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A Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco (Poli/UPE) está ofertando 30 vagas para o curso de pós-graduação lato sensu em ciência de dados e analytics para ingresso em 2021.2. As inscrições vão até o dia 25 de julho por meio deste endereço eletrônico. A taxa de participação custa R$ 100.

De acordo com a UPE, as aulas serão realizadas remotamente a partir do dia 5 de agosto e ocorrerão de forma quinzenal, sempre aos sábados, das 9h às 12h. A duração será de 15 meses, com carga horária total de 360h. O curso ainda poderá ter disciplinas práticas no formato presencial, caso haja condições sanitárias para realização.

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O processo seletivo dos candidatos será realizado pela coordenação do curso que analisará a documentação entregue e a entrevista realizada. Ao serem aprovados, os estudantes deverão custear a matrícula no valor de R$ 700. O custo total da pós-graduação será de R$ 11.300. Veja mais detalhes por meio do site da seleção.

Em julho, o Twitter lançou a ferramenta Analytics, que permite aos usuários conferir as estatísticas de seus tweets, como quantas pessoas realmente viram o tweet, quantas clicaram no link que está na post e quão grande é o engajamento dos seguidores. Até esta esta semana, a funcionalidade era exclusiva para usuários verificados ou anunciantes, mas agora a rede social abriu a opção para todos.

A ferramenta pode ser acessada por qualquer conta que exista há mais de 14 dias. É possível ver a situação geral de acordo com os últimos 28 dias, como também ver métricas para tweets específicos. Além de ver as estatísticas para as posts, é possível ver um panorama dos seguidores, como a idade média, porcentagem entre homens e mulheres, e quais os interesses principais destes usuários. 

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O Twitter Analytics pode ser acessado aqui.

 

Nenhuma outra área do mercado de trabalho de TI experimentou o crescimento de demanda e a disparidade de oferta que o campo da análise de dados experimentou. À medida que o Big Data continua a crescer, e o campo da análise continua a amadurecer, eles estão se tornando uma parte importante do negócio e do processo de tomada de decisão, levando a competição por grandes talentos à se transformar em uma verdadeira briga por contratações.

Em um relatório sobre Biga Data, o instituto McKinsey Global  prevê que até 2018, os EUA passarão por uma escassez enorme de pessoal da área de análise. "Ocorrerá uma escassez de talento necessário para que as organizações tirem proveito do Big Data. Até 2018, só os Estados Unidos podem encarar uma falta de 140 mil a 190 mil pessoas com profundas habilidades de análise como também 1,5 milhões de gerentes e analistas com o conhecimento para utilizar a análise de grande volumes de dados a fim de tomarem decisões eficientes”, diz o relatório.

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O McKinseyGlobal Institute Report prevê também que as empresas que utilizam a análise em seu potencial total podem aumentar as margens de operação em até 60 por cento. Empresas estão atendendo a chamada, criando competição pelos melhores talentos. Apenas reforçando o quão competitivo o mercado é, um relatório da Dice, do início deste ano, afirma que a atual taxa de desemprego da TI está em torno de 3,6%.

“Os CIOs de hoje em dia precisam de alguns pensadores do tipo ‘dados são dados’ que não se intimidem pelo quão “grande” os dados são ou se eles englobam ou não SKUs por loja, cliques por oferta ou mudança de preço por “home listings””, conta Scott Bailey, vice presidente executivo de estratégia e análise da Target Data.  Este tipo de papel está se tornando tão crucial que as empresas que têm problemas para encontrar essas pessoas poderiam enfrentar atrasos no lançamento de produtos e vários atrasos em projetos como resultado disso.

A análise de negócios é uma tendência Alguns fatores importantes impulsionando essa tendência são o crescimento explosivo do Big Data à medida que as empresas se apressam para encontrar dados úteis e contestáveis dentre o constante crescimento de dados sendo coletados.

De acordo com pesquisa recente da Accenture com 258 líderes de negócios da América do norte, 72% deles planeja aumentar os gastos com a análise de negócios este ano. "A demanda é extremamente alta e o fornecimento é muito baixo – especialmente nos níveis mais seniores (ex: análises mais ‘críticas’). Isso significa que não existe muita concorrência pelas vagas", conta Bailey.

