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Um acidente de trânsito envolvendo 18 veículos deixou ao menos quatro mortos na manhã desta segunda-feira (25), em Goiás. O caso aconteceu no km 419 da BR-414, próximo à cidade de Abadiânia, no caminho entre Corumbá e Anápolis.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, um caminhão perdeu o controle e colidiu com outros 17 automóveis que estavam parados na pista em razão de um bloqueio da concessionária responsável pela estrada.

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A corporação informou que a empresa que administra a BR-414 estava fazendo uma manutenção na pista e, para isso, adicionou uma barreira para os condutores seguirem caminho no sistema de "pare e siga", o que acabou formando uma fila na rodovia. "Diversos veículos aguardavam serem liberados, quando um caminhão, ao se aproximar da barreira, perdeu o freio, vindo a colidir com 17 veículos", informou o tenente Coronel Altiere.

O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 11h15. O resgate das vítimas contou com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a concessionária responsável pela estrada, que disponibilizou transporte para levar feridos às unidades de saúde mais próximas, especialmente em Anápolis.

Três pessoas morreram no local e uma veio a óbito no hospital, segundo a PRF. Ao menos nove pessoas precisaram ser levadas para atendimento, informou o Corpo de Bombeiros.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o motorista do caminhão envolvido no acidente teve ferimentos leves. Ele foi submetido ao teste de bafômetro e não estava alcoolizado. Ele informou às autoridades que o sistema de frenagem do veículo apresentou falhas antes da colisão.

Depois do acidente, o trecho da rodovia foi bloqueado para o atendimento às vítimas, remoção dos veículos envolvidos no acidente e contenção de combustível que vazava dos carros. De acordo com a PRF, a estrada da BR-414 já está totalmente liberada.

Um homem, de 43 anos, foi preso nesta segunda-feira (23) pelo crime de importunação sexual em Anápolis, na Grande Goiânia. O mandado de prisão contra ele foi cumprido pela Polícia Civil de Goiás, através da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher, considerando denúncias de quatro ex-funcionárias do suspeito. De acordo com os depoimentos concedidos à polícia, além da violência sexual, havia rotina de agressão física e constrangimento. 

O agressor é dono de uma lanchonete na cidade goiana e, segundo os relatos, tinha o hábito de passar as mãos nas partes íntimas das funcionárias. As vítimas também relataram humilhações e violência física, uma delas chegando a depor sobre um episódio em que foi queimada com uma forma quente. 

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O empresário não teve o nome divulgado, mas ainda segundo registros da Civil, também é alvo de investigação por estupro de vulnerável contra uma menina de 13 anos, inquérito que corre sob sigilo na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Anápolis. No caso de importunação, a decisão de denunciar foi tomada de forma conjunta pelas quatro vítimas. O homem agora está sob custódia do sistema judiciário e deve participar de audiência nos próximos dias. 

Importunação sexual 

O crime de importunação sexual é previsto na Lei nº 13.718/18 e descreve a prática de ato libidinoso (sexual) contra ou sem a autorização da vítima, no objetivo de satisfazer aos próprios desejos sexuais ou a desejos de terceiros. A pena prevista para o crime é de um a cinco anos de reclusão, podendo sofrer agravante, se o ato constituir em crime mais grave.

   Um barbeiro de 33 anos estava com uma arma de fogo na cintura, que atirou de forma acidental contra seu pênis, durante atendimento no setor Industrial Munir Calixto, em Anápolis, Goiânia, nesta quarta-feira (14). De acordo com 4º Batalhão da Polícia Militar, o homem não possui licença para manusear a arma.   

Após o acidente, a vítima foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e encaminhada para o Hospital Estadual de Urgências Dr. Henrique Santillo (HEANA). Para a recuperação, o homem foi submetido a uma cirurgia e passa bem. 

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 A PM acrescentou que assim que tiver alta, ele responderá pelo crime de posse ilegal de arma de fogo.  

Uma menina de 5 anos denunciou abuso sexual praticado pelo próprio pai. O relato foi gravado, em áudio, por uma vizinha, que acionou a polícia. Os agentes da Polícia Militar (PM) conduziram a mulher, a criança e o acusado até a delegacia de Anápolis, em Goiás. No entanto, por falta de provas, o homem não foi preso. 

