ganhar o bronze olímpico no ano passado. Neste sábado, a brasileira ficou apenas na 24.ª colocação, enquanto Ana Marcela Cunha completou em 12.º, também muito distante do que está acostumada. O pódio em Abu Dhabi ainda teve a holandesa Sharon Van Rouwendaal, atual campeã olímpica, e a italiana Arianna Bridi.

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No masculino, Jack Burnell também deu a volta por cima depois de ser desclassificado da prova olímpica. O holandês Ferry Weertman ganhou a prata e o francês David Aubry ficou com o bronze. Allan do Carmo foi o 17.º colocado. Outro nome importante das maratonas aquáticas no Brasil, Samuel de Bona anunciou sua aposentadoria no último dia 1º.º.

A etapa de Abu Dhabi é a segunda mais importante da temporada, só menos prestigiada que a de Hong Kong, que decide o título do circuito. A maior parte dos melhores maratonistas aquáticos do mundo esteve na prova deste sábado, que paga US$ 7 mil ao campeão.

A primeira etapa da Copa do Mundo havia sido disputada em fevereiro, em Viedma, na Argentina, onde Poliana ganhou a prata. Lá, Ana Marcela foi quinta colocada, enquanto Allan chegou em sexto. Outras quatro etapas serão realizadas antes da decisão em Hong Kong, sendo a próxima delas em Setubal, em Portugal, em junho.

A nadadora Ana Marcela Cunha coleciona títulos na maratona aquática, tem sete medalhas em campeonatos mundiais e, aos 24 anos, mas ficou apenas no decepcionante décimo lugar na prova nos Jogos Olímpicos do Rio. Apesar de não ter conseguido subir ao pódio nesta última Olimpíada, ela afirma que não mudaria nada em sua preparação e na estratégia para a prova.

"Eu estava muito bem preparada para essa Olimpíada e não faria nada de diferente em termos de tática, de treinamento. Avaliando a prova e a alimentação, talvez tenhamos de pensar em algo para adicionar, para melhorar. Eu me dediquei muito e essa medalha não veio por um detalhe, mas vamos nessa busca, nós sabemos o caminho para chegar em Tóquio", disse Ana Marcela nesta terça-feira, em entrevista coletiva na Universidade Santa Cecília, em Santos.

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"É claro que foi difícil aceitar a décima colocação. Eram quatro voltas de 2,5 quilômetros e, na primeira volta, consegui me alimentar, mas na segunda volta eu nadava junto com o pelotão e, quando eu já estava com a mão no saquinho (de isotônico), alguém bateu na vara de entrega. Tive que decidir entre deixar o pelotão e me alimentar ou continuar no grupo", contou a atleta.

Ana Marcela teve mais uma oportunidade de pegar outro saquinho, mas não foi suficiente para aguentar até o fim dos 10 quilômetros porque cada pacote tem aproximadamente 200ml e ela só havia consumido o primeiro.

Para o técnico Márcio Latouf, o posicionamento para entrega do isotônico dificultou a operação. "Ficamos sempre a 50 centímetros da água para entregar a alimentação, mas fomos colocados entre três ou quatro metros de distância", diz. "Ela estava com número 24 e a contagem foi feita ao contrário, da direita para a esquerda, e isso inverteu o que nós havíamos combinado. Quando ela estava praticamente com a mão na alimentação, outra atleta bateu na vara de entrega e o saquinho caiu na água", explicou.

De acordo com Latouf, a atleta voltará aos treinamentos em setembro, de olho em quatro grandes etapas: o Mundial em 2017, os Jogos Pan-Americanos de 2019, a seletiva olímpica que ocorre no Mundial em 2019 e a Olimpíada de Tóquio em 2020.

Segundo Lúcia Maria Teixeira, presidente do Instituto Superior de Educação Santa Cecília (Isesc) e diretora geral da Universidade Santa Cecília (Unisanta), onde a atleta treina, a faculdade de engenharia da instituição está desenvolvendo uma nova vara para evitar o problema que atrapalhou o desempenho de Ana Marcela nos Jogos do Rio.

PROJETO - Foi anunciado na entrevista coletiva desta terça-feira que o Instituto Ana Marcela e a Unisanta atuam em conjunto para criar o Dia Nacional da Maratona Aquática, a ser celebrado em 23 agosto, data da morte da nadadora Renata Agondi, que faleceu em 1988. O Projeto de Lei será apresentado na Câmara pelo deputado federal João Paulo Tavares Papa (PSDB/SP).

Renata Câmara Agondi foi um grande nome da natação brasileira nos anos de 1980. Ficou em terceiro lugar na Travessia Capri-Napoli e chegou ao vice-campeonato profissional. Começou a nadar aos 8 anos, no Rio de Janeiro, fez parte da equipe do Clube Internacional de Regatas e da Associação Santa Cecília de Esportes, em Santos.

A atleta morreu aos 25 anos durante a travessia ao Canal da Mancha (braço de mar no oceano Atlântico que separa a Grã-Bretanha do norte da França). Após um erro na rota da prova, ela teve hipotermia. O incidente provocou uma grande mudança nas regras de segurança da natação mundial, principalmente em águas abertas. A Maratona Aquática Internacional de Santos é chamada de Troféu Renata Agondi, em homenagem à brasileira.

Subir ao pódio é cada vez mais rotina para Ana Marcela Cunha. A baiana ganhou o bronze nesta sexta-feira na prova de 10 quilômetros no Campeonato Norte-Americano de Maratonas Aquáticas, em um lago na Florida, faturando sua 18.ª medalha consecutiva em provas internacionais. Poliana Okimoto, que também estará nos Jogos Olímpicos do Rio, ficou em quinto.

A prova foi vencida por Ashley Twichell, dos Estados Unidos, com um segundo de vantagem sobre Rachele Bruni, da Itália. Ana Marcela Cunha chegou três segundos depois. Haley Anderson, dos Estados Unidos, ficou em quarto, Poliana em quinto, e a francesa Aurélle Muller em sexto. Todas foram separadas por apenas cinco segundos. Sharon Van Rouwendaal, da Holanda, terminou em sétimo.

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Muller e Van Rouwendaal foram, respectivamente, ouro e prata no Mundial de Kazan, no ano passado, prova em que Ana Marcela foi terceira, Bruni a quarta e Poliana a sexta. Desta forma, a competição desta sexta reuniu todas as principais favoritas ao ouro olímpico no Rio.

Ana Marcela havia aberto a temporada em fevereiro, com o bronze na etapa de Abu Dabi da Copa do Mundo. Poliana foi prata naquele evento. As duas são atleta da Unisanta, de Santos, e só Ana Marcela está inscrita para o Troféu Maria Lenk, seletiva da natação para a Olimpíada. Ela competirá nos 800 metros livre.

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