Além disso, especialistas avisam que escolas e universidades ainda não acompanharam esta tendência e ainda não estão ensinando as habilidades necessárias para preencher essas vagas analíticas. A pesquisa da Accenture também nota que muitas nações em desenvolvimento estão passando os EUA quando o assunto é a formação de pessoal com graduação nesses campos quantitativos.

Superando a escassez de habilidosos trabalhadores de TI
Não existem atalhos aqui. Sua empresa deve estar formulando seus planos para encontrar a mistura correta de habilidades analíticas combinadas com conhecimento de negócios e experiência em seu campo particular. Para atrair o talento que você precisa, Anil Kaul, CEO da AbsolutData, uma empresa de pesquisa e análise, oferece as seguintes dicas para começar:

1 - Saiba o que você precisa: "Para alguns, Big Data significa visualização de dados e relatórios, para outros significa mineração de dados e análise preditiva. Profissionais de análise possuem pontos fortes em diferentes áreas – alguns são tecnicamente melhores enquanto outros são melhores na interpretação de números a fim de criar a resposta para questões dos negócios, enquanto outros são ainda melhores na utilização de tecnologias analíticas para responder questões analíticas", conta Kaul. “É crítico saber a área de habilidade para o talento que você está buscando”, conta ele. “Por isso é importante saber as habilidades analíticas específicas pelas quais você os está contratando”.

2 - Crie caminhos de carreiras: “Organizações que podem exibir um caminho claro que leve a cargos de alto perfil dentro da organização são mais prováveis de atrair talentos analíticos”, conta Kaul. À medida que a análise continua a crescer, também crescerão as diferentes oportunidades dentro das organizações. Revisite esses caminhos para ver onde é necessário fazer atualizações.

3 - Ilustre o impacto do negócio: “Nesses dias de escassez de talentos analíticos, é importante mostrar como o trabalho está relacionado diretamente com o impacto de negócio que a análise de dados pode criar”, conta Kaul. “Muitos profissionais da análise foram colocados em segundo plano por muito tempo e agora querem chegar à vanguarda da estratégia de negócios”.

4 - Transmita entusiasmo: “A análise está passando por um momento entusiasmante, então é crítico mostrar que a organização, particularmente a gestão sênior, está entusiasmada em relação ao impacto que a análise pode criar na organização”, conta Kaul. “Entusiasmo é contagiante e é uma forma muito boa para atrair talentos superiores”.

O que buscar em um profissional da análise
À medida que o mercado se torna mais competitivo, as empresas que conhecem as características exatas que estão buscando ficarão em uma posição muito melhor para contratar as pessoas corretas. Bailey, da Target Dat,a oferece algumas características a serem buscadas ao contratar pessoas para ocuparem posições de análise.

Principais habilidades
> Dados — Experiência sobre como os dados são organizados, acessados, limpados e integrados.
> Estatística básica -- Crosstabs, teste de significância e/ou modelagem linear geral.
> Soluções criativas para problemas – Alguém que é bom em solucionar jogos de quebra-cabeças, visualização e estratégia.

Educação
> Ciências sociais – Os candidatos devem ter uma boa mistura de dados, desenho experimental e teoria
> Pesquisa de mercado – Abordagens para a amostra, teste, segmentação e experiência de reporte são um adicional.
> Estatísticas avançadas – Não paramétricas, redes neurais e/ou modelagem econométrica.

Especialistas também apontam que a resposta para seus problemas analíticos podem exigir as habilidades de mais de uma pessoa. A quantidade de conhecimento necessário para cargos analíticos está crescendo rapidamente. Diferentes áreas de sua organização podem exigir pessoas analíticas, mas o lado dos negócios pode exigir pessoas com diferentes áreas de especialidade. Este é só outro ponto que demonstra a complexidade desses papeis.

“Os analistas de hoje em dia são semelhantes aos profissionais criativos de ontem, diferentes dos da TI. Os CIOs precisam reconhecer a natureza de ‘oficina de criação’ deste papel e devem contratar indivíduos para um ambiente onde eles tenham a oportunidade de montar um quebra-cabeças e de produzir uma solução”, conta Bailey.