"Ele mexe aqui embaixo. Manda tirar a roupa também. Coloca o [órgão genital] na minha barriga. Ele faz várias coisas e eu não gosto disso", relatou a menina. Em outro trecho do áudio, ela, com uma voz de choro, conta que o pai fazia coisas das quais ela não gostava. Segundo a criança, os abusos aconteceram na última segunda-feira (15). 

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Confira o áudio: 

 

Uma adolescente de 14 anos procurou a Polícia Civil de Goiás para denunciar o seu pai por assédio sexual e o irmão por estupro. Os fatos aconteceram em Anápolis e os nomes dos suspeitos não foram divulgados pela polícia.

O pai de 43 anos pediu - por meio do WhatsApp -, imagens da vítima só de calcinha. A adolescente disse ao suspeito que não tinha fotos íntimas e ele rebate:" Sei. É claro que tem, meu amor". A garota repete que não tem as fotos que o homem queria. 

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"De onde o senhor tirou isso?", pergunta. O pai responde: "Nada. Que estou com muito tesão, meu amor. Então você não pode ajudar o pai? ok aí". A polícia confirma que ele admitiu ter pedido imagens íntimas da filha por meio do aplicativo.

O irmão, acusado de ter estuprado a menor, alegou que foi uma relação consensual. À TV Anhanguera, a delegada Marisleide Santos, responsável pelas investigações do caso, disse que está avaliando pedir medida protetiva para a garota e mandado de prisão contra os parentes. 

Eles ainda não foram presos porque, segundo a Civil, faltam provas. A adolescente precisou passar por exames e foi medicada. O Conselho Tutelar de Anápolis deve acompanhar as investigações.

Uma advogada do município de Anápolis, na Grande Goiânia, disse ter recebido R$ 101,4 mil por engano por meio de uma transferência pelo Pix. O dinheiro caiu na conta bancária de Jéssica Martins Cortes, de 28 anos, em duas transações. O valor teria sido transferido por uma seguradora, no pagamento de um acordo judicial, e o erro foi chamado pela empresa de “falha pontual”. Jéssica devolveu a quantia.

O erro resultou de uma confusão nas emissões da seguradora. Jéssica representa uma cliente que processou a empresa e tem um caso favorável em andamento. Assim, durante a ação, foi feito um acordo entre as partes, no qual a empresa ficou de pagar em torno de R$ 14 mil à cliente de Jéssica até o dia 22 deste mês.

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“Eu recebi a notificação no celular e assustei por causa do valor. Pensei que poderia ser R$ 10 mil, mas confirmei quando acessei o aplicativo do banco. Vi que tinha sido uma seguradora e pensei que alguém fosse entrar em contato comigo, mas não entrou, e depois, enviei e-mail”, disse ao Metrópoles.

O primeiro Pix foi feito no dia 4 de março, no valor de R$ 100 mil. Como o valor chegou em uma sexta-feira durante a tarde e ela iria viajar no fim de semana, ela disse que aguardou até que alguém da seguradora entrasse em contato com ela. Quatro dias depois, em 8 de março, Jéssica recebeu outra transação por parte da seguradora. Desta vez, com R$ 1,4 mil.

A representante legal entrou em contato com a empresa, por e-mail enviado à ouvidoria e, após alguns dias, recebeu uma ligação de um funcionário pedindo mais informações sobre o caso e perguntando detalhes da transferência. Depois de conseguir esclarecer a situação com a empresa, Jéssica contou que devolveu R$ 87,4 mil para, com a diferença, eles quitarem o valor do acordo que ficou combinado entre a cliente dela e a seguradora.

Um homem foi preso em Anápolis-GO após divulgar imagens íntimas da ex-mulher. Ele também é acusado de ameaçar e perseguir a vítima.

A prisão foi realizada nesta quinta-feira (13) pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Anápolis. Segundo a Polícia Civil, o suspeito cometeu os crimes por não aceitar o fim do relacionamento.

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Ainda de acordo com a polícia, o homem chegou a enviar as fotos íntimas para amigos e para o atual namorado da ex. Ele negou os crimes, mas a ex-companheira apresentou provas e prints das ameaças. 

O suspeito estava cometendo as ameaças desde o final de 2021, quando a mulher procurou a delegacia e conseguiu uma medida protetiva contra ele. No entanto, o investigado descumpriu a medida. Ele poderá responder por injúria, ameaça, descumprimento de medida protetiva e por divulgação de imagem pornográfica sem consentimento.

A juíza Vanessa Maria Trevisan, da 13ª Vara Cível de Brasília, condenou a operadora Unimed Anápolis a custear o tratamento de alto custo, por meio da terapia de Oxigenação por Membrana Extracorpórea - ECMO, de paciente diagnosticado com pneumonia bacteriana comunitária. A terapia pode ter custo semanal próximo dos R$ 200 mil. Juíza entendeu que, se o médico recomendou o tratamento, 'não é permitido à operadora de plano de saúde limitar as alternativas para o restabelecimento da saúde do segurado'.

LEIA A DECISÃO

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"Ao firmar um contrato de assistência à saúde o aderente confia que o fornecedor cumprirá, pelo menos, o normalmente esperado naquele tipo de contrato, ou seja, atender as prescrições feitas pelo médico credenciado, responsável pelo tratamento", pontua a magistrada, na decisão.

A terapia ECMO, que pode ter custo semanal próximo dos R$ 200 mil, foi desenvolvida nos Estados Unidos há mais de 40 anos, mas ficou mais conhecida no Brasil após ser ministrada no tratamento do ator e diretor Paulo Gustavo em sua luta contra a Covid-19.

De acordo com a decisão, "se o médico responsável pela realização do procedimento julgou necessária a utilização de suporte circulatório temporário - ECMO, a fim de melhorar o estado de saúde da parte autora, não cabe a ré se insurgir contra tal fato, uma vez que o plano de saúde pode apenas estabelecer as doenças que terão cobertura, mas não o tipo de tratamento utilizado".

No mérito, a operadora alegou, em síntese, a ausência de cobertura contratual ou legal do tratamento, pois não possui cobertura obrigatória, conforme Resolução da ANS.

O autor da ação foi representado pelos advogados Matheus Pimenta de Freitas, Luiz Fernando Cardoso e Gabriel Vieira, do escritório Pimenta de Freitas Advogados. Para eles, a decisão demonstrou 'sofisticado senso de humanidade'. "A decisão é irreparável. Se o médico do segurado, que acompanha diariamente o seu tratamento, prescreve a terapia como insubstituível e imprescindível para a manutenção da vida do paciente, e o plano de saúde nega a cobertura sem qualquer fundamento no contrato, para que serve o plano de saúde?", comenta o advogado Matheus Pimenta.

COM A PALAVRA, A UNIMED ANÁPOLIS

A reportagem entrou em contato com a Unimed Anápolis e, até a publicação desta matéria, ainda aguardava resposta. O espaço permanece aberto a manifestações.

Uma mulher de 24 anos foi presa em flagrante nesta quarta-feira (12), após matar, queimar e ocultar o cadáver de um recém-nascido, que era o seu próprio filho. O caso foi registrado em Anápolis, Goiás.

O cadáver do bebê foi achado na manhã desta quarta-feira, por populares. Apenas uma das partes do corpo do recém-nascido se encontrava preservada, e era exatamente nesta parte onde havia uma etiqueta com a identificação do hospital e de parte do nome da mãe.

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A partir dessas informações, a Polícia de Goiás realizou diligências para encontrar a genitora do bebê. Câmeras de segurança flagraram o momento em que a jovem deixou o bebê em um lote baldio dentro de uma caixa de papelão. Segundos depois ela volta para o carro, onde pega álcool e um isqueiro para atear fogo na vítima.

No interrogatório policial, a mulher confessou o crime e afirmou que escondeu a gravidez de seus familiares e até do seu namorado. Ela disse ainda que chegou a amamentar a criança no seu primeiro dia de vida. A acusada não soube dizer se no momento em que colocou fogo no bebê ele estava vivo ou morto.