Encontrando talentos da análise
Onde encontrar o talento necessário para preencher os papeis analíticos de sua empresa é a questão mais difícil de ser respondida. Bailey tem duas sugestões: 

1 - Buscar em empresas com ambientes ricos em dados e que são líderes em suas categorias. “Se uma empresa possui uma abundância de dados relevantes a sua receita está entre as melhores em sua categoria (ex: Amazon, Harrah, Capital One). Elas estão recheadas com excelentes talentos analíticos”, conta Bailey.

2 - Utilizar serviços de consultoria até que você possa colocar suas mãos em pessoal analítico interno. Conforme a demanda e a competição crescem nesse mercado, você pode ter certeza de que analises mais avançadas serão obtidas de fontes externas.  Contratar e manter os melhores talentos analíticos exige diferentes estratégias para diferentes empresas. A empresa que o fizer corretamente, contudo, terá uma vantagem sobre sua concorrência.

Em recente pesquisa realizada pela Accenture com mais de 10 mil pessoas, em 27 países, apontou que os clientes dos mercados em desenvolvimento esperam mais dos seus fornecedores, em comparação há um ano (59%). Esse número é de 44% nos mercados maduros, o que mostra como é complicado para as empresas conquistarem e fidelizarem clientes em geografias como o Brasil, Rússia, Índia e China.

Facilidades para a gestão desse tema estão no uso estratégico de Analytics. Para ganhar relevância, muitas companhias têm adotado planos globais de segmentação de seus clientes, deixando de dividi-los por região e criando grupos por sinergias de atitudes ou comportamentos.

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Os consumidores, independente de sua localização, procuram experiências de compra multicanal. A maioria considera o boca a boca - como os comentários das mídias sociais - como uma fonte confiável para obter informações de serviços e produtos.

Só o Facebook, com 845 milhões de usuários, representa uma massa de culturas que, com uma nova abordagem para Analytics, pode ser segmentada por necessidades e interesses. A Procter & Gamble utilizou a análise de dados e verificou que os consumidores rurais na Índia dividem as mesmas necessidades que os consumidores rurais na China e no México. Da mesma forma, os moradores em Mumbai têm mais afinidades com os consumidores de Shangai, Tokyo e Nova York.

A análise das informações desses clientes permite às empresas a criação de mensagens de marketing comuns e o compartilhamento de modelos de vendas. Em última instância, é possível personalizar ofertas para uma demanda específica local.

Esta abordagem global permite inovação em grande escala para o consumidor. É possível considerar, por exemplo, como as empresas americanas de bens de consumo adaptaram produtos que foram bem sucedidos na Cidade do México para as necessidades de consumidores segmentados por comportamento em mercados hispânicos do sudoeste dos Estados Unidos.

A Ford Motors, hoje, desenha o carro para o condutor, independente de onde ele vive, com base em suas preferências e comportamento. Isso tem ajudado a companhia a desenvolver modelos inovadores, alinhados com os desejos e aspirações dos consumidores, de Montreal à Moscou.

O mundo atual está muito longe de ser homogêneo e uma nova abordagem para identificar os clientes passa a ser cada dia mais decisiva para o sucesso das empresas globais.

(*) Daniel Lázaro é gerente sênior para a prática de Analytics e Gestão da Informação da Accenture na América Latina.

Obter vantagem competitiva. Essa premissa tem levado as companhias a investir em um conceito que vem crescendo no mercado: o data mining, ou a mineração de dados. Trata-se de um processo que utiliza métodos estatísticos para descobrir padrões. O modelo analisa e cruza grandes quantidades de dados em busca de amostras consistentes.

De acordo com Carlos Eduardo Calegari, analista sênior de Software da consultoria IDC Brasil, o processo garante a extração de informações escondidas que não eram visualizadas até então. “A companhia não vai se deparar com informações óbvias e triviais”, resume. É um passo a mais na estratégia analítica, observa. Para ele, data mining começa com a gestão correta do dado pinçado de uma grande base e termina com Business Intelligence (BI), que dá ainda mais poder a essa cadeia.