Ela foi levada para um presídio local, onde permanece à disposição da Justiça. A Polícia Civil pontua que ela deve ser indiciada por homicídio e ocultação de cadáver.

Os empresários Saulo Rodrigues Lopes, 37 anos, e Rafael Ferreira Luiz, 27 anos, moradores de Anápolis, Goiânia, começaram a receber ameaças após anunciar o casamento homoafetivo nas redes sociais.

"Vocês vão morrer. Vocês são uma vergonha para a cidade", diz uma mensagem enviada para o Instagram de Saulo, nesta última sexta-feira (8). Chegaram a criar um perfil chamado de @mortesauloerafael, que já foi tirado do ar.

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Segundo o Metrópoles, o casal registrou duas ocorrências na polícia. Saulo aponta que tem uma suspeita de quem seja o responsável pelas ameaças, mas prefere não revelar e deixar sob a responsabilidade das investigações policiais. 

Na semana passada, uma pessoa foi até a loja do casal e fez ameaças. O casamento de Saulo e Rafael está marcado para o dia 24 de julho - o anúncio foi feito em abril. Por conta das ameaças, o casal pretende manter o local da cerimônia em segredo por medo do que possa acontecer no espaço.

Com o resultado negativo para coronavírus obtido após a terceira análise colhida nesta sexta-feira e concluída neste sábado, o governo brasileiro decidiu antecipar a liberação dos 58 brasileiros, que estão cumprindo quarentena na Base Aérea de Anápolis, a partir das 10 horas deste domingo (23).

Segundo informações do Ministério da Defesa, todos os hóspedes da Base Aérea de Anápolis, "que permanecem com o quadro assintomático, serão transportados, neste domingo, pela Força Aérea Brasileira para nove estados". Hoje, no Brasil, há apenas um caso suspeito de coronavírus e 52 casos investigados já foram descartados.

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Os exames com resultados negativos para coronavírus foram realizados pelo Laboratório Central do Estado de Goiás. O grupo está isolado desde 9 de fevereiro, quando chegou de Wuhan, na China, epicentro do coronavírus. A Missão Regresso trouxe de volta ao País um grupo de 34 brasileiros, entre adultos e crianças, que pediu para deixar a região que se transformou no centro de contaminações. Os repatriados estavam acompanhados por mais 24 tripulantes, entre equipes de voo, médicos e pessoal de comunicação.

Uma das pessoas que está isolada é Caleb Guerra, estudante de Literatura de 28 anos. A pedido do Estado/Broadcast, ele está escrevendo relatos periódicos sobre a experiência na quarentena e a sua própria história de vida em Wuhan, onde estava há nove anos.

Neste sábado, 22, a Organização Mundial da Saúde (OMS) foi notificada de 599 novos casos de coronavírus, sendo 397 na China. O único caso sob investigação no Brasil é no Rio de Janeiro. Balanço mais recente divulgado pela Comissão de Saúde da China aponta que 2.359 pessoas morreram em decorrência da infecção e outras 77,7 mil estão infectadas pelo vírus. A OMS disse estar preocupada com o potencial do vírus continuar se espalhando, especialmente em países com sistemas de saúde mais frágeis.

Com a liberação dos 58 brasileiros da Base Aérea de Anápolis, o Ministério da Defesa considera que a operação está encerrada. "A Operação Regresso à Pátria Amada Brasil cumpre assim seu compromisso com o bem estar de todos os envolvidos na operação e com a segurança da população brasileira", informou o Ministério da Defesa em nota.

Os brasileiros repatriados - por causa da epidemia do coronavírus na China - e a tripulação que participou da Operação Regresso completaram nesta quinta-feira (13) quatro dias de quarentena, em Anápolis (GO).

Um deles é Vitor Campos Siqueira, de 28 anos. Ele conta, com exclusividade à Empresa Brasil de Comunicação (BC), que cursa mestrado em linguística aplicada em chinês, em Wuhan, na China. Ele pretende voltar ao país asiático para terminar o mestrado. “Vou aproveitar esse tempo aqui [em Anápolis] para terminar de escrever minha dissertação”.

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Vitor relata como é o dia a dia dos repatriados e como todos têm interagido. “Todo mundo pensa assim: quarentena é prisão. Gente, isso é o contrário de prisão. Estou impressionado com a qualidade.”

De acordo com o Ministério da Saúde, os exames realizados nesta semana, feitos pelo Laboratório Central do Estado de Goiás (Lacen), nos 58 envolvidos na Operação Regresso, deram negativo para o coronavírus (Covid-19).

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O cinegrafista da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) Warley Andrade afirmou nesta terça-feira (11) que as pessoas repatriadas de Wuhan, na China, epicentro do surto de coronavírus, estão tranquilas e colaborando com os procedimentos da quarentena na Base Aérea de Anápolis, em Goiás.

“Eles entenderam a situação, não há qualquer tipo de discussão sobre isso. Claro que [eles] não estão na zona de conforto, mas estão bem cientes, colaborando muito e agradecendo o trabalho do governo brasileiro nesse retorno ao país”, disse Warley Andrade, que viajou em um dos aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) para registrar o resgate dos brasileiros e suas famílias, e também passa pelo período de quarentena no hotel de trânsito da unidade militar.

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As duas aeronaves partiram de Brasília no dia 5 deste mês e pousaram na cidade goiana no último domingo (9) com 58 pessoas a bordo – 34 que estavam em Wuhan e 24 que participaram da operação de resgate.

Segundo Andrade, por causa do tempo de viagem e da diferença de fuso horário, na segunda-feira (10), a maioria passou o dia descansando nos quartos. Os repatriados também receberam orientação sobre a rotina, as áreas permitidas e os principais cuidados a serem adotados durante os próximos dias.

“A única coisa realmente militar são os horários pontuais da alimentação. Temos total liberdade de circular na área delimitada por eles. Pode sair, dar uma corrida, a internet está liberada. As pessoas já estão interagindo, fazendo amizades, as crianças estão brincando”, disse Warley sobre a rotina na base aérea.

De acordo com o cinegrafista, uma das orientações é evitar a aglomeração. Os repatriados também foram alertados quanto ao uso das máscaras nos espaços comuns e sobre a higienização recorrente das mãos. As refeições são servidas no restaurante, mas consumidas nos quartos para evitar qualquer tipo de contaminação, por saliva, por exemplo.

Todos estão em apartamentos individuais ou, no caso dos que são pais ou mães de crianças menores, ficam no mesmo quarto. O grupo inclui crianças de 2 e 3 anos e de 7 a 12 anos. As visitas estão proibidas.

As equipes de saúde e da vigilância sanitária também fazem o monitoramento clínico diário dos resgatados. Caso haja suspeita de infecção, eles serão isolados e levados para outro setor da base aérea. Se o quadro de saúde se agravar, eles serão transportados, em aeronave preparada, para o Hospital da Forças Armadas, em Brasília.

No dia 30 de janeiro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o surto de coronavírus como emergência em saúde pública de importância internacional. Mais de mil pessoas já morreramna China e 42 mil foram infectadas pelo novo vírus. No Brasil, sete pacientes são monitorados por suspeita de terem sido infectados. Até agora, nenhum caso foi confirmado.

 

O Ministério da Defesa informou neste sábado (8) que os dois aviões com os 31 brasileiros que estavam em Wuhan, na China, devem pousar em Anápolis às 3 horas da madrugada deste domingo, 9. Em nota, o ministério diz que esta é uma previsão inicial e que divulgará o horário exato assim que for possível.

Ontem, o governo fez uma apresentação da base de Anápolis que servirá para manter os brasileiros em quarentena por 18 dias como medida de prevenção à infecção do novo coronavírus da China. Os voos com os brasileiros saíram de Wuhan na tarde de ontem. Dentre os repatriados, estão crianças de 1, 2, 3, 7 e 12 anos.

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Além dos 31 resgatados em Wuhan, outras 27 pessoas que compõem a tripulação, médicos e equipe de comunicação também deverão ficar em quarentena pelo prazo de 18 dias. Três vezes ao dia, cada pessoa terá de passar por exames médicos, a fim de verificar sinais vitais e demais sintomas que possam surgir. O protocolo determina que, caso uma pessoa apresente qualquer tipo de comportamento que indique a manifestação do vírus, ela será imediatamente levada para o Hospital das Forças Armadas, em Brasília, a 140 km de Anápolis.

As aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) com as 34 pessoas resgatadas de Wuhan, na China, chegam por volta da meia-noite desse sábado (8) na Base Aérea de Anápolis (GO), onde as pessoas passarão por uma quarentena de 18 dias. A cidade chinesa é o epicentro do surto de coronavírus.

A informação foi confirmada nesta sexta-feira (7) pelo brigadeiro Marcelo Damasceno, responsável pela Operação Regresso, em reunião com o presidente Jair Bolsonaro, no Ministério da Defesa, em Brasília.

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“Ao levar informação clara para o Brasil e, em especial, para o pessoal de Anápolis, que não existe qualquer risco para terceiros aqui no Brasil. É uma operação muito bem preparada e planejada”, disse Bolsonaro

Os ministros da Defesa, Fernando Azevedo, e da Saúde, Henrique Mandetta, também participaram do briefing antes de seguir para Anápolis, onde visitarão as instalações que receberão os brasileiros e suas famílias.

Os dois aviões partiram de Ürumqi, última escala na China, pouco depois das 10h (horário de Brasília), com previsão de chegada em Wuhan às 13h30 (de Brasília). Às 17h30, partem da cidade chinesa. Antes de embarcar, as pessoas serão submetidas a exames médicos prévios. Quem apresentar sintomas compatíveis com o coronavírus não poderá viajar.

Além dos 34 resgatados, brasileiros e suas famílias, mais seis estrangeiros – quatro poloneses, um indiano e um chinês - embarcarão no voo da FAB. De acordo com o brigadeiro, foi um gesto de solidariedade ao governo da Polônia que não tinha como buscar seus cidadãos.

Ao deixarem Brasília, na quarta-feira (5), as aeronaves brasileiras fizeram escala em Fortaleza (CE), Las Palmas (Espanha), Varsóvia (Polônia) e Ürumqi (China), até o destino final em Wuhan. A viagem de volta prevê escalas nos mesmos locais. Os estrangeiros desembarcarão em Varsóvia.

Entre os 34 resgatados estão duas crianças de 2 e 3 anos. Além deles, 24 pessoas da equipe de resgate também passarão pela quarentena: 12 pessoas da equipe médica da FAB, dois médicos do Ministério da Saúde, duas pessoas da equipe de imprensa – entre elas, um cinegrafista da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) – e oito tripulantes.

Instalações

O hotel da Base Aérea de Anápolis foi isolado e preparado para receber as 58 pessoas para os dias de quarentena. Eles ficarão em quartos individuais, terão seis refeições diárias, televisão e internet disponíveis e espaço de lazer e entretenimento.

Os cidadãos confinados terão tratamento gratuito e o direito de serem informados permanentemente sobre seu estado de saúde. Eles serão monitorados e, em caso de suspeita de infecção, serão isolados e levados para outro setor da base aérea. Caso o quadro de saúde se agrave, eles serão transportados, em aeronave preparada, para o Hospital da Forças Armadas, em Brasília.

No dia 30 de janeiro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o surto de coronavírus como emergência em saúde pública de importância internacional. Mais de 630 pessoas já morreram na China e 30 mil foram infectadas pelo novo vírus. No Brasil, nove pacientes são monitorados por suspeita de terem sido infectados. Até agora, nenhum caso foi confirmado.

O ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, afirmou hoje que o Brasil não tinha uma aeronave adequada para fazer o resgate de brasileiros que vivem na região de Wuhan, na China, epicentro do surto do novo coronavírus. Pouco antes da decolagem de dois aviões da frota presidencial, que saíram às 12h20 desta quarta-feira, dia 5, o ministro disse que o governo Jair Bolsonaro agiu "rápido".

"O governo Bolsonaro deu uma resposta bem rápida", disse o ministro Fernando Azevedo. Questionado pelo Estado sobre o fato de países europeus e o Japão já terem iniciado as tratativas e até o efetivo resgate de seus cidadãos desde o fim do mês passado, o ministro disse que as condições são "diferentes". O Brasil só decidiu realizar a busca no domingo passado. A missão foi planejada e preparada, com envio de equipamentos do Rio de Janeiro, em 48 horas.