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Calegari aponta que o processo não é novo, mas tem-se deparado com um desafio recente: a grande quantidade de dados, estruturados e não estruturados, que as organizações têm de lidar todos os dias. “Antes, a preocupação era guardar, hoje, além de armazenar, é preciso integrar as fontes e extrair informações no menor prazo possível”, avalia.

O mercado de data mining, diz, salta na casa de dois dígitos justamente porque as companhias estão preocupadas com a competitividade. “Avaliar informações rapidamente é fator de diferenciação”, destaca. A IDC projeta que o setor advanced analytics, do qual data mining faz parte, terá crescimento composto de 20% até 2015.

Data mining é um aditivo para as organizações. Assim define Alessandra Montini, coordenadora de projetos de pós-graduação da Fundação Instituto de Administração (FIA). “Com ele, é possível efetuar o cruzamento de dados e direcionar, por exemplo, uma comunicação adequada para cada tipo de público, saber e entender as necessidades dos consumidores, definir qual produto [ou serviço] tem mais retorno dos clientes e ainda estabelecer o modelo de precificação e planejar a capacidade de produção”, exemplifica.

Além de entender melhor o perfil de consumo do público-alvo, Alessandra destaca que a aplicação da solução nos negócios possibilita benefícios como aumento do lucro e redução de custos.

Esses atrativos têm seduzido as organizações. Segundo o instituto de pesquisas Gartner, o tema, ao lado de BI e software analítico, é o quinto na lista de prioridades dos CIOs da América Latina neste ano. “Ainda assim, acredito que poucas corporações hoje não estão colocando o modelo em prática de forma eficiente e estruturada”, avalia Fausto Novaes, consultor para a indústria na área de finanças da Teradata.

Na visão dele, setores como finanças, varejo, telecom, transporte e internet saíram à frente no uso de data mining. “São segmentos que lidam com grandes bases de dados, estruturados e não estruturados, e que a competitividade é alta. Eles encontraram na TI uma forma de investigar comportamentos e mais do que isso: surpreender o cliente”, observa.

Data mining, e agora?

Mas por onde as companhias devem começar para obter resultados com a mineração de dados? De acordo com Alessandra, o coração do processo está na organização de dados. “Esse primeiro passo já uma tarefa desafiadora, porque as corporações contam com diversas fontes de informações e elas precisam de uma base única, limpa e de qualidade para realizar a análise”, explica.

Novaes concorda. “A lição número um é acabar com os silos e criar uma governança de dados”, aconselha. Além disso, pontua, é preciso garantir a qualidade das informações. “Lixo entra, lixo sai. Isso também acontece com data mining.”

Depois de definida a base consistente de dados, o próximo passo, diz Alessandra, é fazer uma amostragem adequada e, depois, usar alguma técnica [seja ela estatística, rede neural etc] para gerar o modelo. A última etapa do ciclo é montar um relatório para tomada de decisões.

Essas etapas, diz, são parte de um curso de pós-graduação que a FIA criou em 2010 para ajudar companhias a lidar com data mining. Desde então, a instituição de ensino formou cerca de 25 profissionais de diferentes setores que buscam entender melhor esse universo. A próxima turma do curso “Análise de dados e Data Mining” se reunirá a partir deste mês para entender e selecionar dados, aprender técnicas aplicadas à mineração e conhecer modelos de data mining.

A FIA estabeleceu parceria com o SAS para fornecer o software para possibilitar aos alunos contato com data mining durante o curso. A tecnologia conta com recursos como text parsing, filtragem de termos, agrupamento de documentos e gerenciamento e modelagem de tópicos.

“Data mining para o SAS é a capacidade de utilizar métodos estatísticos avançados para seleção, exploração e modelagem descritiva ou preditiva de grandes quantidades de dados, possibilitando vantagens competitivas aos negócios”, define Márcio Gadaleta, gerente de pré-vendas para serviços Financeiros do SAS.

Segundo ele, decisões baseadas em análises matemáticas dos dados são mais propensas a gerarem resultados positivos do que as baseadas em intuição ou em repetição de decisões passadas.