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"Olha as distâncias, olha os recursos que eles têm. A Força Aérea não tinha um avião para buscar, esse aí é do presidente. Olha a diferença", afirmou o ministro. Segundo o general, não havia também aeronaves de uso militar disponíveis. "Não tem. O KC-390 que seria o avião indicado, foi entregue o primeiro e nós estamos em fase de testes. Estamos muito defasados em relação a isso aí."

No total, o governo vai repatriar 34 brasileiros, mas o número pode aumentar até sexta-feira, data prevista para chegada na China e imediato retorno, indicou secretário de Economia, Finanças e Administração da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do ar Marcelo Kanitz Damasceno. Os dois VC-2, modelo Embraer 190, têm capacidade para 30 passageiros cada, fora as equipes de médicas e tripulação de 11 militares.

"Temos uma disponibilidade passada para o Ministério das Relações Exteriores e eles vão definir quem são esses passageiros", disse Damasceno.

Em cada aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB), irão tripulantes e sete médicos, sendo seis militares e um infectologista especialista em epidemias do Ministério da Saúde. Além disso, haverá um cinegrafista da Empresa Brasil de Comunicação. Os 34 passageiros serão divididos entre as duas aeronaves, para minimizar riscos de infecção. O médicos também devem se revezar a cada 3 horas no contato com os passageiros a bordo.

O ministro destacou a "presteza, rapidez e prontidão" da Aeronáutica. "É uma missão real, uma ajuda humanitária real aos nossos brasileiros que estão em Wuhan", destacou o ministro.

A previsão da FAB é que os aviões aterrissem em Wuhan na madrugada de sexta-feira e iniciem a perna de retorno no mesmo dia, embora operações semelhantes de outros países tenham apresentado atrasos nos trâmites de embarque por causa dos protocolos de saúde. A chegada ao Brasil é prevista para a manhã de sábado.

Nesta terça-feira, dia 4, dois Legacys da FAB já haviam decolado com equipes de bordo e técnicos de aeronave farão revezamento em uma escola prevista na Polônia. Os aviões param em Fortaleza (CE), Las Palmas (Espanha), Varsóvia (Polônia) e Urumqi (China), antes de pousar em Wuhan. O trajeto de volta é o mesmo, porém com pouso previsto para ocorrer na madrugada de sábado em Anápolis (Goiás), onde ficarão em quarentena de 18 dias. Após inspeções e exames feitas por autoridades chinesas no próprio aeroporto, só serão liberados para embarque de volta ao País os brasileiros que não apresentarem sintomas de infecção pelo novo coronavírus.

"Todas as pessoas que vão embarcar estão sadias, não há nenhuma evidência do vírus", disse Damasceno.

Como os passageiros resgatados podem apresentar evolução nos sintomas durante o voo de volta, as equipes médicas militares foram treinadas pelo Instituto de Medicina Aeroespacial para realizar uma evacuação e instalar um equipamento "bolha" no paciente. No retorno, os médicos usarão máscaras com especificação a bordo para evitar infecção no contato com os passageiros.

A Polícia Civil de Goiás prendeu um homem por ofender e ameaçar os pais, que são idosos com mais de 75 anos. Segundo a polícia, o suspeito ameaçou os pais com uma faca, afirmando que iria jogá-los em uma cisterna.

A prisão ocorreu em Anápolis na última quarta-feira (15). O autuado já estava impedido de se aproximar dos pais em razão de haver medida protetiva deferida pela Justiça.

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De acordo com o relato das vítimas, o autor já possui vários antecedentes. A polícia informou que o suspeito é alcoólatra e passou a noite mantendo os pais em um lote enquanto fazia as ameaças.

Um pedreiro, que não teve o nome divulgado, é suspeito de matar o motorista de ônibus Agnaldo de Assis Fernandes Cardoso, 49 anos, por ele ter pisado em uma escada que estava com o cimento fresco. O caso aconteceu nesta última quarta-feira (8), em Anápolis, Goiás. O homem foi preso com a roupa suja de sangue e portando uma faca. Ele deve responder por homicídio. 

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A polícia confirma que o pedreiro estava fazendo uma reforma e havia pedido para que a vítima não pisasse na escada mas, mesmo assim, Agnaldo passou pelo local. Por conta disso, os dois acabaram discutindo, mas nada tão grave aconteceu nesse primeiro momento. 

O pedreiro depois foi para um bar que fica próximo da residência. Tempo depois a vítima também foi para o mesmo bar onde o reencontro resultou em morte. Ao G1, o capitão da Polícia Militar Janderson Lago confirmou que uma patrulha foi feita na região para encontrar o acusado que estava com vestígios de sangue nas vestes. 

 

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse nesta quarta-feira, 4, que o Brasil é pacífico, mas "não continuará sendo passivo" quando sofrer um "ataque à soberania". "Quando um país nos ameaça, não vem daquele momento, vem de momentos anteriores, onde infelizmente autoridades e chefes políticos não se interessaram com essa questão", declarou.

Bolsonaro discursou em cerimônia em Anápolis, Goiás, para entrega da primeira aeronave KC-390 à Força Aérea Brasileira (FAB). O modelo é fabricado pela Embraer. No evento, o presidente repetiu que "a Amazônia brasileira é nossa".

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As declarações de Bolsonaro ocorrem após críticas de países europeus, principalmente da França, sobre a crise ambiental na Amazônia. Bolsonaro disse que os ataques tiveram efeito positivo, pois teriam engajado a população brasileira a defender a soberania do País.

O presidente ainda afirmou que o governo recebeu em seu primeiro ano de gestão um Orçamento "desorganizado para sermos civilizados". Bolsonaro disse que "se Deus quiser" o País deve "decolar" antes de 2022 "com reajuste de nossos orçamentos". "O caminho não é fácil. Gostaria de não fazer muita coisa que estou fazendo no tocante à (reforma da) Previdência. Mas sem esse trabalho e sem entendimento do parlamento brasileiro, nosso destino seria muito trágico", disse Bolsonaro.

Como mostrou o Estadão/Broadcast, cresce em alas do governo a preocupação com o aperto fiscal. O motivo seria que, mesmo que o governo consiga ampliar a arrecadação e reduzir o rombo das contas públicas nos próximos anos, o teto de gastos apertado e o avanço das despesas obrigatórias (como o pagamento de salários e aposentadorias) devem reduzir o espaço para investimentos em obras e programas de governo.

KC-390

A aeronave entregue à FAB tem capacidade de realizar operações em local de difícil acesso e promete ajudar no combate de emergências, como queimadas. O governo adquiriu 28 aviões deste tipo. O modelo foi desenhado em parceria com a FAB. O contrato envolvendo fase de projeto e execução saiu por US$ 2 bilhões.

Além do presidente, estiveram no evento os ministros da Defesa, Fernando Azevedo e Silva; da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos; do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno; da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes, comandantes militares, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL), informalmente indicado para a Embaixada dos EUA, e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM).

Um caminhão foi saqueado pela população após tombar no entroncamento das BRs 060 e 153, em Anapólis, Goiás, na quarta-feira (3). Com o tombamento, o veículo despejou cerca de 25 toneladas de frango congelado sobre o canteiro central da rodovia. Um vídeo divulgado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) mostra dezenas de pessoas carregando caixas e sacolas com os produtos.

Segundo a PRF, quando a equipe chegou ao local, se deparou com "uma imensa multidão que efetuava saque à carga derramada". Ainda conforme a PRF, quatro policiais que estavam no local tentaram conter o saque, mas não conseguiram.

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A multidão só se dispersou do local com a chegada da Polícia Militar. Foram feitos contatos com os responsáveis pelo veículo e pela carga, mas a remoção estaria a cargo da seguradora. Diante da demora para a retirada da carga e com o encerramento do apoio da PM, a multidão voltou a invadir a rodovia, "sendo impossível realizar o controle de dezenas de pessoas com apenas 04 PRF", diz nota.

Foi realizado o controle do tráfego para evitar outro acidente. O caminhão tinha como destino um supermercado do segmento "atacarejo" nas proximidades. Os indícios apontam que o veículo sofreu uma pane mecânica.

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