Gadaleta aponta que o SAS conta com duas abordagens para ajudar empresas a lidar com o data mining: ferramentas e soluções de negócios. Ele explica. “O principal componente dessa oferta é o SAS Enterprise Miner, que facilita o processo de mineração que possui uma técnica e algoritmos para lidar com qualquer volume de dados”, detalha.

Sobre as soluções, ele aponta que a fornecedora agrega ao ferramental analítico o conhecimento de negócios em verticais para acelerar os resultados e ampliar o retorno sobre o investimento (ROI, do inglês). Esses diferenciais e ainda a incerteza econômica [que tem impulsionado a necessidade por aumento de receita com eficiência operacional], avalia Gadaleta, fizeram com que no ano passado o SAS registrasse incremento de 30% no faturamento em razão da busca de data mining.

“Na área operacional, temos como clientes empresas de telecomunicações, bancos e companhias de distribuição de energia, que utilizam mineração de dados para identificar consumidores propensos à inadimplência e para auxiliar na definição de estratégias de cobrança”, exemplifica. Outra aplicação é na identificação assertiva de oportunidades de negócios e ameaças, reduzindo o custo e aumentando as receitas, pontua.

Contribuiu para formar esse cenário de grande procura, prossegue o executivo, o fato de que o SAS estabelece parcerias com os principais fornecedores de banco de dados, como GreenPlum e Teradata, para criar appliance capazes de suportar o desenvolvimento de modelos de mineração de dados diretamente sobre as bases de dados. “Nossa estratégia se baseia no conceito de Big Data e na capacidade de usar a totalidade dos dados, sem necessidade de realizar amostragens. Por isso as alianças são fundamentais”, observa Gadaleta.

A Oracle aponta que nos últimos meses aumentou a busca pela solução Oracle Data Mining [software incorporado ao banco de dados Oracle, que permite às empresas descobrir novas relações ocultas em seus dados]. “Isso aconteceu pela mudança de mercado de exigir respostas mais rápidas às duas dúvidas e também pela maior maturidade das empresas em questões de análises dos dados”, afirma Priscila Siqueira, gerente de pré-vendas da Oracle para a América Latina.

Além de achar padrões, Priscila afirma que com data mining é possível identificar e evitar fraudes, mapear os atributos mais influentes que afetam os principais indicadores de desempenho (KPIs) e descobrir novas e valiosas informações dos dados. Um banco, por exemplo, pode conhecer o padrão de um cliente de cartão de crédito e avaliar desvios, que podem indicar fraudes ou outros tipos de incidentes de segurança.

Na Teradata, aponta Novaes, diversas tecnologias são usadas para compor o desenho do data mining, que pode variar de vertical para vertical. Faz parte dessa cadeia ainda, afirma, um profissional que vai manusear a base de dados, que ele chama de cientista de dados. “Esse novo especialista não só conhece a parte técnica do modelo, como investiga variáveis. Ele não tem a função de somente clicar em telas, ele cruza tabelas e investiga a fundo as informações”, analisa.

Flavio Bolieiro, vice-presidente da MicroStrategy para América Latina, dá um exemplo tradicional de como data mining pode incrementar os negócios. “Já ouviu falar sobre uma rede de supermercados que descobriu que ao posicionar fraldas ao lado da cerveja, aumentaria a venda da bebida? Essa é uma descoberta de um padrão incomum.”

O executivo aponta que a MicroStrategy tem em sua plataforma recurso de data mining e que o conceito está inserido ainda nas soluções para mapeamento de redes sociais e mobilidade. “A combinação dessas tecnologias emergentes é algo valioso para as empresas, ajudando-as a eliminar desafios que antes não estão no centro das atenções”, afirma.

Como conselho, Bolieiro diz que é preciso, antes de mais nada, avaliar as necessidades do negócio antes de ingressar de cabeça nesse mundo. “Qual é meu real problema? Eu quero aumentar minhas vendas? Diminuiu o risco de inadimplência? Onde quero chegar? São perguntas que as companhias devem fazer antes de escolher a tecnologia”, aconselha.

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